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AGROTÓXICOS Boas Práticas de Manuseio J. O. Menten, P.F. Kreyci 29/Maio/2012 CEREST – Encontro do Trabalhador Rural de Araraquara e Região Visão e promover junto a sociedade a agricultura Valorizar sustentável. Missão Promover e difundir a agricultura sustentável em todas as etapas de seu processo produtivo. Zelar pela imagem do produtor rural brasileiro e de seus produtos derivados da agricultura sustentável, bem como pela: segurança alimentar, educação no campo, meio ambiente, cidadania e qualidade de vida da população brasileira. Promover e incentivar a educação, o uso de tecnologias que incrementem a produção agrícola e qualidade dos alimentos, fibras e energia produzidas de forma sustentável. Valores O CCAS pautará suas ações dentro dos mais elevados níveis de: ética, transparências, integridade, respeito a diversidade, credibilidade e imparcialidade. Valorizar os profissionais e demais agentes que atuem em benefício e defesa da agricultura sustentável. Desenvolvimento e Agricultura, Pragas e Manejo Integrado Agrotóxicos, Defensivos Agrícolas: Registro Uso Correto e Seguro de Defensivos Agrícolas Cuidados com o Aplicador; Resíduos nos Alimentos; Respeito ao Ambiente; Conclusões AGROTÓXICOS Boas Práticas de Manuseio HOMEM: NÔMADE SEDENTÁRIO FLORESTA CLAREIRA AGRICULTURA EXPLORAÇÃO ATÉ EXAUSTÃO ABANDONO NOVA CLAREIRA NA FLORESTA ........... SISTEMA NÃO SUSTENTÁVEL AGRICULTURA SUSTENTÁVEL EXPLORAÇÃO “PARA SEMPRE” DA MESMA ÁREA BPA AUMENTO DA PRODUTIVIDADE NÃO OCORRE EXAUSTÃO / DEGRADAÇÃO / ABANDONO DA ÁREA HOMEM: NÔMADE SEDENTÁRIO ECOSSISTEMA diversificado Estável NATURAL SUSTENTÁVEL FRÁGIL Instável Simplificado AGRICULTURA PRODUTIVA SUSTENTÁVEL TECNOLOGIA APLICAÇÃO DE CONHECIMENTOS CIENTÍFICOS A PROCESSO PRODUTIVOS AGROECOSSISTEMA PRAGAS ECOSSISTEMA AGROECOSSISTEMA DEFESA VEGETAL MANEJO SUSTENTÁVEL DE PRAGAS DOS VEGETAIS PRAGAS SERES VIVOS NOCIVOS AOS VEGETAIS OU PRODUTOS VEGETAIS NEMATÓIDES INSETOS E ÁCAROS FUNGOS, BACTÉRIAS, VÍRUS E PLANTAS INVASORAS IMPEDE EXPRESSÃO DO RENDIMENTO POTENCIAL = ↓ PRODUÇÃO AGRICULTURA BRASIL Embrapa AGRICULTURA BRASIL Produção sem proteção do cultivo Danos reais apesar da proteção de cultivos Plantas daninhas 13,2% Insetos + ácaros 15,6% Fitopatógenos 13,3% Danos evitados pela proteção dos cultivos (produtos fitossanitários) Plantas daninhas 16,4% Insetos + ácaros 7,1% Fitopatógenos 4,2% DANOS NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA MUNDIAL POR PRAGAS 42,1% 27,6% 0% 30,3% GRANDES DESAFIOS MÉTODOS DE CONTROLE DAS PRAGAS Manejo Integrado Químico Legislativo Genético Biológico Cultural Físico Mecânico DEFENSIVOS AGRÍCOLAS DEFENSIVOS AGRÍCOLAS MANEJO FITOSSANITÁRIO PRODUTO AMBIENTE PRAGAS MOMENTO MÁQUINA 140.000 MOLÉCULAS 1 PARA MERCADO 10-12 ANOS / US$ 250 MILHÕES Ano 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Química Síntese Desenvolvimento do processo Ingrediente ativo Otimização da síntese Produção do lote piloto Formulação Produção Formulação / Melhoramento Biologia Pesquisa Desenvolvimento Laboratório / casa de vegetação Ensaios em áreas pequenas Ensaios de campo para desenvolvimento e registro Métodos de aplicação Toxicologia Mamíferos Toxicidade aguda, subcrônica e crônica / Testes mutagênicos / carcinogênicos / teratogênicos Meio ambiente Peixes / aves / microorganismos / artrópodes úteis Análise oficial dos documentos para o registro Meio ambiente Comportamento da degradação Comportamento dos resíduos Plantas / animais / solo / água Plantas / animais / solo / ar ca.180.000 500 10 3 2 1 1 1 1 1 1 INVESTIMENTO FINANCEIRO EM PESQUISA E DESENVOLVIMENTO Fonte: Financial Times 6 4 2 0 8 14 12 10 Investimentos (% das Vendas) NOVOS DEFENSIVOS AGRÍCOLAS EVOLUÇÃO 40 ANOS: 1960-2000 REDUÇÃO DE DOSE: 90% REDUÇÃO TOXICIDADE AGUDA: 160X MAIOR EFICIÊNCIA AGRONÔMICA NOVOS MECANISMOS AÇÃO / MANEJO RESISTÊNCIA MENOR IMPACTO AMBIENTAL / MAIOR SELETIVIDADE BENEFÍCIOS NOVOS DEFENSIVOS AGRÍCOLAS NOVOS MECANISMOS DE AÇÃO MANEJO DA RESISTÊNCIA DE PRAGAS MAIOR SELETIVIDADE MENOR IMPACTO AMBIENTAL MENOS TÓXICOS EXPORTAÇÃO: MENOS BARREIRAS NÃO-TARIFÁRIAS REGISTRO DE NOVOS DEFENSIVOS AGRÍCOLAS Cadastro Estadual SEGUROS MANIPULAÇÃO TEM QUE SER CORRETA E SEGURA DEFENSIVOS AGRÍCOLAS Theopharastus Bombastus von Hohenheim (1494 – 1541) “Tudo é veneno, nada é sem veneno; somente a dose determina o que é veneno ou não.” É a propriedade inerente à substância de causar efeito adverso à saúde Resposta Dose TOXICIDADE I DL5 0 Oral (mg/kg) S ólido CL5 0 Inal. (mg/l) 1 h Expos. Olhos Opacidade da Córnea Reversível ou não em 7 dias. Irritação persistente Sem Opacidade da Córnea. Irritação Reversível em 7 dias Sem Opacidade da Córnea. Irritação Reversível em 72 horas Sem Opacidade da Córnea. Irritação Reversível em 24 horas Pele Corrosivo < 0 .2 0 .2 -2 2 -20 > 20 Irritação S evera Irritação Moderada Irritação Leve II III IV DL5 0 Dérm. (mg/kg) S ólido < < < < 5 20 10 40 5- 20- 10- 40- 50 200 100 400 50- 200- 100- 400- 500 2000 1000 4000 > > > > 500 2000 1000 4000 TOXICIDADE: CLASSIFICAÇÃO É a probabilidade de um evento causar efeito adverso à saúde. Risco = Toxicidade X Exposição Alto Alta Alta Baixo Alta Baixa Alto Baixa Alta Baixo Baixa Baixa RISCO USO CORRETO E SEGURO Aquisição / Receita Agronômica Transporte Armazenamento EPI Preparo da Calda Tecnologia de Aplicação Destinação de Sobras e Embalagens DEFENSIVOS AGRÍCOLAS Consulte um profissional habilitado Constatação do Nível de Dano Econômico Receita agronômica Identificar o Risco de Classificação toxicológica Recomendação dos EPI AQUISIÇÃO AQUISIÇÃO O veículo deve estar em perfeitas condições (pneus, lâmpadas, freios etc) A carroceria deve estar sem frestas, objetos pontiagudos ou lascas de madeira) TRANSPORTE Avalie as condições do veículo. Organize adequadamente a carga e cubra com lona Mantenha sempre em ordem o kit de emergência / EPIs / documentos. Não transporte os produtos com: Alimentos e rações. Medicamentos. Pessoas e animais. TRANSPORTE Use os EPI Isole a área Não abandone o veículo Leia a ficha de emergência EM CASO DE ACIDENTES Em caso de vazamento, contenha com materiais apropriados. Contate polícia rodoviária, bombeiros e fabricante. Recolha o material derramado para o destino apropriado EM CASO DE ACIDENTES Distante de residências, hospitais, escolas, fontes de água, circulação de pessoas Cuidados na construção do depósito (instalações): ARMAZENAMENTO EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL Inalatória Oral Dérmica Ocular VIAS DE EXPOSIÇÃO Proteção Conforto BUSCA DO EQUILÍBRIO EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL AVENTAL TOUCA ÁRABE OU CAPUZ VISEIRAS OU ÓCULOS P F F 1ou 2 P - 1ou 2 RESPIRADORES NITRILA NEOPRENE LATEX LUVAS Devem ser preferencialmente de cano alto e resistentes aos solventes orgânicos, por exemplo, PVC. Sua função é a proteção dos pés. BOTAS 99,95% Insumos, fertilizantes, sementes, material, mão-de-obra, custo administrativo, produtos, fitossanitários etc. EPI 0,05% O CUSTO É BAIXO Observe as condições climáticas: Ventos Temperatura do solo e do ar. Trabalhe nas horas mais frescas do dia Umidade relativa do ar Chuva CUIDADOS ANTES DA APLICAÇÃO CUIDADOS ANTES DA APLICAÇÃO CondiçõesMáquinas e Equipamentos Use equipamento adequado Selecione os bicos corretos para os pulverizadores e os dosadores para as granuladeiras Verifique filtros e mangueiras Regule os equipamentos Treine os usuários MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS PARA APLICAÇÃO Calibre o pulverizador com água antes da aplicação Regule o dosador corretamente para os granulados de solo CUIDADOS ANTES DA APLICAÇÃO Leia e siga rigorosamente as instruções do rótulo, bula e receituário agronômico CUIDADOS PARA O MANUSEIO E APLICAÇÃO Instruções de uso Limitações de uso Dados relativos à proteção da saúde humana Dados relativos à proteção do meio ambiente RÓTULO E BULA Usar EPI completo Local aberto ou ventilado Longe de crianças, mulheres grávidas e animais Usar os instrumentos adequados para a dosagem e mistura dos produtos Preparar apenas a quantidade da calda necessária Fazer tríplice lavagem ou lavagem sob pressão PREPARO DA CALDA Esgotar todo o conteúdo da embalagem do produto Colocar 1/4 de água do volume total Agitar bem para lavar a embalagem Despejar a água da lavagem dentro do pulverizador Furar o fundo da embalagem para não ser reutilizada e conserve o rótulo TRÍPLICE LAVAGEM 1 2 3 IMPORTANTE: Realizar a operação durante o preparo da calda 4 LAVAGEM SOB-PRESSÃO Verifique as condições da aplicação: Deriva Velocidade e aceleração constantes Altura de barras e bicos Pressão constante Marque o local do término da aplicação CUIDADOS DURANTE A APLICAÇÃO Não aplique próximo a rios, lagos e mananciais de água e áreas residenciais Não desentupa bicos com a boca Não permita animais e crianças na área durante e após a aplicação Não fume, não beba e não coma durante o manuseio e a aplicação Nunca manipule produtos fitossanitários com ferimentos expostos ou se estiver com problemas de saúde CUIDADOS DURANTE A APLICAÇÃO Dar uma destinação adequada aos restos de produto no tanque. Lave adequadamente o pulverizador e os instrumentos utilizados, cuidando para que a água de lavagem não atinja os rios, lagos e mananciais. CUIDADOS APÓS A APLICAÇÃO Tome banho após a aplicação. Lave separadamente as roupas de trabalho das roupas normais da família. Respeite o intervalo de segurança (período de carência) e o intervalo de reentrada. CUIDADOS COMPLEMENTARES Destinação incorreta! DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS ELOS DA CADEIA Unidades de recebimento 421 146.000 m2 - Área construída 884.000 m2 - Terreno Mais de 3.500 Distribuidores e Cooperativas envolvidos 25 Estados + DF DESTINAÇÃO ADEQUADA DE EMBALAGENS VAZIAS Barrica de papelão Barrica plástica para incineração Caçamba plástica para carriola Caixa de bateria automotiva Caixa de passagem para fios e cabos elétricos Caixa para massa de cimento Conduíte corrugado Cruzeta de poste de transmissão de energia Duto corrugado Embalagem para óleo lubrificante Roda plástica para carriola Saco plástico de descarte e incineração de lixo hospitalar Tubo para esgoto Tampa agro Recicap Ecoplástica Triex Recipallet Caixa para descarga PRODUTOS RECICLADOS 80% das embalagens são retiradas 94% das embalagens plásticas são retiradas 28.771.427 2009 31.265.690 2010 34.200.033 2011 DESTINO DAS EMBALAGENS VAZIAS Incineradores parceiros DESTINO DAS EMBALAGENS VAZIAS USO CORRETO E SEGURO DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS RESÍDUOS EM ALIMENTOS INTOXICAÇÕES DE MANIPULADORES IMPACTOS AMBIENTAIS “SOLUÇÃO” RISCO / BENEFÍCIO 52% 48% Danos evitados pela proteção dos cultivos (produtos fitossanitários) DANOS EVITADOS PELO USO DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS Produção sem Proteção de Cultivos R$ 104 Bi R$ 96 Bi 42,1% BRASIL, 2011 VBP = R$ 200 Bi SUSTENTABILIDADE ECONÔMICA DA AGRICULTURA Custo Tecnologia Incremento Obtido < R$ 14,5 Bi Produtos R$ 5,1 Bi Aplicação (35% do produto) R$ 19,6 Bi R$ 96 Bi Benefício Econômico = R$ 76,4 Bi Custo/ Benefício 1:5 DEFENSIVOS AGRÍCOLAS USO ECONOMIZA ENERGIA ENERGIA HUMANA COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS DEFENSIVOS AGRÍCOLAS BALANÇO DOS BENEFÍCIOS X RISCOS = POSITIVO USO CORRETO E SEGURO Conclusão: Defensivos Agrícolas existem para proteger a sua lavoura. Use corretamente. Use com segurança. Proteja a sua saúde, a das outras pessoas e o meio ambiente. OBRIGADO jomenten@esalq.usp.br patricia.kreyci@usp.br
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