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1. Como acontece a síntese de proteínas?
Síntese proteica é o processo pelo qual são produzidas as proteínas. Esse processo ocorre nos ribossomos tanto de células procarióticas quanto eucarióticas.
A síntese de proteínas é essencial para que ocorra a manutenção e o crescimento celular e ocorre em três etapas: iniciação da tradução, alongamento da cadeia polipeptídica e término da tradução.
O que é síntese proteica?
Na síntese proteica, a informação contida no DNA é transcrita para o RNAm e, em seguida, traduzida numa sequência de aminoácidos, formando a proteína.
A síntese proteica é o processo de formação das proteínas. Esse processo é realizado por estruturas denominadas de ribossomos, presentes tanto em células procarióticas quanto eucarióticas. Na molécula de DNA (ácido desoxirribonucleico) estão contidas todas as informações genéticas do indivíduo, assim, para que a síntese de uma determinada proteína seja realizada, é necessário que a região específica do DNA onde está contida essa informação seja decodificada.
Nesse processo ocorre a transcrição dos nucleotídeos dessa região em uma molécula de RNA (ácido ribonucleico), que irá direcionar a síntese proteica em um processo denominado de tradução. A molécula de RNA que carregará essa informação até o local onde ocorrerá a síntese de proteínas é denominada de RNAm (RNA mensageiro).
Para que ocorra a síntese proteica, a informação genética fluirá do DNA para o RNA e, em seguida, para as proteínas. Esse princípio é conhecido como Dogma Central da Biologia Molecular. Em células procarióticas, como não há núcleo definido, o DNA não está separado das demais estruturas envolvidas na síntese, e, assim, o processo de tradução inicia-se enquanto ainda ocorre a transcrição. Nas células eucarióticas, o processo de transcrição ocorre no núcleo e o RNAm é transportado para o citoplasma, no qual ocorrerá a tradução.
Como ocorre a síntese proteica?
A síntese proteica ocorrerá por meio de um processo de tradução, no qual a informação presente no RNAm, uma sequência de nucleotídeos, será traduzida numa sequência de aminoácidos, que dará origem a um polipeptídeo (proteína). Essa tradução é realizada pelo RNAt (RNA transportador), o qual traduz cada série de códons (trincas de nucleotídeos) presente no RNAm em um aminoácido.
O RNAt apresenta uma trinca de nucleotídeos (anticódon), em uma de suas extremidades, e um aminoácido correspondente, na outra extremidade. O RNAt transportará então o aminoácido específico até os ribossomos, estruturas celulares nas quais ocorre a síntese de proteínas, pareando seu anticódon ao códon complementar do RNAm.
Na síntese proteica, a informação presente no RNAm será traduzida numa sequência de aminoácidos, que dará origem a um polipeptídeo.
Na tradução, existem dois métodos de reconhecimento entre as moléculas que garantem com que esse processo ocorra adequadamente. No primeiro método, o RNAt deve ligar-se ao aminoácido específico que ele transportará ao ribossomo. Diferentes moléculas de RNAt podem codificar um mesmo aminoácido, e a ligação entre elas é feita por meio da ação das enzimas denominadas de aminoacil-RNAt-sintases. Existem cerca de 20 tipos diferentes dessas enzimas, sendo que cada uma acondiciona uma combinação específica de aminoácido e RNAt.
O segundo processo é o pareamento entre RNAt e RNAm. Existem cerca de 45 moléculas de RNAt, e essas são capazes de parear-se com diferentes códons do RNAm. Isso se deve à flexibilidade existente no pareamento da terceira base do códon, chamada de movimento de pêndulo, na qual a existência de um códon sinônimo, o qual apresenta uma diferença apenas na terceira base, permite a codificação de um mesmo aminoácido, por diferentes códons.
Os ribossomos são constituídos por duas subunidades (uma maior e uma menor) que se unirão, na realização da síntese proteica, ao RNAm e RNAt. Durante esse processo, o RNAm descola-se pelo ribossomo, enquanto o RNAt traduz as suas sequências de nucleotídeos em aminoácidos. Quando se encontra um códon de término (uma trinca que indica o fim do processo de tradução), o ribossomo libera a proteína produzida e suas subunidades separam-se.
Os ribossomos apresentam três sítios de ligação: o sítio P, em que a molécula de RNAt está ligada à cadeia polipeptídica que está sendo formada; o sítio A, em que está presente o RNAt que carrega o próximo aminoácido a ser adicionado; e o sítio E, em que o RNAt, após deixar o aminoácido que será adicionado, sai do ribossomo. O processo de síntese nos ribossomos ocorrerá em três etapas.
Leia também: Tipos de RNA: quais são e como funcionam?
Etapas da síntese proteica
Na síntese proteica ocorre três etapas, que estão descritas de forma sintetizada a seguir:
· Iniciação da tradução
Nessa etapa ocorre a união das duas subunidades do ribossomo com o RNAm e RNAt, este trazendo o primeiro aminoácido da cadeia polipeptídica.
· Alongamento da cadeia polipeptídica
Durante essa etapa, os demais aminoácidos que compõem a cadeia polipeptídica são adicionados. O anticódon do RNAt pareia-se com o RNAm no sítio A. O RNAr (RNA ribossômico) catalisa a formação da ligação peptídica entre o novo aminoácido e a cadeia em formação.
O polipeptídio é separado do RNAt presente no sítio P e ligado ao aminoácido do RNAt do sítio A. O RNAt presente no sítio P é deslocado ao sítio E e retirado, em seguida, do ribossomo, enquanto o RNAt do sítio A é deslocado ao sítio P. O RNAm também é deslocado no ribossomo e leva ao sítio A o próximo códon a ser traduzido, dando sequência ao processo até a identificação do códon de término.
· Término da tradução
Após a identificação do códon de término, uma proteína, chamada de fator de término, liga-se a esse códon induzindo a ligação de uma molécula de água na porção final da cadeia, fazendo com que ocorra a quebra da ligação entre o peptídio e o RNAt presente no sítio P. O peptídio formado é então liberado através do túnel de término presente na subunidade maior do ribossomo.
Após esse processo, as cadeias polipeptídicas formadas podem passar por diferentes processos de transformação, de modo a tornar essas proteínas funcionais.
Leia também: Respiração celular: processo em que os organismos obtêm energia
Proteínas
As proteínas são macromoléculas que constituem a maior parte da massa seca das células, sendo, assim, um dos principais componentes dos seres vivos. Elas são moléculas tridimensionais, constituídas por aminoácidos unidos por ligações peptídicas, também chamadas de polipeptídeos.
Elas apresentam uma cadeia polipeptídica principal ligada a cadeias laterais, constituídas por porções dos aminoácidos que não estão presentes na cadeia principal. Existem 20 aminoácidos, com propriedades químicas diferentes, presentes nas proteínas.
Há milhares de proteínas diferentes, e elas apresentam funções específicas que dependem do número e tipos de aminoácidos presentes e de sua estrutura tridimensional. Dentre suas funções, podemos destacar: papel estrutural, catalisação de reações químicas, defesa e movimento. Aumente seus conhecimentos a respeito dessas moléculas essenciais para os seres vivos lendo o seguinte texto: Proteínas.
Ribossomos
Os ribossomos são estruturas celulares responsáveis pela síntese de proteínas. Essas estruturas são formadas por duas subunidades, uma maior e uma menor, constituídas por RNAr e proteínas. Pelo fato de não apresentarem membranas, alguns autores não os consideram como organelas.
Os ribossomos estão presentes em células procarióticas e eucarióticas. Em células nas quais há uma intensa síntese de proteínas, essas estruturas são encontradas em maior quantidade, como nas células do pâncreas, em que são produzidas inúmeras enzimas digestivas.
As células podem apresentar dois tipos de ribossomos: os livres, dispersos no citosol, cujas proteínas atuarão dentro do citosol; e os ligados, que se encontram presos ao retículo endoplasmático e ao envelope nuclear. As proteínas produzidas pelos últimos podem ser inseridas nas membranas para serem utilizadas por organelas, como os lisossomos,ou para serem secretadas para fora da célula. Saiba mais sobre essa importante estrutura acessando: Ribossomos.
2. Fale de todos os detalhes codigo genetico,nucleotideos,condon,anticodon.
Sabemos que as proteínas, substâncias essenciais para o funcionamento do corpo, são um conjunto de aminoácidos que estão ligados entre si por ligações peptídicas. A sequência de aminoácidos de uma proteína será determinada pela disposição das bases nitrogenadas em um RNAm. Este, por sua vez, será produzido a partir de uma molécula de DNA. Podemos dizer, portanto, que o DNA fornece as informações para a produção das proteínas.
O código genético pode ser definido como a relação entre as trincas (códons) encontradas no RNAm e os aminoácidos encontrados em uma proteína. Os códons são trincas formadas pelas bases nitrogenadas (A, U, C e G).
As quatro bases nitrogenadas podem ter 64 diferentes combinações, existindo, portanto, 64 códons diferentes. Desses códons, 61 codificarão os 20 tipos diferentes de aminoácidos existentes. Os outros três códons (UAA, UAG e UGA) serão responsáveis por indicar os locais de término da síntese, sendo chamados também de códons de parada. Eles não codificam nenhum aminoácido e não são lidos por RNAt, mas sim por proteínas chamadas de fatores de liberação.
Observe que existem apenas 20 tipos de aminoácidos, mas 61 trincas diferentes que os codificam. Isso ocorre pelo fato de que um mesmo aminoácido pode ser codificado por diferentes códons. A glicina, por exemplo, é codificada pelas trincas GGU, GGC, GGA e GGG. Essa característica faz com que o código genético seja considerado degenerado ou redundante.
É importante destacar que apenas dois aminoácidos são codificados exclusivamente por uma trinca: a metionina (AUG) e a triptofano (UGG).
Esse código é universal, sendo o mesmo para todas as espécies de seres vivos do planeta. As únicas exceções são encontradas no RNA produzido por mitocôndrias de algumas espécies.
Podemos dizer, portanto, que o código genético apresenta três características importantes:
- Especificidade: Uma trinca sempre codificará o mesmo aminoácido;
- Universalidade- Todos os seres vivos utilizam o mesmo código genético para codificar os aminoácidos;
- Redundância- Um aminoácido pode ser codificado por diferentes trincas.
Por Vanessa dos Santos
Graduada em Biologia
A sequência de bases nitrogenadas no DNA fornecerá informações para a produção de proteínas
3. como acontece a replicação e transcrição do DNA?
A replicação do DNA é o processo de duplicação da molécula de DNA. Nele ocorre a separação das duas cadeias de nucleotídeos e a formação de cadeias complementares. A replicação ocorre antes da divisão celular, durante a interfase.
O processo de replicação inicia-se com a separação das duas fitas que formam a molécula de DNA. Em seguida, ocorre a ligação dos nucleotídeos livres no núcleo a um nucleotídeo correspondente em uma das fitas. Tem-se agora duas moléculas de DNA, constituídas por uma fita antiga, pertencente à molécula original, e uma fita nova. Esse processo é considerado, assim, semiconservativo.
Leia também: Hereditariedade – transmissão de caracteres de uma geração a outra
O que é a replicação do DNA
A replicação do DNA ou duplicação do DNA é um processo de grande importância para a transmissão do material genético, pois, quando ocorre a divisão celular, esse material será dividido de forma igual entre as células-filhas. A replicação ocorre antes do início da divisão celular, durante a fase S da interfase.
A replicação originará duas moléculas de DNA constituídas por uma fita que pertencia à molécula original e uma fita recentemente sintetizada.
Na replicação, a molécula de DNA será duplicada. As duas moléculas formadas serão constituídas por uma fita que pertencia à molécula original e uma fita recentemente sintetizada. Pelo fato de as novas moléculas serem constituídas por uma fita “antiga” e uma “nova”, esse processo é denominado semiconservativo. O processo de replicação é mediado por ação de algumas enzimas, como a helicase, responsável por desenrolar a hélice de DNA e separar as cadeias de nucleotídeos.
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Processo de replicação do DNA
O processo de replicação inicia-se com a separação das duas fitas que formam a molécula de DNA, por meio da ação de enzimas, como a helicase. Isso ocorre em pontos em que existem sequências específicas de nucleotídeos, esses pontos são denominados origens de replicação. As enzimas que atuam nesse processo identificam-nos e ligam-se ao DNA, formando as chamadas “bolhas” de replicação.
Em células procarióticas, cujo DNA é circular, esse processo inicia-se em um único ponto. Em células eucarióticas, como na espécie humana, ele se inicia em diversos pontos. As diversas bolhas formadas fundem-se posteriormente, fazendo com que a replicação ocorra de forma mais rápida. O processo de replicação ocorre nos dois sentidos da fita de DNA.
Na replicação, uma cadeia de DNA separa-se, nucleotídeos livres ligam-se nas fitas simples e, assim, duas novas moléculas surgem.
As helicases movem-se sobre as fitas de DNA, separando as cadeias. As regiões onde as cadeias separam-se apresentam a forma de Y e são chamadas de forquilha de replicação. Para evitar que as cadeias liguem-se novamente, as chamadas proteínas ligantes ao DNA de cadeia simples (SSB) ligam-se às cadeias simples, no entanto, elas o fazem de forma a deixar as bases livres para a associação dos nucleotídeos.
À medida que essas associações ocorrem e a nova cadeia, denominada cadeia complementar, é sintetizada, essas proteínas desprendem-se do DNA. É importante lembrar que, nas moléculas de DNA, as bases nitrogenadas ligam-se da seguinte maneira:
Timina (T) – Adenina (A)
A cadeia que vai ser formada inicia-se com uma porção de RNA. Essa cadeia inicial de RNA, sintetizada por meio da ação da enzima primase, é denominada de oligonucleotídeo iniciador (primer, em inglês).
O oligonucleotídeo iniciador é formado com base em um nucleotídeo de RNA, sendo que, em seguida, os demais vão sendo adicionados tendo a fita de DNA como molde. O oligonucleotídeo iniciador completo é então pareado com a fita molde, e a nova cadeia de DNA é iniciada. O oligonucleotídeo iniciador, quando está completo, apresenta entre cinco e 10 nucleotídeos.
O início da formação da nova cadeia de DNA ocorrerá da extremidade 3' do oligonucleotídeo iniciador. Enzimas, denominadas de DNA-polimerases, iniciam a ligação dos nucleotídeos livres no núcleo ao oligonucleotídeo iniciador e, em seguida, adicionam os nucleotídeos complementares aos da fita-molde.
Devido à estrutura do DNA, os nucleotídeos só poderão ser adicionados na extremidade 3' do oligonucleotídeo iniciador ou da fita de DNA que está sendo sintetizada. Assim, a nova fita poderá ser aumentada apenas no sentido do lado do carbono da pentose ligado ao fosfato (carbono 5') em direção ao carbono 3' da pentose (5'→3').
À medida que a forquilha vai sendo aberta, a adição de nucleotídeos em uma das fitas dá-se de forma contínua, essa fita é denominada de fitar líder ou fita contínua. No entanto, para que a outra fita seja alongada nesse sentido, a adição de nucleotídeos ocorrerá em sentido oposto ao da progressão da forquilha por meio de fragmentos, denominados fragmentos de Okazaki (em células eucarióticas, eles possuem entre 100 e 200 nucleotídeos). Essa fita é denominada de fita retardada ou fita descontínua, e, diferentemente da fita líder, que necessita apenas de um oligonucleotídeo iniciador, cada fragmento dela deverá ser iniciado separadamente.
Ao fim, a enzima DNA ligase liga os fragmentos, formando uma fita única de DNA. Tem-se agora duas moléculas de DNA, exatamente iguais em relação à sequência de nucleotídeos, sendo que essas moléculas são constituídas por uma fita antiga, pertencente à molécula original, e uma fita nova.
Citosina (C) – Guanina (G)
Guanina (G) – Citosina (C)
Adenina (A) – Timina (T)
Regulação do processo de replicação
O processo realizado com duas fitas-molde busca evitar errosde replicação. Quando isso ocorre, diversos mecanismos podem atuar buscando reparar o erro. Por exemplo, quando uma base liga-se de forma errônea à cadeia, enzimas identificam o erro e substituem a base. No entanto, dependendo do tipo de erro, o ciclo celular pode ser paralisado temporariamente ou permanentemente ou até mesmo a morte programada da célula, por apoptose, pode ser induzida.
4.função de cada uma das organelas
Organelas são estruturas que ficam dentro das células, mais precisamente dentro do citoplasma, que é composto por um líquido gelatinoso, do qual falaremos mais adiante.
Por sermos seres pluricelulares e eucariontes, temos uma complexidade enorme dentro de nós e são essas estruturas que vão fazer a célula funcionar.
A organela da célula vegetal é um pouco diferente da animal, ela tem algumas estruturas que não se encontram nessas células, mas hoje trataremos apenas das células animais.
Nas células procariontes nós não temos organelas, porque elas são células mais simples, geralmente unicelulares, e só vão ter no citoplasma o material genético e os ribossomos.
Citoplasma e organelas
A substância que compõe o citoplasma se chama citosol. É como se fosse uma piscina de gelatina na qual as organelas ficam “boiando” e que tem os seus limites definidos por uma membrana, que é a membrana plasmática.
O citoplasma é, portanto, o espaço onde se encontram todas as organelas.
Organelas e suas funções
Cada organela celular tem uma função, como se fossem nossos órgãos internos, digerem os alimentos, quebram as moléculas que precisam, excretam o que não é necessário, e assim por diante. Vejamos a seguir!
Funções das membranas das organelas
As membranas têm a função de revestir, proteger e de dar forma aos organismos onde estão presentes.
A membrana plasmática é a organela que envolve todas as células, mas existem outras também que são compostas por membranas, chamadas de organelas membranosas, que têm funções parecidas com os nossos órgãos internos nos processos celulares de digestão, quebra de proteínas, excreção, entre outros.
Elas são as mitocôndrias, os peroxissomos, o retículo endoplasmático rugoso (RER), o retículo endoplasmático liso (REL), o complexo de Golgi e os lisossomos.
Falaremos detalhadamente de cada uma delas no próximo tópico.
A célula animal e suas organelas
A célula animal é muito complexa e composta de diversas estruturas, que são as organelas. Vamos conhecer agora todas elas:
· Membrana plasmática: é o que envolve a célula, que a delimita e tem a função de permeabilidade seletiva, quer dizer, é ela que vai liberar o que vai entrar e o que vai sair. Sua composição é de duas camadas de lipídeos.
· Núcleo: encontrado nas células eucariontes, guarda o material genético, o DNA do ser vivo e comanda tudo que acontece dentro da célula.
· Mitocôndria: tem a função principal de respiração celular, de produzir energia (ATP) para aquela célula funcionar e exercer suas atividades. Tem seu próprio DNA e seus próprios ribossomos.
· Ribossomos: fazem a síntese proteica, ou seja, produzem a proteína, que são compostos extremamente importantes para todo o funcionamento das células, principalmente o DNA.
· Lisossomos: têm função de digestão celular, são “bolsinhas” que contém enzimas que vão realizar a degradação de substâncias dentro da célula. Eles podem digerir substâncias que vêm de fora (heterofagia), ou pode digerir substâncias que já estão ali dentro (autofagia).
· Retículo endoplasmático: conjunto de bolsas e tubos que têm função principal de transportar algumas substâncias. E quais substâncias eles vão transportar, depende de qual retículo endoplasmático nós estamos falando. Existem dois tipos, Rugoso ou Granuloso (RER) e Liso ou Agranuloso (REL).
O granuloso tem esse nome por conter vários ribossomos grudadinhos nele, aí a sua função será a síntese de proteínas. A diferença é que ele vai sintetizar proteínas que serão utilizadas fora da célula. Os ribossomos que ficam soltos pela célula irão sintetizar proteínas que são utilizadas pelas células.
O retículo endoplasmático liso tem a função de sintetizar lipídeos. Ele vai desintoxicar a célula, vai degradar as substâncias tóxicas que estão ali dentro.
· Complexo de Golgi: formado também por bolsas, um pouco mais achatadas, formando como se fossem cisternas, tem a função de secreção celular, isto é, de levar o que está dentro da célula para fora dela. Também tem a função de sintetizar carboidratos do tipo polissacarídeos.
· Centríolos: são formados por microtúbulos que vão ajudar os cromossomos a se separarem na hora da divisão celular. Estão presentes também em cílios e flagelos, auxiliando na locomoção de algumas células.
· Peroxissomos: tem a função de quebrar água-oxigenada. Isso mesmo! Essas substâncias podem estar presentes dentro das células devido a alguns processos, e dentro dessas bolsinhas têm uma enzima chamada catalase, que vai quebrar a água-oxigenada, que é uma substância tóxica para a célula.
· Citoplasma: é composto por uma substância gelatinosa chamada citosol, e pelas organelas presentes naquela célula, é todo o espaço onde as organelas estão “presas”.
· Citoesqueleto: é o que dá sustentação e forma àquela célula, formado por um conjunto de estruturas proteicas que ficam no citoplasma e ajudam nessa sustentação
5.comlexo de golgi.
Organela que armazena, altera e exporta substâncias das células
Complexo de Golgi é uma estrutura das células eucarióticas que possui um papel muito importante no organismo dos seres vivos. O termo é uma homenagem ao citologista italiano Camillo Golgi que descobriu essa estrutura. 
Também conhecida como aparelho de Golgi ou complexo golgiense, é responsável por armazenar, transformar e exportar as substâncias produzidas no Retículo Endoplasmático Liso e Rugoso (REL e RER), estabelecendo dessa forma, uma relação de interdependência.
É importante lembrar que o Retículo Endoplasmático Liso tem a função de produzir hormônios e lipídios por meio de um sistema de túbulos cilíndricos, já o Retículo Endoplasmático Rugoso possui ribossomos em suas membranas e atua na produção de proteínas.
História
O aparelho de Golgi foi descoberto em 1898, por meio de pesquisas do sistema nervoso realizadas pelo citologista Camillo Golgi, que percebeu a existência de organelas celulares que foram chamadas de aparelho reticular interno. Pouco tempo depois, foram rebatizadas como complexo de Golgi.
Após anunciar os resultados de suas pesquisas, muitos especialistas da época questionaram a primeira descrição de Golgi, alegando que a aparência das organelas poderiam ser apenas uma ilusão de ótica criada pela técnica de observação utilizada por ele.
Com o surgimento de microscópios mais modernos, pôde-se comprovar os experimentos de Golgi em 1954. Ele e o especialista Santiago Ramón y Cajal conquistaram o Prêmio Nobel por suas pesquisas relacionadas ao sistema nervoso.
Estrutura do Complexo de Golgi
Localizado entre a membrana plasmática e o retículo endoplasmático, o complexo golgiense é composto por estruturas chamadas de dictiossomos. São dobras que consistem em pequenos sacos achatados e enfileirados uns sobre os outros denominados cisternas. Elas aparecem com uma curvatura que forma uma face côncava, chamada trans, e côncava, conhecida como cis.
A trans tem relação direta com o Retículo Endoplasmático Liso (REL). Este último envia as membranas para a formação das vesículas de secreção, que contém as substâncias armazenadas. A cis relaciona-se com o Retículo Endoplasmático Rugoso (RER), que envia as vesículas de transição ou transferência, que possuem as proteínas.
Na imagem acima, o aparelho de Golgi é o número nº 6, retículo endoplasmático rugoso nº 5 e retículo endoplasmático liso nº 8. (Foto: Wikipedia)
Funções
As principais funções do complexo de Golgi são o armazenamento, transformação e exportação das substâncias das células. Quando eliminadas por essa estrutura, as substâncias vão para outras partes do corpo. 
Esse processo ocorre da seguinte forma: na fase chamada cis, as vesículasrecebidas pelo RER possuem as proteínas produzidas pelos ribossosmos associados que serão modificadas e dobradas. Outras vão passar pelo processo de glicolização, que consiste na adição de açúcar. Já na fase trans, as proteínas são “enroladas” ou “encapadas” em vesículas membranosas, que formam enzimas, lisossomos primários e peroxissomos.
As três principais funções do aparelho golgiense podem ser resumidas da seguinte forma:
- Contribuir para a síntese de proteoglicanas a partir do acréscimo de grupamentos de sulfato a proteínas;
- Adição de açúcares às proteínas e lipídios que são sintetizados no retículo endoplasmático, ou seja, a glicolização;
- Envio de substâncias do retículo endoplasmático para outras regiões do corpo que podem ser a membrana plasmática, os lisossomos ou as vesículas de secreção.
O complexo de Golgi também possui um papel importante na formação do acrossomo, que é a estrutura localizada na cabeça do espermatozoide a partir da união de diversos lisossomos que formam uma vesícula composta de enzimas digestivas. Estas são responsáveis pela perfuração da membrana do óvulo.
Outro processo ocorre com as enzimas digestivas do pâncreas, produzidas no Retículo Endoplasmático Rugoso (RER). Elas são levadas ao complexo golgiense onde são empacotadas em pequenas bolsas. Em seguida se desprendem dos dictiossomos e se acumulam nos pólos da célula do pâncreas. No momento da digestão, essas bolsas com enzimas passam para a membrana plasmática onde se fundem e são liberadas para auxiliar na degradação das partículas alimentares.
Também nas células vegetais o aparelho de Golgi exerce um papel importante, sendo um dos responsáveis pela formação da primeira membrana que separa as células recém-formadas logo depois do processo de divisão celular.
E se o complexo de Golgi não funcionar?
Caso o aparelho de Golgi não exerça as suas funções adequadamente por alguma deficiência do organismo, poderá resultar consequências significativas aos seres vivos, afinal de contas, comprometerá etapas importantes da relação existente entre ele, retículo endoplasmático, sistema endossomo-lisossomo e membrana plasmática.
Algumas dessas implicações podem ser doenças como a de Wilson, por conta da retenção de proteínas, a distrofia muscular de Duchenne e a síndrome de Aarskog, devido a redução do transporte do Golgi.
Deficiências no processo de glicolisação podem causar o enovelamento inadequado das proteínas, deixando o organismo suscetível a infecções, podendo causar ainda doenças musculares ou multissistêmicas. Defeitos no síntese do acrossomo, que é uma das funções do complexo de Golgi, podem estar relacionados a problemas na reprodução ou insuficiência de lisossomos. 
Portanto, qualquer deficiência no funcionamento do complexo de Golgi pode ser extremamente danosa ao organismo, podendo causar, inclusive, doenças hereditárias, até mesmo colapso ou morte celular.
6. reticulo endoplasmático liso e rugoso lisossoma, mitocrondria,centríolos.
o
O retículo endoplasmático é uma organela que está relacionada com a síntese de moléculas orgânicas. Existem 2 tipos de retículo: o liso e o rugoso, que tem formas e funções diferentes.
O rugoso é associado aos ribossomos e à síntese de proteínas, enquanto o liso produz os lipídios. Os retículos são estruturas membranosas compostas de sacos achatados e localizados no citosol da célula.
Representação do retículo endoplasmático liso e rugoso. Observe os ribossomos no rugoso e a ligação com o núcleo celular.
Retículo Endoplasmático Rugoso (RER)
O retículo endoplasmático, quando associado aos ribossomos adquire uma aparência áspera, motivo pelo qual é chamado de rugoso ou granuloso. Está localizado no citoplasma, próximo ao núcleo, sendo a sua membrana uma continuação da membrana nuclear externa.
Funções do RER
A proximidade com o núcleo torna a síntese de proteínas mais eficiente, uma vez que o RER pode enviar rapidamente um sinal para o núcleo iniciar o processo de transcrição do DNA, e ainda quando há proteínas deformadas ou desdobradas (inativas), há um sinal específico para melhorar o processo, caso contrário, será sinalizado que a célula deve ser encaminhada para uma morte programada (apoptose).
Retículo Endoplasmático Liso (REL)
O Retículo endoplasmático liso não possui ribossomos ligados à sua membrana e por isso parece liso.
Funções do REL
A sua função é,basicamente, participar da produção de moléculas de lipídios, em especial fosfolipídios que irão compor a membrana das células. No entanto, dependendo do tipo de célula em que se encontra, o REL terá funções diferentes. Assim, por exemplo, ele pode estar mais envolvido na produção dos hormônios esteroides a partir do colesterol, ou com a regulação dos níveis de cálcio no citoplasma de células musculares estriadas.

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