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( Julya Pavão - SEMIOLOGIA ) ( 1 ) EXAME CLÍNICO DA FARINGE · ANAMNESE: · No que diz respeito à idade, os processos inflamatórios agudos da mucosa orofaríngea são mais comuns na criança que no adulto. A hiperplasia das amígdalas palatinas e das vegetações adenóides é considerada fisiológica na criança; as vegetações adenóides involuem e se atrofiam por ocasião da puberdade. A profissão do paciente poderá influir em certas doenças. O mau estado de conservação dos dentes, notadamente cáries de 3° grau, geralmente em consequência de más condições sócio-econômicas, por vezes desencadeia surtos de amigdalite ou faringite agudas. · SINAIS E SINTOMAS: · Dor de garganta: a dor à deglutição (odinofagia) é encontrada em quase todas as enfermidades da faringe, inflamatórias ou neoplásicas. Com frequência, a odinofagia provoca dor reflexa nos ouvidos. · Dispnéia: é sintoma pouco comum nas doenças da faringe. Ocorre na hiperplasia exagerada das amígdalas palatinas. Os volumosos cistos da face faríngea da epiglote e as neoplasias malignas avançadas da orofaringe, e principalmente da hipofaringe, também podem desencadear estados dispnéicos. · Disfagia: é a dificuldade de deglutir, decorrente de processos inflamatórios, neoplásicos e paralíticos do véu palatino e dos músculos constrictores da faringe. Pode surgir em certos estados emocionais. · Tosse: a hiperplasia amigdaliana pode desencadear tosse reflexa. · Halitose: determinadas amígdalas, devido à forma anatômica especial, podem transformar-se em depósito de detritos alimentares e produtos de descamação do próprio epitélio amigdaliano, dando origem às “massas caseosas” que são pequenas formações esbranquiçadas ou branco-amareladas. · EXAME FÍSICO: · Inspeção e palpação: Precisa-se recorrer ao abaixador de língua para completo exame da orofaringe. Uma das extremidades do abaixador será colocada no terço anterior ou médio da língua do paciente, e nunca deverá ser levada até o terço posterior, pois a esse nível iria despertar o reflexo nauseoso, tornando o exame demorado e incompleto. Recomenda-se ao paciente que relaxe os músculos e respire compassadamente. O tipo anatômico das amígdalas é variável, podendo ser pediculadas, hiperplásicas, atróficas ou intravélicas. · Além da inspeção, em que se verificam o tipo anatômico da amígdala, eventuais reações inflamatórias, presença ou não de exsudatos, ulcerações, pseudomembranas, placas mucosas, formações tumorais, a exploração semiológica compreende também a expressão amigdaliana. Com esta manobra, consegue-se comprovar a possível presença de exsudatos purulentos ou massas caseosas que se acumulam no interior das criptas. · A seguir pesquisam-se possíveis perturbações da motilidade do véu palatino, o que deve ser feito durante a respiração profunda, a fonação (emissão da vogal a) e o reflexo nauseoso. · A sensibilidade da mucosa faríngea será pesquisada por intermédio de estilete que tocará os diversos elementos anatômicos faríngeos e comprovará, ou não, a presença de hipoestesia ou anestesia. · A exploração semiológica da faringe nasal ou cavum é realizada por intermédio da rinoscopia posterior, enquanto a da hipofaringe é conseguida através do espelho laríngeo. · Toda exploração semiológica da cavidade faríngea deve ser sistematicamente completada pela pesquisa dos linfonodos cervicais, pois os processos inflamatórios das amígdalas palatinas provocam ingurgitamento e dor dos linfonodos submandibulares. 1 Julya Pavão - SEMIOLOGIA EXAME CLÍNICO DA FARINGE Ø ANAMNESE: · N o que diz respeito à idade, os processos inflamat órios agudos da mucosa oro f ar íngea s ão mais comuns na criança que no adulto. A hiperplasia das am ígdalas palatinas e das vegetaç ões aden óides é considerada fisiol ógica na criança ; as vegetaç ões aden óides involuem e se atrofiam por ocasi ão da puberdade. A profiss ão do paciente poder á influir em certas doenças . O mau estado de conservaç ão dos dentes, notadamente c á ries de 3 ° grau, geralmente em consequ ên cia de m ás condiç ões sócio - econ ômicas, por vezes desencadeia surtos de amigdalite ou faringite agudas. Ø SINAIS E SINTOMAS: · Dor de garganta: a dor à deglutiç ão (odinofagia) é encontrada em quase todas as enfermidades da faringe, inf lamat órias ou neopl ásicas. C om frequ ência, a odinofagia provoca dor re f lexa nos ouvid os . · D ispn éia: é sintoma pouco comum nas doenças da faringe. O corre na hiperplasia exagerada das am ígdalas palatinas. O s volumosos cistos da face far íngea da epiglote e as neoplasias malignas avançadas da orofaringe, e principalmente da h ipofaringe, tamb ém podem desencadear estados dispn éicos. · D isfagia: é a di f iculdade de deglutir, decorrente de processos inflamat órios, neopl ásicos e paral íticos do v éu palatino e dos m úsculos constrictores da faringe. P ode surgi r em certos estados emocionais . · T osse: a hiperplasia amigdaliana pode desencadear tosse reflexa . · H alitose: determinadas am ígdalas, devido à forma anat ô mica especial, podem transformar - se em dep ósito de detritos alimentares e produtos de descamaç ão do pr óprio epi t élio amigdaliano, dando origem às “ massas caseosas ” que s ão pequenas f ormaç ões esbranquiçadas ou branco - amareladas . Ø EXAME FÍSICO : · Inspeç ão e palpaç ão : P recisa - se recorrer ao abaixador de l íngua para completo exame da orofaringe. U ma das extremidades do abaixador ser á colocada no terço anterior ou m édio da l íngua do paciente , e nunca dever á ser levada at é o terço posterior, pois a esse n ível iria despertar o reflexo nauseoso, tornando o exame demorado e incompleto . R ecomenda - se ao paciente que relaxe os m úsculos e respire compassadamente. O tipo anat ômico das am ígdalas é vari ável, podendo ser pediculadas, hiperpl ásicas, atr ó f icas ou i ntrav élicas . · Al ém da inspeç ão, em que se verificam o tipo anat ômico da am ígdala, eventuais reaç ões inflamat órias, presença ou n ão de exs udatos, ulceraç ões, pseudomembranas, placas mucosas, f ormaç ões tumorais, a exploraç ão semiol ógica compreende tamb ém a express ão amigdaliana. C om esta manobra, consegue - se comprovar a poss ível presen ça de exsudatos pu rulentos ou massas caseosas que se acumulam no interior das criptas. · A seguir pesquisam - se poss íveis perturbaç ões da motilidade do v éu palatino, o que deve ser feito durante a respiraç ão profunda, a fonaç ão (emiss ão da vogal a) e o re f lexo nauseoso. · A sensibilidade da mucosa far íngea ser á pesquisada por interm édio de estilete que tocar á os diversos elementos anat ômicos far íngeos e comprovar á, ou n ão, a presença de hipoestesia ou anestesia. · A exploraç ão semio l ógica da faringe nasal ou cavum é realizada por interm édio da rinoscopia posterior,
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