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Células tronco

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FACULDADE DE MEDICINA DE BARBACENA - FAME
Primeiro Período – TURMA 74
 Ana Clara Campos Bomtempo
Guilherme Rezende Nascimento
Gustavo Silva Procópio
Luiz Fernando Teixeira
Matheus Francisco Borges Pinto
Rafael Nogueira de Carvalho
EMBRIOLOGIA E GENÉTICA
Células-tronco
BARBACENA
2021
 Ana Clara Campos Bomtempo
Guilherme Rezende Nascimento
Gustavo Silva Procópio
 Luiz Fernando Teixeira
Matheus Francisco Borges Pinto
Rafael Nogueira de Carvalho
CÉLULAS-TRONCO
Trabalho sobre Células-tronco apresentado à disciplina de Embriologia e Genética, da Faculdade de Medicina de Barbacena- FAME.
Professor: ANDRE LUIZ CANUTO
BARBACENA
2021
SUMÁRIO
	CONTEÚDO	PÁGINA
	Introdução	03
	Desenvolvimento
	Definição e conceito das células-tronco	024
 Classificação, fontes e origens das células-tronco	05
	 Aplicações das células-tronco.......................................................................09
 As células-tronco e a perspectiva de emprego na medicina	12
	 As células-tronco e a perspectiva de emprego na medicina .........................13
	 A regulamentação legal das células-tronco...................................................14
	 A regulamentação legal das células-tronco....................................................17
	Conclusão	19
	Referências Bibliográficas	20
INTRODUÇÃO
 Compreender o funcionamento do corpo humano é o objetivo de todos os cientistas da área da medicina. Tal fato pode ser notado ao perceber que as revoluções decorridas nas últimas décadas, fizeram com que a área da saúde se tornasse um dos principais alvos de pesquisa. Em decorrência disso, faz-se possível citar a embriologia como uma das áreas da medicina que sofreu tal influência, visto que foi no século XX que os estudos sobres as células-tronco foram iniciados e explorados através de células embrionárias.
 A priori é de extrema importância ressaltar que o corpo humano possui células com diferentes funções, todavia uma sempre dependente da outra. Logo, compreender que essas estruturas são feitas de células especializadas e que agem em conjunto formando, respectivamente, tecidos, órgão e sistemas, é fundamental para o estudo das células-tronco. Afinal, é por causa delas que existem as possibilidades de serem promovidas terapias celulares que beneficiam a saúde de milhares de pessoas em todo o mundo, solucionando tratamentos menos invasivos e melhorando a qualidade de vida daqueles que precisam.
Definição, conceito e desenvolvimento das células-tronco
As células-tronco são células essenciais para a vida humana. Isso porque, elas são células que possuem a capacidade de se transformar em outros tipos de células, desenvolvendo funções específicas diferentes, visto que se encontram em um estágio que ainda não define totalmente suas especializadas. 
O desenvolviento das células-tronco inicia-se ainda na fase embrionária, anteriormente ao nascimento. Por conseguinte, depois do nascimento, as células-tronco continuam presentes no organismo, porém em órgãos específicos e em menores quantidades. 
Essas células não sofreram diferenciação celular e, por isso, são capazes de se auto-renovar e, também, de originar outros tipos de células especializadas. Essas, por sua vez, são responsáveis por constituir os diversos tecidos do corpo. Como exemplo, faz-se possível citar a célula-tronco hematopoética, que se encontra na medula óssea vermelha epossui como função dar origem ao tecido sanguíneo e, portanto, geração de todo o sangue do corpo. Essa é a célula que efetivamente é substituída quando é feito um transplante de medula óssea. Portanto, por causa da capacidade de auto-renovação e especialização, as células tronco são utilizadas no tratamento de diversas doenças, como mielofibrose, talassemia e anemia falciforme, por exemplo.
 
 Classificação, fontes e origens das células-tronco
 As células-troncos se classificam em diferentes tipos, todos eles com certas importâncias, tendo em comum a capacidade de diferenciação e multiplicação.
· Células tronco do tipo Totipotentes: São células embrionárias que surgem a partir do terceiro ou quarto dia gestacional, tem grande poder de diferenciação. Elas originam qualquer tipo de tecidos do corpo, formam tecidos embrionários e extraembrionários, que dará origem a placenta, elas desaparecem logo após a fertilização no máximo até o 5 dia de vida do embrião.
· Células-tronco do tipo Plulipotentes: São células embrionárias que surgem desde o primeiro dia de gestação. Capaz de formar tecidos do corpo como ossos, sangue, musculo, entre diversos outros, porém não são capazes de formar a placenta e outros tecidos que auxiliam o feto. Elas após a proliferação elas se dividem em dois grupos, os de Células Linfoides e o de Células Moloides. Um exemplo de onde esse tipo de Célula-Tronco é encontrado, é na fase do blastocisto.
· Células-tronco do tipo Multipotente: São células adultas, formam vários tecidos, porém só podem originar células do órgão em que se origina, por isso tem importante papel na regeneração tecidual, elas apresentam telomerase, não sujeitas à senescência celular. Um exemplo desse tipo de Célula-Tronco são as células da medula óssea vermelha.
· Células-tronco do tipo Oligopotentes: São capazes de diferenciar poucos tecidos, sendo ainda usada para estudos recentes e podem ser encontradas no tecido intestinal.
· Células-tronco do tipo Unipotentes: são capazes de formar apenas um único tipo de tecido, sua função é de reparação de tecidos. São encontrados no tecido cerebral adulto e na próstata.
 Aplicações das células-tronco
 As células-tronco são especiais por serem indiferenciadas ou não especializadas e por serem capazes de gerar não apenas novas células-tronco, mas também, sob certas condições, células especializadas com diferentes funções. Esse processo de autorrenovação e diferenciação que as células-tronco podem fazer seguem dois modelos básicos de divisão: 
A. O Determinístico, que faz com que à divisão celular de uma célula-tronco gere uma nova célula-tronco e uma célula que irá se diferenciar.
B. O Aleatório ou Estocástico, no qual algumas células-tronco em sua divisão geram apenas novas células-tronco e outras geram células diferenciadas.
 As Células-tronco adultas têm sido isoladas e caracterizadas em diferentes tecidos do corpo como medula óssea, cordão umbilical, encéfalo, epitélio e mais recentemente no tecido adiposo. No entanto, células-tronco adultas possuem limitações quanto à capacidade de diferenciação nos diferentes tecidos do corpo. Alguns cientistas denominam essas células de pós-natais, por estarem presentes em recém-nascidos, no cordão umbilical e em outros tecidos. As células-tronco adultas mantem a homeostase dos tecidos ao repor as células que foram perdidas na maturação, no envelhecimento ou no dano, graças a isso representam uma grande promessa para o uso em protocolos de reparação e regeneração de tecidos.
 Temos também as células-tronco somáticas e embrionárias que estão sendo utilizadas para investigar questões cientificas básica e também pesquisas clínicas. As células-tronco somáticas estão sendo principalmente usadas pela praticidade e por não envolver questões éticas e imunogênicas envolvidas no processo sendo assim se torna uma das áreas de pesquisa mais promissoras acerca da regeneração de tecidos e de possíveis tratamentos do câncer. Nesse campoum interesse crescente na utilização de células-tronco derivadas do tecido adiposoem estudos sobre o desenvolvimento de neoplasias, doenças degenerativas e ainda aplicações terapêuticas na área de cirurgias reconstrutivas.
 Além disso, as células-tronco derivadas do tecido adiposo podem ser empregadas em:
I. Estudos básicos com vistas à compreensão de mecanismos moleculares, genéticos e epigenéticos envolvidos no controle de processos intrínsecos de células-tronco;
II. Estudo da fisiopatologia de doençasgenéticas humanas;
III. Desenvolvimento e teste de novos fármacos;
 Embora estratégias terapêuticas com as células-tronco derivadas do tecido adiposo ainda não tenham sido amplamente testadas em humanos, acredita-se que os avanços técnico-científicos nas áreas de biologia celular e molecular, facilitados pelos estudos com células-tronco somáticas humanas, poderão influenciar, de modo positivo, o avanço da pesquisa clínica com as células-tronco derivadas do tecido adiposo.
 Depois das células-tronco adultas temos as células-tronco embrionárias, que pode ser obtida da cultura de células, essas células também podem ser denominadas de células ES (embryonicstemcells). Sob certas condições essas células podem se proliferar indefinidamente e ainda manter um potencial de desenvolvimento irrestrito, portanto são ditas células-tronco pluripotentes. Essas células são capazes de dar origem a todas as células do organismo quando são novamente integradas ao ambiente embrionário, suas descendentes são capazes de interagir perfeitamente em qualquer posição que venham a ocupar, adotando as características e o comportamento das células originais deste ambiente .
 As células embrionárias, como o nome diz podem ser obtidas através do cultivo em embriões o que pode ser feito indefinidamente e assim podendo fazer um estoque tecnicamente inesgotável de células regenerativas, mas a partir desse momento também lidamos com alguns fortes tabus da sociedade com a utilização de embriões humanos para conseguir celular para os futuros tratamentos, ainda teremos de lidar com muitas coisas para conseguir que esse importante recurso possa ser produzido de forma que não afete diferentes ideologias. Tendo em vista as dificuldades para poder seguir com os estudos acima das células-tronco embrionárias, temos de ver também a longa lista de benefícios desses estudos e o que os tratamentos podem trazer para a sociedade no quesito de regeneração dos tecidos humanos maduros, alguns experimentos com camundongos sugerem que será possívelusar células ES para substituir fibras do músculo esquelético que degeneraram nas vítimas de distrofia muscular, células nervosas degeneradas de pacientes com doença de Parkinson, células secretoras de insulina que são destruídas no diabete tipo I e células do músculo estriado cardíaco que morreram durante um ataque do coração. 
 As células-tronco e a perspectiva de emprego na medicina 
 Atualmente as expectativas são de uma possível revolução na medicina através de pesquisas com células-tronco, que elas possam ser utilizadas na criação de órgãos, terapias para várias doenças, podendo ser a solução para várias doenças como leucemia, infartos, diabetes, parkinso, alzheimer, câncer, transplante, doenças neuromusculares e muitas outras.
No entanto, hoje em dia, nao há nenhum produto desenvolvido com base nelas aprovado pela Foof and DrigAdministration (FDA), agência reguladora norte-americana.
Em 24 de março de 2005 foi sancionada a Lei de Biossegurança número 11.105, que estabelece normas de segurança e mecanismos de fiscalização de atividades que envolvam organismos geneticamente modificados. Para regulamentar o dispositivo desta Lei, foi sancionado o Decreto n° 5.591 de 22 de novembro de 2005.
A norma jurídica, possui o objetivo de regular as atividades da sociedade, acompanhando a sua evolução e sua aprovação legal possibilita à evolução das pesquisas, possibilitando que as células-tronco façam parte da medicina do futuro.
 
 A regulamentação legal das células-tronco
 O rápido desenvolvimento de pesquisas científicas envolvendo a aplicação de terapia com células-tronco representam um grande desafio para a assistência à saúde, pois o uso dessas novas tecnologias pode representar riscos para os pacientes. Os riscos não estão relacionados apenas aos métodos de obtenção, condicionamento, processamento e transporte, mas também à aplicação dessas células na terapia. Portanto, sem prejudicar o andamento da pesquisa clínica, medidas devem ser tomadas para garantir a segurança e eficácia do tratamento.
 Por cerca de dez anos, a prática clínica de CHS no Brasil seguiu apenas princípios constitucionais (como dignidade humana), direitos básicos (direito à vida e integridade pessoal), códigos de prática de associações médicas e códigos de ética médica. O transplante de HSC no Brasil teve início em 1979, mas somente em 1992 foi promulgada a Lei nº 8.489, de 18 de novembro de 1992, que citou pela primeira vez esse procedimento de tratamento [19,20].Em 1998, com o objetivo de regulamentar o transplante de medula óssea, cordão umbilical e sangue placentário, o Ministério da Saúde aprovou a Portaria nº 3.761, de 20 de outubro de 199821, atribuindo ao INCA a responsabilidade de prestar assistência técnica para esses tratamentos. Por meio desse método, pode-se afirmar que deu-se um salto muito importante na regulação da terapia com células-tronco sanguíneas. Em 2005, foi promulgada a Lei nº 11.105, de 24 de março de 2005 (Lei de Biossegurança) 22, que permitia a utilização Decreto nº 5.591, de 22 de novembro de 2005, regulamenta determinados equipamentos e incumbe a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) de formular normas para procedimentos de coleta, processamento, análise, armazenamento, transporte, controle de qualidade e uso. O CTE e o Ministério da Saúde regulamentam a pesquisa e o tratamento desse tipo de célula, investigando e mantendo atualizado o registro de embriões humanos obtidos por fertilização in vitro e não utilizados nos procedimentos correspondentes. A Lei nº 11.105 / 2005 causou divergências entre diferentes grupos da sociedade porque a destruição dos embriões é necessária para a obtenção do CTE para fins de pesquisa e tratamento e dá outras providências.O Decreto nº 5.591, de 22 de novembro de 2005, regulamenta determinados equipamentos e incumbe a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) de formular normas para procedimentos de coleta, processamento, análise, armazenamento, transporte, controle de qualidade e uso. O CTE e o Ministério da Saúde regulamentam a pesquisa e o tratamento desse tipo de célula, investigando e mantendo atualizado o registro de embriões humanos obtidos por fertilização in vitro e não utilizados nos procedimentos correspondentes. A Lei nº 11.105 / 2005 causou divergências entre diferentes grupos da sociedade porque a destruição dos embriões é necessária para a obtenção do CTE.Embora a Ação Direta por Ato Inconstitucional (nº 3.510) tenha sido encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF) no mesmo ano para revogar o artigo 5º da Lei de Biossegurança, que trata da licença de uso da CTE, em 2008, o STF aprovou o Use este tipo de célula para pesquisa.
 
Aspectos éticos durante a utilização de células-tronco
 O termo ética, é entendido no modo de ser de uma pessoa. A ética é um ramo da filosofia que trata da moralidade, certo e errado. Um conjunto de valores e princípios morais que orientam o comportamento humano na sociedade.
 Cada pessoa, grupo social ou sociedade tem seus próprios valores morais. Desta forma, coisas valiosas podem ser obtidas separadamente, tornando-as mais ou menos valiosas em comparação. Juristas, cientistas e médicos são responsáveis ​​por apresentar e esclarecer as informações contidas na matéria. Possibilitar que a sociedade reflita sobre seus valores morais e crie um espaço que permita o progresso científico e tecnológico.
 As questões éticas e bioéticas que envolvem o uso e coleta de células-tronco têm um lado interessante. Em relação às essas células, quando adultas, existem algumas questões, mas a polêmica mais intensa se concentrou no uso de células-tronco embrionárias humanas, envolvendo sua derivação e uso em pesquisas.
 Hoje, existem controvérsias e divergências na pesquisa com células-tronco embrionárias. Por um lado, algumas pessoas a defendem e pensam nos benefícios que ela pode trazer para a ciência e para a população, outras questionama moralidade desse tipo de pesquisa. O fato de que essas células são obtidas a partir da destruição de embriões humanos.
 Como o embrião deve ser destruído na fase de blastocisto para se obter células-tronco embrionárias, há muita controvérsia sobre o assunto. O problema é que, no momento da vida, não há consenso na filosofia, religião, ciência e mesmo na bioética, ou seja, se embriões nessa fase inicial devem ser protegidos, os direitos legais e espirituais estão relacionados ao nascimento da igualdade.
 Aqueles que apoiama pesquisa acredita que o excesso de embriões será descartado pela clínica de fertilização e utilizado em tratamentos futuros para fornecer a base para seu propósito, criação e destruição. No entanto, outros acreditam que a vida humana começa com a formação de um zigoto, no qual todas as informações genéticas necessárias para originar uma pessoa serão possuídas. Essa visão está relacionada à defesa, ou seja, a condição de embrião é a condição de ser humano, portanto, sua vida deve ser protegida e respeitada.
 No Brasil, a Constituição Federal de 1988 restringe o uso de material genético para a proteção do ser humano. Por se tratar de um tema polêmico, o anteprojeto da Lei de Biossegurança de 24 de março de 2005 regulamenta o uso de embriões humanos no Brasil para pesquisas com células-tronco. A lei permite o uso de embriões produzidos para fins reprodutivos e foi congelada antes do ano em que a lei foi promulgada.
Conclusão
A partir dessa pesquisa faz-se possível citar a complexidade das células-tronco, visto que essas podem ser divididas em Totipotentes, Plulipotentes, Multipotentes, Oligopotentes e Unipotentes, sendo que cada classificação possui suas devidas importâncias em um organismo.
 Portanto, compreende-se a importância das células-tronco, desde a fase embrionária até o fim da vida. Isso porque, elas conseguem se diferenciar e dar origem a outros tipos de células especializadas. Além disso, essas são essenciais, por serem aplicadas/utilizadas em terapias celulares que contribuem com o tratamento do câncer e para estudos no âmbito da ciência e filosofia (visto que o assunto pode gerar controvérsias para a questão filosófica e ética – páginas 17 e 18). Como exemplo dessa situação no quesito relacionado à ciência, faz-se possível citar a doação de células-tronco para o tratamento do câncer de medula óssea, uma vez que são as células-tronco que dão origem ao tecido sanguíneo. 
 
 Referências Bibliográficas
· Embriologia Clínica, 11th Edition - MOORE, Keith Moore, PERSAUDE, T. V. N.
· Fundamentos da Biologia Celular 3ª edição – AlbertsBrayHopkin Johnson e Lewis Raff Roberts Walter
· Células-Tronco - RNTC - Rede Nacional de Terapia Celular
· Fundamentos da Biologia Celular – Terceira Edição.
· O que são células-tronco? | INCA - Instituto Nacional de Câncer
Página | 3

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