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acidos humicos sao bases final

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Os Ácidos Húmicos são bases? 
 
Are Humic Acids Bases? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
. 
 
Este artigo foi escrito por N.M. Rodrigo Leygue-Alba. Ph.D. 
CEO, do Núcleo de Bioprocessos e Biotecnologia, NUBITECH. 
Caxias do Sul, RS, Brasil. 2021. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
I.- Preâmbulo 
 II.- As Substâncias Húmicas de origem vegetal: Obtenção 
 III.- Critérios metodológicos na transformação das Substâncias 
Húmicas de origem vegetal. SHOV. 
III.1.- Estabilização e Condicionamento do equilíbrio 
REDOX na SHOV. 
III.2.- Particularidade da Condutividade Iônica na SHOV 
III.3.- Particularidade da Acidez na SHOV 
III.4.- Biodiversidade Extrema no SHOV 
IV.- Estruturas Cristalográficas das SHOV 
V.- Epílogo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resumo 
 A centenária história das Substancias Húmicas, ainda se 
encontra num estágio de muitas dúvidas com respeito a sua 
molecularidade e estrutura. Isto é devido, principalmente, a que os 
métodos experimentais atuais foram definidos e facilitam a determinação 
de substancias puras. Contudo, embora tenham sido efetuadas várias 
tentativas de encontrar o peso molecular das SH, e assim poder estudar 
melhor a sua composição, os trabalhos foram infrutuosos. Considera-se 
que a melhor conceptualização foi proposta por Lehn J.M. definindo-as 
como “agregados macromoleculares auto-organizáveis”. De certa forma, 
permanece o desafio, à ciência, para encontrar alternativas 
experimentais que pudessem estudar interações poli-moleculares em 
solução. No presente estudo, mostramos a evidencia que as Substancias 
Húmicas de origem vegetal, são agregados moleculares, associados e 
definidos, que permitem observar sua sinérgica interação microbiana, 
oferecendo um resultado não relatado anteriormente. Trata-se de 
associações com caráter básico, e apresentam uma alta condutividade, 
não condizente com a sua composição. Finalmente, mostra-se 
microfotografias que revelam as várias estruturas moleculares 
coexistentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Abstract 
The centenary history of Humic Substances, is still at a stage of 
many doubts regarding its molecularity and structure. This is mainly due 
to the fact that the current experimental methods have been defined and 
facilitate the determination of pure substances. However, although 
several attempts have been made to find the molecular weight of SH, and 
thus be able to better study its composition, the work was unsuccessful. 
It is considered that the best conceptualization was proposed by Lehn 
J.M. defining them as “self-organizing macromolecular aggregates”. In a 
way, the challenge remains, to science, to find experimental alternatives 
that could study poly-molecular interactions in solution. In the present 
study, we show the evidence that Humic Substances of vegetal origin, are 
molecular aggregates, associated and defined, that allow observing their 
synergistic microbial interaction, offering a result not previously 
reported. These are associations with a basic character, and have a high 
conductivity, not consistent with their composition. Finally, 
microphotographs are shown that reveal the various coexisting molecular 
structures. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
I.- Preâmbulo. 
 A história das Substancias Húmicas, vem de longa data, 
tendo sido nomeadas assim por Wallerius, J.G. em 1761. Segundo 
Michael Susic, e relatado na ampla e meritória compilação sobre “Uma 
História de Pesquisa de Ácidos Húlicos” /1/. Diferenciando o termo 
humus para todos os compostos orgânicos de origem vegetal e o termo 
Ácidos Húlicos, apenas para os ácidos marrom-preto, solúveis em álcali 
encontrados no solo. Posteriores estudos históricos efetuados por De 
Saussure T. 1804/2/, Grandeau L. 1872. /3/, percebem a significativa 
importância existente nestas substâncias de cor obscura, relacionando-
as a nutrição vegetal e ao mesmo tempo, inicia-se uma polemica 
científica, que chega aos nossos dias, gerada principalmente pela sua 
conceitualização e estrutura molecular. 
 Historicamente os Ácidos Húmicos (denominados na época 
como ácidos Hiricos), foram extraídos, por Achard F.K. dos pântanos de 
turfa na Alemanha em 1786, /4/. Posteriormente foram extraídos de 
matéria vegetal por Vauquelin C. em 1797. /5/. Inclusive, Döbereiner J. 
W. 1780 – 1849. Conhecido químico Alemão, precursor dos estudos de 
prenuncio da Lei Periódica de Elementos, na formulação das tríades 
elementares, também realizou estudos dos Ácidos Húmicos, extraídos da 
matéria orgânica dos solos. Os estudos, mais abrangentes, na época, 
foram apresentados Spregel C. em 1826, analisando extratos alcalinos da 
matéria orgânica do solo, esta metodologia se tornou padrão nos estudos 
dos Ácidos Húmicos. Ainda que, as experiencias não foram definitivas 
para classificar a mistura complexa da matéria orgânica extraída do solo, 
permitiu-se definir alguns normas experimentais de estudo. 
O extrato devia ser separado, em meio alcalino, desta forma as SH 
foram consideradas como Ácidos Húmicos. 
No pormenorizado relatório, publicado pelo cientista Michael Susic, 
cuja última revisão é de 12 de janeiro de 2018, no site wordpress.com 
/7/, relata, com uma farta bibliografia histórica, notórios efeitos 
relacionados com as diversas linhas de pesquisa que foram acontecendo 
na tentativa de interpretar as SH, em relação com a melhora das 
caraterísticas fisioquímicas e biológicas do solo. Além disto, as 
implicações como agentes complexantes sobre diversos íons. 
No entanto, vários estudos, como os de Schreiner e Shorey 
/8/permitiram identificar diversos compostos orgânicos nos solos, 
chamando a atenção para inúmeras proteínas e derivados de lignina. Isto 
possibilitou que surgissem teorias indicando que a composição das SH, 
seria derivada deste tipo de estruturas básicas. 
 
 
 
 
 
Numa revisão bibliográfica sobre ácidos húmicos do solo, efetuada 
por Bremmer J.M. em 1954, afirma que, “A literatura sobre a fração 
húmica da matéria orgânica do solo é tão extensa que nenhuma tentativa 
pode ser feita para rever os trabalhos sobre o tema antes de 1940”. Susic 
M. indica que numa busca nos resumos biológicos entre 1969 e 1989 deu 
3001 relatórios sobre os mais diversos temas relacionados com as SH. 
Modelando esses dados pode ser estimado que até 1996 seriam mais de 
7600 relatórios em várias línguas, incluindo relatórios em chines e russo. 
A polemica cientifica continua sendo, a respeito da composição 
molecular, questionando-se se os componentes principais são espécies 
aromáticas ou alifáticas. Assim a ideia de que as SH são provenientes de 
polissacarídeos foi defendida por Gotner R.A./10/ e Marcusson. J./11/. 
Pois ambos trabalhavam em pesquisas com carvão, e descobriram nos 
extratos de SH, a existência de derivados de Furano. Isto foi interpretado 
como derivados de ciclização, de forma semelhante e coincidente com a 
ciclização das hexoses. /12/. 
De forma simultânea, surgiu uma teoria considerando que a origem 
das SH, seria produto da interação “proteína-lignina”. Algumas ideias 
evoluíram muito, devido a detecção de Nitrogênio nas SH, a única 
explicação era que ele provinha de proteínas dos materiais precursores. 
Posteriormente, foram acumuladas evidencias que indicavam que o 
Nitrogênio era devido a proteínas “vagamente” complexadas nas SH. 
Waksman, S.A./13/. Escreveu um livro que foi amplamente 
divulgado, Humus, declarando “Nenhuma outra fase da química foi tão 
confusa como a do Humus...”. Bremner /14/ em 1954 advertiu contra as 
alegações de Waksman, afirmando: "Muitas informações úteis sobre 
matéria orgânica do solo foram obtidas por métodos não separativos de 
investigação, como sistema de análise. Percebe-se, no entanto, que tais 
métodos são de valor muito limitado e incerto. Pois para alcançar 
qualquer progressoreal na elucidação da natureza química da matéria 
orgânica do solo devemos retornar ao método separativo de investigação 
usado por Schreiner O. e Shorey E.C./15/no início do século." (Nota: 
Schreiner e Shorey descobriram muitos componentes do húmus.) Essa 
cautela foi em grande parte desconsiderada e na década de 1950. a 
transformação de ligninas por microrganismos tornou-se a teoria 
dominante, e a teoria de origem do polissacarídeo foi esquecida. Este é um 
tópico ao qual voltaremos, mais adiante, no presente artigo, pois 
incluiremos evidencias que confirmam a concepção microbiana como 
origem das SH. 
 
 
 
 
 
 
 Em 1966, um livro popular sobre SH foi publicado por Kononova 
M.M. /16/, da mesma forma que Waksman S.A., ela apoiou fortemente a 
teoria da lignina. “Quando os estudos de NMR de estado sólido tornaram-
se populares, na década de 1970, demonstraram que os ácidos húmicos 
são principalmente alifáticos. Assim, nos anos de 1980, 
muitos pesquisadores perceberam que a situação em relação à pesquisa 
de ácidos húmicos havia se tornado intolerável. Pois, os problemas sobre 
a gêneses dos ácidos eram vistos de forma diferente. Um grupo, apoiando 
principalmente a teoria da origem da lignina, ajudou a formar a Sociedade 
Internacional de Substâncias Húmicas (IHSS) em 1982. A IHSS foi 
constituída para coordenar a pesquisa dos ácidos húmicos, especialmente, 
coletando um banco com amostras de ácidos húmicos padrões para que os 
pesquisadores pudessem trabalhar em modelos documentados na 
esperança de reduzir a enorme variabilidade nos dados”. /7/. 
A relação da matéria orgânica vegetal que é modificada pela biota 
microbiana do solo para formar SH, é um tema que teve muita discussão e 
só foi esclarecido em 1987 por Frimmel, F.H. e Bauer H. /17/. Que em 
estudos de laboratório confirmou o papel dos microrganismos do solo na 
formação da SH, visão que tem sido, importante para aplicação na 
produção agrícola. 
Os estudos de Kononova K.K. demostraram também uma relação 
direta entre a nutrição vegetal, e as SH. A partir destes resultados 
aconteceram inúmeras publicações confirmando o comportamento 
sistêmico dos nutrientes, provocado, pela presença das SH no vegetal. 
Pela bibliografia apresentada visualiza-se que algumas das 
controvérsias cientifico-acadêmicas sobre as SH, giraram em torno da sua 
origem, cuja complexidade, só agora, vem sendo desvendada. Assim, no 
livro de Stevenson F.J. /18/. Embora, reconhecendo a via polissacaridea, 
na formação das SH marinhas, as quais claramente alifáticas, ainda 
destaca o caráter aromático da teoria da lignina. No entanto, também se 
apresenta de forma abrangente a teoria do Polifenol. Certamente, esta 
ampla visão inclui também as teorias sobre a síntese microbiológica das 
SH. 
Stevenson F.J. propôs uma formula para os Ácidos Húmicos, 
publicada nos livros básicos de ciências agrarias/19/, a mesma chama a 
atenção pelos vários grupos funcionais distribuídos numa macromolécula 
de alto peso molecular. Esta imagem didática pretende mostrar alguns 
grupos funcionais encontrados nos analises espectroscópicos das SH, 
porém não significa que seja uma formula definida. O ilustrativo trabalho 
tem importância, porque permite visualizar a complexidade das SH e os 
desafios a serem superados, para chegar numa conceitualização melhor 
das suas propriedades físico-químicas e biológicas. 
 
 
 
Um estudo ícone, já inserido na bibliografia conceitual das SH, 
vislumbrando um futuro de grande impacto, na visão estrutural da matéria 
orgânica, foi publicado por Lehn J-M, A Química Supramolecular,- 
descreve: “O propósito de este texto será atingido se a intenção do autor 
em inspirar, estimular e desafiar a imaginação criativa dos cientistas for 
conseguida, não só na química mas também na física e na biologia, em 
áreas fundamentais e aplicadas, no ponto de intersecção gerado pela 
concepção e estudo de arquiteturas supramoleculares organizadas, 
informadas e funcionais.” com este parágrafo o autor, Lehn J-M, /20/, 
Prêmio Nobel de Química 1987, inicia o seu visionário livro publicado em 
1995. Podemos apreciar assim, a origem de uma ampla teoria consistente, 
para explicar inúmeros fenômenos macromoleculares que abrangem, 
desde os sistemas biológicos até os nano circuitos. Contudo, o livro não 
menciona alguma referência direta sobre as Substancias Húmicas, que 
hoje são o maior motivo de pesquisas dos sistemas supramoleculares auto-
organizáveis. 
Estudos posteriores, realizados na tentativa de avaliar o peso 
molecular, que de alguma forma implica a configuração molecular das SH, 
aplicaram várias metodologias fisioquímicas clássicas, obtendo resultados 
contraditórios que possibilitaram interpretações, algumas delas, fora do 
comportamento “normal” de moléculas poliméricas. 
Uma farta bibliografia publicada por Alexandre Piccolo, e seu grupo 
de pesquisadores, /21,22,23,24,25,26,27,28,29/ deixam estabelecida a 
dificuldade de poder encontrar valores congruentes do peso molecular das 
SH. Assim, ainda não é possível estabelecer uma visão da associação 
molecular que constitui a SH. Os resultados de diversos estudos 
mostraram que frações de SH, provenientes de diferentes fontes, têm 
propriedades ativas diferenciadas, propondo-se desta maneira, que SH 
consistem em agregados ordenados anfifílicos, compostos principalmente 
de segmentos poliméricos de vegetais relativamente inalterados e que 
possuem funcionalidade ácida. 
 
Os agregados de SH seriam mantidos unidos devido a interações 
hidrofóbicas, por transferência de carga e interações de ligação ponte de 
Hidrogênio. Neste sentido, a composição molecular estaria definida num 
equilíbrio interno de comportamento hidrofílico externo e um 
comportamento hidrofóbico interno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O maior entendimento veio do trabalho de Yonebayashi e Hattori 
(1987). /37/ que estudou várias SH por filtração em gel de Sephadex G- 
75. Os eluentes foram, fosfato ou borato 0,1 M e tampão ureia 2 M, assim 
evitaram interferências por exclusão iônica e adsorção na coluna. Eles 
descobriram que, aumentando o pH do eluente tampão de 4,7 a 11,2. Os 
tamanhos moleculares do SH aumentaram progressivamente. Este é um 
detalhe importante que no presente artigo adquire uma significância para 
esclarecer o comportamento das SH de origem vegetal. 
 
 
São vários os estudos das SH utilizando Cromatografia de Gel, 
Sephadex, Osmometría, Analises Pirolíticas e Tensão Superficial, eles 
indicam qualitativamente um comportamento hidrodinâmico que seria 
diferente das moléculas macro globulares, e seu tamanho molecular pode 
ser aparente e não real. Isto implica uma concepção atribuída aos 
fenômenos de agregação molecular. Assim surge a ideia que as SH, 
podem ser consideradas como “Estruturas macromoleculares auto-
organizáveis”. 
 
Finalmente, O arranjo molecular espontâneo das SH em agregados 
micelares proposta por Engebretson e Von Wandruszka, /38/ como 
maneira de explicar sua fluorescência, encontrou resultados da 
Concentração Micelar Critica, CMC, que varia na faixa de 1 a 10 g/l. 
sendo muito maior que as encontradas normalmente em estruturas 
micelares estudadas. Isto explica, em certa forma, a configuração de 
agregados supramoleculares das SH. 
 
Um estudo que mostra a interação entre microrganismos e as SH é 
um trabalho publicado por Filip Z. e Bielek P. eles analisaram os Ácidos 
húmicos (AH) de um solo pseudogley com vários teores de metal 
adicionando-se fontes suplementares de nutrientes, ou fontes únicas de 
carbono ou nitrogênio, em culturas aeróbicas de populações microbianas 
complexas nativas dos mesmos solos individuais. A presença de metais, 
AH, e diversas culturas microbianas aeróbicas, mostraram uma 
utilização das AH de 44 a 67 %, sendo que um solo contaminado com 
excesso de Magnésio teve a menor assimilação. Em todos os casos se teve 
um aumento significativo da biomassa microbiana. As analises 
espectroscópicas e físico-químicas,mostraram modificações na 
composição e a estrutura dos AH. O estudo é um exemplo da eficiente 
interação existente entre a AH e as culturas microbianas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Corroborando, um estudo sobre a ação dos microrganismos e as 
SH, nas plantas, Baldotto. M.A. /43/analisou o desempenho de mudas 
de cana de açúcar e sua interação com bactérias. Mostrando a interação 
importante das SH na rizosfera. 
 
Finalmente citamos o livro “Humosfera” escrito por Luciano 
Pasqualoto Canellas e Gabriel Araújo Santos. Com participação do 
destacado núcleo da Universidade Estadual do Norte Fluminense. /44/. 
Como exemplo da importância que este tema tem na agricultura do país. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
II.- As Substâncias Húmicas de Origem Vegetal: Obtenção. 
 
 Um dos motivos que dá lugar a conturbada bibliografia das 
SH, é a discussão sobre sua formação molecular, já que provem de 
matéria vegetal variada acumulada no solo. A matéria orgânica vegetal, 
decompõe-se mediante vários processos concorrentes abrangendo 
alterações enzimáticas provocadas pela biodiversidade, incalculável, de 
microrganismos existentes no solo e também, devido a foto-decomposição 
da biomassa, fator relevante na degradação do complexo ligno-
celulolitico. 
 
Desta forma, podemos asseverar a existência de processos 
sinérgicos, biológicos e físico-químicos mediante os quais é possível a 
obtenção de SH. 
 
Nos anos que estamos pesquisando as SH, obtidas a partir de 
resíduos vegetais, vistos inicialmente como vetores contaminantes do 
solo, os mesmos, que após uma sequência de processos biotecnológicos, 
é possível transforma-los em SH de alto valor nutricional para a biota do 
solo. 
 
Iniciamos os estudos pretendendo degradar resíduos ligno-
celulolíticos provenientes da vinificação. Principalmente o bagaço e o 
engaço da uva, que emitem um percolado extremamente fedorento e 
contaminante de fontes hídricas e solos onde é despejado. 
 
Os tratamentos clássicos para eliminar a matéria orgânica destes 
efluentes não ofereceram os resultados esperados, pela complexidade que 
representa a inexistência de grandes áreas, necessárias e adequadas no 
tratamento nas lagoas facultativas. 
 
Iniciamos o projeto construindo bio-reatores de alta performance, 
de aproximadamente 2.100 m3, com resíduos de vinificação. Os 
biorreatores, foram projetados para realizar processos aeróbicos e 
processos anaeróbicos de forma sequencial. Assim sendo, conseguiu-se 
diminuir o odor do percolado (chorume) sendo possível sua transferência 
a uma lagoa central, impermeabilizada, de 450 m3. 
 
Inicialmente o efluente tem uma cor marrom e, já mencionado, um 
odor fétido. Na medida que este percolado é revertido nos bio-reatores, 
tipificando um processo extrativo solido/liquido, está caraterística 
modifica, tornando-se um cheiro não agressivo. Após meses de operação 
o liquido adquire também uma cor obscura, em função das operações 
unitárias aplicadas que possibilitaram reações de oxido-redução 
eficientes no efluente. A intervenção de variadas espécies de 
microrganismos nos bio-processos permite mudanças fisioquímicas, 
 
 
inclusive resultando numa diminuição significativa do odor. Na medida 
que acontecem as reações de mudança, aprecia-se uma transformação 
notória do efluente em Substância Húmica. 
 
 
 
III.- Critérios Metodológicos na transformação das Substancias 
Húmicas de Origem Vegetal. SHOV. 
 
 
São muitos os avanços científicos relatados, que confirmam uma 
visão melhor do conhecimento, devido a eventos serendipicos que 
permitem insight (intuições) até fora de uma lógica consolidada. Isto 
aconteceu na transformação de resíduos vegetais para obter SH. 
 
Na região sul do Brasil, principalmente, na serra gaúcha, a 
produção de uva é uma cultura tradicional, pois a migração italiana tem 
o vinho como suporte básico na dieta alimentar. A produção de vinho, 
tem muitos benefícios e um só inconveniente, a quantidade de bagaço e 
engaço produzida. Embora, houve muitas tentativas para dar um destino 
final, sempre, o inconveniente foi que, tanto o solido quanto o liquido, se 
transformam em vetores contaminantes de alto impacto, porque a sua 
matéria orgânica adquire um comportamento como meio de cultura, para 
uma biota patógena no solo. Ao mesmo tempo, o exsudado possui uma 
alta permeabilidade e fluidez, contaminando o lençol freático. 
 
Os resíduos ligno-celuloliticos, principais compostos da matéria 
vegetal, são de difícil degradação, embora existam várias tecnologias, em 
nenhum caso, alguma de elas, foi adequada ao projeto, principalmente 
pela magnitude do volume a ser tratado. No caso superior a 6.000 ton. 
Mesmo assim é insignificante em termos de volume de resíduos vinícolas, 
da região de Caxias do Sul. RS. 
 
Uma particularidade dos processos biológicos, considerados 
adequados em termos de capacidade, é que possibilitam um controle 
metodológico, em relação a presença de oxigênio. Temos então os 
processos fermentativos aeróbicos (compostagem) e os processos 
anaeróbicos (silagem). 
 
A proposta aplicada, foi construir bio-reatores que permitissem 
alternar ciclicamente o processo aeróbico e o anaeróbico, de forma 
sequencial. Isto é melhor compreendido analisando-se no contexto dos 
equilíbrios oxido-redutivos (REDOX) de alta eficiência. 
 
 
 
 
 
 
 
Portanto, a degradação da matéria ligno-celulolítica foi realizada 
durante 28 meses e apresentou uma homogeneidade na sua textura e 
uma cor escura adequada para a composição de substratos probióticos. 
 
O lixiviado obtido, inicialmente, foi mudando perceptivelmente ao 
longo do processo atingindo um teor de matéria orgânica, superior ao do 
simples processo de extração solido/liquido. O extrato tem inicialmente 
uma cor marrom e posteriormente muda para uma cor escura. 
 
III.1. - Estabilização e Condicionamento do equilíbrio REDOX na 
SHOV. 
 
O liquido obtido nos bio-reatores foi estabilizado e purificado até 
atingir uma conformação e um teor maior em Substâncias Húmicas. Após 
procedimentos oxido-redutivos, naturais, e seguindo normativas oficiais, 
o extrato húmico, pode ser utilizado como diluente na elaboração de 
fertilizantes orgânicos. Os procedimentos de oxido redução são 
principalmente a hiper saturação de oxigênio na solução e ativação 
fotoluminescente, na faixa visível do espectro eletromagnético. Estas 
metodologias foram idealizadas para se adequarem à volumes superiores 
a 1.000 L. 
A seguir são indicados alguns parâmetros comparativos da 
mudança que acontecem entre o período de obtenção do percolado até a 
estabilização do mesmo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela. 1 
Comparação de Parâmetros do Percolado Inicial/Final 
Parâmetro Inicial Final 
Aspecto físico Alto teor de sólidos - 
alta turbidez 
Solução límpida 
Cor Emulsão Marrom Solução Preta 
pH 4.5 10.5 
Condutividade * 14,2 ms/cm 
* Não é possível medir a condutividade de uma mistura 
heterogênea. 
 Completando os dados anteriores apresenta-se o relatório de ensaio 
do extrato de Substâncias Húmicas, considerada solução final. 
 
 Tabela. 2 
Ensaios Físico-Químicos 
Parâmetro Unidade Resultado 
Carbono Orgânico Total % 1.68 
Densidade 25°C g/ml 0.982 
Fósforo Total % P2O5 0.135 
Nitrogênio Total % 0.123 
Potássio % K2O 0.335 
pH em sol.0.01 mol/L CaCl2 - 8.90 
 
 Os dados apresentados nas tabelas anteriores, permitem 
comparar a diferença entre uma solução de ácidos húmicos, extraída de 
minerais e os extratos de substancias húmicas de origem vegetal. Os 
ácidos húmicos, resultam da solubilização da matéria orgânica mineral e 
são apresentados como ácidos devido a que sua obtenção é realizada pela 
dissolução das rochas carbônicas em meio básico e posteriormente 
neutralizada por ácidos minerais. Por tanto a acides não é uma 
propriedade intrínseca dos ácidoshúmicos. 
As substâncias húmicas de origem vegetal, formam a solução do 
lixiviado de resíduos vegetais que é tratado, exclusivamente, por biota 
microbiana natural, transformando-se numa solução com as 
caraterísticas indicadas nas tabelas anteriores. 
 
 
 
 
A mudança de cor de marrom a preto, devido ao efeito batocrômico 
/40/. Indica a formação de agregados moleculares de alta absorção 
energética, sugerindo moléculas de alto peso molecular. Contudo, chama 
atenção a variação de pH de ácido para básico. Inclusive, de alta 
basicidade. Frisando que esta mudança foi devida a transformações 
redox ocasionadas por microrganismos de várias espécies existentes no 
lixiviado. Nos vegetais, o comportamento nutricional, desta solução 
escura é comparável com a dos ácidos húmicos em solução acida. 
 
III.2. - Particularidade da Condutividade Iônica na SHOV. 
 
A condutividade elétrica em soluções iônicas é uma propriedade 
alusiva ao deslocamento de íons, /41/. num meio liquido. Assim sendo, 
utiliza-se como parâmetro de referência o Cloreto de Potássio, que em 
meio aquoso os íons Cl¯ e K+. deslocam-se de forma equivalente e 
proporcional, aos seus números de transporte 0.51 e 0.49 
respectivamente. Este deslocamento tem sentido contrário, de 
aproximação aos eletrodos, numa cela eletroquímica. 
 A condutividade considerada padrão de calibração é uma solução 
de ClK 0,1M. tem um valor de 12.88 mS/cm. Neste sentido, a 
condutividade das SHOV, mesmo com a composição indicada na Tab.2, 
não justifica que sua condutividade seja 14.2 mS/cm. Quer dizer, maior 
que uma solução padrão de ClK. 0.1M. 
 
 
III.3. - Particularidade da Acidez na SHOV. 
 
No artigo, ora apresentado, frisamos que a metodologia de extração 
da SHOV, tem um pH básico natural, produto exclusivo da intervenção 
microbiana, sem adição de produtos químicos. 
Da mesma forma, acredita-se que a formação da matéria orgânica 
no solo, proveniente do lixiviado de serapilheira, normalmente, seja 
decomposto por uma biota microbiana, para atingir caraterísticas 
fisioquímicas semelhantes. 
 
 
 
 
 
Embora seja impreciso definir o pH natural da matéria orgânica, 
no solo, sendo que o pH é uma propriedade definida exclusivamente para 
meio aquoso, podemos esclarecer que a obtenção da SHOV em bio-
reatores sequenciais partindo de percolados de resíduos vegetais, 
inicialmente com um pH ácido, após o tratamento em sistemas 
alternados, Aeróbico/Anaeróbico, obtém-se uma solução básica. 
Estabelecendo assim, que este seja o pH considerado natural da SHOV. 
Assim sendo, a SHOV. Caraterizada pela sua alta condutividade e 
seu pH básico, apresenta propriedades semelhantes aos ácidos húmicos 
de origem mineral. Isto, em relação as propriedades de nutrição sistêmica 
nos vegetais. 
 
 III.4. - Biodiversidade Extrema na formação da SHOV. 
 
 Na obtenção das SHOV, pelo método de reatores consecutivos de 
alta eficiência em Fase Única REDOX. /42/, produto de uma alta 
biodiversidade microbiana, foram determinadas espécies de fungos, 
bactérias, vírus e leveduras. Importante frisar a existência de leveduras, 
pois elas têm um comportamento facultativo adequando-se ao sistema 
operativo nas duas etapas aeróbica e anaeróbica. 
 A enorme gama de microrganismos existente na biota, assumimos 
ser responsável pela transformação do lixiviado nas SHOV. A tentativa de 
separação não foi possível devido a interferência entre espécies. Contudo, 
temos a expectativa de que no futuro será retomado este assunto pela 
importância de encontrar as espécies eficientes e sinérgicas na 
transformação da matéria orgânica. 
 A experiência, no presente estudo, é indicativa da possibilidade de 
transformação da matéria orgânica vegetal, para chegar numa matéria 
orgânica assimilável, quer dizer substancias húmicas, a qual está 
intimamente relacionada com a presença de uma flora microbiana. 
 
 
 
 
 
 
 
 
IV. Estruturas Cristalográficas das SHOV. 
 
 Entre as novidades importantes que aconteceram no decorrer do 
presente desenvolvimento tecnológico foi, ter conseguido uma maneira de 
cristalizar as SHOV em meio aquoso, o que nos permitiu tomar 
microfotografias e observar estruturas definidas e nítidas dos arranjos 
macromoleculares diferenciados que coexistem na sua composição. 
 Os diferentes tipos de cristais observados, apresentados a seguir, 
são prova que as SH, são associações macromoleculares auto-
organizáveis, como definido por J.M. Lehn. /20/. Ao mesmo tempo, 
podemos afirmar, que em nenhum caso os “Ácidos Húmicos” de origem 
mineral apresentam arranjos moleculares semelhantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MICROFOTOGRAFIAS 
DE SHOV EM DIVERSAS 
FASES DE TRANSFORMAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ácidos Húmicos de Origem Mineral 
 
 
 
 Nas figuras anteriores pode-se notar a enorme diferença existente 
entre as SHOV e os denominados Ácidos Húmicos, de origem mineral. 
Frisando que o efeito na nutrição vegetal é análogo. Na solubilização da 
matéria orgânica assimilável as SHOV têm propriedades que permitem 
maior solubilidade de matéria orgânica e também sais minerais. 
Assim sendo, existem algumas particularidades que chamam 
atenção, as bordas, no limite da solução cristalizada, em alguns casos 
tem uma cor escura onde apreciam-se cristais maiores concatenados, e 
de onde emergem cristais alongados cristalinos indicando retículos 
cristalográficos diferentes. Este comportamento já confirma a variedade 
de espécies que conformam as SHOV. Na última figura mostra-se os 
grânulos amorfos que os ácidos húmicos apresentam no estado sólido. 
 
 
 
 
 
 
 
V.- Epilogo. 
 
 Apresentamos, o trabalho experimental, efetuado ao longo dos 
últimos anos, confirmando a formação de agregados macromoleculares e 
que futuramente possam ser identificados molecularmente para definir a 
centenária polemica sobre a estrutura das Substâncias Húmicas. 
 Foi visto que a formação das SHOV, tem uma gênesis singular a 
partir de um percolado (lixiviado de bagaço e engaço) que é ácido, e se 
transforma biotecnologicamente numa solução básica, pela interação de 
micro-organismos, existentes numa flora nativa própria. A mesma tem 
propriedades semelhantes, para a nutrição vegetal, que os ácidos 
húmicos de origem mineral. 
 A alta condutividade das SHOV, em relação ao seu teor de sais e 
de matéria orgânica, é sui-generis, sem nenhuma ilação com as teorias 
atuais. A basicidade relaciona-se com a dinâmica das ligações Ԥ dos 
grupos carbonilas e das duplas ligações, provenientes dos derivados 
ligno-celuloliticos. 
 Finalmente as imagens dos cristais da SHOV, motivam novos 
estudos na conturbada área das substancias húmicas em geral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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