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JOGOS COMO RECURSOS PARA O APRENDIZADO DO DEFICIENTE FÍSICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL-ARTIGO

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0 
 
 
 
 
Credenciada pelo Ministério da Educação pela 
Portaria MEC n. 3.285 de 07/11/2003 e Publicada no D.O.U. em 11/11/2003 
 
 
 
 
 
 
 
RAQUEL VIANA RIBEIRO 
 
 
 
 
 
 
 
JOGOS COMO RECURSOS PARA O APRENDIZADO 
DO DEFICIENTE FÍSICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nanuque – MG 
2013 
1 
 
 
 
RAQUEL VIANA RIBEIRO 
 
 
 
 
 
 
 
 
JOGOS COMO RECURSOS PARA O APRENDIZADO 
DO DEFICIENTE FÍSICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
 
 
 
 
Artigo apresentado à Faculdade de 
Nanuque – FANAN como instrumento 
parcial de avaliação para a obtenção do 
título de especialista em Psicopedagogia 
com Ênfase em Educação Especial. 
Orientadora: Profª. MSC. Maria dos 
Prazeres de Araújo Nery Santana 
 
 
 
Aprovada em _____/____/_____ 
 
Nota Final________________ 
 
 
 
Orientadora: Profª. MSC. Maria dos 
Prazeres de Araújo Nery Santana. 
 
 
 
Nanuque – MG 
2013 
2 
 
 
JOGOS COMO RECURSOS PARA O APRENDIZADO 
DO DEFICIENTE FÍSICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
 
Raquel Viana Ribeiro 1 
Maria dos Prazeres de Araújo Nery Santana 2 
 
RESUMO 
 
 
O presente artigo traz a pesquisa bibliográfica sobre o tema “Jogos como 
recursos para o aprendizado do Deficiente Físico na Educação Infantil”, que é muito 
relevante para a atualidade educacional. Dessa forma, estipulou-se a seguinte 
problemática: Qual a importância dos jogos para o aprendizado do Deficiente Físico 
na Educação Infantil?. Justifica-se que essa produção, é a contribuição que os jogos 
dentro da escola representam para as crianças na Educação Infantil na concepção 
dos professores. Podendo contribuir para o desenvolvimento, não só psicomotor e 
sócio-afetivo, mas também cognitivo e linguístico. Os jogos devem ser observados 
como um mero modelo de aprendizagem em todas as disciplinas, mas como forte 
método de aprendizagem, pois os mesmos são voltados para a aprendizagem 
pretendida para aos Deficientes Físicos. Os processos metodológicos para a 
detecção dos dados consolidados foram através de levantamento de pesquisas 
bibliográfica que possibilitaram os contextos de fundamentação. Que vai estimular 
os professores a trabalharem com os jogos para o aprendizado do Deficiente Físico 
na Educação Infantil. 
 
Palavras-chave: Aprendizagem; Deficiência Física; Jogos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 Graduada em Pedagogia pelo Centro Universitário UniSEB, Faculdade Estácio Atual; Especialista em Psicopedagogia pela 
FANAN. 
2 Professora Maria dos Prazeres de Araújo Nery Santana, Mestre em Geografia. Orientadora pela FANAN. 
3 
 
 
ABSTRACT 
 
 
This paper presents a literature review on the topic "Games as resources for 
learning Disability in Children's Education" which is very relevant to education today. 
Thus, it was stipulated the following problem: What is the importance of games for 
learning Disability in Early Childhood Education?. It is appropriate for this production, 
is the contribution that games represent within the school for children in kindergarten 
teachers in the design. May contribute to the development not only psychomotor and 
socio-affective but also cognitive and language. The games should be seen as a 
mere model of learning in all subjects, but as strong learning method, as they are 
meant for the intended learning for the Handicap . The methodological procedures for 
the detection of consolidated data through a survey of bibliographical research that 
enabled the contexts of reasoning. That will encourage teachers to work with games 
for learning Disability in Early Childhood Education. 
 
Word-key: Learning, Physical Disability; games. 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
Os jogos como recursos para o aprendizado do Deficiente Físico na 
Educação Infantil é a base para a construção de uma sociedade mais produtiva, 
pois, compreende-se que esse método de ensino vem se modificando juntamente 
com os recursos didáticos, ou seja, os jogos. Por esse motivo traçou-se o seguinte 
problema: Qual a importância dos jogos para o aprendizado do Deficiente Físico na 
Educação Infantil?. A partir de então, evidenciou-se a importância dos jogos para o 
aprendizado é evidente na educação infantil, pois visualiza-se a falta de professores 
qualificados, poucas metodologias para o trabalho e poucos recursos. Atualmente 
percebe-se a evolução nos parâmetros socialmente ditados em relação a uma 
concepção de corpo. A partir daí, os jogos acompanhando a evolução, passam a 
preocupar-se e reformular-se na formação do individuo global: corpo e mente. Pois a 
educação psicomotora analisa a importância do problema relacional e no interesse 
em favorecer o desenvolvimento de determinadas funções perceptivas e motoras em 
relação estreita com as funções mentais. Dada essa importância, os jogos na 
Educação Infantil das escolas públicas, se inserem nesse objetivo, estimulando seus 
alunos, não só fisicamente como mentalmente. Foi possível especificar como 
objetivo geral para essa aprendizagem o seguinte: refletir sobre a aprendizagem da 
4 
 
 
criança da Educação Infantil frente ao conflito e à ansiedade apresentados no 
desenvolvimento corporal, social e intelectual. Já os objetivos específicos são 
demonstrados pelas seguintes ações: estudar as teorias que justificam a significação 
da aprendizagem na Educação Infantil à luz dos jogos como recursos para o 
aprendizado; compreender o auxílio dos jogos para os deficientes físicos na 
Educação Infantil. 
A justificativa desse tema está baseada na a contribuição que os jogos 
dentro da escola representam para as crianças na Educação Infantil na concepção 
dos professores. Podendo contribuir para o desenvolvimento, não só psicomotor e 
sócio-afetivo, mas também cognitivo, linguístico e o trabalho corporal, pois, é 
possível desenvolver o sistema nervoso central que coordena o conjunto de 
sistemas que serve de suporte as funções mentais. As atividades na Educação 
Infantil têm evoluído através dos tempos, principalmente devido a novas 
necessidades sociais, porém, a pedagogia tem disponibilizado caminhos que levem 
a criança à compreensão da existência de correspondência dos jogos nas disciplinas 
da sala de aula. Percebe-se que as disciplinas que mais envolvem os jogos já são 
reconhecidas por seu caráter socializador e como meio de desenvolvimento global a 
partir do psicomotor. Portanto, é possível ressaltar a amplitude dessa prática quando 
comprometida ao processo de ensino-aprendizagem, sabendo que este não ocorre 
somente dentro da sala de aula. A metodologia trabalhada ocorreu através de 
pesquisa de levantamento na qual foram embasadas as citações diretas e 
formulados textos para esse desenvolvimento. A pesquisa foi realizada por meio de 
livros e revistas que trouxeram uma perspectiva diferente para os jogos na 
Educação Infantil. O jogo, por meio da constatação lógica e integrada possibilita uma 
boa formação do educador. 
 
2 DESENVOLVIMENTO 
 
A infância de qualquer pessoa é especificada pela pureza de suas atitudes, 
de moral, imagem e significação da aprendizagem dos jogos, interligada com a 
primeira natureza dos povos, um mito que exprime a origem do ser humano e de sua 
cultura. Dessa forma, Kishimoto (1996, p. 201) afirmar que: “a imagem de infância é 
reconstituída pelo adulto por meio de um processo duplo: de um lado, ela está 
relacionada a todo um contexto de valores e aspirações da sociedade, e de outro, 
5 
 
 
depende da própria percepção do adulto, que incorporam memórias de seu tempo 
de criança”. Dessa forma, se a infância faz parte da sociedade atual, essa sociedade 
convive com a visão idealizada do passado do ser humano já adulto, que valoriza 
sua própria infância. 
As crianças demonstram nos jogos, que os mesmos contêm uma inteligência 
oculta que precisa ser desvenda a cada momento em que estão com tal ato, com 
seus valores, maneiras de pensar e agir e o imaginário do criadordo objeto, mesmo 
assim, é deve-se buscar compreender outros motivos, pelos quais o aluno passa por 
dificuldades por ser deficiente físico, requerendo atenção dos docentes dessa área 
na identificação de cada problema dos alunos, contudo, nem sempre esses 
professores estão preparados para essa dinâmica de conhecimentos. Os principais 
motivos para toda essa questão são: baixa motivação; problemas no núcleo familiar; 
fatores econômicos; alimentação incorreta em quantidade e/ou qualidade; salas 
superlotadas; baixa qualidade do sono; material didático inadequado; e profissionais 
sobrecarregados, pouco treinados e mal remunerados (BRASIL, 2001). É relevante 
a análise dos motivos citados como principais, classificando os alunos que tem 
dificuldades por causa de sua condição como deficientes físicos, por motivo da falta 
de responsabilidade das escolas não terão suas aprendizagens consideradas 
adequadas. Para Borges, cabe enfatizar que “há sempre uma criança em todo 
adulto, que o devaneio sobre a infância é um retorno à infância pela memória e 
imaginação. Há em nós uma infância escondida que desabrocha quando algumas 
imagens nos tocam” (2004, p. 93), ou seja, independente da idade adulta já ter 
chegado, todo ser humano tem e precisa de atitudes simples como as de uma 
criança. A partir dessa interpretação Kishimoto (1998, p. 87), faz lembrar que, como 
os jogos infantis estimulam o imaginário e a memória dos tempos remotos. Portanto 
o jogo está intimamente ligado ao tempo de infância que cada adulto pode vivenciar, 
com representações ligadas pela memória e imaginação. A palavra infância não 
deve ser limitada à multiplicidade de sentido dos jogos, pois se observa a relação 
entre duas crianças e possui uma dimensão material, cultural e técnica, que também 
ocorre com os adultos. Enquanto objeto, o jogo é sempre a ação que a criança 
desenvolve se movimentar, ou vivenciar a ação lúdica, ou até mesmos, quando quer 
se superar. 
De acordo com a política nacional para a inclusão do aluno com Deficiência 
Física nas aulas (BRASIL, MEC/SEESP, 1997, p. 35), considera-se como 
6 
 
 
“deficiência toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, 
fisiológica ou anatômica que gere incapacidade para o desempenho de atividade, 
dentro do padrão considerado normal para o ser humano”. 
As dificuldades dos alunos Deficientes Físicos, permanentes, como aquela 
que ocorreu ou se estabilizou durante um período de tempo suficiente para não 
permitir recuperação ou ter probabilidade de alteração, apesar de novos 
tratamentos; e incapacidade é uma redução efetiva e acentuada da capacidade de 
integração social, com necessidade de equipamentos, adaptações, meios ou 
recursos especiais para que os alunos Deficientes Físicos possam receber ou 
transmitir informações necessárias ao seu bem-estar pessoal e ao desempenho de 
função ou atividade a ser exercida. Segundo Kishimoto (1996, p. 125), “hoje, a 
imagem de infância é enriquecida também com o auxílio de concepções 
pedagógicas, que reconhecem o papel dos jogos e brincadeiras no desenvolvimento 
e na construção do conhecimento infantil”. Dessa forma, cabe enfatizar que a 
representatividade da aprendizagem por meio dos jogos é um forte aliado da vida 
em sociedade, pois, a criança precisa aprender para conquistar um futuro digno. Os 
jogos não devem ser observados como um mero modelo de aprendizagem para 
alguma disciplina ou assunto, mas como um forte método de aprendizagem, pois 
eles são voltados para a aprendizagem pretendida para a criança. 
De acordo com Sabine e Lucena (2004, p. 147), a aplicação de uma 
experiência ou de uma categoria fornecida pela sociedade, unida pela língua como 
instrumento de cultura dos seres humanos. É relevante harmonizar a criança, a 
oportunidades para muitos jogos criados no momento em que ele está 
desenvolvendo sua criatividade lúdica e jogos livres, para que a criança aprecie o 
jogo em conjunto com outras crianças, favorecendo assim a sua socialização e 
humanização. 
O lúdico possibilita que a criança realize o próprio eu, edificando dessa 
forma a sua personalidade além de desenvolver sua linguagem escrita, falada, de 
gestos e expressões faciais. 
Kishimoto (1993, p. 304), informa autores como Chateau e Vital, que 
transmitiram a importância dos jogos infantis como meios para educar e desenvolver 
a criança, quando são respeitadas as características da atividade lúdica, pois, de 
acordo com o contexto exposto a Educação Infantil, serve para brincar de roda, 
ciranda, pular corda, amarelinha etc., contudo, elas são maneiras de estabelecer 
7 
 
 
contato o íntimo de quem a pratica, de se sentir único e, ao mesmo tempo, parte de 
um grupo. Observa-se que quando a criança joga em sala de aula, ele relaxa, 
aliviando suas tensões, descarregando energia e assimilando a realidade da escola 
e do mundo em que vive, pois, o ato de brincar é para Almeida (2000, p. 163), “algo 
natural na criança e por não ser uma atividade sistematizada e estruturada acaba 
sendo a própria expressão de vida da criança”. No cotidiano da sala de aula, o jogo 
ajuda na aprendizagem da criança, possibilitando ao educador tornar suas aulas 
mais ricas e alegres. 
Segundo Santos (2007, p. 7), na atualidade a educação está fixada na 
formação das crianças da escola que trabalha para ver um país mais centrado em 
seu papel político, social, familiar, religioso e entre outros. Com essa compreensão o 
grande cuidado no ensino das séries iniciais não está em disponibilizar o conteúdo 
programado, e sim de como disponibilizar esse conteúdo, dessa forma a pedagogia 
se sobrepõem. Essa discussão é atraente, pois o professor começa a refletir sobre o 
ensino de forma diferente, tendo que maximizar suas técnicas de ludicidade. Os 
jogos precisam ser trabalhados não somente como métodos recreativos para 
aprendizagem, e sim, como facilitadores dessa aprendizagem, auxiliando no 
exercício das dificuldades que as crianças apresentam em relação a alguns 
conteúdos das aulas. A sua utilização deve ter como critério básico levar as crianças 
a gostarem de aprender as disciplinas ministradas em sala de aula, modificando a 
estrutura das aulas e despertando o interesse das crianças. 
Buscar saídas para a inclusão dos alunos nos sistemas escolares significa 
entender a escola como um espaço sociocultural, responsável pela abordagem 
pedagógica do conhecimento, da cultura e do trabalho, e em articulação orgânica 
com o contexto social em que está inserida. A junção dos alunos Deficiente Física 
na Disciplina de Educação Física é de suma importância, dessa forma deve rever 
conceitos na matriz curricular, com o domínio na especificidade de cada deficiência, 
dando a equipe pedagógica, na sua constituição condições para efetivamente 
abraçar a educação inclusiva. Com isso, a dilatação de espaços para o novo com 
vista às tecnologias que abrangem de Educação Física, imprescindível na vida do 
aluno deficiente, possibilita na relação educador/educando uma relação de 
fidelidade, tão necessária para o desenvolvimento pleno desse aluno. 
Santos (2007) enfatiza que a importância na ludicidade nos anos iniciais, é 
de desenvolver funções que permite a criança ter raciocínio lógico e maximize sua 
8 
 
 
aprendizagem significativa. Nesta responsabilidade os professores precisam ter o 
conhecimento do material separado para as aulas, proporcionando o esforço e o 
desenvolvimento das crianças. 
De acordo com Frug (2001, p. 205), sobre esta afirmativa vale ressaltar que 
a ludicidade na pedagogia precisa ser trabalhada partindo de um projeto pedagógico 
envolvendo as séries iniciais para serem desenvolvidas as competências 
operatórias. 
Segundo Brenelli (2005, p. 89), “existem quatro elementos que justificam e 
condicionam a aplicação dos jogos. Esses elementos se graduam segundo a sua 
importância”: capacidade de se construir em fator de auto-estimada criança; 
condições psicológicas favoráveis; condições ambientais; e todos os fundamentais 
técnicos. As disciplinas lúdicas alteram o conhecimento da criança, diferenciando a 
construção do conhecimento estabelecendo uma grande importância na 
memorização dos desenvolvimentos por meio do material concreto, facilitando a 
aprendizagem específica e ajudando em diversos problemas, envolvendo a 
ludicidade. Dessa forma, demonstra-se o material adequado, estabelecendo a 
realidade da criança existente no seu cotidiano, para que as situações da ludicidade 
sejam significativas para os mesmos. 
Marcellino (2003, p. 19), informa que nenhum professor deve facilitar muito, 
porém o incentivo deve ser grande para a descoberta das situações das atividades 
pré-estabelecidas para as crianças. Existem diversas ludicidades nos anos iniciais, 
que são manifestas através do estudo do sistema de noções das aulas posteriores à 
compreensão e edificação dos conceitos das operações. Proporcionando assim, 
uma compreensão da ludicidade bastando compreender e elaborar qualquer método 
de estudo, é necessário saber o motivo de fazer desta ou daquela maneira. 
Conforme Benjamin (2004, p. 98), a equipe pedagógica justifica sua 
metodologia nas suas atividades didáticas devendo ter em todo momento uma 
comunicação entre a mesma e as crianças, participando-lhes de uma linguagem 
simples que possa colaborar na interpretação do enunciado. Todo trabalho 
estabelecido na construção destes conceitos, precisam ser apresentados por meio 
da motivação e dos jogos, para que seja possível a promoção do envolvimento da 
criança para compreender o conteúdo já facilitado. Pode-se estabelecer alguns 
critérios interessantes na estrutura dos jogos pedagógicos. 
9 
 
 
Do ponto de vista sócio-afetivo (DEVRIES & GOMES, 2009, p. 284): o jogo 
dá oportunidade para a criança “parar de olhar só para si mesma” e assim poder 
perceber o ponto de vista do outro, bem como prever suas reações; o jogo permite 
que a criança viva, num ou no outro momento, a posição de líder, graças à riqueza 
da rede de comunicações que cria; o jogo propicia uma ampliação dos contatos 
sociais com outras crianças, uma vez que os parceiros de jogo são escolhidos em 
relação aos interesses comuns pelos jogos e mais em função de suas ligações 
afetivas; o jogo leva a criança a descobrir a regra através de uma relação diferente 
daquela que ela conhece. De acordo com tais autores, especificam que o jogo 
permite que a criança avalie sua capacidade motora e que seja motivada a se 
ultrapassar; e o jogo oferece as mesmas ocasiões para aperfeiçoar sua habilidade 
de criar e construir seus próprios brinquedos. Do ponto de vista-cognitivo, tais 
autores estão de acordo com a questão do lúdico e especificam que expressão e 
comunicação através da necessidade, essencial ao jogo, de explicar uma regra, 
comentar ou contestar uma fase do jogo; desenvolver da capacidade de observação 
de observação mais fina do meio a sua volta pela comparação de semelhanças e 
diferenças; facilita o jogo pela organização da classe, oferecendo material variado; 
favorece a criatividade, permitindo a utilização do material para outros fins que não 
habituais, colocando a disposição da criança, materiais de jogo sem regras, 
incentivando as crianças para que criem regras e também modifique as regras dos 
jogos conhecidos por todos. Quando a criança joga, ela aprende o que é ensinado a 
respeito do mundo em que vive e por isso o jogo torna-se a maneira como inicia sua 
relação, com o mundo. Dessa forma, é predisposto como de fundamental 
importância que a pedagogia desenvolvida com todas as crianças, deva basear-se 
no respeito e no conhecimento de suas especificidades (KISHIMOTO, 1994, p. 86). 
É dever a formação dos professores em relação à ação sobre os recursos 
materiais, pois compreende-se que o professor tem um pequeno conhecimento a 
respeito da importância do lúdico na escola. A falta de tal conhecimento impossibilita 
o professor de lançar mão de um recurso tão valioso quanto o jogo para as crianças, 
não utilizando esse jogo entre as crianças, o mesmo fica impossibilitado que se 
promova um melhor desenvolvimento e aprendizado. A contribuição da ludicidade 
para o desenvolvimento das atividades de sala de aula irá colaborar com a 
aprendizagem e o desenvolvimento do aluno. Dessa forma, são responsabilidades 
do professor, em especial o que trabalha com a Educação Infantil, compreender as 
10 
 
 
etapas do desenvolvimento da criança para adequar os jogos e levar ao processo de 
ensino-aprendizagem pleno. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Na fundamentação dessa pesquisa foram destacados os requisitos 
necessário para a compreensão dos leitores sobre o tema já descrito, como a fonte 
de especificações reais para um novo trabalho conforme os professores da 
Educação Infantil. Como foi mostrado, pretendeu-se, ao menos despertar nos 
leitores, profissionais da educação e público em geral, o interesse e o desejo de 
conhecer um pouco mais sobre a necessidade que os Deficientes Físicos têm 
em recursos diferenciados para suas aulas, e assim, consequentemente, 
incentivar os professores a prestar um cuidado integral e humano aos alunos por 
meio dos professores. A questão do Deficiente Físico se situa no campo mais 
amplo e complexo da diversidade. O ensino ministrado serve para tratar da arte, 
produção artística e imagem, enquanto mediadores no processo de construção 
do conhecimento dos Deficientes Físicos. Nesta perspectiva, a arte é tida como 
expressão, por excelência, da subjetividade. Manifestação que trabalha múltiplas 
compreensões. Como é possível compreender, esta perspectiva é muito maior, 
mais rica e abrangente do que é possível pensar, pois os "doentes" em sintomas, 
cujo efeito chega a ser extremo, a eles e às suas famílias, frequentemente vistas de 
um modo depreciativo, depositárias do mesmo "estigma" que recai sobre as 
crianças. A sensibilidade, interesse e interrogações dos alunos Deficientes Físicos, 
permitirem promover, em colaboração com os pais, os seus desenvolvimento. Mas 
também pessoas intelectuais ou leigas, tangidas por sentimentos como empatia e 
crença na capacidade humana de se superar, podem proporcionar um ambiente 
mais confortável para essas crianças. Cada um dos casos estudados trouxe a 
vantagem de mostrar as circunstâncias de vida dos portadores de deficiência em 
diferentes etapas do desenvolvimento, na infância na escola. A Deficiência Física 
necessita de uma estimulação básica e do uso de instrumentos para ampliar suas 
habilidades físicas, manuais, sociais. Assim, conclui-se que é preciso continuar 
trabalhando para fazer os direitos sociais mais legítimos, as políticas de educação 
mais avançadas, transformando a todos em agentes de mudança social e produção 
de vida. 
11 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
ALMEIDA, P. N. Educação lúdica técnicas e jogos pedagógicos. 8 ed. São Paulo: 
Loyola, 2000. 
 
BENJAMIN, W. Reflexões: A criança, o brinquedo, a educação. 3ª ed. São Paulo, 
Summus, 2004. 
 
BORGES, T. M. M. A criança em idade pré-escolar. 3ª ed. São Paulo: Ática, 2004. 
 
BRENELLI, R. P. O Jogo Como Espaço Para Pensar: A Construção de Noções 
Lógicas e Aritméticas. 5. ed. Campinas, SP: Papirus, 2005. 
 
BRASIL, MEC/SEESP. Diretrizes Nacionais para Educação Especial na 
Educação Básica. Lei n.º 9394/96. Brasília, 2001. 
 
_____. Programa de capacitação de recursos humanos do ensino fundamental: 
deficiência auditiva. Série Atualidades Pedagógicas, n.º 4, V. I, Brasília, 1997. 
 
DEVRIES, R.; GOMES, C. M. Bons jogos em grupo: o que são eles? 3 ed. São 
Paulo: Cortez, 2009. 
 
FRUG, C. S. Educação Motora em portadores de deficiência. São Paulo: Editora 
Plexus, 2001. 
 
KISHIMOTO, T. M. O jogo e a educação infantil. São Paulo: Pioneira, 1994. 
 
______. O primeiro jardim de infância público do estado de S. Paulo e a 
pedagogia frobeliana. Revista Educação e Sociedade.1996. 
 
______. O brincar e suas teorias. São Paulo, Pioneira, 1998. 
 
______. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 2. ed. São Paulo: Cortez, 
1993. 
 
MARCELLINO, N. C. Lúdico, Educação e Educação Física. 2. ed-Ijuí: Ed. Unijuí, 
2003. 
 
SABINI, M. A. C.; LUCENA, R. F. Jogos e brincadeiras na Educação Infantil. Rio 
de Janeiro: Papirus, 2004. 
 
SANTOS, S. M. dos P. Brinquedoteca, o Lúdico em diferentes contextos. 
Petrópolis, RJ, Vozes, 2007.

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