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Placenta e Membranas Fetais - Resumo Moore Embriologia 10Ed

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PLACENTA EPLACENTA E
MEMBRANASMEMBRANAS
FETAISFETAIS
Lara Denise Alves de Vasconcelos
Medicina - UFPI
Resumo - Embriologia Clínica Moore 10a Ed.
Endométrio do útero numa mulher grávida.
Camada funcional do útero (se separa do restante do útero após o parto)
Basal - Parte materna da placenta, parte profunda ao concepto.
Capsular - Parte superficial, recobre o concepto
Parietal - Restante da decídua
HLX e DLX3: Regulam o desenvolvimento placentário, expressos no trofoblasto
Final da 3ª Semana à Arranjos prontos para as trocas entre mãe e embrião
Final da 4ª Semana à Rede vascular estabelecida
Até o início da 8ª Semana à Vilosidades coriônicas cobrem o saco coriônico (o crescimento do
saco comprime as vilosidades que se degeneram e produz uma área pouco vascularizada, o
Córion Liso)
As vilosidades associadas a decídua basal aumentam e se ramificam à Córion Viloso
O tamanho do saco coriônico é útil na determinação da idade gestacional do embrião/feto em
pacientes com histórico menstrual incerto. Modernos aparelhos de ultrassom permitem aos
ultrassonografistas detectarem o saco coriônico quando ele possui um diâmetro mediano de 2
a 3 mm.
Comunicação parte fetal e parte materna: Capa citotrofoblástica
As artérias e veias endometriais entram no espaço interviloso atravessando a c.
citotrofoblástica.
Placenta
Órgão maternofetal que possui dois componentes: Placenta fetal + Placenta Materna
Placenta Fetal = Saco Coriônico (Córion Viloso)
Placenta Materna = Endométrio (Decídua Basal)
Decídua
Três regiões: Basal, capsular e parietal.
Aumento do tamanho das células do tec. Conjuntivo da decídua: Células deciduais
Mudanças celulares e vasculares: Reação decidual
Degeneração próxima ao saco coriônico + sangue materno + secreções uterinas = Nutrição do
Embrião
Desenvolvimento da Placenta
Proliferação do trofoblasto + desenvolvimento do saco e vilosidades coriônicas
PLACENTA E MEMBRANAS FETAISPLACENTA E MEMBRANAS FETAIS
A placenta apresenta: Formato Discoide
Vilosidades coriônicas invadem a decídua basal: aumento
do espaço interviloso, aparecimento dos septos
placentários.
Cotilédones: áreas convexas irregulares formadas pela
divisão da parte fetal pelos septos. Consistem em duas ou
mais vilosidades-tronco e várias ramificações das
vilosidades.
Final do quarto mês, 16ª semana: decídua basal
praticamente toda substituída pelos cotilédones.
A decídua capsular fusiona-se a decídua parietal, posteriormente a decídua capsular é degenerada.
Córion Liso + Decídua parietal Fusão
Derivados das lacunas do sinciciotrofoblasto;
Preenchido por sangue;
Sangue oriundo da coalescência e aumento do tamanho das redes lacunares;
Dividido em compartimentos pelos septos (ainda existente comunicação);
O sangue entra no espaço pelas artérias endometriais espiraladas;
A drenagem acontece pelas veias endometriais
Nesse espaço, o sangue transporta oxigênio e materiais nutricionais
As ramificações das vilosidades proporcionam uma área de superfície à Materiais trocados
através da membrana placentária.
Artérias Umbilicais (sangue com baixo oxigênio) à Placenta
As artérias se dividem em várias artérias coriônicas.
Artérias Coriônicas: dispostas radialmente e se ramificam pela placa coriônicas. Entram nas
vilosidades coriônicas.
Sistema Arteriocapilar – venoso (dentro das vilosidades, grande área de troca)
Normalmente não existe mistura do sangue materno e fetal
O sangue fetal rico em oxigênio nos Capilares fetais passa para as veias que seguem as artérias
coriônicas e convergem formando a Veia Umbilical.
O sangue do esp. Interviloso está fora (temporariamente) da circulação materna;
As artérias espiraladas descarregam o sangue no espaço interviloso, possuem fluxo pulsátil;
O sangue é lançado, pela pressão mais alta, para a placa coriônica;
O sangue retorna pelas veias endometriais para a circulação MATERNA;
Hipoxia fetal – redução da circulação útero placentária; Restrição do cresc. Intrauterino;
Tecidos extrafetais que separam o sangue materno do fetal.
20ª semana: membrana de quatro camadas (sincício; cito; tec. conj. das vilosidades; endotélio
dos capilares fetais)
Após a 20ª semana: trocas acontecem nas ramificações das vilosidades que formam o o
citotrofoblasto.
Membrana placentária vasculosincicial: Sincicio em contato com o endotélio dos capilares
fetais.
A membrana placentária atua como uma barreira somente quando uma molécula é de certo
tamanho, configuração e carga, como a heparina
Superfície livre do sincício à microvilosidades que aumentam a área de troca.
Agregados do sincício à Nós Sinciciais
Espaço interviloso da placenta
Aumento do Saco Amniótico à Fusão âmnio e córion liso à Membrana Amniocoriônica 
A Membrana Amniocoriônica fusiona-se à decídua capsular (que desaparece).
A Membrana Amniocoriônica fusiona-se à decídua parietal.
É essa membrana que rompe durante o trabalho de parto.
Circulação Placentária
Circulação Placentária FETAL
Circulação Placentária MATERNA
Membrana Placentária
Citotrofoblasto: desaparecem em algumas áreas e deixam somente as de sincicio
 
PLACENTA E MEMBRANAS FETAISPLACENTA E MEMBRANAS FETAIS
TGF-α - Estimulam a proliferação das células EVT
Anfirregulina - Não afetam a migração ou a invasividade
fator estimulador de colônia 1
fator de crescimento endotelial vascular 
fator de crescimento placentário
fator de crescimento semelhante à insulina II - Não estimulam a proliferação das células EVT 
fator de crescimento semelhante à IGFBP -1 - Afetam a migração ou a invasividade 
Hormônio Liberador de corticotrofina à Estimula a hipófise anterior à Produção da
adrenocorticotrofina à Secreção do Cortisol à Síntese de estrogênio
Oxitocina: estimula as contrações peristálticas da musculatura lisa uterina e a produção de
prostaglandinas
Estrogênios: aumentam a atividade contrátil o miométrio.
Funções da Placenta
• Metabolismo
• Transporte
• Secreção endócrina
• Proteção 
• Excreção
A placenta como um aloenxerto
A placenta como um tumor invasivo 
O que protege o útero da superinvasão placentária?
Função invasiva: Cél. Citotrofoblásticas (EVT) – Se desprendem das vilosidades de ancoragem e
migram como colunas celulares para invadir a decídua.
Células que remodelam: Placentárias multinucleadas (pela fusão das cél. citotrofoblasticas). O
remodelamento arterial ótimo (perda da túnica média e substituição do endotélio pelas células
EVT) permite uma perfusão placentária estável e livre pelo sangue materno devido à presença de
moléculas vasoativas.
Pré – eclampsia: desordem e invasão inadequada de EVT, pouca perfusão placentária.
Neoplasia trofoblásticas e coriocarcinomas: invasão excessiva.
Mecanismo de invasão de EVT é semelhante aos das células cancerígenas.
Estimulam a proliferação das células EVT 
Não afetam a migração ou a invasividade
Crescimento Uterino
Hipertrofia das fibras musculares lisas
Na mulher gestante o útero não está na pelve
Parto
São expelidas placenta e membranas fetais pelo trato genital
Contrações uterinas involuntárias e sequenciais à Dilatação do colo uterino
PLACENTA E MEMBRANAS FETAISPLACENTA E MEMBRANAS FETAIS
Dilatação progressiva do Colo, 12 horas (primípara) 7 horas (multípara)
Expulsão do feto, quando o colo já está dilatado. Feto fora da mãe: neonato. 50 min (primípara)
20 min (multípara).
Estágio placentário, expulsão da placenta e membranas. Aprox. 15 min
As contrações do miométrio do útero constringem as artérias espiraladas que fornecem sangue
ao espaço interviloso. Essas contrações previnem o sangramento excessivo do útero.
Caracterizada pelos cotilédones. 
Os cotilédones possuem superfície acinzentada de finas tiras da decídua basal que se separam
da parede uterina no descolamento da placenta
A retenção de um cotilédone pode causar hemorragia uterina severa.
O cordão umbilical adere à superfície fetal da placenta
O epitélio do cordão é contínuo ao âmnio.
Lisa e brilhante após ser expelida (é recoberta pelo âmnio)
Irradiações dos vasos coriônicos visíveis – Sitema arteriocapilar venoso
Adesão geralmente próxima ao centroda superfície fetal.
Placenta em formato de raquete: aderência do cordão próxima à margem da placenta.
Inserção vilamentosa do cordão à Adesão do cordão às membranas fetais
Diagnóstico de posicionamento do cordão é feito com ultrassonografia de Doppler
Nós falsos – torção ou flexão do cordão
Nós verdadeiros – podem levar a morte fetal por anóxia (diminuição de oxigênio)
Estágios do Trabalho de Parto
Placenta e Membranas após o Nascimento
Placenta - Forma discoide, de 15 a 20 cm de diâmetro, 2 a 3 cm de espessura, 500 a 600g de peso.
Placenta - As margens são contínuas com os sacos coriônico e amniótico rompidos
Placenta Membranosa - Vilosidades coriônicas persistem sobre a superfície do saco coriônico.
Placenta Acessória, bidiscoide ou em forma de ferradura - Quando as vilosidades persistem em
outros lugares
Superfície Materna da Placenta
** parte da decídua fica retida no útero e é perdida com o sangramento uterino após o nascimento do feto.
Superfície Fetal da Placenta
Anormalidades
 
Placenta acreta - Aderência anormal das vilosidades coriônicas. Parto sem complicações, mas a
placenta não se separa da parede uterina para evitar hemorragia.
Placenta percreta - Penetração das vilosidades por toda a espessura do miométrio. Sangramento
no terceiro trimestre é o sinal comum dessa anormalidade.
Placenta prévia - Blastocisto se implanta próximo do óstio interno do útero. O feto tem que ser
removido por cesariana se a placenta obstruir o óstio uterino inteiro.
Cordão Umbilical
Duas ARTÉRIAS + Uma grande VEIA + Tec. Conj. Mucoso (Geleia de Wharton)
** Cordões excessivamente longos ou curtos são incomuns. Cordões longos têm uma tendência ao
prolapso e/ou a enrolar-se ao redor do feto. Os curtos podem levar a separação prematura da
placenta da parede do útero.
 
A velocimetria por doppler das circulações uteroplacentária e fetoplacentária é usada para
investigar complicações da gestação, tais como RCIU e sofrimento fetal resultantes de hipóxia
fetal e asfixia
Ausência da artéria umbilical - associada a defeitos cardiovasculares no feto. A ausência de uma art. resulta
na agenesia (ausência parcial) de uma das duas Art. Umbilicais. Detectado na ultrassonografia.
PLACENTA E MEMBRANAS FETAISPLACENTA E MEMBRANAS FETAIS
Âmnio - forma um saco amniótico membranoso
Saco amniótico - preenchido por líquido amniótico e circunda o embrião/feto
O âmnio aumenta de tamanho e forma a cobertura epitelial do cordão umbilical
Crescimento Fetal e desenvolvimento do embrião/feto
Secretado inicialmente: células do âmnio
Antes da queratinização da pele, o principal caminho para a passagem de água e solutos do
líquido tissular do feto para a cavidade amniótica é através da pele. Ou seja, o líquido
amniótico é semelhante ao líquido tecidual fetal.
O liq. também é secretado pelos tratos respiratório e gastrointestinal fetais.
O feto contribui com o líquido pela excreção de urina para a cavidade amniótica
Líquido amniótico é trocado a cada 3h
Membrana Amniocoriônica – passagem de grande quantidade de água
Líquido amniótico é deglutido pelo feto e absorvido pelos tratos respiratório e digestório fetal à
Passa para a corrente sanguínea fetal.
Os resíduos atravessam a membrana placentária e entram no sangue materno pelo espaço
interviloso.
Solução aquosa + material não dissolvido suspenso
Porções iguais de compostos orgânicos (proteínas + carboidratos, gorduras, enzimas,
hormônios e pigmentos) e sais inorgânicos.
Crescimento simétrico do embrião
Barreira contra infecções
Desenvolvimento pulmonar 
Impede a aderência do âmnio ao embrião/feto
Amortecimento de impactos
Controle da temperatura corporal
Movimentação fetal
·Manutenção da Homeostase de líquidos e de eletrólitos
Pode ser observada inicialmente com ultrassonografia na 5ª semana.
Em 10 semanas a vesícula umbilical é reduzida a um vestígio em formato de pera.
Está conectada com o intestino médio à Ducto Onfaloentérico
Atrofia conforme a gestação avança.
Âmnio e Líquido Amniótico
Líquido Amniótico
Circulação do LA
Composição do LA
**Estudos das células no líquido amniótico permitem diagnóstico de anormalidades
cromossômicas tais como, a trissomia do 21.
Importância do LA
Anormalidades
 
Oligoidrâmnio – baixo volume de líquido
Agenesia renal – falha da formação do rim, ausência da contribuição da urina fetal ao líquido
amniótico (principal causa de oligoidrâmnio.
Polidrâmnio – grande volume de líquido, associado a meroencefalia.
Vesícula Umbilical
PLACENTA E MEMBRANAS FETAISPLACENTA E MEMBRANAS FETAIS
Transferência de nutrientes para o embrião (2ª a 3ª Semana)
Desenvolvimento de células sanguíneas - primeiramente no mesoderma extraembrionário que
cobre a parede da vesícula (3ª Semana)
4ª Semana, endoderma da vesícula incorporado ao embrião - Intestino primitivo
Células germinativas primordiais - Aparecem no endoderma da vesícula (3ª Semana) depois
migram para as gônadas em desenvolvimento.
Parece com uma salsicha da parede caudal da vesícula umbilical
2º Mês - degeneração da parte extraembrionária
Importante por 3 razões: formação das células sanguíneas; vasos que persistem como veias e
art. umbilicais; forma o úraco (ligamento umbilical mediano).
Cistos do alantoide à Geralmente se desfazem, mas podem estar associados à onfalocele
(herniação congênita de vísceras) 
Importância da VU
Alantoide
Maiores riscos
Mais comuns em terapias de fertilidade
Dois Zigotos - Dizigóticos ou fraternos 
Um Zigoto - Monozigótico ou idênticos
Gestações múltiplas
 Dois âmnios e Dois córions (Córion e placenta podem ser fusionados)
 Anastomose entre vasos sanguíneos ou placentas fusionadas de gêmeos DZ pode resultar
em mosaicismo do eritrócito
 Formação começa no estágio de blastocisto, ao final da 1ª Semana.
 Cada embrião num saco amniótico; os dois sacos dentro de UM saco coriônico.
 Uma placenta - Placenta gemelar diamniótica monocoriônica
As membranas variam de acordo com a origem dos gêmeos.
PLACENTA E MEMBRANAS FETAISPLACENTA E MEMBRANAS FETAIS
Alterações no desenvolvimento embrionário
Mudanças pós-zigóticas
Aberrações cromossômicas originadas num blastocisto
Inativação cromossômica desigual do X entre gêmeas monozigóticas (uma expressa X materno
e a outra X paterno)
** Síndrome da transfusão de gêmeos – Desvio de sangue arterial de um gêmeo através de
anastomoses arteriovenosas para a circulação venosa de outro gêmeo.
Determinação da zigosidade dos gêmeos - As divisões tardias das células embrionárias
iniciais, tais como a divisão do disco embrionário durante a segunda semana, resultam em
gêmeos MZ que estão em um saco amniótico e em um saco coriônico. Fatores relacionados a
anomalias:
Morte prematura de um gêmeo - Reabsorção de um membro de um gêmeo, erros do
diagnóstico citogenético pré-natal.
Gêmeos monozigóticos siameses - Discos embrionários que se fusionam ou não dividem
completamente. Alguns podem ser separados cirurgicamente.
rEFERÊNCIAS: 
MOORE, K. L.; PERSAUD, T. V. N. Embriologia Básica. 9. ed. Rio de Janeiro: ... Referências
Complementares: BROCK, T.D. Microbiologia. 10 ed.
PLACENTA E MEMBRANAS FETAISPLACENTA E MEMBRANAS FETAIS

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