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RELATORIO EXPERIMENTAL 1 - CINEMATICA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ 
CAMPUS ANANINDEUA 
FACULDADE DE QUÍMICA 
 
ARIANE CASTRO DE FREITAS 
CLALBER CARRILHO DA COSTA 
GIOVANE DOS SANTOS DUTRA 
LUCIO LIMA DA SILVA 
STELLA MARTINS CASTRO 
 
 
 
Relatório Experimental de Física - Cinemática 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ananindeua/PA 
2019
1 
 
 
 
ARIANE CASTRO DE FREITAS 
CLALBER CARRILHO DA COSTA 
GIOVANE DOS SANTOS DUTRA 
LUCIO LIMA DA SILVA 
STELLA MARTINS CASTRO 
 
 
 
Relatório Experimental de Física - Cinemática 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ananindeua/PA 
2019 
Trabalho apresentado como requisito 
parcial para obtenção de avaliação na 
disciplina de Laboratório Experimental 
de Física, ministrada pelo professor 
Vicente Ferrer Aleixo, na Universidade 
Federal do Pará. 
2 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
FIGURA 1: Projétil num lançamento oblíquo....................................................08 
FIGURA 2: Montagem do conjunto de queda livre............................................11 
FIGURA 3: Montagem do conjunto de queda livre............................................14 
FIGURA 4: plano inclinado com ângulo de 15°.................................................16 
FIGURA 5: Menor círculo com 5 lançamentos (raio: 8 cm)...............................18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
SUMARIO 
RESUMO............................................................................................................4 
INTRODUÇÃO....................................................................................................5 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..........................................................................5 
1.1. Posição e deslocamento...............................................................................5 
1.2. Movimento....................................................................................................5 
1.3 Velocidade média e velocidade escalar média .............................................6 
1.4. Velocidade instantânea e velocidade escalar instantânea...........................6 
1.5. Aceleração....................................................................................................7 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 1.1............................................................7 
Materiais Utilizados nos Procedimentos Experimentais 1.1................................8 
1.1 Experimento 1.3 - A Altura Máxima Alcançada Pelo Projétil Num 
Lançamento Oblíquo............................................................................................8 
1.2 Experimento 1.4 - O Alcance Em Função Do Ângulo De Lançamento, 
Mantendo Constante A Velocidade Inicial. .........................................................9 
1.3 Experimento 1.5 - O Alcance E A Velocidade De Lançamento Num Disparo 
A 45 Graus. .......................................................................................................10 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 1.2..........................................................10 
Materiais Utilizados nos Procedimentos Experimentais 1.2..............................11 
1.4 Experimento 2.1 - O movimento de queda livre com corpo de prova de 10 
intervalos iguais.................................................................................................11 
1.5 Experimento 2.3 - O movimento de queda livre com corpo de prova de 10 
intervalos diferentes. ........................................................................................14 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 1.3..........................................................16 
Materiais Utilizados nos Procedimentos Experimentais 1.3..............................16 
1.6 Experimeto 3.1 - O MRU e suas características. ........................................16 
RESULTADOS E DISCURSSÃO......................................................................17 
CONCLUSÃO....................................................................................................26 
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................27 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
RESUMO 
 
Ao levar em consideração o estudo do movimento, a cinemática busca analisar 
o movimento dos corpos sem considerar as causas que origina. Este trabalho, 
tem como objetivo identificar grandezas vetoriais e escalares em um lançamento 
oblíquo, com finalidade de determinação previa de determinado alcance com 
relação ao seu ângulo de inclinação. Por fim, reconhecer que o movimento de 
queda livre caracteriza o movimento retilíneo uniforme variado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 A física é uma ciência natural que estuda a relação entre matéria e 
energia, possuindo capacidade de prever resultados por meio de comparações 
à dados experimentais anteriores afim de estabelecer regras gerais. 
Para compreender alguns fenômenos físicos, precisa-se analisar o movimento a 
partir de fundamentações da cinemática (descreve o movimento sem 
interferentes) e dinâmica (efeitos que as forças possuem no movimento). 
Segundo Halliday (2010), o movimento dar-se pela rapidez que certo objeto se 
locomove em um determinado intervalo de tempo. 
 A primeira concepção de deslocamento foi dada por Aristóteles, na qual 
acreditava que o movimento do corpo era dado pela “natureza” do objeto. Por 
exemplo, a argila por ser um elemento constituído de terra, quando solta, 
tenderia a cair sobre o solo por ser composto por terra. Ele acreditava também, 
que o movimento era resultado de forças puncionadas, ou seja, através de 
puxões ou empurrões. 
 Galileu no século XVII, concluiu que um corpo pode se movimentar sem 
ação de uma força motora, sendo possível eliminar o atrito caracterizando o 
movimento retilíneo uniforme- MRU. 
 Com objetivo de estudar e calcular movimentos gerados a partir de 
posições, velocidades e aceleração. Então, a cinemática é o ramo da física que 
estuda as leis do movimento de corpos sem considerar as causas que originam 
(forças) e limitado essencialmente ao estudo da função trajetória do tempo. A 
cinemática é a parte da mecânica que descreve os movimentos, procurando 
determinar a posição, a velocidade e a aceleração de um corpo em cada 
instante. 
 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
1.1. Posição e deslocamento 
 
O conceito de posição está associado ao lugar onde se encontra o corpo num 
dado instante de tempo. Normalmente, um sistema de coordenadas cartesianas 
6 
 
 
 
é constituído de dois eixos numerados. Isto facilita a forma de representação, 
uma vez que a posição de qualquer local passa ser descrita em função do 
número de unidades em relação a cada um dos eixos. O deslocamento vetorial 
do corpo é definido como a medida do segmento de reta (orientado) com origem 
na posição inicial e extremidade na posição final do movimento no intervalo de 
tempo considerado. (HALLIDAY, 2008). 
 
A uma mudança de posição x1 para uma posição x2 é associado um 
deslocamento x, dado por 
𝑥 = 𝑥2 − 𝑥1 
 
Onde x é a variação da posição, x2 a posição final do corpo e x1 a posição 
inicial do corpo. 
 
1.2. Movimento 
 
 Tudo se move. Mesmo as coisas que parecem estar paradas estão se 
movendo. Elas movem-se relativamente ao sol e às estrelas. Quando discutimos 
o movimento de algo, descrevemos o movimento relativamente a alguma outra 
coisa. O movimento é sempre relativo (HEWITT, 2002). Em síntese, movimento 
é a variação da posição de um objeto no decorrer do tempo. 
 
1.3 Velocidade média e velocidade escalar média 
 
 A velocidade média de um corpo Vm é a razão entre o deslocamento x e 
o intervalo de tempo  durante o qual esse deslocamento ocorre. Como mostra 
a equação. 
 
 
 
 A velocidade escalar média Sméd é uma forma diferente de escrever ― 
“com que rapidez” uma partícula está se movendo. Enquanto a velocidademédia 
7 
 
 
 
envolve o deslocamento da partícula x, a velocidade escalar média é definida 
em termos da distância total percorrida, independentemente da direção 
(HEWITT, 2002). Assim, 
 
1.4. Velocidade instantânea e velocidade escalar instantânea 
 
 A velocidade em um dado instante é obtida a partir de velocidade média 
reduzindo o intervalo de tempo t até torná-lo próximo de zero. À medida que t 
diminui, a velocidade média se aproxima de um valor limite, que é a velocidade 
instantânea (HALLIDAY, 2008). 
 
 
 A velocidade instantânea também é uma grandeza vetorial e, portanto, 
possui uma direção e um sentido. Velocidade escalar instantânea é o módulo da 
velocidade, ou seja, a velocidade desprovida de qualquer indicação de direção. 
(HALLIDAY, 2008). 
 
1.5. Aceleração 
 
 A aceleração é definida como a taxa temporal da mudança de velocidade. 
Escrevemos a aceleração como uma derivada de dv/dt como mostra a Equação 
5. Da mesma maneira que a velocidade é a derivada da distância como mostra 
a equação 6 (FEYNMAN, 2008). 
 Quando a velocidade de uma partícula varia, dizemos que ela está sob 
uma aceleração (ou está acelerada). 
 
 
 
 
 
8 
 
 
 
 
 Quando a velocidade de uma partícula varia, dizemos que ela está sob 
uma aceleração (ou está acelerada). Ou seja, é a rapidez com que a 
velocidade muda. 
 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 1.1 
 
Materiais Utilizados nos Procedimentos Experimentais 1.1 
01 conjunto disparador Aspach MR2; 
01 sistema de fixação de grampo C; 
01 fio de prumo; 
01 esfera de lançamento; 01 sensor fotoelétrico; 
01 régua 
01 Livro de atividades experimentais. 
 
1.1 Experimento 1.3 - A Altura Máxima Alcançada Pelo Projétil Num 
Lançamento Oblíquo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1: Projétil num lançamento oblíquo 
 
 Com o disparador ajustado no ângulo de 60° com altura inicial do ponto 
de lançamento de y0 = 0 metros (m), foi executado 5 disparos com a mola 
compressora. Com velocidade inicial de disparo v0 = 2,33 m/s. 
 
 
9 
 
 
 
1.2 Experimento 1.4 - O Alcance Em Função Do Ângulo De Lançamento, 
Mantendo Constante A Velocidade Inicial. 
 
 Com o disparador ajustado no ângulo de 30° com altura inicial do ponto 
de lançamento de y0 = 0 m. Obteve-se um intervalo de tempo (t) de t = 0,0033 
segundos. Com velocidade inicial de disparo foi v0 = 2,33 m/s. 
O alcance adquirido pelo ângulo de 30° foi de 0,0069 m. Dado por: 
 
𝑥 = 𝑣0. cos 30° . 𝑡 
𝑥 = 2,33 .
√3
2
 . 0,0033 
𝑥 = 0,0069 𝑚 
 
Logo depois, o disparador foi ajustado ao ângulo de 45° e o alcance foi de 0,0060 
m, com 𝑣0 = 2,19 𝑚/𝑠 e 𝑡 = 0,0039 𝑠. 
 dada por: 
𝑥 = 𝑣0. cos 45° . 𝑡 
𝑥 = 2,19 .
√2
2
 . 0,0039 
𝑥 = 0,0060 𝑚 
 
Por ultimo, o ângulo do disparador foi ajustado para o ângulo de 60° e obteve-se 
um alcance de 0,0039 m e 𝑣0 = 2,36 𝑚 𝑠⁄ com tempo 𝑡 = 0,0033 𝑠. 
 
𝑥 = 𝑣0. cos 60° . 𝑡 
𝑥 = 2,36 . 
1
2
 . 0,0033 
𝑥 = 0,00389 𝑚 
 
10 
 
 
 
1.3 Experimento 1.5 - O Alcance E A Velocidade De Lançamento Num 
Disparo A 45 Graus. 
 
 Nesse experimento, o lançamento foi verificado a partir do ajuste do 
disparados no ângulo de 45°. O intervalo de tempo (∆𝑡) entre o disparo e a 
chegada da esfera, foi de ∆𝑡 = −0,0055 𝑠. Com 𝑣0 = 2,086 𝑚/𝑠. O alcance (x) 
da esfera no suporte aparador x = 0,38m foi medido pela equação abaixo: 
𝑥 = 𝑣0. cos 𝜃° . 𝑡 
𝑥 = 2,086 . cos 45° . 0,26 
𝑥 = 2,086 . 
√2
2
 . 0,26 
𝑥 = 0,38 𝑚 
 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 1.2 
 
Materiais Utilizados nos Procedimentos Experimentais 1.2 
01 conjunto para queda de corpos LM com: painel vertical, saco aparador, pino 
de largada, haste 500 mm e fixador, tripé universal delta médio com sapatas; 
01 identificadores de posição serigrafados A, B, C, D, F e corte longitudinal; 
01 sensor fotoelétrico; 
01 multicronômetro com rolagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
 
 
1.4 Experimento 2.1 - O movimento de queda livre com corpo de prova de 
10 intervalos iguais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2 :Montagem do conjunto de queda livre 
 
 De acordo com a Figura 2, o conjunto de queda livre foi nivelado com a 
base do tripé. Logo depois, o sensor foi aproximado na marca dos 180 mm do 
painel. Por fim, foi arbitrado a posição inicial y0 do móvel (início da escala na 
cerca ativadora) como sendo zero milímetros. Com o móvel e o sensor já 
posicionados, solte o móvel, puxando o pino de retenção 
 A tabela 1 mostra a trajetória vertical em queda livre do móvel até concluir 
a passagem pelo sensor. Seu deslocamento foi de 0,16 m entre a primeira 
posição e a última. 
Tabela 1 - Posição versus Tempo do experimento 2.1 
Posição Y (m) T (s) 
y0 0 0,01525 
y1 0,02 0,0161 
y2 0,04 0,01615 
y3 0,06 0,0171 
y4 0,08 0,01815 
y5 0,1 0,0195 
y6 0,12 0,02135 
y7 0,14 0,036 
y8 0,16 0,03455 
y9 *** *** 
12 
 
 
 
0
0,02
0,04
0,06
0,08
0,1
0,12
0,0165 0,017 0,0175 0,018 0,0185 0,019 0,0195 0,02
y 
(m
)
t (s)
Grafico das Tangentes do experimento 
2.1
0
0,01
0,02
0,03
0,04
0 0,05 0,1 0,15 0,2
T 
(s
)
Y (m)
Grafico do Experimento 2.1- tabela 1 
y10 *** *** 
*** O instrumento utilizado não permitiu a execução do experimento 
 
 A partir dos dados obtidos na tabela 1 foi construindo um gráfico (gráfico 
1) que representa o movimento do corpo em queda livre. 
 
Gráfico 1 – Espaço versus tempo do movimento de um corpo em queda livre do 
experimento 2.1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Com base no gráfico anterior, foi traçado tangentes nos pontos com as 
seguintes coordenadas (t0,3, y3); (t0,4, y4); (t0,5, y5); e obteve-se o seguinte gráfico: 
 
Gráfico 2 – Tangentes de 3 pontos do experimento 2.1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Por meio da tabela 1, foram elevado os tempos, ao quadrado, e 
completou-se a segunda tabela para formar o gráfico 3. 
13 
 
 
 
-0,0005
0
0,0005
0,001
0,0015
0,002
0,0025
0 0,05 0,1 0,15 0,2
t2
(s
2
)
Y (m)
Gráfico do experimento 2.1 - Tabela 2
 
Tabela 2 - Elevação do tempo ao quadrado da tabela 1 
Posição y (m) t2 (s2) 
y0 0 0 
y1 0,02 0,000259 
y2 0,04 0,00026 
y3 0,06 0,000302 
y4 0,08 0,000292 
y5 0,1 0,00038 
y6 0,12 0,000456 
y7 0,14 0,0013 
y8 0,16 0,00194 
y9 *** *** 
y10 *** *** 
*** O instrumento utilizado não permitiu a execução do experimento 
 
Gráfico 3 - Gráfico y versus t2 do movimento de queda livre 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 
 
 
1.5 Experimento 2.3 - O movimento de queda livre com corpo de prova de 
10 intervalos diferentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3:Montagem do conjunto de queda livre 
 
 Conforme a figura 3, foi montado o conjunto de queda livre e depois o 
corpo de prova foi pendurado entre os suportes alinhadores com os retângulos 
da escala para dentro no primeiro orifício dos suporte. Com o móvel e o sensor 
já posicionados, o móvel foi soltado com objetivo de preencher a tabela 3: 
 
Tabela 3 – Corpo em queda livre do experimento 2.3 
Y (m) T (s) 
0 0 
0,005 0,01745 
0,012 0,01545 
0,022 0,0158 
0,034 0,0161 
0,048 0,0189 
0,066 0,0198 
0,086 0,0209 
0,108 0,02115 
0,132 0,02305 
0,16 0,10835 
15 
 
 
 
0
0,02
0,04
0,06
0,08
0,1
0,12
0 0,05 0,1 0,15 0,2
t 
(s
)
Y (m)
Gráfico do experimento 2.3 - tabela 3
0
0,0002
0,0004
0,0006
0,0008
0,001
0,0012
0,0014
0 0,05 0,1 0,15 0,2
t2
(s
2
)
y (m)
Gráfico Experimento 2.3 - Tabela 4
 
Gráfico 4 - y versus t do movimento de queda livre 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 4 – Elevação do tempo ao quadrado da tabela 3 
Y (m) t2 
0 0 
0,005 0,0003 
0,012 0,00024 
0,022 0,00025 
0,034 0,00026 
0,048 0,00036 
0,066 0,00039 
0,086 0,00044 
0,108 0,00045 
0,132 0,00053 
0,16 0,00117 
 
Gráfico 5 - Gráfico y versus t2 do movimento de queda livre. 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
 
 
 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 1.3 
Materiais Utilizados nos ProcedimentosExperimentais 1.3 
01 plano inclinado articulável; 
01 base de sustentação principal, escala de 0 a 45° graus, e sistema para 
MRU; 
01 ímã encapsulado; 
01 multicronômetro com disparador manual ou cronômetro; 
01 nível de bolha para superfície; 
Papel milimetrado. 
 
1.6 Experimeto 3.1 - O MRU e suas características. 
 
 
Figura 4: plano inclinado com ângulo de 15° 
 
 Ao posicionar o plano inclinado com o ângulo de 15° (conforme a Figura 
5). Com auxílio do ímã a esfera foi posicionada a 20 mm antes da marca 0 mm 
da escala. Logo depois, foi cronometrado, sucessivamente, os instantes (t) 
corridos desde que a esfera (móvel) passou pela posição S0 = 0 m até passar 
pelas seguintes posições S1 = 0,1 m S2 = 0,2 m; S3 = 0,3 m; S4 = 0,4 m. Com 
finalidade de preencher a tabela 6. 
 
 
 
17 
 
 
 
0
0,001
0,002
0,003
0,004
0,005
0,006
0,007
0,008
0,009
0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,35 0,4 0,45
T 
(s
)
S (m)
Gráfico do experimento 3.1 tabela 6 
 
Tabela 6 – Instantes pecorridos em certas posições 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A partir da tabela 6, foi construído o gráfico do movimento retilíneo uniforme. 
 
Gráfico 7 - Gráfico de S versus t do MRUV 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESULTADOS E DISCURSSÃO 
 
1.1 Experimento 1.3 - A Altura Máxima Alcançada Pelo Projétil Num 
Lançamento Oblíquo. 
 A medida do raio de 0,008 m (figura 2) dos cinco lançamentos, forneceu 
a impressão máxima do alcance, no qual o alcance (x) obtido no experimento foi 
x = 0,54 m. O tempo de voo (t) foi equivalente a 0,46 segundos (s), medido pela 
equação do movimento horizontal: 
 
S (m) T (s) 
𝒔𝟎 = 𝟎, 𝟎𝟎𝟎 𝑡0 = 0: 00,00 
𝒔𝟏 = 𝟎, 𝟏𝟎𝟎 𝑡1 = 0: 02,37 
𝒔𝟐 = 𝟎, 𝟐𝟎𝟎 𝑡2 = 00: 04,18 
𝒔𝟑 = 𝟎, 𝟑𝟎𝟎 𝑡3 = 00: 05,97 
𝒔𝟒 = 𝟎, 𝟒𝟎𝟎 𝑡4 = 00: 08,04 
18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 5: Menor círculo com 5 lançamentos (raio: 8 cm) 
 
𝑥 = 𝑣0 . cos 𝜃° . 𝑡 
0,54 = 2,33 . cos 60° . 𝑡 
0,54 = 2, 33 .
1
2
 . 𝑡 
𝑡 = 
0,54
1,165
= 0,46 𝑠 
 
A altura máxima alcançada pelo projetil foi de 0,29 metros, medida equação do 
movimento vertical: 
𝑦 = 𝑦0 + (𝑣0 . sin 𝜃°). 𝑡 − 
𝑡2
2
 
0,54 = 𝑦0 + ( 2,33 . sin 60°). 0,46 − 
0,462
2
 
0,54 = 𝑦0 + (2,33 .
√3
2
) . 0,46 − 0,1058 
𝑦0 = − 0,96 + 0,1058 + 0,56 
𝑦0 = − 0,29 𝑚 
 
 
 
 
19 
 
 
 
0
0,01
0,02
0,03
0,04
0 0,05 0,1 0,15 0,2
T 
(s
)
Y (m)
Grafico do Experimento 2.1- tabela 1 
 
1.2 Experimento 1.4 - O Alcance Em Função Do Ângulo De Lançamento, 
Mantendo Constante A Velocidade Inicial. 
 
 O alcance no ângulo 60°, é menor comparado aos demais (30°,45°). 
Vemos que o alcance depende diretamente do ângulo de inclinação, pois quanto 
mais inclinado, mais a esfera demora para subir, assim o alcance é menor. 
 
1.3 Experimento 1.5 - O Alcance E A Velocidade De Lançamento Num 
Disparo A 45 Graus. 
 O movimento obliquo realizado pelo disparo da esfera, é um movimento 
bidimensional, composto por dois movimentos unidimensional simultâneos com 
orientações verticais e horizontais. Podemos notar que com o ângulo de 45° o 
alcance (x) será maior. 
 
1.4 Experimento 2.1 - O Movimento De Queda Livre Com Corpo De Prova 
De 10 Intervalos Iguais. 
 
 A partir dos dados obtidos na tabela 1 foi construindo um gráfico (gráfico 
1) que representa o movimento do corpo em queda livre. 
 
Gráfico 1 – Espaço versus tempo do movimento de um corpo em queda livre do 
experimento 2.1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
 
 
0
0,02
0,04
0,06
0,08
0,1
0,12
0,0165 0,017 0,0175 0,018 0,0185 0,019 0,0195 0,02
y 
(m
)
t (s)
Grafico 2 das tangentes do 
experimento 2.1 da tabela 1 
-0,0005
0
0,0005
0,001
0,0015
0,002
0,0025
0 0,05 0,1 0,15 0,2
t2
(s
2
)
Y (m)
Gráfico do experimento 2.1 - Tabela 2
 Ao analisar o gráfico 1, conclui-se que ele representa o ramo direito de 
uma função quadrática por não ser considerado fisicamente existente tempo 
negativo. Em que o coeficiente angular representa a inclinação no eixo x com 
variações (y = 0,12; y = 0,14; y = 0,16). 
 Com base no gráfico anterior, foi traçado tangentes nos pontos com as 
seguintes coordenadas (t0,3, y3); (t0,4, y4); (t0,5, y5); e obteve-se o seguinte gráfico: 
 
Gráfico 2 – Tangentes de 3 pontos do experimento 2.1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O coeficiente angular representado nesses 3 pontos do gráfico 2, mostra 
uma diminuição da velocidade, pois a inclinação é dada por uma reta. Então, 
conclui-se que há uma um movimento retilíneo com velocidade variando, ou seja, 
o movimento é acelerado. 
 A partir da tabela 1, foram elevados ao quadrado o tempo de cada 
instante. Assim, foi preenchido a tabela 2 para a construção do gráfico 3. 
 
Gráfico 3 - Gráfico y versus t2 do movimento de queda livre 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 
 
0
0,5
1
1,5
2
0 0,05 0,1 0,15 0,2
V
m
 (
m
/s
)
t (s)
Gráfico do Experimento 2.1 - Tabela 3 
 No gráfico acima (gráfico 3), representa uma parábola, marcando 
variações em sua velocidade caracterizando um movimento linear pois, alguns 
de seus pontos, são constantes e formam uma reta. E o seu coeficiente angula 
associa-se à velocidade média. 
Através do gráfico 3, a aceleração (a) sofrida por esse movel foi de 𝑎 =
 82,4 𝑚/𝑠2 dado por: 
𝑎 = 𝑔 = 
∆𝑠
∆𝑡
= 
0,16
0,00194
= 82,4 𝑚/𝑠2 
 
 
 Admitindo os instantes da primeira coluna da Tabela 3, a partir da 
definição de aceleração, calculou-se as velocidades do móvel para cada instante 
indicado para formular o gráfico 4. 
 
Tabela 3 – Velocidade de Instantes (t) do móvel. 
t (s) Vm (m/s) 
t0 = 0,00 v0 = 0,00 
t1 = 0,05 v1 = 0,49 
t2 = 0,08 v2= 0,78 
t3 = 0,11 v3= 1,08 
t4 = 0,15 v4= 1,47 
 
Gráfico 4 - V versus T do movimento em estudo da tabela 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O gráfico 4, mostra o coeficiente angular que caracteriza uma velocidade 
constante. Nos pontos: (t0, v0) e (t4, v4) vai mostrar o descolamento sofrido pelo 
movel, a partir da equação de Torricelli: 
22 
 
 
 
0
0,02
0,04
0,06
0,08
0,1
0,12
0 0,05 0,1 0,15 0,2
t 
(s
)
Y (m)
Gráfico do experimento 2.3 - tabela 3
 
𝑉2 = 𝑉0
2 + 2. 𝑎. ∆𝑠 
(1,47)2 = 0 + 2 . 9,8 . ∆𝑠 
∆𝑠 = 
2,1609
19,6
= 0,11 𝑚 
 
A equação horária executado pelo móvel neste experimento, identificando cada 
termo da equação é dada por: 
𝑦 = 
1
2
𝑔. 𝑡2 + 𝑉0. 𝑡 + 𝑦0 
𝑦 = 
1
2
. 9,8 . (1,47)2 + 0. 1,47 + 0,1 
𝑦 = 10,59 + 0 + 0,1 
𝑦 = 10,69 𝑚 
 
 
1.5 Experimento 2.3 - O Movimento De Queda Livre Com Corpo De Prova 
De 10 Intervalos Diferentes. 
 Ao lançar o corpo em queda livre, houve o preenchimento da tabela 3 para 
a construção do gráfico 4. 
 
Gráfico 4 - y versus t do movimento de queda livre 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
 
 
0
0,0002
0,0004
0,0006
0,0008
0,001
0,0012
0,0014
0 0,05 0,1 0,15 0,2
t2
(s
2
)
y (m)
Gráfico Experimento 2.3 - Tabela 4
 O gráfico 4 acima não informa a trajetória descrita pelo móvel. Ele 
representa o ramo direito de uma função quadrática por não ser considerado 
fisicamente existente tempo negativo. Com isso, a trajetória feita pelo projetil 
quando solto, indica que ele entrou em queda livre, e teve uma variação no 
tempo de queda em cada ponto de sua trajetória. O coeficiente angular do gráfico 
4, representa a inclinação da reta no eixo x. A partir dele, podemos denominar a 
taxa de variação da função que é relativa ao eixo x. 
 Com a elevação do tempo ao quadrado da tabela 3, foi completada a 
tabela 4 para a construção do gráfico 5 que mostra o movimento de queda livre 
na função quadrática. 
 
Gráfico 5 - Gráfico y versus t2 do movimento de queda livre. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O gráfico 5 denomina-se como uma parábola, logo o seu movimento é 
linear devido a variação de seus pontos formarem uma reta linear com o tempo. 
A grandeza física associada ao coeficiente angular deste gráfico, é avariação 
de sua velocidade conforme o tempo. 
 Ao admitir que a gravidade é igual a aceleração a = 9,8 m/s, foram 
calculadas a velocidade do móvel nos seguintes pontos da tabela 5: 
 
 
 
 
 
24 
 
 
 
0
0,5
1
1,5
2
0 0,05 0,1 0,15 0,2
V
m
 (
m
/s
)
t (s)
Gráfico do Experimento 2.3 - Tabela 5 
Tabela 5 – Velocidade do móvel do experimento 2.3 
t (s) Vm (m/s) 
t0 = 0,00 v0 = 0,00 
t1 = 0,05 v1 = 0,49 
t2 = 0,08 v2= 0,78 
t3 = 0,11 v3= 1,08 
t4 = 0,15 v4= 1,47 
 
Gráfico 6 – V versus t da tabela 5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O coeficiente angular do gráfico 6, apresenta uma velocidade constante. 
Logo, nos pontos (to,vo) e (t4,v4) o deslocamento é ∆𝑠 = 0,11 𝑚 com 
característica linear. 
 O valor convencional e o valor obtido da aceleração se diferenciam, pois 
a aceleração do experimento é dada de acordo com a variação da velocidade. E 
essa diferença é influenciada por vários fatores como: pressão atmosférica e 
precisão dos equipamentos. No momento em que o móvel é solto, sua 
aceleração inicial é zero, pois o corpo estava em estado de repouso e ainda não 
tinha variação de velocidade. 
 
1.6 Experimento 3.1 - O MRU e suas Características. 
 
A partir da tabela 6, foi construído o gráfico do movimento retilíneo uniforme. 
 
 
25 
 
 
 
0
0,001
0,002
0,003
0,004
0,005
0,006
0,007
0,008
0,009
0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,35 0,4 0,45
T 
(s
)
S (m)
Gráfico do experimento 3.1 tabela 6 
Gráfico 7 - Gráfico de S versus t do MRUV 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O gráfico 7 gráfico caracteriza um movimento retilíneo uniforme, pois o 
movimento mostra-se com uma velocidade constante. A declividade informa a 
inclinação da reta relativa a uma função de primeiro grau, sendo calculada a 
partir de dois pontos. Fisicamente, o coeficiente angular determina a velocidade 
do objeto. Logo, gráfico caracteriza um movimento retilíneo uniforme, pois o 
movimento mostra-se com uma velocidade constante. 
 A partir dos resultados do gráfico 7, foram determinados a declividade dos 
seguintes pontos que mostraram uma pequena variação de declividade, por 
meio da razão: 
𝛼 = 
∆𝑦
∆𝑥
 
 
 
Pontos Declividade 
S0 e S1 0,042 
S0 e S2 0,048 
S0 e S3 0,052 
S0 e S4 0,049 
 
 
 
 
 
26 
 
 
 
CONCLUSÃO 
 
 Neste relatório, foi observado os princípios em relação ao estudo da 
cinemática, onde por meios de experimentos foram obtidos diversas informações 
sobre velocidade, aceleração e trajetória de determinado movimento. Com 
finalidade de esclarecer conceitos básicos para uma correta compreensão dos 
fenômenos físicos e pleno entendimento de raciocínios à resolução de 
problemas propostos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
 
 
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
HALLIDAY, David, Fundamentos de física, volume 1: mecânica. 10 ed. Rio de 
Janeiro: LTC, 2016. 
HALLIDAY D.; RESNICK R. e WALKER J. Fundamentos de Física: mecânica. 
Volume 1. 8ª edição. São Paulo: Companhia das Letras,2008. 
FEYNMAN, Richard P.; LEIGHTON, Robert B.; SANDS, Matthew. Feynman: 
Lições de Física, Volume 1. 1ed. Porto Alegre: Bookman, 2008. 
CUTNELL, Jonh; KENNERTH, Johnson. Cutnell & Johnson Física. 9ª ed. Rio 
de Janeiro: LTC, 2016. 
GRE, Física. 4. ed. v. 2.São Paulo: Edusp, 1998. 
HEWITT, P. G. Física conceitual. 9. ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.

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