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Por: Matheus Willian, estudante do 4º semestre de engenharia elétrica: DETONANDO CIRCUITOS ELÉTRICOS 2 1ª Edição 2 Sumário RECADOS DO AUTOR ....................................................................................................... 4 SEÇÃO 1 - CAPACITORES .................................................................................................. 5 CAPACITÂNCA .............................................................................................................. 5 CAPACITORES ............................................................................................................... 6 TRANSITÓRIOS EM CIRCUITOS CAPACITIVOS: FASE DE CARGA ................................. 7 TRANSITÓRIOS EM CIRCUITOS CAPACITIVOS: FASE DE DESCARGA .......................... 8 VALORES INICIAIS ......................................................................................................... 9 VALORES INSTANTÂNEOS .......................................................................................... 10 CAPACITORES EM SÉRIE E EM PARALELO ................................................................. 10 ENERGIA ARMAZENADA EM UM CAPACITOR .......................................................... 10 SEÇÃO 2 - INDUTORES ................................................................................................... 12 INDUTÂNCIA ............................................................................................................... 12 TRANSITÓRIOS EM CIRVUITO R-L: FASE DE ARMAZENAMENTO ............................. 12 TRANSITÓRIOS EM CIRVUITO R-L: FASE DE DECAIMENTO ....................................... 13 EQUIVALENTE THÉVENIN: τ = L/Rth .......................................................................... 14 VALORES INSTANTÂNEOS .......................................................................................... 15 INDUTORES EM SÉRIE E PARALELO ........................................................................... 16 CONDIÇÕES EM ESTADO ESTACIONÁRIO .................................................................. 16 SEÇÃO 3 - FORMAS DE ONDAS ALTERNADAS SENOIDAIS ............................................ 17 TENSÃO ALTERNADA SENOIDAL: CARACTERÍSTICAS E DEFINIÇÕES ........................ 17 ESPECTRO DE FREQUÊNCIA ....................................................................................... 17 EXPRESSÃO GERAL PARA TENSÕES OU CORRENTES SENOIDAIS ............................. 18 RELAÇÕES DE FASE ..................................................................................................... 18 VALOR MÉDIO ............................................................................................................ 18 SEÇÃO 4 - FASORES E ESTACIONÁRIOS ......................................................................... 19 RESPOSTA DOS DISPOSITIVOS BÁSICOS R, L E C A UMA TENSÃO OU A UMA CORRENTE SENOIDAL................................................................................................. 19 RESPOSTAS EM FREQUÊNCIA DOS DISPOSITIVOS BÁSICOS ..................................... 20 CONVERSÃO ENTRE AS DUAS FORMAS .................................................................... 21 OPERAÇÕES MATEMÁTICAS COM NÚMEROS COMPLEXOS .................................... 21 FASORES ..................................................................................................................... 22 SEÇÃO 5 - ANÁLISE FASORIAL DE CIRCUITOS RLC ......................................................... 24 IMPEDÂNCIA E O DIAGRAMA DE FASORES ............................................................... 24 CONFIGURAÇÃO EM SÉRIE ........................................................................................ 24 REGRA DOS DIVISORES DE TENSÃO .......................................................................... 24 3 RESPOSTA EM FREQUÊNCIA DE CIRCUITOS DE CORRENTE ALTERNADA EM SÉRIE 25 ADMITÂNCIA E SUSCEPTÂNCIA ................................................................................. 26 REGRA DOS DIVISORES DE CORRENTE ...................................................................... 27 MEDIDAS DE FASE ...................................................................................................... 27 SEÇÃO 6 - POTÊNCIA (CA) .............................................................................................. 28 CIRCUITOS RESISTIVOS .............................................................................................. 28 POTÊNCIA PARENTE ................................................................................................... 28 CIRCUITOS INDUTIVOS E POTÊNCIA REATIVA .......................................................... 29 CIRCUITOS CAPACITIVOS ........................................................................................... 29 O TRIÂNGULO DE POTÊNCIAS ................................................................................... 30 AS POTÊNCIAS P, Q E S TOTAIS .................................................................................. 31 CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA ........................................................................ 32 SEÇÃO 7 - SISTEMAS POLIFÁSICOS ................................................................................ 34 O GERADOR TRIFÁSICO .............................................................................................. 34 O GERADOR CONECTADO EM Y ................................................................................ 34 SEQUÊNCIA DE FASE NO GERADOR CONECTADO EM Y ........................................... 36 GERADOR CONECTADO EM Y COM UMA CARGA CONECTADA EM Y ...................... 37 O SISTEMA Y-Δ ........................................................................................................... 37 POTÊNCIA ................................................................................................................... 38 CARGA TRIFÁSICA DE QUATRO FIOS, NÃO EQUILIBRADA E CONECTADA EM Y ..... 40 SEÇÃO 8 - INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE SISTEMAS ....................................................... 41 OS PARÂMETROS DE IMPEDÂNCA Zi E Zo ................................................................ 41 OS GANHOS DE TENSÃO AVNL, Av e AvT .................................................................. 42 SISEMA EM CASCATA ................................................................................................. 43 PARÂMETROS DE IMPEDÂNCIA................................................................................. 43 PARÂMETROS DE ADMITÂNCIA ................................................................................ 45 CONVERSÃO ENTRE PARÂMETROS ........................................................................... 47 4 RECADOS DO AUTOR Meu caro amigo leitor, a filosofia dessa apostila é simples e ambiciosa: eu resolvi absolutamente todos os exercícios solicitados durante o curso desta disciplina, tomando cuidado para extrair dos textos base e pôr aqui todas as fórmulas, raciocínios chave, tabelas ou gráficos usados nas minhas resoluções a fim de que qualquer um possa ter fácil e prático acesso aos raciocínios empregados para se resolver absolutamente tudo o que for cobrado. ATENÇÃO: Todo o material desta apostila foi extraído do seguinte texto base do curso de Circuitos Elétricos 2 (salvo referências específicas destacadas no final de cada seção): BOYLESTAD, Robert. Introdução à análise de circuitos. 12. ed. São Paulo: Pearson, 2012. Tomei todo o cuidado para preservar o índice de cada equação, tabela ou imagem extraídas para que o leitor possa aprofundar-se na literatura (e realmente recomendo que faça isso caso tenha tempo e interesse) sem muitos esforços e para assegurar-lhe máxima confiabilidade. Faça bom proveito! 5 SEÇÃO 1 - CAPACITORES CAPACITÂNCA• Capacitância é uma medida da quantidade de carga que o capacitor pode armazenar em suas placas e pode ser calculada ela seguinte expressão: • A intensidade do campo elétrico entre as placas é determinada como mostra a expressão a seguir: Diferentes materiais colocados entre placas estabelecem diferentes quantidades de carga adicional nas placas. Uma lista de materiais comuns aparece na Tabela abaixo: (Tabela 10.1) Sendo ϵr a permissividade relativa (constante dielétrica) em relação ao ar. A permissividade relativa é calculada fazendo: 6 (sendo que ϵo = 8,85E–12 F/m) • A tensão necessária por unidade de comprimento para romper um dielétrico é chamada de tensão de ruptura, e é um indicativo da rigidez dielétrica do material. O raio é um fenômeno de ruptura da rigidez dielétrica. Valores de rigidez são mostrados na tabela: (Tabela 10.2) CAPACITORES A capacitância se relaciona com a grandezas apresentadas da seguinte forma: (sendo: "A" a área de uma das placas do capacitor, e "d" a distância entre elas) • Além disso, a capacitância pode ser dada em função de ϵr e da capacitância padrão para o ar, da seguinte forma: ATENÇÃO: A maioria dos capacitores não indica em seu rótulo se estão em micro ou pico, a ideia é que isso possa ser julgado pelo tamanho do valor mostrado: As unidades menores estão tipicamente em pF, e as unidades maiores em μF. Além disso, trazem 7 no rótulo a tolerância dos valores: J = tolerância de 5%, F = tolerância de 1% e M = tolerância de 20%. TRANSITÓRIOS EM CIRCUITOS CAPACITIVOS: FASE DE CARGA O período durante o qual um capacitor está enchendo é chamado de período transitório, a curva da tensão vs tempo conforme o capacitor enche é esta: • A curva abaixo descreve a seguinte função: (Figura 10.27) Sendo τ a constante de tempo: (R é a resistência em série com o capacitor) • A fase transitória ou de carga de um capacitor essencialmente termina após cinco constantes de tempo: (Figura 10.29) 8 Já para caso da corrente, a curva apresenta comportamento contrário: (Figura 10.30) • A equação para esta curva é: Fica evidente que a corrente de um circuito CC capacitivo é zero ampère após cinco constantes de tempo da fase de carga terem passado e que: "um capacitor pode ser substituído por um circuito aberto equivalente assim que a fase de carga em um circuito CC tiver passado que um capacitor tem as características de um curto- circuito equivalente no instante em que a chave é fechada em um circuito R-C em série sem carga." TRANSITÓRIOS EM CIRCUITOS CAPACITIVOS: FASE DE DESCARGA • Para o caso de descarga do capacitor, as equações apresentadas acima ficam: 9 (Figura 10.40) Curvas características de carga e descarga VALORES INICIAIS • O valor de tensão entre as placas no instante em que a chave é fechada é chamado de valor inicial. A curva a seguir ilustra essa situação: • Esta é a equação que descreve tal curva: • Para a descarga, temos que: 10 VALORES INSTANTÂNEOS • O tempo corresponde a cada valor de tensão e corrente pode ser obtido através das relações: ATENÇÃO: talvez seja mais fácil usar as propriedades logarítmicas nas equações 10.21 e 10.22 do que usar as expressões de valores instantâneos. Algumas propriedades logarítmicas¹: CAPACITORES EM SÉRIE E EM PARALELO • A capacitância total de capacitores em série é dada por: • A capacitância total de capacitores em paralelo é dada por: ENERGIA ARMAZENADA EM UM CAPACITOR • A anergia armazenada em um capacitor é dada por: 11 ¹STEWART, James. Cálculo: volume 2. São Paulo: Cengage Learning, 2013. 12 SEÇÃO 2 - INDUTORES INDUTÂNCIA • O valor indutância representa força do campo magnético no interior da bobina (ou indutor) é obtido pela seguinte expressão: (vide permeabilidade relativa na seção anterior) TENSÃO INDUZIDA υL • A tensão induzida através da bobina é dada por: (O termo dΦ/dt é a variação diferencial no fluxo magnético num instante de tempo) TRANSITÓRIOS EM CIRVUITO R-L: FASE DE ARMAZENAMENTO O que é verdadeiro para a tensão de um capacitor também é verdadeiro para a corrente de um indutor, e o que é verdadeiro para a corrente de um capacitor pode ser igualado pela tensão de um indutor. • A equação para resposta transitória de corrente, que representa abaixo é 13 (Sendo a constante de tempo τ = L/R, R é a resistência do resistor em série com tal indutor) • A equação para a tensão através da bobina, representada pela curva abaixo, é a seguinte: A curva ao lado exibe a tensão através do resistor em série com a bobina, e equação dela é a seguinte: (curvas extraídas de figura 11.32. É exibida a corrente e tesão em função do tempo ara um indutor na fase de armazenamento, e a tensão para o resistor em série com esse elemento) Observando as curvas pode-se perceber que: o indutor assume as características de um circuito aberto no instante em que a chave é fechada e que o indutor assume as características de um curto quando as condições de estado estacionário são estabelecidas. TRANSITÓRIOS EM CIRVUITO R-L: FASE DE DECAIMENTO • Logo que sua chave é aberta, a tensão do indutor cai instantaneamente para: 14 Sendo R1 e R2 as duas resistências na qual o indutor está em série para poder descarregar após se abrir a chave À medida que o indutor descarrega, a tensão nos seus terminais diminui conforme a expressão: E as tensões para os dois resistores vinculados na descarga é expressa por: Considere que: • Após o indutor atingir sua correte máxima, sua corrente decairá conforme a seguinte expressão: Caso a chave seja aberta antes de definir o valor máximo, suas correntes e tensão serão as seguintes: EQUIVALENTE THÉVENIN: τ = L/Rth 15 • Os métodos para se encontrar os equivalentes de Thévenin estudados em Circuitos Elétricos são válidos tanto para capacitores quanto para indutores. A corrente em estado estacionário e a constante de tempo estão relacionadas pelo Rth do indutor: VALORES INSTANTÂNEOS • Os valores instantâneos são obtidos através das manipulações algébricas das equações 11.22 e 11.23: ATENÇÃO: talvez seja mais fácil usar as propriedades logarítmicas nas equações 11.23 e 10.24 do que usar as expressões de valores instantâneos. Algumas propriedades logarítmicas¹: 16 INDUTORES EM SÉRIE E PARALELO • Indutância total para resistores em série: • Indutância total para resistores em paralelo: CONDIÇÕES EM ESTADO ESTACIONÁRIO • O estado estacionário ocorre após cinco constantes de tempo, e significa que o indutor pode ser substituído por um curto-circuito equivalente. ¹STEWART, James. Cálculo: volume 2. São Paulo: Cengage Learning, 2013. 17 SEÇÃO 3 - FORMAS DE ONDAS ALTERNADAS SENOIDAIS TENSÃO ALTERNADA SENOIDAL: CARACTERÍSTICAS E DEFINIÇÕES • Esta é uma forma de onda senoidal: • Definições importantes relacionadas a essa forma de onda: Valor instantâneo Posição (amplitude) em um instante qualquer. Amplitude de pico Valor máximo em relação ao valor médio, como na onda acima o valor médio é 0, a amplitude de pico será o próprio valor de pico. Valor pico a pico Comumente chamado de Vp-p ou Ep-p, é a soma dos módulos das amplitudes negativa e positiva. Período (T) Intervalo entre repetições sucessivas (ciclos) de uma forma de onda. Frequência (f) O número de ciclos que ocorre em um período. ESPECTRO DE FREQUÊNCIA • A frequência de uma onda é calculada daseguinte forma: (sento T o período que a onda leva para formar um ciclo) A SENOIDE • Propriedade especial da senoide: é a única forma de onda que não se altera ao ser aplicada a um circuito contendo resistores indutores a capacitores. Geralmente a abscissa da senoide é dada sempre em radianos (rad): 18 • A velocidade angular está intimamente relacionada com as funções senoidais que serão estudadas, e pode ser definida por: EXPRESSÃO GERAL PARA TENSÕES OU CORRENTES SENOIDAIS • A expressão geral apara uma senoide pode ser escrita como: RELAÇÕES DE FASE • Se a forma de onda for deslocada para direita ou para a esquerda, sua forma de onda passará a ser: VALOR MÉDIO O valor médio de uma curva é dado pela área que ela cobre sob seu comprimento no eixo das abscissas. O lavor médio para uma função senoidal pura para um período completo é sempre zero. 19 SEÇÃO 4 - FASORES E ESTACIONÁRIOS RESPOSTA DOS DISPOSITIVOS BÁSICOS R, L E C A UMA TENSÃO OU A UMA CORRENTE SENOIDAL • Para resistores: NÃO HÁ REATÂNCIA • Para capacitores: A grandeza L/ωC, denominada reatância capacitiva, é simbolizada por XC e medida em ohms. Ou seja, Nesse caso (capacitor), iC está adiantada 90° em relação а vC, ou vC está atrasada 90° em relação а iC. • Para indutores: A grandeza ωL, denominada reatância (derivada da palavra reação) indutiva, é simbolizada por XL e medida em ohms. Ou seja, Usando a forma da lei de Ohm seu valor pode ser determinado a partir de • "A reatância indutiva é uma oposição à corrente que resulta em uma troca contínua de energia entre a fonte e o campo magnético do indutor Em outras palavras, a reatância indutiva, ao contrário da resistência (que dissipa energia na forma de calor), não dissipa energia elétrica (ignorando os efeitos da resistência interna do indutor)." • "para um indutor, vL está adiantada 90° em pelaçio a iL, ou iL está atrasada 90° em relação a vL." Ou seja: "Se a corrente estiver adiantada em relação à tensão aplicada, o circuito será predominantemente capacitivo, e, se a tensão aplicada estiver adiantada em relação corrente, ele será predominantemente indutivo". 20 RESPOSTAS EM FREQUÊNCIA DOS DISPOSITIVOS BÁSICOS A equação resultante pode ser comparada diretamente com a equação para uma linha reta: 21 CONVERSÃO ENTRE AS DUAS FORMAS • Retangular para polar: • Polar para retangular: OPERAÇÕES MATEMÁTICAS COM NÚMEROS COMPLEXOS • Definição: • Adição: • Subtração: 22 • Multiplicação: • Divisão: ERRATA: argumento é θ1 - θ2 • Inverso: • Conjugado: "O conjugado ou complexo conjugado de um número complexo é obtido simplesmente trocando o sinal da parte imaginária, na forma retangular, ou usando o negativo do ângulo, na forma polar. Por exemplo, o con- jugado de: C = 2+j3 é 2-j3. O conjugado de: C = 2 ◺30° é 2 ◺-30°". FASORES • Fasor é um vetor radial que tem um módulo (comprimento) constante e uma extremidade fixa na origem. Pode ser obtido fazendo: Sendo: Vm esquerdo = Vmax e Vm direiro = Vrms • Lembrando que: 23 24 SEÇÃO 5 - ANÁLISE FASORIAL DE CIRCUITOS RLC IMPEDÂNCIA E O DIAGRAMA DE FASORES • Impedância para resistor: • Impedância para capacitor. • Impedância para indutor: ERRATA: para o indutor θ é positivo Diagrama de impedâncias. "Para qualquer configuração (série, paralelo, série-paralelo etc.), o ângulo associado â impedância total é igual ao ângulo defase da tensão aplicada em relação ao ângulo da comente da fonte. Para circuitos indutivos, θT é positivo, enquanto para circuitos capacitivos ele é negativo" CONFIGURAÇÃO EM SÉRIE REGRA DOS DIVISORES DE TENSÃO 25 RESPOSTA EM FREQUÊNCIA DE CIRCUITOS DE CORRENTE ALTERNADA EM SÉRIE • "ao encontrar um circuito CA em série de qualquer combinação de elementos, sempre use a resposta idealizada de cada elemento para ter ideia de como o circuito responderá com as mudanças de frequência" 26 ADMITÂNCIA E SUSCEPTÂNCIA • Admitância (Y) é igual a 1/Z: • O inverso da reatância (1/X) é denominado susceptância B: Para o indutor: Para o capacitor: • "Qualquer que seja a configuração (série, paralelo, sérte-paralelo etc.), o ângulo de fase associado à admitância total coincide com o ângulo pelo qual a 27 comente está adiantada da tensão aplicada. Nos circuitos indutivos, ΦT é negativo, enquanto nos ctpcuitos capacitivos, ΦT é positivo. " REGRA DOS DIVISORES DE CORRENTE MEDIDAS DE FASE 28 SEÇÃO 6 - POTÊNCIA (CA) CIRCUITOS RESISTIVOS "Toda a potência fornecida a um resistor é dissipada em forma de calor." • A potência média (real) é dada por: Sendo Vm e Im tensão e corrente de pico, respectivamente • A energia dissipada pelo resistor é obtida fazendo: POTÊNCIA PARENTE • É representado pela letra S e é simplesmente o produto da tensão pela corrente, dada em VA: • A potência média (P) fornecida a um circuito relaciona-se com a potência aparente da seguinte forma: 29 • Para um circuito puramente resistivo temos que: CIRCUITOS INDUTIVOS E POTÊNCIA REATIVA • Nos circuitos puramente indutivos v está adiantada 90° em relação a i, assim a potência fica: "No caso de um indutor puro (ideal), o fluxo de potência entre a fonte e a carga durante um ciclo completo é exatamente zero, e não existe perda no processo." • Potência reativa, em VAR: • Nos circuitos puramente indutivos a potência média é 0: CIRCUITOS CAPACITIVOS 30 • Nesses circuitos i está 90° adiantado em relação a V, o que nos dá: "No caso de um capacitor puro (ideal), a troca de potência entre a fonte e a carga durante um ciclo completo é exatamente zero" • A potência reativa fica: • Já a potência aparente é: • Nos circuitos puramente capacitivos a potência média é 0: O TRIÂNGULO DE POTÊNCIAS • As grandezas potência média, potência reativa e potência aparente estão relacionadas no domínio vetorial por: Com: A potência fasorial da carga indutiva é dada por: 31 Para a carga capacitiva: • Se um circuito contém elementos capacitivos e indutivos, a componente reativa do triângulo de potências é determinada pela diferença entre as potências reativas fornecidas a esses elementos. Se QL > QC, o triângulo de potências resultante é semelhante ao da Figura 19.14. Se QC > QL, o triângulo de potência resultante é semelhante ao da Figura 19.15. • De onde vem que: Sendo θ o ângulo do fator de potência: AS POTÊNCIAS P, Q E S TOTAIS • O número total de watts, volts-ampères reativos e volts-ampères e o fator de potência de qualquer sistema podem ser determinados pelo seguinte procedimento: 32 1. Determine a potência real e a potência recativa para todos os ramos do circuito. 2. A potência real total do sistema (PT) é a soma das potências médias fornecidas a todos os ramos. 3. A potência reativa total (QT) é a diferença entre as potências reativas das cargas indutivas e a das cargas capacitivas. 4. A potência total aparente ST é dada por: 5. O fator de potência total é igual a PT/ST • A potência aparente total tem de ser calculada a partir da potência total média e da potência reativa, e não pode ser calculadacom base nas potências aparentes dos vários ramos e não é necessário considerar a configuração série- paralelo dos ramos. Em outras palavras, a potência total real, reativa ou aparente, é independente do fato de as cargas estarem em série, em paralelo ou em série-paralelo CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA "O processo de introduzir elementos reativos para levar o fator de potência a um valor mais próximo da unidade é chamado de correção de fator de potência. Como em geral as cargas são indutivas, o processo normalmente envolve a introdução de elementos capacitivos com o único objetivo de aumentar o fator de potência." 33 34 SEÇÃO 7 - SISTEMAS POLIFÁSICOS O GERADOR TRIFÁSICO • Gera três tensões (eAN, eBN e eCN) defasadas 120° entre si, e "em qualquer instante de tempo, a soma fasorial das três tensões de fase de um gerador trifásico é nula." • As expressões senoidais das tensões induzidas são: e • A soma fazorial das tensões obedece a seguinte relação: O GERADOR CONECTADO EM Y 35 • É caracterizado quando os 3 terminais são conectados entre si como na figura: • Quando existe um fio conectando o neutro à carga, o sistema é chamado de gerador trifásico conectado em Y de quatro fios • Para um gerador conectado em Y, a corrente de linha é igual à corrente de fase: • O módulo da tensão de linha de um gerador conectado em Y é igual a √3 vezes a tensão de fase: 36 SEQUÊNCIA DE FASE NO GERADOR CONECTADO EM Y • "A sequência de fase pode ser determinada pela ordem na qual os fasores que representam as tensões de fase passam por um ponto fixo do diagrama fasorial quando se faz girar todo o diagrama no sentido anti-horário." • "Quando conhecemos a sequência de fase, o diagrama fasorial pode ser desenhado escolhendo-se uma tensão como referência, representando-a no eixo e então desenhando as outras tensões nas posições angulares apropriadas." 37 GERADOR CONECTADO EM Y COM UMA CARGA CONECTADA EM Y • Quando a carga é equilibrada: Para o sistema YY de quatro fios também é valido: O SISTEMA Y-Δ Nesse sistema não existe a conexão neutro: 38 No caso de uma carga equilibrada: POTÊNCIA • Para carga equilibrada conectada em Y temos: (potência média fornecida por cada fase) (potência total fornecida a uma carga) (potência reativa associada a cada fase) 39 (potência reativa total da carga) (potência aparente associada a cada fase) (potência aparente total associada a carga) [fator de potência para C é positivo (adiantado) e para L é negativo (atrasado)] • Para carga equilibrada conectada em Δ temos: (potência média) (potência reativa) (potência aparente) (potência aparente também, pode ser obtida dessa forma - pag. 856) 40 (fator de potência) CARGA TRIFÁSICA DE QUATRO FIOS, NÃO EQUILIBRADA E CONECTADA EM Y • Para esse sistema (representado na figura abaixo) nenhuma das impedâncias de carga é igual a outra e temos que: 41 SEÇÃO 8 - INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE SISTEMAS OS PARÂMETROS DE IMPEDÂNCA Zi E Zo • Dado um sistema de duas portas, a impedância de entrada Zi e a impedância de saída Zo são dadas por: Faz-se os seguintes arranjos usando um resistor auxiliar para determinar com facilidade os valores do circuito: 42 OS GANHOS DE TENSÃO AVNL, Av e AvT • A tensão AvNL é dada por: • A tensão Av é dada por: • Já a tensão AvT é dada por: 43 SISEMA EM CASCATA • "nas equações para sistemas em cascata devem ser usados os ganhos de tensão e de corrente com carga, e não os dados fornecidos pelo fabricante, que são para sistemas sem carga" Os ganhos de tensão e corrente são dados por: (usado para definir o ganho de corrente para cada estágio) PARÂMETROS DE IMPEDÂNCIA • No caso de um sistema de duas portas, como na figura a seguir, as variáveis relacionam se da seguinte forma: 44 • Para modelar o sistema, cada parâmetro de impedância tem de ser determinado igualando-se uma das variáveis a zero: 45 PARÂMETROS DE ADMITÂNCIA • As equações que relacionam as quatro variáveis vistas na Figura 26.25 também podem ser escritas na forma: "Os parâmetros de impedância foram determinados fazendo com que uma das correntes do dispositivo fosse igual a zero (condição de circuito aberto). No caso dos parâmetros de admitância das equações 26.31(a) e 26.31(b), é preciso fazer com que uma das tensões seja igual a zero (condição de curto-circuito)." 46 47 CONVERSÃO ENTRE PARÂMETROS • São exibidas abaixo as equações que relacionam os parâmetros de z e y sendo h o parâmetro híbrido ERRATA: alguns valores de y e h dessa tablea não estão concisos 48 Tabela 18.1 Tabela de conversão de parâmetros. ¹ ¹NILSSON, James W; RIEDEL, Susan A. Circuitos elétricos. 10. ed. Rio de Janeiro: Pearson Prentice Hall, 2015.
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