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Microbiologia Herpesvírus Humanos • Geralmente causam doenças benignas, mas podem causar morte, principalmente em imunossuprimidos. • Propriedade comum: episódios de latência e reativação. tipos: − Tipo 1 – causa herpes simples tipo 1. − Tipo 2 – causa herpes simples tipo 2. − Tipo 3 – é o vírus da varicela-zoster (VZV). − Tipo 4 – vírus epstein-barr (EBV). − Tipo 5 – citomegalovírus (CMV) -> pode determinar importantes sequelas. − Tipos 6 (a e b) e 7 – vírus do exantema súbito = ou roséola infantum. − Tipo 8 – causa sarcoma de Kaposi (KSHV). HHV-6 e HHV-7 exantema súbito ou roséola infantum • frequência em <5 anos -> mais frequente no 1º ano de vida. transmissão: − Principalmente saliva e secreções respiratórias. sintomas: − Clássicos: doença febril abrupta com sintomas inespecíficos. Cessa febre e surge erupção cutânea [exantema máculo-papular] não pruriginosa. Pode haver só quadro febril – dificulta diagnóstico. − Linfadenopatia cervical posterior e inflamação das membranas timpânicas, − Crises febris convulsivas em algumas crianças. − Orofaringe hiperemiada -> diminuição do apetite e aumenta irritabilidade. − Manifestações graves em imunossuprimidos e transplantados -> encefalite, hepatite e pneumonia. obs. em adultos pode causar doença bengna – síndrome da mononucleose [quadro febril com mais de 10d, faringite, linadenopatia, fadiga, cefaleia, mialgias e artralgias] -> muitas vezes assintomática. diagnóstico: − Clínico – cuidado com doenças parecidas como sarampo, rubéola, enteroviroses, escarlatina. É importante diferenciar de outras doenças exantematosas. − Laboratorial – PCR e IgM. tratamento: − Sintomático. HHV-8 Sarcoma de Kaposi • Tumor maligno do endotélio vascular – principalmente em indivíduos imunossu- primidos. clínica: − Mais comum: envolvimento de pele [manchas e pequenos nódulos] e mucosa oral [palato e gengiva]. Manchas de cor roxa pelo extravasamento de eritrócitos. − Pode se desenvolver em órgãos internos. Tratos respiratório e gastrointestinal mais frequentes. diag. laboratorial: − PCR. tratamento: − Coquetel de antirretrovirais (AIDS). − Suspensão ou diminuição de imunossupressores. − Quimioterapia ou radioterapia. HHV-5 Citomegalovírus – CMV • Causa mais comum de infecção congênita no homem. • Pode causar também infecções perinatais, adquiridas e em imunossuprimidos. • Tem esse nome pois causa aumento de tamanho da cél. infectadae há presença de inclusão intronuclear. transmissão: − Intra-útero [congênita], durante o nascimento [perinatal], no aleitamento. − Por secreções respiratórias, saliva, urina, secreções cervicais e seminais [IST]. − Indireta: por transfusão e transplantes. >> indivíduo imunocompetente pode ser portador assintomático ou ter Síndrome Mononucleose. >> imunossuprimidos têm doença multissistêmica – manifestações principais são oculares e no trato digestório. o desfecho infeccioso depende do estado imune do indivíduo infecção congênita: − Primoinfecção materna [ taxa de transmissão] – viremia com infecção da placenta e disseminação para o feto -> pode desenvolver forma grave. Doença de inclusão citomegálica -> morte fetal, prematuridade, icterícia, hepatoesplenomeg, petéquias, alterações neurológicas, oculares e auditivas. -- 1º trimestre: período de maior risco para ocorrência de anomalias congênitas. obs. muitas sequelas só são detectáveis anos depois do nascimento. − Reativação materna [ taxa de transmissão] – reativação em macrófagos da parede uterina. Sintomas raros – proteção por Ac maternos. − Reinfecção da mãe por cepa diferente. infecção adquirida: − A partir da viremia, ocorre a infecção de vários órgãos e tecidos. − Segue-se então, latência e episódios de reativação. − 90% das infecções em imuncompetentes – assintomáticas – e podem ser semelhantes a síndrome mononucleose. − Pacientes com Aids: manifestações oculares, esofagite e colite. diagnóstico: − Pesquisa de céls. gigantes com corpúsculos de inclusão em amostra de tecido ou na urina. − Cultivo. − Teste de antigenemia pp65 – rápido (usa Mab para detectar Ag no sangue). − PCR – quali e quantitativo. − Sorologia – não diferencia reativação, infecção crônica e infecção por outra cepa. tratamento: − Apenas para imunossuprimidos e RN sintomáticos. Ganciclovir ou Foscarnet. HHV-4 Vírus Epstein-Barr • Infecção de linfócitos B -> eles sofrem transformação (imortalização) e proliferam continuamente. o Apoptose é inibida – pois ptns do vírus mimetizam sinais normais anti- apoptóticos da célula. • As céls. transformadas expressam vários Ags e produzem Igs policlonais. • Tropismo por céls. B, epiteliais da orofaringe e eventualmente céls. T. transmissão: − Usualmente por meio de contato com secreções orais (beijo). − Raro – transfusão sanguínea. patogenia: − Ptns virais controlam a expressão de vários genes celulares. estágios: − Infecção aguda – infecção lítica e imortalização. Latência em linfócitos B. − Reativação – replicação em poucas céls. com liberação do vírus a saliva. >> a excreção do vírus nos infectados na fase aguda ocorre mais constante e na fase pós-aguda é intermitente. potencial oncogênico: − Ação oncogênica direta – LMPI mimetiza CD40 e BARF 1 mimetiza Bcl2. − Ou integração no DNA celular -> determina muta~çoes em genes reguladores do ciclo celular. linfomas de célula B! quadro clínico: − Febre, fagiga, adenopatia, cefaleia, faringoamigdalite dolorosa com exsudato. − Mt coisa...... esplenomegalia, erupção cutânea variada, sinal de Hoagland. − Complicações: anemia hemolítica autoimune, trombocitopenia, neurológicas, ruptura esplênica. diagnóstico: − Linfocitose com linfócitos atípicos – achado hematológico sugestivo. − Detecção de antígenos do vírus em material histológico – IF. − Sorologia. o Pesquisa de Acs heterófilos e de Acs específicos. o RT-PCR. tratamento: − Sintomático e repouso [limitação de atividade física]. obs. adm de ampicilina porduz reação adversa em pacientes com a doença.
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