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MODELO DE PETICAO - TRABALHO II

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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) FEDERAL DA ___ª VARA DO TRABALHO DE BELÉM/PARÁ – 8ª REGIÃO.
JOSÉ SOUSA, brasileiro, repositor de salão, solteiro, CPF:00000000, RG:111111, residente e domiciliado nesta capital. Cep:66000-000, vem respeitosamente perante V. Exa., através de sua advogada infra-assinada, com mandato procuratório em anexo, propor a presente AÇÃO TRABALHISTA COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA em face de 
SUPERMERCADO COMPRE BASTANTE LTDA, pessoa jurídica de direito privado, CNPJ 333333333, com endereço para notificação à Rua Senador Manoel Barata, n. 100, bairro do Comércio, Belém- Pará, CEP: 66.0000,00
E
PETRU’S HOLDING S.A - pessoa jurídica de direito privado, CNPJ: 2222222222, com endereço para notificação à Rua Manoel Luz, S/n. Belém do Pará. Cep:66.000-000
I- DOS BENEFÍCIOS DA JUSTIÇA GRATUITA
O Reclamante postula os benefícios da JUSTIÇA GRATUITA, conforme dispõe o art. 790, § 3º da CLT, por ser pobre e, estando desempregado, não reunir as condições necessárias para arcar com as despesas oriundas da lide sem o prejuízo ao seu sustento e de sua família.
Por oportuno, o Reclamante faz a juntada da DECLARAÇÃO DE HIPOSSUFICIÊNCIA, nos termos do artigo 105 do CPC.
II- DOS FATOS
III- DA ANTECIPAÇÃO DE TUTELA – ENTREGA DAS GUIAS DO SEGURO DESEMPREGO
O Reclamante, respaldada pelo art. 300 do Código de Processo Civil, requer seja-lhe deferida a antecipação de tutela, para garantir-lhe O fornecimento das Guias do Seguro Desemprego para a devida habilitação.
A DISPENSA FOI IMOTIVADA E SEM COMUNICAÇÃO PRÉVIA.
A CARTEIRA PROFISSIONAL ENCONTRA-SE REGISTRADA COM A DEVIDA BAIXA.
Em razão desse contexto, o Reclamante encontra-se em dificuldade financeira com o sustento pessoal e familiar comprometidos.
Assim sendo, Excelência, requer o obreiro que este Juízo determine que a Reclamada entregue o formulário para habilitação junto ao seguro desemprego, que da mesma sorte, não foi entregue no ato de sua demissão. 
Os pedidos, Excelência, da parte Autora encontram-se amparados e razoáveis de serem deferidos em sede de antecipação de tutela, haja vista a presença do fumus boni juris caracterizado pela incontroversa dispensa imotivada do obreiro, bem como, o periculum in mora, consubstanciado pelo risco na demora de uma solução em definitivo à lide, o que certamente causará dano irreparável a Reclamante, haja vista o caráter eminentemente alimentar do crédito trabalhista, e a necessidade premente da obreira em garantir seu sustento e de sua família.
IV- DOS LITISCONSORTES PASSIVO NECESSÁRIO COM RESPONSABILIDAE SOLIDÁRIA
Trata de empresas do mesmo Grupo Econômico nos moldes do art. 2º§ 2ºda CLT. E a Reclamante, como forma de garantir seus direitos trabalhistas, reclama contra as três empresas.
“Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada um dos subordinados” (art. 2º, § 2º da CLT).
O grupo econômico é caracterizado por empresas que estão sob um comando único; não importa que cada empresa do grupo seja autônoma em relação às demais, com personalidade jurídica própria, porque o empregador real é o próprio grupo. A caracterização de grupo econômico, prevista no §2º do art. 2º da CLT, não exige formalidades legais. Para ser reconhecida, basta que o juiz constate a existência de uma situação fática que se enquadre nas condições da norma em questão. Neste sentido, a formação do grupo econômico ocorre tanto quando há uma relação de hierarquia, isto é, quando uma empresa ou pessoa física controla as demais, bem como quando existe apenas coordenação entre as empresas. De onde se percebe que se trata de norma que valoriza a realidade dos fatos sobre a forma. Ressalte-se, que no caso em apreciação, a autora não pediu o reconhecimento de relação de emprego com as reclamadas litisconsortes, mas tão somente a responsabilidade solidária pela existência de grupo econômico.
Julgados que confirmam a responsabilidade do grupo, senão vejamos:
GRUPO ECONÔMICO. SOLIDARIEDADE. REQUISITOS. Emergindo dos autos a figura da gestão conjunta decorrente da confissão real da primeira reclamada, o preceito incide para impor a solidariedade entre as empresas, quanto aos créditos oriundos da relação de emprego. 00690-2013-021-10-00-6 RO (Acordão 2ª Turma). 21ª Vara do Trabalho de BRASÍLIA/DF.
TRT-10 - Recurso Ordinário RO 756201300610005 DF 00756-2013-006-10-00-5 RO (TRT-10). Ementa: GRUPO ECONÔMICO. SOLIDARIEDADE. REQUISITOS. Emergindo dos autos a figura da gestão conjunta decorrente da confissão real da primeira reclamada, o preceito incide para impor a solidariedade entre as empresas, quanto aos créditos oriundos da relação de emprego.
TRT-1 - RECURSO ORDINÁRIO RO 00101413320135010014 RJ (TRT-1) Data de publicação: 20/05/2015 Ementa: GRUPO ECONÔMICO. EXISTÊNCIA DE SÓCIO EM COMUM E COORDENAÇÃO NAS SUAS ATIVIDADES. CONFIGURAÇÃO. As empresas fazem parte do mesmo grupo econômico quando há coordenação nas suas atividades, e se verifica a existência de sócio em comum, o que implica a responsabilidade solidária, nos termos do art. 2º , § 2º , da CLT.
TRT-5 - Agravo de Petição AP 00006951120115050193 BA 0000695-11.2011.5.05.0193 (TRT-5) Data de publicação: 30/04/2015 Ementa: GRUPO ECONÔMICO. CIRCUNSTÂNCIAS DE FATO. A identidade no objeto social e a existência de sócio em comum, bem assim de o outro sócio de uma empresa já ter participado da composição societária da outra, consistem em indícios fortes o suficiente para permitir reconhecer a existência de grupo econômico entre as empresas”.
Como a empresa contratante ao demitir seus funcionários deixou de cumprir com obrigações primárias do contrato, obrigando seus ex-empregados a recorrerem a esta especializada, onde pleitearam o levantamento de seu Fundo de Garantia, e Alvarás para Habilitação ao Seguro.
A Responsabilidade pleiteada vem avalizada por inúmeras decisões de nossos tribunais.
"Grupo econômico. Contrato único. Possibilidade. Inteligência do art. 2º, § 2º, da CLT e Súmula nº 129 do col. TST. Ao mesmo tempo em que cada uma das empresas integrantes do grupo econômico responde solidariamente pelas obrigações assumidas por quaisquer dos demais componentes da mesma associação empresarial, é possível a existência de contrato único quando os serviços são dirigidos a duas ou mais empresas associadas, desde que realizado dentro da mesma jornada de trabalho, salvo ajuste em contrário (§ 2º do art. 2º da CLT). Recurso ordinário a que se nega provimento." (TRT 14ª R. RO 00018.2006.002.14.00-1, Rel. Juiz Vulmar de A. Coêlho Jr, DOJT 05.07.2006”.
“Consoante dispõe o art. 2º, § 2º, da CLT, a configuração do grupo econômico pressupõe, entre outros requisitos, a constituição, pelas empresas envolvidas, de grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica.2. Na hipótese dos autos, ficou comprovado que ambos os réus desenvolviam atividade econômica, resultando inviável o seu enquadramento no conceito de entidades filantrópicas, sem fins lucrativos, conforme pretendido pela parte. Atestou, ainda, a instância de prova, o preenchimento de todos os pressupostos elencados no § 2º do art. 2º da CLT. 3. Correta, portanto, a decisão proferida pela Turma de origem, por meio da qual não se conheceu do recurso de revista interposto pelo segundo reclamado, porque não violado o referido dispositivo de lei. 4. Recurso de embargos não conhecido. (TST. E-RR 765.561/2001.4. SDI-1. Rel. Min. Lelio Bentes Corrêa, DJe 26.06.2009).
“A configuração do grupo, para o direito do trabalho, segue padrões distintos da formalidade exigida noutras searas jurídicas. Em face do que dispõe o art. 9º da CLT e dos princípios próprios e peculiares do direito do trabalho, a realidade formal pode ser repelida pela realidade fática – ensejando, inclusive, a caracterização de umgrupo econômico, nos termos do art. 2º, § 2º, da CLT. Havendo prova robusta de que a gestão das empresas era exercida por uma única pessoa ou por um grupo de pessoas, atuando com objetivos comuns, caracterizada está, para os efeitos da legislação trabalhista, a existência de um grupo de empresas ou grupo econômico. (TRT 03ª R. RO 00353.2005.109.03.00.1. 1ª T. Rel. Juiz Manuel Candido Rodrigues, DJMG 02.09.2005).
É também da sabença de todos que a “Responsabilidade solidária, prevista pela CLT, no art. 2º, § 2º, segundo o qual sempre que uma ou mais empresas, embora cada uma delas com personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas.” (Curso de Direito Processual do Trabalho / Amauri Mascaro Nascimento – 24. Ed. – São Paulo: Saraiva, 2009).
Assim sendo, mesmo não tendo participado do processo de conhecimento, há permissivo legal para que empresas componentes do mesmo grupo econômico tenham responsabilidade pelo pagamento dos débitos trabalhistas, em sede de Execução.
Conforme lição de CLÁUDIO ARMANDO COUCE DE MENEZES, a responsabilização de qualquer das empresas que compõem o grupo econômico é imperativa, ainda que a responsabilizada não tenha participado do litígio na fase de cognição. Senão veja-se:
“No processo do trabalho também é a orientação a ser seguida, guardada as suas singularidades. E entre essas, encontra-se a responsabilidade das sociedades componentes do grupo empresarial (art. 2º, § 2ºda CLT). (...). Para os que afirmam a existência de empregador único, no consórcio empresarial, sendo o grupo econômico o empregador tanto faz o empregado demandar contra o grupo em si como contra qualquer das pessoas jurídicas que lhe compõe, pois o vínculo é único, sendo os integrantes do grupo solidariamente responsáveis pelos débitos contraídos. Na relação entre o empregado e os diversos componentes do grupo, a citação de uma das empresas ou sociedades seria o suficiente, pois o grupo como um todo teria já ciência da demanda (o que em termos fáticos é quase sempre confirmado) onde se pretende o provimento judicial formativo do título executivo. De maneira que todos os integrantes do consórcio, além de informados da ação proposta, estariam aptos ao oferecimento da defesa. Mesmo que apenas uma empresa ou sociedade apresentasse contestação, a todos aproveitaria e restaria a faculdade de defesa, pois teria sido feita por todo o grupo empregador único. Destarte, as pessoas, empresas e sociedades agrupadas seriam consideradas como um todo para efeitos de direito material e processual. Logo, aquela que foi diretamente demandada atuaria como grupo. A tese encontra respaldo ainda na analogia com o condomínio vertical. Os condôminos respondem pelas obrigações trabalhistas, mesmo quando não são partes na demanda, até porque o condomínio atua em juízo através de seu síndico (art. 2º, Lei 2.757/56). De maneira que o condômino, apesar de não ter participado da relação processual como reclamado, responderá por seus bens na execução movida pelo empregado do condomínio, pois para ser responsabilizado basta que o síndico tenha participado da relação processual. Com efeito, conforme se extrai da inteligência da Lei n.º 2757/56, empregador é o condomínio, enquanto "empresa" (art. 1º.). O condomínio, por sua vez, é representado em juízo pelo síndico (art. 2º.), mas os condôminos respondem, proporcionalmente, pelas obrigações trabalhistas, "inclusive as judiciais e extrajudiciais" (art. 3º.).”
Ante o exposto, requer a Reclamante o reconhecimento da responsabilidade solidária das empresas do grupo econômico para responderem pelos créditos trabalhistas.
V- DOS FUNDAMENTOS FÁTICOS E JURÍDICOS
1. DAS VERBAS RESCISÓRIAS 
2. Da multa de 40% E DA DIFERENÇA DO FGTS NÃO RECOLHIDO PELA EMPRESA
3. DA ENTREGA DAS GUIAS DE SEGURO DESEMPREGO OU INDENIZAÇÃO EQUIVALENTE
4. Do saldo de salário 
5. Da Multa do artigo 467 da CLT
a. O não pagamento das parcelas incontroversas até a data da audiência inaugural ensejará o acréscimo de 50%( cinquenta por cento) sobre as referidas verbas rescisórias.
6. Da Multa do artigo 477 da CLT
Como já noticiado anteriormente, a reclamada deixou de comparecer no Sindicato para homologação dos TRCT’S, bem como deixou de pagar as verbas rescisórias, razão pela qual deve ser condenada ao pagamento da multa nos moldes do art. 8º do art. 477 da CLT.
Dá-se à causa o valor bruto de R$xxxxxxxxxxxxxxxxx), para efeitos de alçada.
São os termos em que
Pede e aguarda deferimento.
Belém, xxxxxxxxxxxxxxxx
__________________________________________
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Advogada - OAB/PA nº 21.400
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