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uma abordagem histórica da parasitologia

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO 
MARANHÃO IFMA/CAMPUS CODÓ 
CURSO: LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 
DISCIPLINA: PARASITOLOGIA 
PROFESSORA: HÉBELYS I. TRINDADE 
DISCENTE: RAILSON SOUSA DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESENHA 
 
 
 
 
 
 
 
CODÓ-MA 
17/05/2021 
 
Mascarini, Luciene Maura. Uma abordagem histórica da trajetória da 
parasitologia. Ciênc. Saúde coletiva, 2003, vol.8, no.3, p.809-814. ISSN 1413-8123 
 
Maria Maura Mascarini Possui graduação em Ciências Biológicas pela 
Pontifícia Universidade Católica de Campinas (1985), mestrado em Parasitologia pela 
Universidade Estadual de Campinas (1995) e doutorado em Saúde Coletiva pela 
Universidade Estadual de Campinas (2004). Realizou estágio de pós-doutoramento 
no Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (UFBA) no ano de 
2008. Atualmente é professor assistente doutor da Universidade Estadual Paulista 
Júlio de Mesquita Filho (UNESP), no Departamento de Parasitologia, Instituto de 
Biociências, campus de Botucatu/SP. Trabalha na área de Epidemiologia das 
Doenças Infecciosas e Parasitárias, com ênfase na epidemiologia das parasitoses 
intestinais em diferentes populações humanas, desenvolvendo projetos e cursos de 
Promoção em saúde, com ênfase em profilaxia de parasitoses. (Fonte: Currículo 
Lattes) 
Mascarini (2003) Apresenta um contexto histórico crítico da linha do tempo da 
parasitologia, uma ciência que teve início no século XIX com o surgimento de grandes 
áreas da medicina contemporânea. 
Contexto nos mostra um quadro complexo de alterações, mudanças 
emergenciais típicas dos fenômenos vivos. 
A autora complementa ainda com uma síntese abordando as doenças 
Parasitárias e as parasitoses. Mostrando que o parasitismo é um entre os vários tipos 
de associações entre organismos diferentes. 
A seguir Mascarini (2003) mostra a relação entre as populações de homens, 
vetores e agente etiológicos , afirmando ser bastante complexo, podendo se 
disseminar ao longo do tempo. 
A autora nos mostra ainda que em vez de um processo simples epidemiológica, 
vai existir um fenômeno chamado doenças da pobreza que atualmente são 
substituídas pelas doenças da atualidade, diante desse pressuposto várias 
adaptações são observadas nesses fenômenos vivos. 
A relação entre populações masculinas, vetores e agentes etiológicos é 
relativamente complexa, e a vida sem infecção não parece estar no horizonte nos 
próximos anos. Por intermédio do texto acima, podemos concluir que entre todas as 
histórias parasitológicas, as doenças parasitárias deixaram de ser o “centro das 
atenções” nos últimos anos. 
Em 1909 Carlos Chagas, médico e pesquisador do Instituto Oswaldo 
Cruz, descobriu uma nova doença em Lassance, interior de Minas Gerais, a 
tripanossomíase americana ou doença de Chagas. No ano seguinte, 1910, Chagas 
obteve o prêmio Shaudinn, conferido pelo Instituto Naval de Medicina de 
Hamburgo, por uma missão que reunia a nata da micro biologia e da medicina 
tropical mundial. A doença de Chagas renomeou a proto zoologia como área de 
concentração das pesquisas, assim como a inclusão de Manguinhos (IOC) na 
comunidade científica internacional como importante centro de estudos sobre as 
doenças tropicais (Benchimol, 2000). Entre as doenças decorrentes da “pobreza”, 
destacamos as parasitárias, ou as parasitoses. Entende -se que parasitismo é 
apenas um dentre muitos tipos de associação de dois organismos e não há 
uma única característica possível para rotular um animal como parasita. 
Pela primeira vez na história da medicina, um mesmo pesquisador 
identificaria o vetor ( inseto conhecido como “barbeiro”), o agente etiológico (o 
protozoário Tripanosoma cruzi) mais adiante percebe-se algumas doenças 
causadas por esse inseto: a febre amarela, a peste, a malária, leishmanioses 
cutâneo -mucosa e a doença de Chagas. 
Em 1923 dentre as endemias rurais mais importantes em São Paulo 
apareceu esquistossomose. Além da esquistossomose, as enteroparasitoses são 
apontadas como um dos mais sérios problemas de saúde pública no Brasil. 
 A história nos mostra que a relação entre população de homens, vetores e 
agentes etiológicos é bastante complexa. Entre as doenças decorrentes da pobreza 
destacamos as parasitárias (Wilson,1980). Segundo M ASCARI (2000), a relação 
parasito/hospedeiro deve ser uma relação harmoniosa, pois ele retira dali seu 
sustento e não deve provocar de forma alguma doença, dano ao hospedeiro. FOSTER 
(1965), reafirma ainda que a história da parasitologia não é uma história de grandes 
eventos e que na maioria das vezes os maiores avanços foram provocados por 
homens isolados de alma ou indivíduos independentes, que nunca tiveram 
posições acadêmicas importante. As oportunidades de desenvolvimento da 
parasitologia aumentaram om a criação e o estabelecimento das escolas de 
medicina e hospitais trópicos, no final do século 19 (Lacaz, 1972 ) Em 1829 
no Brasil foi criada a Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro, a 
escola surgiu com a execução de um amplo programa com medidas de higiene 
pela população até a medicina legal. 
A autora ressalta ainda alguns nomes que se destacaram na área 
parasitológicos, como: O Oswaldo cruz em ataque à malária e Carlos Chagas que 
se destacou por ser o mesmo pesquisador a identificar o vetor, agente etiológico e a 
doença da doença de Lass ance. Além da esquistossomose, as enteroparasitoses, 
ao longo da história, são indicadas como um dos mais sérios problemas de 
saúde pública do Brasil. Percebe -se facilmente que as parasitoses intestinais 
humanas representam expressivo problema de saúde pública nos países do 
Terceiro Mundo.

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