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BIOLOGIA HUMANA - portfólio ciclo 02

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CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARENTIANO
CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM
BIOLOGIA HUMANA
Portfólio Ciclo 02
Atividade apresentando à Disciplina de Anatomia Humana, Profª. Selma Bellusci, no curso de Graduação em Enfermagem (Bacharelado).
SÃO MIGUEL DO GUAPORÉ – RO
2020
Artigo: A construção do fato científico: representações sobre células-tronco
Naara Luna
DEFINIÇÃO CÉLULA TRONCO 
A célula-tronco é aquela com capacidade de auto renovação ilimitada/prolongada, capaz de produzir pelo menos um tipo de célula altamente diferenciada, ou seja, a que tem a capacidade de se dividir em células idênticas a ela ou em diferentes tipos de células. Em termos esquemáticos: enquanto as células se dividem em outras idênticas à original, as células-tronco conseguem se dividir em uma célula indiferenciada (à célula-mãe) e em uma célula diferenciada, ou em mais de um tipo diferenciado. 
As células-tronco podem ser encontradas em: 
· Embriões “nos primeiros dias de desenvolvimento.
· O óvulo “fertilizado até fase de mórula.
· Em tecidos adultos: Ex.: medula óssea, sangue, fígado entre outros.
Conclusão: As células tronco são a esperança para a cura de doenças, e são necessárias muitas pesquisas sobre ela, com o desenvolvimento das pesquisas, todas as doenças causadas por degeneração de tecidos podem ser curadas e tratadas com terapia celular.
1. Célula-tronco de tecidos adultos:
Na fase adulta, as células-tronco encontram-se, principalmente, na medula óssea e no sangue do cordão umbilical, mas cada órgão do nosso corpo possui um pouco de células-tronco para poder renovar as células ao longo da nossa vida. 
Pesquisadores tentaram comprovar que células adultas hemapoéticas (da medula óssea) e neurais (do sistema nervoso) não seriam apenas multipotentes (geram tipos celulares de seu tecido de origem), como outros tipos de células-troncos adultas, mas também pluripotentes (geram células de outros órgãos e tecidos). Sendo assim a pluripotencialidade das células adultas abriria possibilidade de transplante de tecidos do próprio paciente sem sofrer rejeição. Então sendo assim seria possível extrair células da pessoa, cultivá-las em laboratórios para formar tecidos e transportá-lo de volta para ele.
2. Cultivo de células tronco embrionárias: 
São células tronco encontradas no embrião no estágio blastócito (4 a 5 dias de fecundação), em uma pesquisa sobre teratomas na década de 80. Realizado em um embrião de camundongo e conseguiram manter em cultivo por um bom tempo. Isso serviu para que 18 anos depois fossem extraídas as primeiras células embrionárias. 
3. Células-tronco “multiplicadores multitalentosos”:
A célula-tronco caracteriza-se por sua divisão assimétrica em outra célula-tronco idêntica, e uma célula-filha mais diferenciada. Franklin (2005) chama as células-tronco de “multiplicadores multitalentosos”, devido à excepcionalidade de sua reprodução idêntica e capacidade de diferenciação: é isso que permite a reprodução infinita de uma célula igual à célula-mãe, ao mesmo tempo em que garante a diferenciação das células por ela geradas.
4. A medicina regenerativa:
A medicina regenerativa visa ao reparo ou à substituição de tecidos que sofreram lesão ou degeneração (Borojevic, 2004). A engenharia tecidual pretende criar tecidos em laboratório com a finalidade de reparo de órgãos lesados e das conseqüências do envelhecimento.
A medicina regenerativa é seu campo de aplicação, combinando células, materiais e fatores. Daí a relevância da capacidade regenerativa das células-tronco (Rehen; Paulsen, 2007). O uso de células-tronco permitiria recriar tecidos e repetir sua geração. A medula óssea é a principal fonte de obtenção de células-tronco para terapias. A capacidade das células-tronco de regenerar in situ estruturas teciduais complexas e funcionais é crítica para seu uso em medicina regenerativa.
5. A Biomedicina:
A biomedicina classifica as células de acordo com seu potencial de diferenciação: as totipotentes podem gerar um ser completo; as pluripotentes são capazes de se transformar em qualquer tipo de tecido (exceto os anexos embrionários); as multipotentes se transformam em tipos oriundos do mesmo folheto embrionário. As terapias celulares e a engenharia de tecidos se apropriam dessa plasticidade a fim de redesignar as células-tronco para novas funções.
CONCLUSÃO
A colocação da autora sobre o artigo, o objetivo é elucidar a construção das células-tronco como fato científico, o que remete ao debate antropológico sobre natureza e cultura. A análise dos discursos referentes ao histórico do conhecimento sobre células-tronco e às hipóteses explicativas de sua ação revela a dinâmica de construção de verdades científicas.
Compreende-se assim que a autora levanta um questionamento muito válido em relação às pesquisas, muito se baseavam em suas próprias descobertas cuja necessidade de desmitificar outros relatos, considerava as literaturas anteriores empíricas por não ser 100% comprovado. Sem dizer no sensacionalismo que a mídia faz sobre a terapia celular de células tronco, sendo que é um tema com várias vertentes a serem estudadas para dizer sobre seu funcionamento eficaz em diversas células diferenciadas e indiferenciadas, conclusão bem imparcial e eralista.
REFERÊNCIA 
Luna, Naara. 2013. A Construção Do Fato Científico: Representações Sobre Células-Tronco. Revista De Antropologia 56 (1), 322-58. https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2013.64501.

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