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Interpretação Raio-X de Tórax @SEURESUMOFISIO AULA 4 – RADIOLOGIA DE TÓRAX NORMAL: VISTA ANTERIOR VISTA POSTERIOR CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO -Avaliar o grau de inspiração; 1.Traqueia 2. Carina 3 e 4. Brônquio principal direito e esquerdo 5 e 6. Estrutura hilar direita e esquerda 7. Fissura horizontal direita (*mais fácil de identificar na radiografia de perfil) 8 e 9. Borda cardíaca direita e esquerda 10. Botão aórtico 11. Aorta torácica descendente 12. Linha paratraqueal direita 13 e 14. Hemidiafragma direito e esquerdo 15 e 16. Seio costofrênico direito e esquerdo 17. Bolha de ar gástrica 18. Gás no colon 1 e 2. Clavícula direita e esquerda 3 e 4. Articulação clavicular direita e esquerda 5 e 6. Escápula direita e esquerda 7 e 8. Cabeça do úmero direita e esquerda 9.Processo espinhoso de T1 10 e 11. Processo transverso T1 D e E CA. Costelas anteriores CP. Costelas posteriores OBS: A primeira estrutura óssea a ser observada são as clavículas - que tem que estar alinhadas; em seguida os processos espinhosos, costelas e mediastino. Escápulas projetadas sobre o tórax; Coração parece grande -É feito normalmente em pacientes no leito As escápulas não se sobrepõem ao tórax; Tamanho do coração parece normal. ANTERO-POSTERIOR (AP) POSTERO-ANTERIOR (PA) IDENTIFICAR SE O RAIO-X É BOM: Penetração do raio (nitidez); posicionamento do paciente; presença de artefatos (colar, sondas, marca-passos, silicone); contar de 6 a 7 costelas anteriores de forma fácil COISAS A OBSERVAR: SE é AP ou PA; nome do paciente e data; análise da periferia (partes moles, partes ósseas) pro centro (pulmão, hilos, mediastino) -Contar o número de costelas acima do diafragma; -Ponto médio do hemidiafragma deve estar entre a 5 e a 7 costela anterior; -A extremidade da 6 costela deve estar acima do diafragma. - Extremidade posterior da 10 costela deve estar acima do diafragma Caso mais costelas estejam visíveis - Paciente hiperinsuflado Caso menos costelas estejam visíveis Paciente não conseguiu uma inspiração total PA Campos pulmonares; Radiotransparência – igual; Hilo E mais alto que o hilo D > 2,5 cm; Formato côncavo; Coração formato normal; Diâmetro máximo seja > metade do diâmetro transtorácico na parte mais larga do tórax; Identificar se não existe áreas anormalmente densas; Posição do Mediastino; “Borrão” (atelectasias ou consolidações); Borda branca da traqueia < 2 a 3 mm de largura; Diafragma D mais alto que o E < 3cm; Contorno do diafragma deve ser liso; Ponto mais alto do diafragma D no meio do campo pulmonar D; Ponto mais alto do diafragma E levemente mais lateral; Seio Costofrênico; Ângulos agudos e bem definidos; A traqueia deve estar central,levemente desviada para a direita próximo ao contorno aórtico; Conte as costelas; Costelas posteriores são mais evidentes; - Aparecem horizontais; Costelas anteriores – São oblíquas PERFIL Diafragma D - Observado se estendendo por todo o tórax; Diafragma E - parece desaparecer quando alcança a borda posterior do coração; Compare a aparência dos campos pulmonares a frente e acima do coração com aquelas atrás - Devem ter uma densidade igual; Região do espaço retroesternal - Parte mais escura; Fissura horizontal; Linha branca tênue Horizontalmente do ponto médio do hilo até a parede torácica anterior (Linha não horizontal - fissura deslocada); Fissura oblíqua - Deve passar obliquamente de forma descendente as vértebras T4 e T5 Através do hilo terminando no terço anterior do diafragma; Corpos vertebrais mais transparentes (mais escuros) a medida que se avança caudalmente; PATOLOGIAS PATOLOGIAS HEMETÓRAX OPACO DERRAME PLEURAL HEMETÓRAX OPACO PNEUMECTOMIA HEMETÓRAX OPACO ATELECTASIA HIPERTRANSPARÊNCIAS MASTECTOMIA Broncograma aéreo é um sinal visualizado quando temos brônquios/bronquíolos pérvios no meio de uma lesão pulmonar que alterou a transparência fisiológica local. Áreas ventiladas no meio de um processo infeccioso 1) PNEUMOTÓRAX: Sua característica radiográfica é uma linha pleural visceral sem as marcas distais do pulmão, ou seja, não se visualiza a trama vascular em sua periferia. Hipertransparência (presença de ar no espaço pleural); Mediastino direcionado para o lado oposto. 2) DERRAME PLEURAL: A distribuição do líquido depende da posição do paciente. Em ortostatismo, o líquido tende a se acumular nas porções inferiores, determinando uma opacidade homogênea, que apaga o seio costofrênico e distribui-se nos contornos do pulmão. O acúmulo de 200ml de líquido na cavidade pleural é suficiente para apagar o seio costofrênico na radiografia de tórax em PA. Hipotransparência (onde tá branco); Denso e homogêneo; Desvio do mediastino para o lado oposto. HIPOTRANSPARENTE: Branco (EX: DERRAME PLEURAL) HIPERTRANSPARENTE: Mais escuro/ Pneumotórax 3) ATELECTASIA: Hipotransparência, diminuição dos espaços intercostais, desvio do mediastino ipsilateralmente. 4) PNEUMONIA: Infiltrados pulmonares; Opacificação homogênea dos lobos ou segmentos envolvidos; Broncograma aéreo; Múltiplas opacidades; Processo inflamatório e infeccioso. 5) ENFISEMA: Contorno do diafragma retificado; Aumento do comprimento dos pulmões; Aumento dos espaços intercostais; Aumento do espaço retroesternal (em perfil) ENFISEMA X NORMAL 6) TUBERCULOSE: Opacidades de limites imprecisos, sem predileção por lobos; cavitações; Os principais grupos de linfonodos comprometidos estão localizados na região paratraqueal e hilar direita. A consequência do aumento volumétrico dos linfonodos é a ocorrência de fenômenos obstrutivos das vias respiratórias responsáveis por atelectasias parciais ou totais e tem na "síndrome do lobo médio.” 7) BRONQUIECTASIA: Imagens aerolares na região para-hilar e base pulmonar; 8) BRONQUITE CRÔNICA: A hiperinsuflação é o achado mais importante, refletindo a perda da tração elástica dos pulmões. A retificação ou o rebaixamento do diafragma abaixo do sexto espaço intercostal anterior, na inspiração máxima; o aumento do espaço aéreo retroesternal (maior que 3 cm);
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