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i09 Estilos parentais (1)

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ESTILOS PARENTAIS – COMO AFETAM PAIS E FILHOS? 
Educar os filhos e ajudá-los a se desenvolverem de forma adequada não é nada simples. É uma tarefa complexa e que exige 
muita dedicação dos pais. É preciso aprender a ensinar e educar, contudo, com boas orientações e disposição, é possível ser um 
ótimo modelo para as crianças e melhorar de forma significativa a interação familiar. 
A forma como os pais exercem a sua função parental é bastante diversificada e tem variado ao longo dos tempos conforme os 
grupos culturais. Essa forma de trato pode ser responsável pelo desenvolvimento e a qualidade das relações entre pais e filhos. 
As ideias sobre a educação dos filhos diferem de pessoa para pessoa e torna-se comum entre os responsáveis pela criança, o 
que pode gerar desentendimentos entre o casal e na família. 
Diana Baumrind (1966) criou um modelo teórico que atualmente se denomina “estilos parentais” que foi um marco nos estudos 
desta temática. O estilo parental se define pela forma como os pais se relacionam com os filhos. Reflete o clima emocional em 
que decorrem as relações entre ambos e revela-se em aspectos como o tom de voz, a linguagem corporal, a formalidade no 
trato e as mudanças de humor. Pode ser expressada também por um conjunto de estratégias que os pais utilizam no seu 
cotidiano com os filhos e que visa instruí-los em aptidões em diferentes domínios (académico, social, afetivo) e em 
determinados contextos. É uma forma de controle em que se usam explicações, punições e recompensas numa supervisão e 
disciplina consistentes. Baumrind propôs a existência de três estilos parentais distintos: o autoritário, o participativo 
(autoritativo) e o indulgente (permissivo). Mais tarde, Maccoby e Martin (1983) acrescentaram o estilo negligente. 
 
É essencial, para o bom desenvolvimento de uma criança, que haja além de relacionamento afetivo, ou seja, demonstrações de 
amor e carinho, também a presença de regras e limites impostos pelos pais. E que todos consigam cumprir os combinados pré-
estabelecidos. É importante lembrar que os pais se apresentam sempre como modelo para seus filhos: se os filhos são 
agressivos, procure observar se os pais também emitem algum comportamento de agressividade; se os filhos são ansiosos, vale 
questionar a ansiedade também dos pais; e se os filhos são responsáveis e carinhosos, provavelmente os pais também o são. 
__________________________________ 
 
Material organizado pelo psicólogo Sidinei Rolim a partir de materiais publicados por 
Eva Delgado-Martins – Psicóloga (2014), Irani Maas Marques – Mestre em Educação (2014) e Portal Zenklub (2018). 
 
 
Para receber outros modelos gratuitamente, editáveis em Word e também para tirar dúvidas, 
ENTRE no nosso grupo de WhatsApp Recursos e Ferramentas da Psicoterapia Infantil: 
https://chat.whatsapp.com/EROFOAiOJdp3B1PJfqe533 
 
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