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Cuba/ Antilhas Francesas, Barbados e África ocidental México e Antilhas Francesas Vacina de vírus atenuado - Cepa 17DD Segregação de doentes Campanhas de limpezas generalizadas Histórico Primeiras epidemias reconhecidas - início século XVII Primeiro surto descrito - Segunda metade do século XVII Estudos filogenéticos estimulam o surgimento do vírus há quatro a seis mil anos, evoluindo de outros arbovírus primitivos, na região da África Equatorial. Introdução no continente americano - séculos XVI a XVII, através do fluxo naval comercial - Conexão da América com outros continentes. América → nichos favoráveis → rápida dispersão Epidemias acometeram também a Europa entre os séculos XVII e XIX: Espanha, Portugal, França e Inglaterra. Transmissão vetorial - descrita no início do século XX, em testes com o Aedes aegypti. Desenvolvimento da vacina - em 1936 Disponibilização para uso e inserção no Brasil: 1937 Histórico - Brasil Primeira descrição de epidemia - em 1685 em Recife Em 1686 - Grande epidemia em Salvador com duração de 4 anos; Em 1691 - Primeira campanha para controle - “Ditadura sanitária” Campanha de sucesso, com erradicação do Aedes aegypti e erradicação de febre amarela urbana por mais de um século. 5 encontrados na África 2 encontrados na América Em 1929, Adolfo Lutz suspeitou da ocorrência da febre amarela sem a presença do Aedes aegypti Em 1932 descrito primeiro casos da doença com ciclo silvestre descrito no mundo - ocorrido no Espírito Santo Após 1937, a vacinação em massa de populações suscetíveis tornou-se a medida prioritária contra a doença e o controle de vetores a ação secundária. Agente Etiológico Vírus RNA de fita única Família Flaviridae Gênero Flavivírus RNA com 10233 nucleotídeos que codificam 3 proteínas estruturais e 7 não estruturais 7 Genótipos descritos Epidemiologia É uma enzootia → doença que, em determinadas regiões, afeta constantemente os animais que nelas vive Portanto: acomete seres humanos acidentalmente. FASM: TXVI Febre Amarela Doença grave que comete seres humanos acidentalmente. Mariana Tiemi Okamoto Kamei 21/05/2021 Epidemiologia - África 3 ciclos - silvestre/intermediário/urbano Maior número de primatas e vetores envolvidos Participação do gênero Aedes no ciclo silvestre Ciclo silvestre - pouca participação no total de casos Ciclo intermediário, ocorre em savanas, utiliza vetores que são antropofílicos também. Ciclo urbano - raro também na África Epidemiologia - América do Sul e Central 2 Ciclos - Silvestre e urbano Ciclo Silvestre - Amazônia /Matas ciliares/ Bosques isolados Vetores: Haemagogus spp/ Sabethes spp Invasão do ambiente natural pelo ser humano sem antecedentes de imunização Ciclo urbano Transmissão inter-humana, sem participação de primatas não-humanos Mediador pelo Aedes aegypti Gera lesões endoteliais que levam a migração plaquetária, e de outros fatores de coagulação que faz com que haja a formação de trombos, múltiplas isquemias que podem evoluir para a necrose. Morte de células alvo e de falha de órgão por hipóxia. Há uma grande inflamação, o que dificulta a perfusão adequada. Catecolaminas endógenas fazem a vasoconstrição, aumentando a pressão intravascular; Mas perdemos a capacidade de responder às catecolaminas o que faz com que haja a hipoperfusão tecidual, perdendo mais células e falha de órgãos, principalmente fígado e rins. Principais mecanismos da lesão renal - necrose eosinofílica/ apoptose Ativação de fatores pró-inflamatórios: Contribuem para destruição celular Formação de radicais livres Alterações hemodinâmicas Danos ao endotélio vascular → microtromboses --. hipóxia CIVD Choque Quadro Clínico Amplo espectro de manifestações - desde assintomática até formas graves que levam ao óbito Período de incubação - 3 a 10 dias Após período de incubação: fase virêmica - duração ⅔ dias Sintomas inespecíficos - febre alta/cefaléia/ mal estar/ tonturas /prostração / mialgia /náuseas/ vômitos /hiperemia conjuntival /taquipneia /sinal de faget - febre com FC baixa Após fase virêmica - regressão espontânea dos sintomas: 70 a 80% evoluem para cura nesta fase - forma leve da doença Após 2 a 48 horas da regressão dos sintomas - fase de intoxicação Recrudescimento dos sintomas, agora mais intensos, associados à icterícia e vômitos incoercíveis Evolução para oligo-anúria e insuficiência renal Manifestações hemorrágicas - especialmente trato gastrointestinal -CIVD Choque e coma - 50% das formas graves atingem essa etapa. FASM: TXVI Mariana Tiemi Okamoto Kamei 11/05/2021 Fisiopatogenia Predominantemente viscerotrópico Provoca grande vasculite infecciosa Danos graves na microcirculação Lesão tecidual grave por hipoxemia Aumento de permeabilidade capilar - Extravasamento de plasma Comprometimento hemodinâmico Principal mecanismo de degeneração celular hepática - apoptose. Isolamento viral - sangue em até 4 dias e após em tecidos RT-PCR - sangue, soro e tecidos - indicado em período de viremia para detecção no sangue - até 5° dia dos sintomas Sorologia - método MAC-ELISA - captura de anticorpos IgM Amostras pareadas com 2 semanas para detecção de ascensão de IgG Histopatologia - anátomo -patológico habitual e métodos imuno-histoquímicos Infecções respiratórias agudas Dengue Zika Hepatites agudas Leptospirose Sepse por GRAM negativos Hepatites agudas Malária Falciparum Óbito - ocorre entre 7° e 8° dia Secundário a hemorragias incontroláveis Choque e colapso circulatório Insuficiência orgânica Diagnóstico Clínico - quadro clínico compatível em paciente exposto a área endêmica ou com circulação viral (ocorrência de epizootias) Caso suspeito: pacientes com quadro febril agudo (até 7 dias), de início súbito, acompanhado de icterícia e/ou manifestações hemorrágicas, residentes ou procedentes de áreas de risco ou locais com epizootias ou isolamento viral em vetores nos últimos 15 dias. → Notificar! Caso provável: caso suspeito com exame laboratorial preliminar reagente. Laboratorial inespecífico: leucopenia /neutropenia /linfocitose /plaquetopenia /elevação de transaminase, uréia, creatinina. bilirrubina/ alargamento do coagulograma. Laboratorial Específico: Diagnóstico diferencial FASM: TXVI Mariana Tiemi Okamoto Kamei 11/05/2021 Manter níveis adequados de oxigenação Controle rigoroso da hemodinâmica Manter hidratação adequada Controle de eletrólitos Controle de distúrbios ácido-base Indicação precisa de hemodiálise Reações alérgicas Manifestações neurológicas Doença viscerotrópica - semelhante a doença original Tratamento Não existe tratamento antiviral específico Controle de sintomas e suporte! Vacinação e controle Vacinação - principal medida de proteção individual e de populações expostas Vacina de vírus vivo atenuado - altamente eficaz Uma dose- imunidade definitiva Potenciais efeitos adversos: Leves - 2 a 13 dias após - mal estar, mialgia, cefaléia e febre. Graves - média de 4 casos/ 1 milhão de doses aplicadas Quem já teve febre amarela, não tem de novo, mas se o indivíduo precisa de ir à uma região que exige a carteira de vacinação, deve se vacinar.
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