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RELATÓRIO SOBRE O CAPÍTULO III (DA NORMOSE À PLENITUDE) DO LIVRO NORMOSE A PATOLOGIA DA NORMALIDADE (CREMA, WEIL, LELOUP - EDITORIA VERUS, 2003) - TEOLOGIA, CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS

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Pontifícia Universidade Católica de Goiás 
Escola de Engenharia 
Curso de Engenharia Civil 
 
 
 
Gabriela Moreira Lopes 
 
 
 
 
RELATÓRIO – NORMOSE – CAPÍTULO III 
Livro NORMOSE – A PATOLOGIA DA NORMALIDADE 
 
 
 
 
FIT 1620 – C01 
 
 
 
 
 
 
 
 
Goiânia, 2020/2 
 
CAPÍTULO III – DA NORMOSE À PLENITUDE 
 
1. As tentações da Normose (Jean-Yves Leloup) 
 
 Quando uma nova visão é introduzida, a normose do ambiente é 
agitada. A história de Cristo e o Inquisidor, contada por Dostoiévski, 
exemplifica isso. Uma nova visão põe em xeque as certezas e os hábitos 
de até então. A felicidade em saber que está tudo bem (segurança frágil 
sobre as situações) já não existe, pois a inquietação diante da realidade 
começa a surgir. 
 Somos diferentes uns dos outros, portanto não existe uma fórmula 
mágica que satisfaça a todos. Isto é, se todos pensarmos a mesma coisa, 
fato é que já não pensamos mais. Somos induzidos pelo pensamento da 
multidão, como maria-vai-com-as-outras, porém achamos que pensamos 
de forma semelhante, o que é um grande engano. 
 Devemos procurar encontrar nosso Cristo e Inquisidor próprios: um 
nos diz para discernir, questionar; o outro nos empurra leis engessadas, 
alienantes. É preciso avançar sem mentir a si mesmo, ou seja, aceitar o 
que se é por dentro, ainda que tais constatações provoquem uma 
reviravolta em nossa normose interior. 
 
2. Trilhos normóticos, trilhas evolutivas (Roberto Crema) 
 
 Escapar da normose significa despertar da letargia que nos faz 
esquecer de quem realmente somos. A verdadeira transformação está 
embasada no autoconhecimento, é transformar-se em quem de fato é. O 
poeta Jimenez diz: “Eu não sou eu. Eu sou Alguém que caminha ao meu 
lado”. Descobrir esse alguém é a chave. 
 O normótico é aquele ser incapaz de agir por conta própria, de 
revelar seu verdadeiro eu. Pode viver a vida escorado na erudição, no 
poder, nas habilidades que tem ou desenvolveu, sem nunca se tornar 
humano. 
 Gurdjeff descreve sete tipos de seres humanos. O número sete é 
aquele em constante busca por aprendizado. É o mais evoluído, o que 
compreende os outros seis. Por isso, não faz julgamentos, mas ama e 
perdoa. É esse tipo de ser que a tradição cristã orienta a tornar-se. 
Somos uma obra em construção. Necessitamos evoluir até chegarmos à 
excelência do número sete, finalmente humano. 
 
3. Do estagnante ao mutante (Pierre Weil) 
 
 A diferença entre um normótico (estagnante) e um saudável 
(buscador, mutante) está na forma com que ele busca a felicidade, a 
plenitude. O normótico tem muitas expectativas, e acaba decepcionado 
em algum momento. Ele se apoia em coisas, sensações e pessoas. Ele 
procura a plenitude “onde a andorinha dorme", sem se dar conta de que 
tudo já está dentro de nós. O saudável faz a anamnese (do grego ana, 
trazer de novo e mnesis, memória), consciente de que aquilo que ele 
procura só precisa ser trazido à vista de seus olhos, decodificado dos seus 
pensamentos interiores. 
 Em busca de tornar-se saudável, alguns pontos devem ser 
considerados: Educação (para estimular o despertar da normose), 
Terapia (para reparar os danos causados pela normose), Meditação 
(proporciona a contemplação do interior, o autoconhecimento, longe das 
interferências externas) e Amor (a normose ensina a intimidade 
superficial, o apoderar-se de parte de alguém, a preservar a 
impessoalidade nas relações. O ser saudável, entretanto, é aquele capaz 
de oferecer-se e receber o outro por inteiro).

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