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Desenvolvimento da Placenta e dos Anexos Embrionários

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CONCEPÇÃO E FORMAÇÃO DO SER HUMANO 
 
 
DESENVOLVIMENTO DA PLACENTA: 
• Placenta é o principal local de troca de nutrientes e gases entre mãe e feto 
• Funções gerais: metabolismo (síntese de glicogênio), transporte de gases de nutrientes, secreção endócrina 
(hCG), proteção e excreção (resíduos fetais) 
• Órgão materno fetal → parte fetal (desenvolve-se do saco coriônico) e parte materna (endométrio) 
• Implantação do blastocisto estimula no endométrio uterino a reação decidual (progesterona) → células do 
estroma do endométrio acumulam lipídios e glicogênio → células deciduais → espessamento e 
vascularização do endométrio → passa a ser denominado decídua 
 
Decídua: endométrio do útero de uma mulher grávida 
• Trofoblasto do embrião em crescimento projeta-se para 
dentro da cavidade uterina 
• 3 regiões da decídua: 
• Decídua capsular: fina capsula de endométrio que cobre a 
parte do embrião saliente (que não se projetou para dentro 
do útero) 
• Decídua basal: onde o concepto se aprofunda → formará a 
parte materna da placenta madura 
• Decídua parietal: áreas restantes da decídua 
• No 3º mês → crescimento do feto → decídua capsular 
pressionada contra a decídua parietal → desintegração da 
decídua capsular no 5º e 6º mês 
 
Desenvolvimento: 
• Rápida proliferação do trofoblasto e desenvolvimento do saco coriônicos e das vilosidade coriônicas 
• Placenta aumenta conforme o embrião/feto cresce → placenta completamente desenvolvida ocupa de 15 a 
30% da decídua e pesa 1/6 do peso fetal 
• Final da 3ª semana → todas as estruturas necessárias para 
as trocas entre mãe e feto 
• Final da 4ª semana → rede vascular complexa na placenta 
→ troca de gases, nutrientes e produtos residuais 
• Vilosidades coriônicas cobrindo todo o saco coriônico até a 
8ª semana → crescimento do saco comprimente os vasos 
sanguíneos → degeneração das vilosidades 
• Cório liso: parte sem vilosidades coriônicas → sem 
vascularização 
• Vilosidade associadas a decídua basal aumentam e se 
ramificam → cório viloso/frondoso (parte fetal da placenta) 
• Forma da placenta determinada pela área em que as 
vilosidades não se degeneram → forma discoide 
 
• Invasão da decídua pelas vilosidades → corrosão 
do tecido decidual → formação de septos 
placentários → dividem a placenta feral em 
cotilédones 
• Cada cotilédone é formado por duas ou mais 
vilosidades e muitas ramificações vilosas 
• Decídua capsular, conforme o feto cresce, se 
fusiona com a decídua parietal → 
desaparecimento gradativo da cavidade uterina 
→ entre a 22ª e 24ª semana a decídua capsular 
se degenera e desaparece 
 
 
Junção maternofetal: 
• Cório viloso (placenta fetal) está fixada a decídua basal (placenta materna) pela capa citotrofoblástica → 
camada externa de células trofoblásticas na face materna da placenta 
• Saco coriônico ancorado no útero → vilosidade coriônicas aderidas a decídua basal através da capa 
citotrofoblástica 
• Artérias e veias endometriais passam por abertura na capa e se abrem 
no espaço interviloso 
 
Espaço interviloso: 
• Sinciciotrofoblasto se desenvolve durante a segunda semana → processo 
de Nidaçao → formação das redes lacunares cheias de sangue materno 
• Sangue materno chega no espaço interviloso por meio das artérias 
espiraladas da decídua basal 
• Veias endometriais drenam o espaço interviloso 
• Sangue materno banha as ramificações vilosas a medida que ele circula 
no espaço interviloso → transporta oxigênio e nutrientes para o feto + 
retira os resíduos fetais (CO2, sais e produtos do metabolismo proteico) 
• Contém cerca de 150 ml de sangue → trocado de 3 a 4 vezes por minuto 
 
Circulação placentária: 
• Ramificações das vilosidades coriônicas → aumento da área de contato → melhor troca de substâncias 
• Membrana placentária entre as circulações fetal e materna 
• Trocas de material entre mãe e feto acontecem através das ramificações vilosas 
• Membrana placentária formada por tecidos extra fetais separa o sangue materno do fetal 
 
 
→ Circulação fetoplacentária: 
• Sangue pouco oxigenado sai do feto pelas artérias umbilicais → entre o cordão e a placenta, artérias 
umbilicais dividem-se em artérias coriônicas ramificadas → extenso sistema venoso arteriocapilar dentro da 
vilosidade coriônica 
• Grande área de contato que aumenta a troca de produtos metabólicos e gasoso entre mãe e feto 
• Oxigenação do sangue nos capilares 
fetais → sangue oxigenado passa para 
as veias que voltam em direção ao 
cordão umbilical → formam a veia 
umbilical → transporta sangue rico em 
oxigênio (nera artéria que carregava 
sangue oxigenado??????) 
 
 
→ Circulação maternoplacentária: 
• Sangue materno entra no espaço 
interviloso por cerca de 80 a 100 
artérias espiraladas endometriais 
• Pressão do sangue maior que no 
espaço interviloso → sangue jorra em 
direção a placa coriônica 
• Sangue oxigenado flui entre as 
ramificações vilosas → troca de 
metabolitos e produtos gasosos com o 
sangue fetal (artérias coriônicas) 
• Sangue pouco oxigenado e com 
resíduos fetais retorna pelas veias 
endometriais para a circulação materna 
 
Membrana placentária: 
• Constituída pelos tecidos extra fetais que separar o sangue materno do fetal 
• Até a 20ª semana → composta por 4 camadas: sinciciotrofoblasto, citotrofoblasto, tecido conjuntivo da 
vilosidade e endotélio dos capilares fetais 
• Após a 20ª semana → redução da camada de citotrofoblastos devido a alterações celulares nas vilosidades 
→ algumas vezes, essa camada desaparece totalmente → restando apenas 3 camadas 
• Função: barreira contra determinadas moléculas ou organismos → depende do tamanho, estrutura e carga 
• A maioria das drogas consegue atravessar a membrana placentária → teratógenos → encontrados no 
plasma fetal 
• Perto do nascimento → formação de um material fibrinoide na superfície das vilosidades → contribui para a 
degeneração do sinciciotrofoblasto → quando esse material se forma em excesso, maiores chances de pré-
eclâmpsia e parto prematuro 
 
Funções da placenta: 
• Metabolismo, transporte, proteção de anticorpos maternos, excreção, síntese e secreção endócrina 
 
→ Metabolismo placentário: 
• Síntese de glicogênio, colesterol e ácidos graxos 
• Servem de nutrientes e energia para o embrião/feto 
 
→ Transporte placentário: 
• Grande área de superfície → facilita o transporte de substancia em ambas as direções 
• 4 mecanismos principais de transporte: difusão simples, difusão facilitada, transporte ativo e pinocitose 
• Transferência de gases → oxigênio, dióxido de carbono e monóxido de carbono → difusão simples 
• Substancias nutricionais → água (osmose), glicose (difusão facilitada por GLUT-1), colesterol materno, 
triglicerídeos e fosfolipídios, aminoácidos (transporte ativo), vitaminas e sais mineiras (Fe atravessa pela 
transferrina) 
• Hormônios: hormônios esteroides não conjugados atravessam livremente, testosterona e algumas 
progesteronas sintéticas também atravessam 
• Eletrólitos: passagem livre → quando a mãe recebe fluidos intravenosos com eletrólitos, eles também 
passam para o feto e afetam a osmorregulação fetal 
• Fármacos e metabólitos de fármacos: a maioria atravessa por difusão simples → podem afetar o feto → 
todos os sedativos e analgésico atingem o feto de alguma forma → podem afetar a respiração fetal 
• Agentes infecciosos: citomegalovírus, rubéola, varíola, varicela, sarampo, poliomielite → atravessam a 
membrana placentária e podem causar infecção fetal 
 
→ Proteção placentária de anticorpos materno: 
• Imunização passiva → anticorpos da mãe atravessam a membrana placentária 
• Apenas anticorpos do tipo IgG → conferem imunidade contra difteria, varíola e sarampo 
 
→ Excreção placentária de resíduos: 
• Ureia e ácido úrico passam por difusão simples 
• Bilirrubina é facilmente transportada pela placenta → rapidamente eliminada→ Síntese e secreção endócrina placentária: 
• Trofoblasto da placenta sintetiza proteínas e hormônios 
esteroides 
• Gonadotrofina coriônica humana (hCG) 
• Somatomamotropina coriônica humana (lactogênio 
placentário humano) 
• Tirotropina coriônica humana 
• Corticotropina coriônica humana 
• Produção de progesterona e estrogênio → manutenção da 
gravidez 
 
 
 
 
 
 
ERITROBLASTOSE FETAL 
Anticorpos maternos contra o fator Rh presente nos 
glóbulos vermelhos fetais → hemólise das hemácias 
Mãe Rh- com pai Rh+ → feto Rh+ 
Primeiro filho sensibiliza a mãe → produção de 
anticorpos IgG capazes de atravessar a membrana 
placentária → segundo filho se ferra! 
Abordagem preventiva: administração de anticorpos 
anti-Rh para a mãe imediatamente ao parto → 
destruição dos glóbulos vermelhos fetais Rh+ na 
circulação materna antes que estes estimulem o sistema 
imune da mãe → impede a produção de anticorpos 
 TRANSFERÊNCIA DE DNA FETAL LIVRE DE CÉLULAS 
PARA O PLASMA MATERNO 
Apoptose do sinciciotrofoblasto → liberando DNA fetal 
na circulação materna 
É possivel detectar o DNA fetal utilizando PCR → da 7ª 
semana até o nascimento → permite o diagnostico 
genético pré-natal precoce e com precisão → 
trissomias e identificação do sexo 
HIV PODE ATRAVESSAR A PLACENTA DURANTE O PARTO 
25% a 40% dos bebês são infectados se suas mães foram HIV-positivas 
sem tratamento → com tratamento esse número é abaixo de 1% 
Placenta apresenta correceptores específico para o vírus da AIDS 
Durante o parto → contato com as secreções cérvico-vaginais e sangue 
materno 
TERATÓGENOS ATRAVESSAM A PLACENTA 
Substâncias do ambiente capazes de provocar defeitos de nascimentos → primeiras 8 semanas após 
a concepção → organogênese → período crítico para exposição. 
Drogas → álcool, tabaco e cocaína → atravessam facilmente a membrana placentária e podem 
causar dependência no feto → aumentam a mortalidade materna e fetal 
Membrana amniocoriônica: 
• Saco amniótico cresce muito mais rápido que o saco coriônico → fusão do âmnio e do cório liso → formação 
da membrana amniocoriônica 
• Membrana amniocoriônica se fusiona com a decídua capsular → com a degradação da decídua capsular, se 
adere a decídua parietal 
• Membrana amniocoriônica que se rompe durante o parte → perda de fluido amniótico pela vagina 
 
 
MEMBRANAS FETAIS/ANEXOS EMBRIONÁRIOS: 
• São eles: âmnio, cório, vesícula vitelina e alantoide 
 
Âmnio: forma o saco amniótico membranoso cheio de fluído 
• Envolve o embrião/feto 
• Contém o líquido amniótico 
• Conforme aumenta, forma o revestimento epitelial do cordão umbilical 
 
→ Líquido amniótico: 
• Inicialmente produzido pelos amnioblastos → a maior parte vem do fluido tecidual materno por difusão, 
através da membrana amniocoriônica 
• Expansão da cavidade amniótica → até 1 litro de líquido na 34ª semana de gestação 
• Até a 20ª semana → pele do feto ainda não é queratinizada → fluídos e eletrólitos difundem-se através do 
ectoderma do embrião + componentes maternos 
• A partir da 11ª semana → urina fetal contribui na composição do líquido 
• Conteúdo de água do líquido muda a cada 3 horas → renovação → água passa pela membrana 
amniocoriônica e do feto pelo cordão umbilical → feto engole o liquido (cerca de 400ml/dia), filtra no rim e 
devolve pro exterior pela urina 
• Contribui para o crescimento e desenvolvimento fetal 
• Proteção mecânica contra choques 
• Acomodação do feto → permite movimentos e protege contra adesões 
• Permite crescimento externo uniforme 
• Permite desenvolvimento do pulmão fetal 
• Ajuda a controlar a temperatura do embrião 
• Permite que o feto se mova livremente → desenvolvimento muscular 
 
Saco vitelínico: também chamado de vesícula umbilical 
• Visível durante a 5ª semana → aos 32 dias o saco vitelino é grande → na 10ª semana já está reduzido → na 
20ª semana é muito pequeno 
• Não é funcional quanto ao armazenamento de vitelo 
• Exerce papel na transferência de nutrientes para o embrião durante a 2ª e a 3ª semana antes que a 
circulação uteroplacentária seja estabelecida → ricamente vascularizado 
• Células sanguíneas desenvolvem-se no mesoderma extraembrionário que recobre o saco vitelino 
• 4ª semana → parte do saco vitelino é incorporada ao embrião → intestino primitivo 
• Células germinativas primitivas originam da parede endodérmica do saco vitelino na 3ª semana 
• Com o desenvolvimento da gravidez → atrofia 
Alantoide: 
• Localizado na região posterior do intestino primitivo 
• Função respiratória e excretora em animais mamíferos, repteis e aves → em humanos forma os vasos 
umbilicais (veia e artérias) 
• Formação de células sanguíneas na sua parede durante a 3ª e a 5ª semana 
• Porção intraembrionária do alantoide vai do umbigo até a bexiga → conforme a bexiga cresce, o alantoide 
involui → transforma-se no úraco → ligamento umbilical que vai do ápice da bexiga até o umbigo 
 
Córion: 
• Circunda o embrião, o âmnio e o saco vitelínico 
• Vilosidade primárias e secundárias projetam-se em direção a superfície da vesícula coriônica 
• Formação das vilosidade terciaria → chegam até a decídua → fixação da placenta junto a decídua basal 
• Espaços interviloso → promovem a circulação e as trocas entre mãe e feto 
• Placa coriônica se opõe a placa decidual → formam a barreira placentária que impede a mistura do sangue 
materno e do sangue fetal 
 
Cordão umbilical: 
• Fixação do cordão na placenta próxima ao centro da superfície fetal da placenta 
• Usualmente tem 1 a 2 cm de diâmetro → 30 a 90 cm de comprimento 
• Tem duas artérias e uma veia envolvidas em tecido conjuntivo mucoso (geleia de Wharton) 
• Vasos umbilicais são mais compridos que o cordão → torção e flexão do cordão 
 
→ Desenvolvimento: 
• Dobramento do corpo e formação das membranas extraembrionárias 
• Após o dobramento embrionário completo → âmnio origina-se a partir do anel umbilical 
• Âmnio expande-se englobando todo o embrião exceto na área umbilical → de onde sai o pedículo de ligação 
e o saco vitelino 
• Âmnio cresce mais até envolver o pedículo de ligação e o saco vitelino → comprime essas duas estruturas 
até elas ficarem num formato de ‘’tubo’’ → estrutura composta denominada cordão umbilical 
• Pedículo e ligação e saco vitelo se degeneram com o nascimento 
 
 
 
 
→ Complicações relacionadas ao cordão umbilical: 
• Podem provocar alterações leves ou graves no bebe 
• Artéria umbilical única: presença de somente um artéria e uma veia no interior do cordão → ocorre em até 
1% dos casos de gravidez única e em 5% nos casos da múltipla → pode causar malformações 
musculoesqueléticas, renais, do tubo digestivo, cardíacas e cerebrais 
• Prolapso do cordão umbilical: quando o cordão se destaca pelo canal do parto antes do bebê → pode causar 
compressões do cordão → alterações no ritmo cardíaco, na pressão arterial e transtornos nutritivos, hipoxia 
fetal e dano cerebral 
• Nós no cordão: movimentos do feto podem provocar nós ao redor de suas mãos, pés ou pescoço → pode 
obstruir a passagem de oxigênio 
• Circular do Cordão: cordão envolve o pescoço do feto → acontece entre 20 a 40% dos casos 
• Inserção velamentosa: cordão se insere na placenta entre o âmnio e o córion → acontece em 1% dos casos, 
sendo mais comum em gravidez múltiplas → pode causar baixo peso do bebê ao nascer, prematuridade ou 
ritmo cardíaco anormal

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