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AGONISTAS ADRENÉRGICOS DE AÇÃO DIRETA ALFA2 Agonistas Adrenérgicos FARMACOLOGIA VETERINÁRIA Bloqueiam a exocitose de Na. Causam queda na P.A., no D.C. e na atividade do SNC. Como efeitos colaterais podem ter hipotensão, salivação, sonolência. Xilazina e Detomidina: analgesia/sedação. Cloidina e Metildopa: controle de hipertensão. Os efeitos cardiovasculares da clonidina são hipotensão e bradicardia, resultantes da ação em αlfa2. Também tem afinidade por alfa1. AGONISTAS ADRENÉRGICOS DE AÇÃO DIRETA ALFA1 Metoxamina e Fenilefrina. A principal ação farmacológica é o controle da P.A. Usados em casos de hipotensão. Os efeitos colaterais são hipertensão e AVC. Devido ao aumento da resistência vascular periférica, podem provocar bradicardia reflexa A metoxamina pode ser usada por via IV ou IM. Recomenda-se administrar com precaução em doentes com doenças cardiovasculares. A fenilefrina pode ser administrada pelas vias oral ou tópica. Tem ação mista. é usada para descongestionamento nasal em humanos. Em associação com anestésicos locais, prolonga o efeito anestésico. Xilazina, Detomidina, Clonidina, Metildopa e Dexmedetomidina. LYDIA LETICIA AGONISTAS ADRENÉRGICOS DE AÇÃO MISTA Agonistas Adrenérgicos FARMACOLOGIA VETERINÁRIA Se ligam em todos os receptores, por isso não são muito utilizados. Aumentam a P.A. e o D.C., além de fazer broncodilatação. Usados para tratar hipotensão e choque. Causam infarto, arritmias e hipertensão. Efedrina: seus efeitos duram até dez vezes mais que a Adrenalina. Pode ser usada por vira oral ou parenterais. É utilizada para aliviar a broncoconstrição e a congestão mucosa na asma brônquica. AGONISTAS ADRENÉRGICOS DE AÇÃO DIRETA BETA2 Salbutamol, Elembutarol, Ritodrina e Terbutalina. Fazem broncodilatação, glicogenólise e evita parto prematuro. São usados para o controle de broncoespasmos associados a asma, bronquite crônica e enfisema. Podem ter como efeitos colaterais tremores, taquicardia e arritmias pois, conseguem se ligar a receptores beta1. Podem ser administrados por todas as vias, mas em situações de emergência devem ser administrados por via IV. Têm meia vida aproximada em torno de 3 h, com exceção da ritodrina, cujos efeitos podem permanecer por até 12 h, quando administrada por via oral. Fenilefrina, Efedrina e Anfetamina. LYDIA LETICIA Agonistas Adrenérgicos FARMACOLOGIA VETERINÁRIA AGONISTAS ADRENÉRGICOS DE AÇÃO INDIRETA Cocaína, Tiramina, Fenelzina e Tranilcipromina. Cocaína: inibe a captação 1. Tiramina: aumenta a liberação de NA. Fenelzina e Tranilcipromina: inibem a MAO. Não atuam nos adrenoceptores, mas melhoram a performance da NA. Os efeitos colaterais são os mesmos das catecolaminas, como arritmias, hipertensão e infarto do miocárdio. LYDIA LETICIA ANTAGONISTAS ADRENÉRGICOS INIBIDORES DE ARMAZENAMENTO E LIBERAÇÃO Antagonistas Adrenérgicos FARMACOLOGIA VETERINÁRIA Reserpina: Altera a permeabilidade da vesícula de estoque, impedindo o armazenamento da NA, promovendo sua degradação pela MAO. Tem período de latência de até 3 semanas. Não deve ser usado com inibidores de MAO. Metildopa: Na varicosidade, é biotransformado no composto alfa-metil-NA, que se liga ao alfa2 e impede a liberação de NA. Tem o menor período de latência. Ambos são usados em hipertensão. ANTAGONISTAS ADRENÉRGICOS INIBIDORES DE SÍNTESE Alfa-metil-tirosina e Carbidopa. Alfa-metil-tirosina: Inibe a enzima tirosina-beta- hidroxilase. Carbidopa: Inibe a enzima dopa- dexarcaboxilase. Ambos apresentam um longo período de latência e é usada para o tratamento de feocromocitoma. Reserpina e Metildopa. LYDIA LETICIA ANTAGONISTAS ALFA E BETA ADRENÉRGICOS Antagonistas Adrenérgicos FARMACOLOGIA VETERINÁRIA Carvedilol: Não se liga ao alfa2, ou seja, tem apenas ação simpatolítica. Faz vasodilatação, diminui o débito cardíaco e faz broncoconstrição. Também tem propriedades antioxidantes. Usado para bloquear beta-receptores cardíacos em animais com taquicardia. Como efeitos colaterais pode causar hipertensão, arritmias, depressão do miocárdio, choque cardiogênico e parada cardíaca. Usar com cautela em animais com reserva cardíaca limitada e portadores de doenças respiratórias. Não deve ser usado em gestantes. Administrado por ia oral, com meia vida de 1 a 2 horas. ANTAGONISTA ALFA E BETA ADRENÉRGICO Labetalol e Carvedilol. Labetalol: Causa vasodilatção, resposta simpática reflexa, diminuição do débito cardíaco e bronconstrição. Indicado para o tratamento de feocromocitoma e hipertensão arterial. Pode causar fadiga, hipotensão, arritmias e bronconstrição. Administrado por via IV. Labetalol e Carvedilol LYDIA LETICIA ANTAGONISTAS ALFA1 ADRENÉRGICOS Antagonistas Adrenérgicos FARMACOLOGIA VETERINÁRIA Doxazosina, Terazosina e Prazosina. Prazosina: Usado no controle de hipertensão, faz vasodilatação. Diminui a pressão arterial sem produzir taquicardia, devido ao bloqueio de receptores αlfa1 nas arteríolas e veias. Usada como paliativo em doenças do trator inferior de felinos. Diminui a resistência do fluxo urinário. Tem como efeitos colaterais palpitações, hipotensão arterial e congestão nasal, náuseas e vômitos. Pode ser usado por viral oral, IV e IM. É metabolizado no fígado com meia vida de 3 horas. ANTAGONISTA ALFA ADRENÉRGICO Fentolamina, Tolazolina e Fenoxibenzamina. Fenoxibenzamina: É a única irreversível. Faz antagonismo de alfa1 e de alfa2. Produz vasodilatação e diminui o D.C. Faz resposta simpática reflexa. Indicado para feocromocitoma e hipertensão arterial, bem como arritmias em anestesia geral. Como efeitos colaterais apresenta a taquicardia, hipotensão e congestão nasal, miose, náuseas e vômitos. Administrada por via oral e IV, com meia vida de menos de 24 horas. LYDIA LETICIA ANTAGONISTAS BETA ADRENÉRGICOS Antagonistas Adrenérgicos FARMACOLOGIA VETERINÁRIA Timolol, Alprenalol, Oxprenalol, Pindolol, Nadolol e Propanolol. Propranolol: Não seletivo, é antagonista de beta1 e beta2. Causa bronconstrição, impede a glicogenólise e diminui o débito cardíaco. Indicado para tratar arritmias, infarto e hipertensão arterial. Tem como efeitos colaterais a fadiga, hipoglicemia, a taquicardia reflexa, broncoconstrição e insuficiência cardíaca. Não indicado para pacientes diabéticos ou asmáticos, gestantes e lactantes. Indicado para cardiomiopatias hipertróficas em cães e gatos. Meia vida de 3h. Administrado IV ou oral. Excretado pela urina e metabolizado no fígado por efeito de 1º passagem onde apenas 25% alcança a circulação sistêmica. ANTAGONISTA ALFA2 ADRENÉRGICO Atipamezol, Tolazolina, Idazoxam e Ioimbina. Ioimbina: Inibe a inibição da liberação de NA. Aumenta a resistência periférica, ou seja, aumenta a P.A. e o D.C. Tem efeito rápido. Tem como efeitos colaterais tremores, convulsões, taquicardia e hipertensão. Usado para reversão de sedação por agonistas alfa2, como a xilazina. Pode ainda atuar secundariamente em receptores Gaba, colinérgicos ou dopaminérgicos. LYDIA LETICIA AGONISTAS COLINÉRGICOS DE AÇÃO DIRETA Agonistas Colinérgicos FARMACOLOGIA VETERINÁRIA DERIVADOS DE ALCALÓIDES NATURAIS: Arecolina, Muscarina, Aceclidina e Pilocarpina. Metacolina: Empregada no diagnóstico da hiper reatividade brônquica e como modelo de estudos de asma. Também é utilizada para aumentar a motilidade gastrintestinal e atenuar a retenção urinária após anestesia ou vagotomia. Pilocarpina: Atua preferencialmente nos receptores muscarínicos. Aumenta a secreção das glândulas exócrinas e contração do músculo da íris, sendo usado no tratamento de glaucoma, aumentando a drenagem do humor aquoso e reduzindo a pressão intraocular. Sua ação persiste por 4 a 8 horas. Uso tópico. Efeitos Adversos: Sudorese, cólicas abdominais, eructações, dificuldade de acomodação visual, aumento da secreção salivar e lacrimal. A secreção de ácido clorídrico pode agravar os sintomas de úlcera péptica, Estas drogas também são contraindicadas durante a gestação, pois podem aumentar a motilidade uterina.Também há broncoconstrição, poliúria, diarreia e vômitos. AGONISTAS COLINÉRGICOS DE AÇÃO DIRETA DERIVADOS DE COLINA: Acetilcolina, Carbacol, Betanecol e Metacolina. Aceticolina: Não é usada sistemicamente por ser rapidamente hidrolisada pelas enzimas. Mas, o Carbacol e Betanecol, são altamente resistentes a essa hidrólise. Carbacol: O carbacol reduz a pressão intraocular em pacientes com glaucoma que se tornaram resistentes aos efeitos da pilocarpina ou do anticolinesterásico fisostigmina. Colírio de carbacol. Betanecol: É utilizado por via oral, para estimular a contração da bexiga e do sistema geniturinário É indicado no tratamento da retenção urinária e esvaziamento incompleto da bexiga, quando não houver obstrução mecânica, como ocorre nas retenções urinárias pós -operatória e pós- parto e em alguns casos crônicos de bexiga hipotônica, miogênica ou neurogênica. Não deve ser usado IV. LYDIA LETICIA AGONISTAS COLINÉRGICOS DE AÇÃO INDIRETA Agonistas Colinérgicos FARMACOLOGIA VETERINÁRIA Organofosforados: São irreversíveis, de longa duração, transferem o radical fosfórico para a enzima, uma ligação covalente, o que causa a intoxicação por organofosforados. São usados como inseticidas. Na maioria, os anticolinesterásicos irreversíveis são líquidos altamente lipossolúveis, que podem ser voláteis; são rapidamente absorvidos por diferentes vias: pele, mucosas dos sistemas digestório e respiratório. Efeitos Farmacológicos: Nicotínicos: aumento das contrações musculares assincrônicas e aumento da atividade do SNC. Muscarínicos: broncoconstrição, aumento da secreção de HCL, aumento do peristaltismo do TGI e fluxo urinário, aumento das secreções brônquicas, salivares e lacrimais, miose e queda da pressão intraocular. AGONISTAS COLINÉRGICOS DE AÇÃO INDIRETA INIBIDORES REVERSÍVEIS DAS COLINESTERASES: Endrofônio, Fisostigmina, Neostigmina, Piridostigmina, Ambedônio e Carbamatos. Endrofônio: Curta duração, 3 a 4 minutos. Não altera a enzima, apenas tem afinidade pelo seu sítio esterásico. Usado para o diagnóstico de miastenia gravis. Fisostigmina: É lipofílica, podendo atravessar a barreira HE e produzir efeitos no SNC. Tem média duração. Usada em controle de glaucoma. Neostigmina, Piridostigmina e Ambedônio: Apresentam dificuldades em atravessar a barreira HE. Apresentam ações nicotínicas nos músculos esqueléticos, usados em casos de miastenia gravis. O ambenônio é um agente de ação mais prolongada, enquanto a neostigmina tem média duração. A neostigmina é usada para reversão do efeito de bloqueadores neuromusculares e no tratamento de miastenia gravis, assim como a Piridostigmina. Carbamatos: Usados como inseticidas, apresentam média duração. Esses agentes transferem o radical carbamil para a enzima, tornando-a carbamilada. LYDIA LETICIA INIBIDORES IRREVERSÍVEIS DAS COLINESTERASES: Organofosforados AGONISTAS COLINÉRGICOS DE AÇÃO INDIRETA Agonistas Colinérgicos FARMACOLOGIA VETERINÁRIA Tratamento da intoxicação: Atropina: controla os efeitos muscarínicos. Pralidoxima: reativa as colinesterases, sendo usada em intoxicação por organofosforados e não carbamatos. Deve ser usada logo após o contato e como sua meia-vida é curta, precisa de doses repetidas. Se for usada por via IV rápido demais, poderá causar espasmos musculares e problemas cardiorrespiratórios. AGONISTAS COLINÉRGICOS DE AÇÃO INDIRETA Os organofosforados são empregados como anti helmínticos e como ectoparasiticidas, assim como os carbamatos. Controle de glaucoma: Fisostigmina, pois faz contração da pupila e do músculo ciliar, drenando o humor aquoso. Miastenia gravis: Endrofônio pra diagnosticar e Neostigmina e Piridostigmina pra tratar. Reversão do bloqueio neuromuscular: Os de média duração. Íleo paralitico e atonia de bexiga: Neostigmina. Usos terapêuticos: Efeitos Adversos: Broncoconstrição, sialorreia, lacrimejamento, poliúria, cólicas, úlceras e gastrite, convulsões e tetania. LYDIA LETICIA ANTAGONISTAS COLINÉRGICOS MUSCARÍNICOS Antagonistas Colinérgicos FARMACOLOGIA VETERINÁRIA Usos terapêuticos: Tratamento paliativo para intoxicação por carbamatos e organofosforados. Dilatação de pupila. Controle de asma. Pré-anestesia por inibir a secreção das glândulas exócrinas, evitando pneumonia aspirativa e melhorando a cinética respiratória. Tratamento de cólicas do TGI e do TU. Controle de secreção de HCL. Tratamento inicial de pacientes com infarto agudo do miocárdio, nos quais o tônus vagal excessivo cause a bradicardia sinusal ou nodal. Efeitos Colaterais: Xerostomia, boca seca. Ressecamento de córnea e vias aéreas. Diminuição da atividade da musculatura lisa. íleo paralítico. Retenção urinária. Cicloplegia. ANTAGONISTAS COLINÉRGICOS MUSCARÍNICOS M1: diminuição na secreção de HCL e depressão do SNC. M2: aumento do débito cardíaco. M3: midríase, diminuição das secreções das glândulas exócrinas, relaxamento da musculatura lisa do TGI, do TU e da árvore brônquica. AGENTES ANTIMUSCARÍNICOS OU PARASSIMPATICOLÍTICOS Atropina, Pirenzepina, Hioscina, Homatropina e Ciclopentolato. Antagonizam competitivamente de forma reversível a acetilcolina nos seus receptores. Atropina ou Hiosciamina: Droga protótipo. Natural. Tem meia-vida de 4h. Metade é excretado após metabolização pelo fígado e o restante, eliminado na urina sem alterações. Atua em todos os receptores. Hioscina ou Escopolamina: Natural. Atua em todos os receptores. Pirenzepina: Tem preferência por M1, mas atua em todos os outros também.. Ação farmacológica: LYDIA LETICIA ANTAGONISTAS COLINÉRGICOS NICOTÍNICOS Antagonistas Colinérgicos FARMACOLOGIA VETERINÁRIA BLOQUEADORES DESPOLARIZANTES Decametônio e Suxametônio. Antagonizam competitivamente de forma irreversível a acetilcolina nos seus receptores. São bloqueadores neuromusculares. São agonistas colinérgicos também, pois eles promovem a entrada de cátions na membrana, promovendo uma despolarização prolongada da placa motora, causando uma paralisia motora, como ação antagonista. A via de administração é principalmente a IM. Efeitos Farmacológicos: Paralisia motora, diminuição da atividade do SNC e bloqueio das sinapses autonômicas. Usos clínicos: Principalmente para contenção química, imobilização química pra exames, pré- anestesia, e intubação endotraqueal. Efeitos Colaterais: Anafilaxia, hipotensão e paralisia motora duradoura. ANTAGONISTAS COLINÉRGICOS NICOTÍNICOS BLOQUEADORES NÃO-DESPOLARIZANTES D-tubocurarina, Galanina, Vecurônio, Rocurônio, Paneurônio e Atracúrio. Antagonizam competitivamente de forma reversível a acetilcolina nos seus receptores. São chamados de curarizantes. São bloqueadores neuromusculares.. Os receptores nicotínicos estão principalmente nas placas motoras da musculatura esquelética, mas também nos gânglios autonômicos e SNC. A via de administração é principalmente a IM Efeitos Farmacológicos: Paralisia motora da musculatura esquelética, começa pelos músculos pequenos, por isso deve ser usada uma dose menor para não atingir o diafragma. Liberação de histamina pelos mastócitos. Usos clínicos: Principalmente para contenção química, imobilização química pra exames, pré- anestesia, e intubação endotraqueal. Efeitos Colaterais: Anafilaxia, paralisia motora rápida e paralisia diafragmática. LYDIA LETICIA
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