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1 Anemia Falciforme I N TRO DU ÇÃ O Doença Falciforme A DF é uma anemia hemolítica hereditária autossômica recessiva e compreende uma alteração genética, caracterizada pela presença de uma hemoglobina anormal: a Hemoglobina S. O termo Doença Falciforme define as hemoglobinopatias, nas quais pelo menos uma das cadeias globínicas anormais é a do tipo S. E T IO P AT OGE NIA ► Há uma alteração genética corresponde à substituição do ácido glutâmico pela valina na 6ª posição da cadeia ► Há uma mutação pontual CAG → GTG (6-Glu → Val) criando o gene 𝛽𝑆 ▪ Todo ser humano possui duas cópias (alelos) do gene -globina ▪ Somente os homozigotos para o gene 𝛽𝑆 desenvolvem a anemia falciforme ▪ Indivíduos heterozigotos para gene 𝛽𝑆 → chamada “variante falcêmica” – traço falcêmico F I S IO PA TO LO GIA ► Hemoglobina S ▪ Provoca mudança na forma dos eritrócitos, tornando-os rígidos e fazendo-os tomar a forma de “foice” ou “meia-lua” − HbS tem uma característica química especial que, na ausência ou diminuição da tensão de oxigênio, leva à sua polimerização → altera drasticamente a morfologia do eritrócito → adquire forma de foice − Eritrócitos falciformes dificultam a circulação sanguínea → provoca vaso-oclusão + infarto na área afetada ✓ Consequência: isquemia, dor, necrose, disfunções ou até danos permanentes aos tecidos ► A Deoxigenação da molécula de HB altera o equilíbrio entre o “estado oxi” e “estado deoxi”, favorecendo esse último ▪ Forma deoxi-HbS tem tendência à agregação e se polimeriza reversivelmente quando desoxigenada, formando uma rede gelatinosa de polímeros fibrosos que: − Enrijecem a membrana fibrosa − Aumentam a viscosidade 2 − Causam desidratação devido ao extravasamento de potássio e ao influxo de cálcio − OBS: todas essas modificações também produzem o aspecto em foice ► Consequências: ▪ Essas células perdem a flexibilidade requerida para atravessar os pequenos capilares, leva a: − Episódios de oclusão microvascular (componente que predomina na evolução da doença) − Destruição das hemácias prematuras (hemólise) ✓ Eritrócitos falcêmicos (drepanócitos) apresentam ↑ da fragilidade mecânica Etapas da Fisiopatologia 1. Ocorre uma transcrição de adenina (A) para timidina (T) no códon 6 (A6T) no gene da hemoglobina no cromossomo 11 (HBB) ▪ Defeito molecular ocorre na posição 6, cromossomo 11, substituindo o Ácido Glutâmico pela Valina dando origem à HbS 2. Essa transcrição leva a uma substituição de um resíduo de ácido glutâmico por um de valina 3. Valina 6 dá à molécula de HbS a propriedade de se polimerizar quando desoxigenada 4. Polímero de HbS lesa o eritrócito e leva a uma população heterogênea de células falciformes com citoesqueleto membrânico danificado + conteúdo de água e cátions ↓ + distribuição alterada de lipídios na membrana 5. Essas células falciformes irão interagir com o endotélio e outras células do sangue → causa vaso- oclusão 6. Alguns eritrócitos danificados hemolisam intravascularmente → libera heme no plasma → depleta o Óxido Nítrico → reduz transformação da Hb em meteglobina e nitrato 7. NO + guanilato ciclase solúvel = conversão de guanosina trifosfato cíclico (cGTP) para guanosina monofosfato (GIMP) → relaxa musculatura lisa vascular e causa a vasodilatação (seria o normal porém vai estar ↓ – favorece vasoconstrição): 8. ↓ de NO endotelial impede as funções homeostáticas vasculares da molécula como: Inibição da agregação plaquetária + agregação e a repressão transcricional de genes que codificam as moléculas de adesão 9. A Hemoglobina, o heme e o ferro do heme catalisam a produção de radicais de oxigênio e a nitração de proteínas → limita ainda mais a disponibilidade do NO e a ativação do endotélio 10. Eritrócitos lisados também liberam arginase (destrói L-arginina – substrato para a produção de NO) causando mais deficiência 11. Gera vasoconstrição E P I DE MI OL OG IA ► Estima-se que 4% da população brasileira tenha o traço falciforme (heterozigose simples) e que 25.000 a 50.000 pessoas tenham a doença em estado homozigótico (SS – anemia falciforme) 3 P RO TEÇ ÃO C ONT RA A M A LÁR IA ► Protege os indivíduos contra as formas graves de malária a) Quando o Plasmodium invade a hemácia portadora de traço falcêmico, a HbS se desnatura de forma muito rápida b) É acompanhado de uma modificação antigênica na membrana plasmática: agregação da proteína banda 3 ▪ Autoanticorpos anti-banda 3, fisiologicamente presentes na circulação, opsonizam a superfície externa das hemácias parasitadas, aumentando a taxa de eritrofagocitose (remoção de hemácias pelo baço). − O rápido clearance dessas células impede o surgimento de altos níveis de parasitemia, dando tempo ao sistema imune para se adaptar e atingir o controle espontâneo da infecção ► Pacientes com anemia falciforme têm maior chance de morrer quando infectados pelo Plasmodium pela presença de asplenia (perda da função do baço) já que essa inviabiliza o aumento do clearence → auemntam taxa básica de hemólise ▪ Malária é a principal causa de óbito em crianças falcêmicas nas áreas endêmicas Q U ADR O C L ÍN ICO ► Manifestações extremamente variáveis ► Derivadas principalmente da oclusão vascular e, em menor grau, da anemia ► Recém-nascidos portadores de doenças falciformes possuem níveis elevados de HbF → não apresentam manifestações significativas ▪ Só aparecem quando há declínio desses níveis, normalmente após 6 meses de vida − Manifestação mais comum nesse período: Síndrome Mão-pé Crises de falcização ► Pacientes com doença falciforme podem apresentar períodos estáveis os quais podem ser interrompidos por essas crises ▪ Crises de falcização – manifestações agudas → Classificadas em: crises vaso-clusivas (dolorosas) + aplásticas + hemolíticas + Síndrome de sequestro ► Fatores precipitadores: infecções, variações térmicas, estresse endógeno e desidratação Crises vaso-oclusivas ► Episódios dolorosos e agudos ► Manifestações mais comuns ► Causas variam, mais comuns: ▪ Infecção ▪ Desidratação ▪ Tensão emocional ► Mais frequentes na 3ª e 4ª década de vida ► Mortalidade > em adultos com ↑ frequência das crises ► Fator inicial do episódio doloroso: ▪ Oclusão microvascular, principalmente na medula óssea − É secundária à falcização das hemácias − Causa isquemia dos tecidos → provoca resposta inflamatória aguda ► Crises dolorosas típicas atingem + ossos longos, articulações e região lombar ▪ Outros: couro cabeludo, face, tórax e pélvis ► Síndrome de mão-pé ▪ Episódios agudos de dor e inchaço de mãos e pés ▪ Frequente em crianças entre 6 meses e 2 anos − Raros após os 7 anos ► Evolução ▪ Autolimitada, desaparecendo após 1 semana ▪ Podem ocorrer ataques recorrentes ► Tratamento é sintomático ▪ Afastar osteomielite caso persista ► Crise dolorosa grave ▪ Aquela que exige tratamento hospitalar com analgésico parenteral por > 4 horas ▪ > 3 episódios graves em um ano → doença falciforme com evolução clínica grave Crises Aplásticas ► Quedas acentuadas dos níveis de hemoglobina + níveis de reticulócitos extremamente reduzidos ▪ Insuficiência transitória da eritropoese ► Causa: maioria pelo parvovírus B-19 ▪ Quadro mais visto em crianças – maioria dos adultos já é naturalmente imunizados ▪ Insuficiência medular também pode resultar da deficiência de ácido fólico − Especialmente na gravidez (crise megaloblástica) ► Complicação autolimitada, em 5-10 dias eritropoese volta ao normal 4 Crises hemolíticas ► Derivadas de um ↑ bruto da taxa de hemólise ▪ Raro ▪ Associado a infecções por Mycloplasma, deficiência de G6PD ou esferocitose hereditária ► Manifestações clínicas ▪ Agravamento da anemia▪ Aumento da icterícia ► Afastar diagnóstico diferenciais que causam elevação dos níveis de bilirrubinas, como: ▪ Obstrução por cálculo biliar ▪ Hepatite ▪ Falcização intra-hepática Crise de sequestro esplênico ► Episódio dramático ► Acúmulo rápido de sangue no baço ► Definição: queda dos níveis basais de hemoglobina < 2g/sL + hiperplasia compensatória + aumento rápido do baço ► Incidência ▪ Em geral: após o sexto mês de vida ▪ Menos frequente após os 2 anos de idade ▪ Pode ocorrer em adultos portadores de esplenomegalia − Especialmente portadores de S/-talassemia ou hemoglobinopatia SC ► Indicação formal de esplenectomia Síndrome Torácica Aguda (STA) ► Presença de infiltrado novo pulmonar, associado a pelo menos um dos sintomas: 1. Dor torácica aguda e intensa 2. Febre 3. Taquipneia, sibilância, tosse ou aumento do trabalho respiratório (retrações costais) 4. Hipoxemia (comparar médias basais) ► Solicitar os seguintes exames: ▪ Radiografia de tórax ▪ Hemograma com contagem de reticulócitos ▪ Hemocultura ▪ Gasometria arterial em ar ambiente ou monitoração da oximetria de pulso ▪ Sorologia para Mycoplasma pneumoniae (titulação aguda e evolutiva, se possível). Todos os pacientes com evidência de patologia pulmonar aguda devem ser internados Infecções ► Infecção bacteriana é a maior causa de morte na anemia falciforme – particularmente na infância – principal causa de hospitalização ► Risco de gravidade é maior em crianças com menos de 4 anos de idade ▪ Destaca-se: meningite bacteriana, causada por pneumococos em 78% dos casos ▪ Outros: pneumonia, osteomielite, septicemia e infecção urinária ► Bactérias envolvidas: Streptococcus pneumonniae, Haemophilus influenzae tipo b, Neisseria meningitidis, Escheria coli, Enterobacter sp, Klebsiella sp e Staphylococcus aureus, além de Mycoplasma sp ► Causas de > susceptibilidade à infecção são complexas e ainda não conhecidas, aparentemente: ▪ Múltiplas lesões orgânicas e a asplenia (orgânica ou funcional) tem papel preponderante − Consequentes aos episódios de oclusões vasculares ▪ São descritas: − Deficiências de opsoninas séricas, como tuftsina − Defeito na via alternativa do complemento − Falta de tuftsina − Alteração da via hexosemonofosfato dos leucócitos − Defeitos na imunidade ▪ Repercussões de hipofunção esplênica − Grau de comprometimento esplênico mais acentuado Sepse fulminante ► Agentes mais comuns: Pneumococcus e Haemophilus ► Curso rápido e letal → morte em < 24h ▪ Taxa de mortalidade é de 50% − Necessidade do diagnóstico precoce e tratamento vigoroso ► Febre como primeiro e mais importante sintoma ▪ Em crianças pode ser o único ► Maioria dos episódios ocorrem em crianças, em geral menores de dois anos de idade ► Sinais de infecção bacteriana grave: ▪ Aumento da temperatura ▪ Aumento da velocidade de hemossedimentação ▪ Aumento do número de leucócitos ▪ Aumento da proporção de bastonetes ► Tratamento: 1. Altas doses de penicilina cristalina endovenosa 5 2. Corticosteroides quando há sinais de choque 3. Tratamento da coagulação intravascular disseminada, quando presente Meningite Pneumocócica ► Acomete 6-8% dos pacientes com anemia falciforme ► Em 70% dos casos são causados por Pneumococcus ► Principais sequelas: retardo mental, surdez, cegueira, paralisia e hemiparesia ► Tratamento inclui penicilina cristalina endovenosa Pneumonia ► Associação de febre com leucocitose e infiltrado pulmonar → Síndrome Torácica Aguda ► Agentes mais comuns: Pneumococcus, Haemophilus e Mycoplasma ► Tratamento inclui antibióticos Osteomielite ► Mais comum em pacientes com doenças falciformes do que na população normal ► Agente mais comum: Salmonella A NE MI A E G ESTA ÇÃ O ► Com os cuidados, a morte materna é complicação rara na doença falciforme ► Principais complicações durante e gravidez e puerpério: ▪ Abortos espontâneos − Etiologia desconhecida ✓ Lesões microvasculares − Maior freq. em SS do que em SC ▪ Crescimento intrauterino retardado − Frequência elevada − Hipoxia e desnutrição − Placenta é anormal em tamanho, localização, inserção na parede uterina e histologia 6 − Anemia materna promove diminuição do fluxo sanguíneo na região placentária − Já considerar níveis de hemoglobina < 6g/dL ▪ Anemia − Durante o 3º trimestre há redução dos níveis de Hb (normais e em doenças falciformes) − Fatores que acentuam: ✓ Deficiência de folato ✓ Quadros infeccioso ou inflamatórios ✓ Crises aplásticas ✓ Acentuação da hemólise ▪ Infecções ▪ Alterações neurológicas ▪ Insuficiência cardíaca congestiva ▪ Fenômenos tromboembólicos ▪ Toxemia gravídica D I AG NÓS T I CO LA BOR A TOR IA L ► Depende da comprovação da existência da hemoglobina S pela eletroforese de hemoglobina → utiliza conjuntos complementares de suportes e tampões que distinguem as Hbs normais ▪ As técnicas mais utilizadas incluem a eletroforese de hemoglobina em acetato de celulose com pH 8,4, em gel de agar com pH 6,2 e teste de solubilidade da hemoglobina em tampão fosfato concentrado. ► Detecção de HbS também pode ser feita por: ▪ Cromatografia Líquida de Alta Perfomance ▪ Eletroforese com focalização isoelétrica ► Alteração molecular identificada por: ▪ Reação de cadeia de polimerase (PCR) seguida de sequenciamento do DNA ou ▪ Digestão com uma enzima de restrição apropriada − Utilizado o diagnóstico pré-natal das DFs ► Fazer os estudos de todos os familiares possíveis ► Todos recém-nascidos, em lugares de alta prevalência para a mutação, devem ser submetidos à triagem pré-natal Diagnóstico em RNs ► Procedimentos deem separar com segurança a HbF das outras hemoglobinas ► Teste realizado em sangue de cordão umbilical ou em amostras de sangue venoso coletado em filtro de papel → pode ser utilizada a mesma estratégia de coleta de amostras para outros testes neonatais, como de fenilcitonúria e de hipotireoidismo congênito (“teste do pezinho”) ▪ Técnicas: focalização isoelétrica, cromatografia líquida de alta pressão Valores Hematológicos ► Hemoglobina entre 6 e 10 g/dL ► Anemia, no geral, normocrômica e normocítica ▪ Valor reduzido de VCM → indica S/-talassemia ou associação com alfatalassemia ► Reticulócitos elevados (5 – 20%) ► Leucocitose, às vezes com desvio à esquerda ▪ Observada tanto no processo infeccioso quanto na fase estável ► Plaquetose → pode atingir até 1.000.000/mm³ ► Ocasionalmente é observado eritroblastos circulantes (5 – 20%) ► As vezes pode aparecer deficiência de ferro → pode levar à hipocromia e microcitose ► Hemácias em forma de foice ▪ Outras formas também podem ser observadas ▪ Em RNs poucas células falcizadas podem ser observadas → elevada % de HbF (Hemoglobina Fetal) − Células ↑ após 1º ano de vida ► Na ↓ da função esplênica pode-se observar: corpos de Howel Jolly, anéis de Cabot e corpúsculos de Heinz ► Provas de coagulação ▪ Normais durante a fase estável ▪ Apresenta hipercoagulabilidade durante episódios de vaso-oclusão T RA T AME NT O ► Objetivo: tratamento das complicações específicas + cuidados gerais da saúde ► Tratamento a longo prazo apoia-se em: 1. Suplementação com ácido fólico (5mg/dia) 7 2. Uso de medicamentos que promovem o aumento hemoglobina fetal (como a hidroxiureia) em pacientes selecionados − HbF é inversamente proporcional à gravidade da anemia falciforme 3. Profilaxia de infecções 4. Tratamento das crises dolorosas vaso-oclusivas 5. Tratamento das demais crises agudas (aplásticas, sequestro esplênico, neurológicas, síndrome torácica aguda) 6. Tratamento das infecções TT. Crise vaso-oclusiva ► Regras básicas: 1. Procurar e tratar agressivamente o fator desencadeante principalmente infecções2. Hidratação adequada por via oral ou endovenosa − Correção da deficiência hídrica e de eletrólitos − Manutenção da concentração sérica de eletrólitos − Volume = 1,5x > necessidade diária − Escolha da hidratação depende do estado e valores do paciente 3. Utilização adequada de analgésico para aliviar a dor 8 Conduta na STA ► Passos: 1. Iniciar hidratação e analgesia 2. Monitorar os sinais vitais e a saturação de oxigênio 3. Se possível, realizar exercício com espirômetros a cada 2 horas 4. Se houver sibilos VEF → prescrever broncodilatadores inalatórios de quatro em quatro horas ou de seis em seis horas 5. Realizar cobertura antibiótica para os seguintes agentes (em ordem decrescente de incidência): a) Chlamydia pneumoniae b) Mycoplasma pneumoniae c) Streptococcus pneumoniae d) Haemophilus influenzae e) Legionella pneumophila f) Escherichia coli e outros bacilos Gram negativos 6. Suporte ventilatório conforme deterioração 7. Transfusão, no caso de hipoxemia ► Pode apresentar complicações como falência d múltiplos órgãos e neurológicas Conduta no AVC ► Prevalência em 5% em pacientes com DF, acometendo todas as faixas etárias ► AVCs hemorrágicos → risco de 0,44/100 pacientes HbSS/ano ► Diagnóstico inicial pela tomografia computadorizada de crânio ► Fatores de risco AVC + DF: ▪ Acidente isquêmico transitório prévio ▪ Hemoglobina baixa ▪ Leucocitose ▪ Período de duas semanas após um episódio de STA ► Tratamento 1. Estabilizar sinais vitais 2. Hidratação 3. Transfusão ou eritrocitaférese 4. Manutenção da Hb em valores acima de 8 g/dL com valores de HbS menores que 30% (para se evitar a recorrência precoce do AVC) 5. No AVC isquêmico, prescrição de ácido acetilsalicílico (300 mg via oral uma vez ao dia) 6. Os AVC hemorrágicos devem ser tratados cirurgicamente quando indicados. Os valores de HbS devem ser reajustados para níveis menores do que 50%. I M UN I ZAÇ ÕE S ► Programa Nacional de Imunização (PNI) quanto às vacinas BCG, anti-hepatite B, tríplice (DPT), Sabin, anti-Hib e triplice virai; ► Vacina contra o Streptococcus pneumoniae: ► Heptavalente: 3 doses aos 2, 4 e 6 meses de idade e um reforço aos 15 meses; ► Polissacarídios: 1 dose aos 2 anos de idade e reforço 3 anos após a primeira dose; ► Antigripal: uma dose anual; ► Vacina antimeningocóccica. OBS: O uso sistemático desse programa vacinai, associado ao uso de penicilina profilática, tem demonstrado uma redução drástica na incidência e na mortalidade por infecções causadas por germes encapsulados. Nos raros casos de alergia à penicilina, pode-se usar eritromicina. 9
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