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Herpes Vírus.

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Pós aula: Resumo Herpes-virus: 
Propriedades e divisão: 
➢ Estrutura dos herpes-vírus: 
. Grandes e envelopados com DNA fita dupla. 
. Capsídeo icosaedrico-> envolto por um envelope de 
glicoproteínas. 
. Codificam inúmeras glicoproteínas para adesão 
(adsorção) e fusão viral, para escapar do controle 
imunológico. 
. Aderidas no capsídeo e no espaço entre o envelope e o capsídeo 
(Tegumento) estão proteínas e enzimas virais que auxiliam o inicio 
da replicação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➔ Replicação dos herpes vírus: Tropismo primário-> Ligação da 
glicoproteína viral com receptor de superfície celular-> 
Adsorção-> Fusão entre o envelope e a membrana plasmática-
>Desnudamento nuclear -> Onde será transcrito e replicado: A 
transcrição genômica e síntese proteica viral é regulada em 3 
fases: 
1. Proteínas precoces imediatas: Proteínas importantes p/ 
regulação da transcrição genica e o controle da célula. 
2. Proteínas precoces: Consistem em mais fatores de transcrição e 
enzimas, incluindo a DNA polimerase. 
3. Proteínas tardias: Proteínas estruturais geradas após o início da 
replicação do genoma viral. 
Genoma viral transcrito pela polimerase do ácido ribonucleico 
(RNA) DNA dependente e é regulado por fatores nucleares e 
celulares. 
->> Síntese de novas moléculas de DNA e RNAM (Vai p/ citoplasma 
traduzir mais proteína)-> no núcleo ainda realizam a montagem de 
partículas virais-> Citoplasma-> Nesse processo de replicação, o 
vírus realiza a fusão de membrana entre as células, formando o 
Sincício celular-> Visando aumentar a multiplicação viral, pelo fato 
de que quando saem da célula hospedeira-> realizam a lise da 
mesma-> ativando o sistema imune. 
• Período de latência: Replicação nuclear é cessada, vírus 
“inativo” dentro de uma célula por um tempo, MicroRNA viral 
que realiza essa ação. 
• Mecanismos de evasão da fagocitose: 
. Bloqueia a associação de proteínas virais com MHC-I-> impedindo 
o reconhecimento das células infectados por linf TCD8. 
. Escapa da neutralização e eliminação por anticorpos devido a 
disseminação direta célula-célula e por conseguir ficar em latência 
nos neurônios. 
• Fatores estimulantes para infecção/reativação viral: 
. Febre. 
. Exposição a temperaturas frias ou raios UV. 
. Queimadura solar. 
. Estresse emocional. 
. Traumatismo nervoso. 
=============== Fim das características gerais ============== 
➢ Herpes tipo 1 e 2: HSV-1/2: 
• Codificam 80 proteínas-> metade são necessárias para 
replicação e as outras facilitam a interação do HSV com 
diferentes células do hospedeiro e com a resposta imune. 
- Proteínas de adesão: gB, gC, gD, gE/gL. 
- Proteínas de fusão: gB, gH/gL. 
- Proteínas estruturais/evasão imune: gC, gE e gL. 
gC: Se liga ao C3 sérico-> diminuindo sua concentração sorológica. 
gE/gL: Se liga a porção Fc da imunoglobulina (IgG)-> camuflando o 
vírus e as células infectadas-> diminuindo a eficácia antiviral dos 
anticorpos. 
• Geralmente causam infecções líticas na maioria das células 
(em especial células epiteliais) e infecções latentes em 
neurônios. Entretanto pode atingir de forma primaria os 
neurônios dos gânglios sensoriais dorsais, meninges ou 
cérebro. 
• Adsorção na célula se dá por meio da interação inicial com 
Heparan sulfato. 
• Patogênese: Ambos atingem 
inicialmente células 
mucoepiteliais (células alvo 
primário)-(infectam e se 
replicam)->causam a doença 
no local primário-> então, 
estabelecem uma infecção 
latente do neurônio que inerva 
a área! Entretanto se diferem 
no crescimento e 
antigenicidade: 
. HSV-2: Potencial maior para 
causar viremia, sintomas 
sistêmicos parecido c/ gripe. 
Atinge áreas genitais. 
. HSV-1: Atinge a região da 
face. 
 
• Citolise resulta da inibicao induzida pelo virus da sintese de 
macromoleculas, degradacao do DNA da celula hospedeira, 
ruptura do citoesqueleto, entre outros-> Produzindo corpos de 
inclusao intra"nucleares acidofílicos do tipo Cowdry A. 
• Fases HSV-1/2: 
. Primo infecção: Primeiro contato viral-> adentra a célula-> 
replicação e manifestação da doença (subclínica-grave)-> Latência 
em gânglios de nervos cranianos ou da medula. 
. Latencia: Alojamento viral nos gânglios (sem lesões ou circulação 
viral)-> Vírus inativo-> pode se reativar devido a estímulos 
desencadeadores com manifestação clinica ou permanecer 
assintomático. 
. Reativação: Estimulo recebido-> vírus reativado-> Individuo 
infectado mantém-se com uma reserva de infecção vitalícia-> 
podendo infectar novos hospedeiros. 
• Transmissão: HSV é transmitido pelo liquido das vesículas, 
saliva ou secreções vaginas (contato entre as membranas). 
- HSV-1 dissemina-se por contato oral (beijos) ou por 
compartilhamento de copos, escovas (fômites), também pode 
infectar os dedos ou o corpo por meio de cortes e queimaduras. 
Auto inoculação pode causar infecções nos olhos e na pele. 
- HHV-2 dissemina-se por contato sexual, auto inoculação ou da 
mãe infectada para o bebe (transmissão vertical). 
Em geral se dá pelo contato direto com lesões genitais ou labiais, ou 
por fômites (obj. contaminados). 
• Manifestações clinicas: HSV2: 
- Vesículas cheia de liquido sobre uma base eritematosa-> 
progredindo para lesões pústulares, ulceras e lesões crostosas-> 
maior presença nos lábios, nariz e nos olhos por conta da 
proximidade com os gânglios trigeminais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➔ Síndromes clinicas e evolução do HSV: 
. Nessa meningite, não vai ser tão grave quanto a bacteriana-> com liquor 
limpo com células mononucleares, glicose normal e proteínas alteradas. 
➔ Diagnostico: 
➢ HHV-3: Varicela-zoster: 
. Conhecida como Catapora, e na recorrência causa herpes-zoster. 
. Estabelecem infecção latente em neurônios. 
. Transmissão: Contato direto com vesículas ulcerada, fômites ou 
por secreção respiratória. 
. Período de incubação: 14-16 dias. 
➔ Patogênese: Infecção primaria no trato respiratório-> 
disseminação hematogênica (viremia primaria) ou pelo sistema 
linfático-> Células do sistema reticulo endotelial-> viremia 
secundaria-> infecta células T que migram p/ pele e transferem 
o vírus p/ células epiteliais cutâneas-> Surgimento das lesões 
na pele. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Período de contagio é quando surgem as vesículas na pele-> 
altamente contagiosa. 
➔ Síndromes clinicas: 
. Catapora (varicela): Resulta da infecção primaria por VZV-> 
doença branda da infância, assintomática ou sintomática (febre e 
exantema)-> Após horas do surgimento da lesões-> elas formam 
uma vesícula de parede fina com base eritematosa-> após 12 horas 
a vesícula se torna pustular e começa a forma uma crosta-> lesão 
crostosa e prurida. Novas lesões surgem durante 3-5 dias. 
 
➔ Herpes-zoster: Infecção recorrente/latente por varicela (1-2x na 
vida) por fatores estimulantes (principalmente o estresse) -> 
Reativação-> Formação de vesículas no local onde o vírus 
estava latente-> Geralmente nas costas e região lombar-> 
MUITO DOLORIDA devido a inervação (gânglios sensoriais) no 
local onde os vírus se replicaram. 
 
• Complicações: Infecções bacterianas secundarias. 
➔ Diagnostico: Células infectadas semelhantes as por HHV (c/ 
inclusões intranucleares do tipo Cowdry A). 
. Métodos iguais HSV. 
➔ Tratamento: Nos 3 comentados: Aciclovir, fanciclovir e 
valaciclovir. 
. Nesse caso opioides são indicados por conta da intensa dor. 
➢ HHV-4: Vírus Epstein Barr (EBV): 
. Conhecido como “doença do beijo” 
. Tropismo primário por linfócitos B e células epiteliais. 
. EBV-> Causa mononucleose infecciosa e estimula e imortaliza 
linfócitos B (Induz a expressão de BCL-2-> oncogene que promove 
a sobrevivência), vem apresentando associação causal com 
Linfoma de Burkitt endêmico, doença de Hodgkin e carcinoma 
nasofaringe ou com linfomas de células B em pacientes 
imunodeficientes (congênitos ou adquirido) (Transforma 
morfologicamentelinfócitos B e células epiteliais, além de prevenir 
a apoptose pela P53). 
. Transmissão: Infecção produtiva de células B ou epiteliais da 
orofaringe (amidalite)-> promove a liberação do vírus na saliva-> 
Transmissão por saliva-> doença do beijo. 
➔ Patogênese: EBV-> infecta células epiteliais orofaríngeas-> 
destruição e disseminação para linfócitos B-> Linf. B infectado 
e imortalizados pelo vírus-> estado de ativação policlonal-
>Células T são estimuladas (Linfocitose: Que contribui para a 
manifestação de mononucleose) pelas células B infectadas-
>elas destroem e limitam o supercrescimento de células B. As 
células T são requeridas para o controle da infecção. O papel 
dos anticorpos é limitado. As células B permanecem com a 
infecção no estado latente por toda vida, enquanto uma 
pequena porcentagem pode ter um ciclo infeccioso lítico-> Cels. 
B de memória são os principais reservatórios para reativação 
do EBV-> desenvolvimento de tumores malignos relacionados 
ao vírus. 
 
 
- Proteínas tardias e estruturais sintetizadas após a replicação: 
gp350/220-> proteínas virais de adesão que se ligam a 
moléculas CD21 e MHC II (receptores de células B e epiteliais). 
- Período de incubação: 30-50 dias. 
 
 
 
➔ Apresentações clinicas: 
. Mononucleose infecciosa: Após a 
incubação-> Linfocitose (aumento de cels. 
Monucleares-> Células de Downey), 
resultante da ativação e proliferação de 
células T, produzindo sintomas como: 
. Inchaço de órgãos linfoides (linfonodos-
linfonodomegalia-, baço-esplenomegalia- 
e fígado- hepatomegalia discreta-). 
. Grande gasto de energia na ativação dos linfócitos T-> sensação 
de fadiga e mal estar. 
. Faringo-amigdalite exudativa-> resposta imunológica do epitélio 
infectado. 
. Febre, tosse, cefaleia, calafrios, dor abdominal, anorexia. 
. Edema no pescoço e rigidez na nuca-> linfadenopatia cervival-> 
ajuda a diferenciar de faringo amigdalite bacteriana. 
 
>> obs: TRIADE DA MONONUCLEOSE: Linfadenopatia, 
esplenomegalia e faringite exsudativa. 
. Latência na célula imunitária-> Tornando a mesma neoplásica-> 
Complicações: Linfoma de células B, linfoma de burkitt, doença de 
hogdkin e carcinoma na nasofaringe. 
➔ Diagnostico: 
• Exames não específicos: 
- Teste para anticorpos IgM heterofilicos-> presentes na 1-2 
semana após infecção-> Medidos por testes de Paul Banell ou 
monospot (resultados falso-negativos são vistos em crianças <4 
anos). 
- Esfregaço de sangue periférico-> linfócitos atípicos presentes. 
>> Estas características estão presente na infecção por CMV, por 
isso necessita dos exames específicos. 
• Exames específicos: 
- Cultura do EBV. 
- Sorologia especifica. 
 
➔ Tratamento: 
. Analgésicos/corticesteroides para dor de garganta. 
. Aciclovir. 
➢ HHV-5: Citalomegalovirus (CMV): “Virus célula gigante” celulas 
com volume citoplasmático aumentado e grandes inclusões 
intracelulares: 
 
 
 
 
 
 
- Possui RNAm presente na partícula de virion (tegumento)-> insere na 
célula hospedeira-> facilitando a infecção. 
- Infecta 1% dos neonatos e 50-80% (vírus mais comum em anomalias 
congênitas) dos adultos por volta dos 40 anos. 
- Transmissão: 
. Horizontal: Contato direto com secreções contaminadas, transfusão 
sanguínea, transplante de órgãos ou via sexual. 
. Vertical: Mae-> feto: Atravessa a barreira transplacentária. 
➔ Patogênese: Semelhante aos demais-> estabelece infecções 
persistentes e latentes, em vez de uma extensa infecção lítica. 
. Sua reativação está relacionada com imunossupressão 
(corticoesteroides ou HIV) ou estimulação alogênica (resposta 
imune contra células transfundidas ou transplantadas)-> 
recorrência e doença na forma grave. 
. Estabelece latência em células T, macrófagos e neurônios. 
. Imunidade celular é necessária para a resolução da doença e 
manutenção da latência e contribui para os sintomas. 
. Geralmente causa infecção subclínica (assintomática). 
➔ Apresentação clinica e sintomas: Dividida em 3 vias: 
- Hospedeiro normal/imunocompetente: Síndrome de mononucleose 
negativa para anticorpos heterofilos-> semelhante a mononucleose 
aguda da EBV, faringite e linfadenopatia mais brandas-> 
 Coloração por hematoxilina e eosina da glândula parótida mostrando células inflamatórias e corpúsculos de inclusão. 
Supercrescimento de células T (linfocitose atípica) como no EBV, 
porém com anticorpos ausentes, visto que CMV não infecta células 
B. 
. Infecção congênita (neonatos): Transmissão vertical-> Sinais da 
doença: Baixo peso, trombocitopenia, microcefalia, calcificação 
intracerebral, icterícia, hepatoesplenomegalia e exantema-> 
Doença de inclusão citomegálica. 
. Hospedeiro imunocomprometido: CMV é um vírus oportunista-> 
nesses indivíduos o vírus cursa como uma doença sintomática 
primaria ou recorrente (reinfecção ou reativação), e multilocal, 
paralela com o imunocomprometimento do hospedeiro-> Infecção 
disseminada: Colites, retinites, pneumonite e hepatite. Importante 
causa de morbidade e mortalidade nos pacientes com AIDS. 
➔ Diagnostico: 
. Teste molecular. 
. Cultura viral. 
. Sorologia e histologia. 
➔ Tratamento: 
. CMV não possui timidina quinase-> portanto, aciclovir não atua 
contra o vírus-> Recomenda usar Ganciclovir e valganciclovir 
(forma ativa oral do anterior) 
 
obs: Pontos para se destacar: 
. Único reservatório do vírus é o próprio homem. 
. Fontes de disseminação: Secreções resp, Sangue, Urina, 
secreção de colo uterino, esperma, colostro e leite materno. 
. Infecção primaria no bebe pode ser pré natal, perinatal ou pós 
natal (colostro) 
. Permanece latente em células-> reativados decorrente de 
depressão imunitária (AIDS, drogas imunossupressoras), gravidez. 
➢ HHV-6: 
. Roseolovírus-> Roséola-> vulgarmente: Catapora! 
. 45% da população entre 2 anos de idade é soropositivo para HHV-
6 e praticamente 100% na vida adulta. 
- Transmissão se dá pela saliva! 
➔ Patogênese: Infecção precoce na vida-> vírus se replica na 
glândula salivar-> Tropismo por Linfócitos TCD4 e neurônios-> 
Estabelece infecção latente em células T e monócitos, podendo 
se replicar quando reativados-> aumento celular, com inclusão 
intracelular (cowdrey). 
. Controlada pela imunidade celular-> logo, o vírus é ativado em 
pacientes com AIDS ou transtorno linfoproliferativos e 
imunossupressores-> doença oportunista. 
. Período de incubação: 4-7 dias. 
➔ Apresentações clinicas e sintomas: 
. Febre alta por volta de 4 dias-> ausência do estado febril-> 
aparecimento de exantema súbito (rashs rosados) -> 24-48hs-
>recuperações sem complicações-> Principalmente em crianças 
>> Conhecido como roséola infantil. 
. Adultos: Hepatites fulminantes (raramente), esclerose múltipla, 
infecção generalizada, linfadenopatia persistente-> raro! 
>> Sem indícios de reativação, embora esteja relacionada com 
estado de imunossupressão. 
➢ HHV-7: Não está muito claro o envolvimento do HHV-7 em 
qualquer doença humana-> alguns livros incluem HHV6 E HHV7 
no mesmo tópico. 
. Exantema súbito como na 6. 
. Tropismo por células TCD4-> Infecção produtiva-> perigoso em 
pessoas com HIV visto que já possuem pouca quantidade de 
linfócitos T -> relação com a reinfecção/coinfecção. 
➔ Diagnostico HHV-6/7: 
. Ensaios sorológico: Imunofluorescência indireta 
. PCR aplicada ao sangue e LCR-> Distinguem infecção latente e a 
infecção primaria ativa ou reativação-> estão se tornando a 
principal abordagem diagnostica. 
➔ Tratamento: Ganciclovir. 
➢ HHV-8: Oncovirus-> associado ao câncer-> Causa o Sarcoma de 
kaposi. 
- Tropismo por células do tecido conjuntivo e epiteliais, linfócitos 
B. 
- Transmissão: Mesmo não circulante entre as pessoas e sem 
muita relação com infecção, quando está associado transmite-se 
por: 
- Em áreas endêmicas: Saliva. 
- Áreas não endêmicas: Sexual, parenteral, transplante de órgão, 
transplacentária (mãe-filho) durante o parto. 
-> Patogênese:HHV-8 exerce seu efeito oncogênico-> codifica 
diversas proteínas que se assemelham a proteínas humanas e 
promovem o crescimento e impedem a apoptose das células 
infectadas e circundantes. 
. Essas proteínas incluem: 
- Um homologo da IL-6 (Crescimento e antiapoptose). 
- Um análogo da BCL-2 (antiapoptose) 
- Quimiocinas e receptores de quimiocinas. 
>> Proporcionam o desenvolvimento de células policlonais do 
Sarcoma de Kaposi em paciente com AIDS. 
>> As células fusiformes derivadas de células endoteliais são as 
afetadas no SK -> Anticorpos contra HHV8 e uma carga viral 
elevada são fatores de risco para o desenvolvimento do SK em 
indivíduos infectados. 
. 10% dos imunocompetentes apresentam DNA do HHV8 
associados a linfócitos do sangue periférico(Detectável no sangue 
por exames!), sobretudo de linfócitos B. 
Extra sobre o papel oncogênico: Controla os mecanismos de apoptose 
e descontrola o ciclo celular: Adentra a célula-> núcleo-> entra em 
latência, não é muito replicante-> no núcleo: HHV8 transforma seu 
DNA linear em um circular (epissomal), se fixa e cola nos 
cromossomos/DNA humano pela proteína LANA-> Ele muta o gene 
humano (Mutação) impede a célula de fazer a divisão celular 
corretamente-> estresse/dano no DNA-> Ativa via intrínseca da 
apoptose (p53), entretanto o vírus produz genes que inativam a P53, 
ou seja, n ocorre apoptose e nem consegue controlar o ciclo celular-> 
Proliferação: Sarcoma em cels do tecido conjuntivo ou linfoma dentro 
dos linfócitos B. dos sistemas imunológicos natural e adquirido. 
 
➔ Quadro clinico do SK: Nódulos vermelhos/arroxeados-> Afeta 
particularmente mãos e pés, porém pode acometer todo o 
corpo, podendo haver 
envolvimento visceral dos 
pulmões e do TGI 
especialmente em casos de SK 
pós transplante. 
 
 
 
 
 
 
➔ Formas clinicas da doenca: 
. Clássica: Linfoma de células B peritoneais-> comprometimento 
visceral-> presente em idoso e indolentes. 
. Endêmica: Comum em crianças e jovens do sexo masculino-> 
sistêmica e com rápida evolução-> em áreas endêmicas (África do 
sul). 
. Iatrogênica: Induzida pós transplante. 
. HIV/AIDS: Aparecimento associado com essas 2 doenças. 
➔ Diagnostico: 
. Ensaios sorológicos. 
. PCR aplicada ao sangue, saliva, sêmen e espécies teciduais ou 
ensaios de carga viral. 
➔ Tratamento: 
. Excisão cirúrgica, radioterapia e protocolos quimioterápicos. 
 
• OBS: Tratamento antiviral para qualquer vírus: AGE na DNA 
polimerase-> incapacitando-o de realizar a replicação viral -> 
Diminui o curso da doença primaria ou recorrente. 
• Paralisia de Bell> causado por herpes->Replicação exacerbada 
nos nervos trigêmeos por estresse ou outro fator estimulante-> 
Paralisia da metade do rosto por conta do vírus-> tratamento-> 
cerca de 1 semana volta ao normal.

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