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ESTILOS PARENTAIS – COMO AFETAM PAIS E FILHOS? Educar os filhos e ajudá-los a se desenvolverem de forma adequada não é nada simples. É uma tarefa complexa e que exige muita dedicação dos pais. É preciso aprender a ensinar e educar, contudo, com boas orientações e disposição, é possível ser um ótimo modelo para as crianças e melhorar de forma significativa a interação familiar. A forma como os pais exercem a sua função parental é bastante diversificada e tem variado ao longo dos tempos conforme os grupos culturais. Essa forma de trato pode ser responsável pelo desenvolvimento e a qualidade das relações entre pais e filhos. As ideias sobre a educação dos filhos diferem de pessoa para pessoa e torna-se comum entre os responsáveis pela criança, o que pode gerar desentendimentos entre o casal e na família. Diana Baumrind (1966) criou um modelo teórico que atualmente se denomina “estilos parentais” que foi um marco nos estudos desta temática. O estilo parental se define pela forma como os pais se relacionam com os filhos. Reflete o clima emocional em que decorrem as relações entre ambos e revela-se em aspectos como o tom de voz, a linguagem corporal, a formalidade no trato e as mudanças de humor. Pode ser expressada também por um conjunto de estratégias que os pais utilizam no seu cotidiano com os filhos e que visa instruí-los em aptidões em diferentes domínios (académico, social, afetivo) e em determinados contextos. É uma forma de controle em que se usam explicações, punições e recompensas numa supervisão e disciplina consistentes. Baumrind propôs a existência de três estilos parentais distintos: o autoritário, o participativo (autoritativo) e o indulgente (permissivo). Mais tarde, Maccoby e Martin (1983) acrescentaram o estilo negligente. É essencial, para o bom desenvolvimento de uma criança, que haja além de relacionamento afetivo, ou seja, demonstrações de amor e carinho, também a presença de regras e limites impostos pelos pais. E que todos consigam cumprir os combinados pré- estabelecidos. É importante lembrar que os pais se apresentam sempre como modelo para seus filhos: se os filhos são agressivos, procure observar se os pais também emitem algum comportamento de agressividade; se os filhos são ansiosos, vale questionar a ansiedade também dos pais; e se os filhos são responsáveis e carinhosos, provavelmente os pais também o são. __________________________________ Material organizado pelo psicólogo Sidinei Rolim a partir de materiais publicados por Eva Delgado-Martins – Psicóloga (2014), Irani Maas Marques – Mestre em Educação (2014) e Portal Zenklub (2018). Para receber outros modelos gratuitamente, editáveis em Word e também para tirar dúvidas, ENTRE no nosso grupo de WhatsApp Recursos e Ferramentas da Psicoterapia Infantil: https://chat.whatsapp.com/EROFOAiOJdp3B1PJfqe533 https://chat.whatsapp.com/EROFOAiOJdp3B1PJfqe533