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TÓPICOS ESPECIAIS EMTÓPICOS ESPECIAIS EM DESIGN DE INTERIORESDESIGN DE INTERIORES UNIDADE 4 – PROJETOSUNIDADE 4 – PROJETOS COMPLEMENTARES ECOMPLEMENTARES E APRESENTAÇÃO FINALAPRESENTAÇÃO FINAL Autor: Fabio Henrique Sales NogueiraAutor: Fabio Henrique Sales Nogueira Revisora: Aline Kedma Araujo AlvesRevisora: Aline Kedma Araujo Alves INICIAR Introdução Caro estudante, nesta unidade final, continuaremos abordando os aspectos relativos à etapa de projeto executivo (PE). Inicialmente, foi apresentado o conceito de projeto complementar, para além do projeto de interiores, que são aqueles relativos às instalações prediais desenvolvidos por outros profissionais da construção civil e que são necessários para a execução do espaço. Desse modo, foram apresentadas as definições e as simbologias mais recorrentes para os projetos de estrutura, projeto elétrico, hidrossanitário e de prevenção de incêndio, focando nas possíveis intercorrências dessas instalações com o projeto de interiores. Finalizando esse tema, apresentaremos de modo breve o conceito de compatibilização de projetos. Por fim, retomamos os itens necessários para a apresentação de projetos em nível executivo, definidos na unidade 3, que servem como guia para finalização dessa etapa. Autor: Fabio Henrique Sales Nogueira Revisora: Aline Kedma Araujo Alves TÓPICOS ESPECIAIS EM DESIGN DE INTERIORES UNIDADE 4 – PROJETOS COMPLEMENTARES E APRESENTAÇÃO FINAL INTRODUÇÃO 01 4.1 PROJETO EXECUTIVO 02 4.2 APRESENTAÇÃO FINAL 19 SÍNTESE 20 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 21 UNIDADE 4 – PROJETOS COMPLEMENTARES E APRESENTAÇÃO FINAL 1 4.1 Projeto executivo Na unidade anterior, pudemos conhecer a etapa de projeto executivo (PE) e, como visto, para essa fase é necessário que os documentos, peças gráficas e memoriais de especificação, tenham todas as informações necessárias para a execução da proposta, em caracterização técnica e detalhamentos diversos. Esses dados não apenas servem para orientar o correto andamento do projeto como também são valiosos para estimar o tempo de execução e os custos. Assumindo que o design de interiores atua de modo interventivo em espaços construídos que pertencem a arquitetura ou ao espaço do edifício/lugar, a etapa de execução também apresenta como desafio a integração com as demais categorias de projetos necessárias para a efetivação de um ambiente. Em outras palavras, seja projetando ambientes novos ou interferindo nos já existentes, faz-se necessário que o designer de interiores tenha conhecimento técnico suficiente para trabalhar com as demais categorias de projeto fornecidas por outros projetistas. 4.1.1 Projetos complementares Para além dos fechamentos de pisos, paredes e tetos, há uma série de sistemas de instalações prediais que são importantes para a efetivação de um ambiente. Seja no espaço da casa, nos ambientes comerciais ou institucionais, esses sistemas são muito importantes para o funcionamento do espaço. Assim, a esses projetos e sistemas que integram a proposta de interiores, chamamos de “projetos complementares” que podem variar de acordo com a natureza do espaço que está sendo desenvolvido. A compreensão do funcionamento das instalações prediais mais recorrentes e sua influência no projeto de interiores são importantes, pois para a etapa de Os espaços internos das edificações são definidos pelos componentes de arquitetura da estrutura e das vedações, como pilares, paredes, pisos e coberturas. Esses elementos dão forma a uma edificação, demarcam uma porção do espaço infinito e estabelecem um padrão para os espaços internos. (CHING; BINGELLI, 2013, p. 156). UNIDADE 4 – PROJETOS COMPLEMENTARES E APRESENTAÇÃO FINAL 2 projeto executivo esse conhecimento é fundamental na resolução de problemas projetuais e da própria execução da obra. Entendendo o espaço do ambiente e seus elementos construtivos como o objeto principal do projeto de interiores, o entendimento básico sobre os componentes estruturais do espaço capacita o designer a projetar de modo mais eficiente. Serão apresentados a seguir os projetos complementares mais recorrentes em uma edificação e todos são desenvolvidos por outros profissionais habilitados para tal função. 4.1.2 Representação gráfica Nesse sentido um dos projetos complementares importantes na realização do projeto de interiores é o projeto estrutural. Santos (2017) define sistemas estruturais como sendo: A depender da característica do edifício, sua forma, número de pavimentos, entre outros, pode ter composições estruturais distintas, podendo contemplar materiais e acabamentos diferentes, sistemas mistos etc. O conhecimento de qual sistema está sendo empregado no seu ambiente, faz com que as interferências entre o projeto de interiores e a estrutura sejam minimizadas. Alguns elementos estruturais são comuns a vários sistemas, são eles: fundação, pilares, vigas e lajes/coberturas. [...] um conjunto de elementos interconectados de modo a formar um todo organizado. Todo sistema possui um objetivo geral a ser atingido. No caso dos sistemas estruturais, o objetivo é suportar os carregamentos que incidem sobre a estrutura e conduzi-los de forma segura para o solo (SANTOS, 2017, p. 15). UNIDADE 4 – PROJETOS COMPLEMENTARES E APRESENTAÇÃO FINAL 3 Figura 1 – Elementos básicos do sistema estrutural. Fonte: Shutterstock, 2020. Acesso em: 25/07/2020. Em um entendimento mais geral dos elementos espaciais, Ching e Binggeli (2013) definem que os componentes construtivos de maior influência para o projeto são as paredes, os pisos e os tetos. UNIDADE 4 – PROJETOS COMPLEMENTARES E APRESENTAÇÃO FINAL 4 Figura 2 – Componentes construtivos básicos de interiores. Fonte: CHING; BINGGELI, 2013, p. 156. Resumidamente, são esses elementos que o designer deve manipular, por meio das diversas estratégias projetuais, para que o ambiente possa concretizar o projeto criado garantindo o bem-estar dos usuários. Ching e Binggeli (2013) definem os pisos como sendo “plataformas que sustentam nossas atividades internas e móveis, eles devem estar estruturados para suportar com segurança as cargas resultantes”. A depender da configuração formal do espaço, o ambiente pode ter pisos em níveis e estruturas diferentes. UNIDADE 4 – PROJETOS COMPLEMENTARES E APRESENTAÇÃO FINAL 5 Figura 3 – Demonstração dos pisos em diferentes formatos e níveis dentro de um mesmo ambiente. Fonte: CHING; BINGGELI, 2013, p. 158. De modo concreto, o designer de interiores precisa estar atento se a configuração construtiva do piso existente atende aos propósitos do seu projeto, seja para aplicação do revestimento final ou para a criação de novos pontos de instalação, por exemplo. Sobre as paredes, os projetos de interiores estabelecem um diálogo ainda mais forte pela variedade e eficiência nas propostas de projeto. Ching e Binggeli (2013) definem as paredes como sendo: Além das funções mais evidentes no projeto de interiores, as paredes podem auxiliar na definição de zonas/ambientes, bem como cumprir funções mais pragmáticas como o desempenho acústico, por exemplo. Esses elementos podem fazer parte da estrutura geral do edifício (paredes estruturais) como também podem ser criadas por divisórias com materiais diferentes, opacos ou translúcidos, subdividindo os espaços (paredes não estruturais). [...] elementos de arquitetura essenciais em qualquer edificação. Elas servem como apoios estruturais para pisos acima do nível do solo, tetos e coberturas. Além disso, formam as fachadas das edificações. Elas fecham, separam e protegem os espaços internos que configuram. (CHING; BINGGELI, 2013, p. 160). UNIDADE 4 – PROJETOS COMPLEMENTARES E APRESENTAÇÃO FINAL 6 Pensando sobre as possíveis interferências desse elemento construtivo no projeto de interiores, é importante conhecer a composição material das paredes do ambiente para, por exemplo, especificar corretamente acabamentos como tintas, revestimentos cerâmicos e outros. Assim como os pisos, a composição material das paredes pode influenciar diretamente na criaçãode novos pontos de instalação que sejam necessários para a proposta. Modificações em paredes do tipo estruturais devem ser acompanhadas e analisadas por um profissional habilitado, uma vez que qualquer mudança pode comprometer o sistema estrutural como um todo. Desse modo, a demolição de trechos ou a abertura de novos vãos devem ser estudadas acompanhando o projeto complementar estrutural. Sobre as paredes não estruturais, Ching e Binggeli (2013) afirmam que: Os planos superiores, cobertas, lajes, forros etc., são o terceiro elemento construtivo principal da arquitetura de interiores (CHING; BINGGELI, 2013). A distância entre o nível do piso e a face inferior do plano do teto, chamamos de pé-direito. Já o termo pé-esquerdo, é usado para determinar a altura entre o nível do piso de um ambiente e a face superior do teto ou laje. Paredes não estruturais precisam sustentar apenas a si próprias e a seus acessórios. Assim, elas oferecem mais possibilidades do que as paredes estruturais na configuração e no fechamento dos espaços. Uma parede não estrutural pode ser um pouco mais baixa do que o teto ou do que as paredes adjacentes e permitir a passagem do ar e da luz de um espaço a outro. A continuidade espacial entre duas áreas pode ser reforçada e, ao mesmo tempo, pode-se preservar certo nível de privacidade visual – mas não necessariamente acústica. Hoje existem sistemas de paredes de vidro com classificação acústica, bem como de painéis de plástico esponjoso revestidos de tecido. (CHING; BINGGELI, 2013, p. 165). UNIDADE 4 – PROJETOS COMPLEMENTARES E APRESENTAÇÃO FINAL 7 Figura 4 – Demonstração da diferença entre pé-direito e pé-esquerdo em ambientes. Fonte: CHING; BINGGELI, 2013, p. 178. O designer pode se utilizar da gradação de altura do plano superior horizontal para agregar diferentes sensações ao seu projeto que impactam diretamente sobre a escala do ambiente e seus usuários. Um pé-direito mais alto pode enfatizar uma certa verticalidade ao projeto, em oposição, o emprego de alturas mais baixas, confere um ar de aconchego e de intimidade (CHING; BINGGELI, 2003). Figura 5 – Diferentes efeitos na escala de um ambiente a partir da altura do pé-direito. Fonte: CHING; BINGGELI, 2013, p. 177. Efetivamente, o conhecimento sobre os sistemas de cobertura habilitará o designer a propor corretamente sua intervenção nesse plano superior, aumentando ou rebaixando o pé-direito, UNIDADE 4 – PROJETOS COMPLEMENTARES E APRESENTAÇÃO FINAL 8 para a instalação de projetos auxiliares como o luminotécnico, sistemas de condicionamento, entre outros. Em ambientes comerciais ou de serviço é bem comum que o espaço entre o forro e a cobertura seja utilizado para alocação de sistemas complementares, como os já mencionados. A consulta a esses projetos ou a inspeção in loco a esse elemento estrutural se faz importante para evitar conflitos entre a proposta de interiores e as instalações existentes. Na prática da construção civil como um todo, existem diversos tipos de sistemas estruturais e, por mais que a elaboração desses elementos não faça parte do escopo do designer de interiores, conhecê-los e saber de seu funcionamento é relevante para a correta adequação da proposta de interiores ao ambiente. Ainda sobre os projetos complementares de instalações prediais, o projeto elétrico também é bastante recorrente em qualquer edificação. A depender da complexidade, se alta ou baixa tensão, entre outros fatores, ele pode ser desenvolvido por técnicos em edificação, arquitetos e urbanistas e demais formações ligadas às engenharias. Figura 6 – Exemplo de projeto elétrico para uma edificação. Fonte: FILHO, 2011, p. 82. Lima Filho (2011) diz, em seu livro Projeto de instalações elétricas prediais, que o conceito de projetar uma instalação elétrica para um edifício compreende a quantificação e a escolha dos pontos de energia, o dimensionamento e os encaminhamentos dos condutores e condutos, além do dimensionamento e a localização dos dispositivos de proteção, comando e medição de energia elétrica. UNIDADE 4 – PROJETOS COMPLEMENTARES E APRESENTAÇÃO FINAL 9 Diferentemente da locação dos pontos de tomada apresentados como um item do projeto executivo na unidade anterior, o projeto elétrico contém, além dos referidos pontos, todas as informações sobre as cargas, potências, dimensionamento dos condutores, localização dos dispositivos de proteção, entre outros. Sobre sua influência na proposta de interiores, é recorrente que o designer proponha modificações na ampliação da oferta de pontos elétricos ou em sua localização. Também é rotineira a adequação de pontos de iluminação existentes para que atendam aos propósitos projetuais. A NBR 5444 – Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais (ABNT, 1989) define os elementos para a representação gráfica dos itens que compõem o projeto elétrico. A seguir, serão apresentadas as simbologias mais comuns para cada tipo de elemento do projeto elétrico. De acordo com Lima Filho (2011), o quadro de distribuição é um “componente de uma instalação elétrica destinado a abrigar um ou mais dispositivos de proteção e/ou manobra e a conexão de condutores ligados a eles, a fim de distribuir a energia elétrica aos diversos circuitos”. Quadro 1 – Símbolos para quadro de distribuição Nº Símbolo Significado Observações 6.1 6.2 Indicar as cargas de luz em watts e de força em W ou kW Quando parcial de luz e força aparente 6.3 6.4 Quando parcial de luz e força embutido Quando geral de luz e força embutido Quando geral de luz e força aparente 6.5 6.6 Caixa para medidor Caixa de telefones Fonte: ABNT, 1989, p. 3. Os interruptores são dispositivos que compõem a instalação elétrica pelo qual é possível ligar ou desligar determinado circuito de iluminação. Quadro 2 – Simbologias mais comuns para interruptores Nº Símbolo Significado Observações 7.1 7.2 A letra minúscula indica o ponto comandado Interruptor de uma seção 7.3 As letras minúsculas indicam os pontos comandados 7.4 7.5 As letras minúsculas indicam os pontos comandados Interruptor de duas seções Interruptor intermediário ou Four-Way A letra minúscula indica o ponto comandado Interruptor paralelo ou Three- Way Interruptor de três seções A letra minúscula indica o ponto comandado Fonte: ABNT, 1989, p. 4. Os símbolos de iluminação previstos em norma contemplam a representação de lâmpadas incandescentes e fluorescentes no teto. Entretanto, na prática profissional, é bem comum encontrarmos variações destas simbologias para que abarquem mais tipos de luminárias. UNIDADE 4 – PROJETOS COMPLEMENTARES E APRESENTAÇÃO FINAL 10 6.5 6.6 Caixa para medidor Caixa de telefones Fonte: ABNT, 1989, p. 3. Os interruptores são dispositivos que compõem a instalação elétrica pelo qual é possível ligar ou desligar determinado circuito de iluminação. Quadro 2 – Simbologias mais comuns para interruptores Nº Símbolo Significado Observações 7.1 7.2 A letra minúscula indica o ponto comandado Interruptor de uma seção 7.3 As letras minúsculas indicam os pontos comandados 7.4 7.5 As letras minúsculas indicam os pontos comandados Interruptor de duas seções Interruptor intermediário ou Four-Way A letra minúscula indica o ponto comandado Interruptor paralelo ou Three- Way Interruptor de três seções A letra minúscula indica o ponto comandado Fonte: ABNT, 1989, p. 4. Os símbolos de iluminação previstos em norma contemplam a representação de lâmpadas incandescentes e fluorescentes no teto. Entretanto, na prática profissional, é bem comum encontrarmos variações destas simbologias para que abarquem mais tipos de luminárias. 6.5 6.6 Caixa para medidor Caixa de telefones Fonte: ABNT, 1989, p. 3. Os interruptores são dispositivos que compõem a instalação elétrica pelo qual é possível ligar ou desligar determinado circuito de iluminação. Quadro 2 – Simbologias mais comuns para interruptores Nº Símbolo Significado Observações 7.1 7.2 A letra minúscula indica o ponto comandado Interruptorde uma seção 7.3 As letras minúsculas indicam os pontos comandados 7.4 7.5 As letras minúsculas indicam os pontos comandados Interruptor de duas seções Interruptor intermediário ou Four-Way A letra minúscula indica o ponto comandado Interruptor paralelo ou Three- Way Interruptor de três seções A letra minúscula indica o ponto comandado Fonte: ABNT, 1989, p. 4. Os símbolos de iluminação previstos em norma contemplam a representação de lâmpadas incandescentes e fluorescentes no teto. Entretanto, na prática profissional, é bem comum encontrarmos variações destas simbologias para que abarquem mais tipos de luminárias. Quadro 3 – Símbolos mais comuns para interruptores Nº Símbolo Significado Observações 8.1 8.2 A letra minúscula indica o ponto de comando e o número entre dois traços o circuito correspondente Ponto de luz incandescente no teto. Indicar o nº de lâmpadas e potência em watts 8.3 Deve-se indicar a altura da arandela 8.4 Ponto de luz incandescente na parede (arandela) A letra minúscula indica o ponto de comando e o número entre dois traços o circuito correspondente Ponto de luz fluorescente no teto (indicar o nº de lâmpadas e na legenda o tipo de partida e reator) Ponto de luz incandescente na parede (embutido) Fonte: ABNT, 1989, p. 5. Por fim, as representações das tomadas são diferenciadas por tomada de uso geral (TUG’s) e tomadas de uso específico (TUE’s). As de uso geral são dedicadas para equipamentos convencionais, tais como, televisores, geladeiras, videogames. Já as de uso específico são reservadas para equipamentos fixos que demandem uma maior potência, como por exemplo, chuveiros elétricos, aparelhos de ar-condicionado, entre outros (LIMA FILHO, 2011). Quadro 4 – Símbolos mais comuns para interruptores Nº Símbolo Significado Observações 9.1 Tomada de luz na parede, baixo (300 mm do piso acabado) A potência deverá i di d UNIDADE 4 – PROJETOS COMPLEMENTARES E APRESENTAÇÃO FINAL 11 Quadro 3 – Símbolos mais comuns para interruptores Nº Símbolo Significado Observações 8.1 8.2 A letra minúscula indica o ponto de comando e o número entre dois traços o circuito correspondente Ponto de luz incandescente no teto. Indicar o nº de lâmpadas e potência em watts 8.3 Deve-se indicar a altura da arandela 8.4 Ponto de luz incandescente na parede (arandela) A letra minúscula indica o ponto de comando e o número entre dois traços o circuito correspondente Ponto de luz fluorescente no teto (indicar o nº de lâmpadas e na legenda o tipo de partida e reator) Ponto de luz incandescente na parede (embutido) Fonte: ABNT, 1989, p. 5. Por fim, as representações das tomadas são diferenciadas por tomada de uso geral (TUG’s) e tomadas de uso específico (TUE’s). As de uso geral são dedicadas para equipamentos convencionais, tais como, televisores, geladeiras, videogames. Já as de uso específico são reservadas para equipamentos fixos que demandem uma maior potência, como por exemplo, chuveiros elétricos, aparelhos de ar-condicionado, entre outros (LIMA FILHO, 2011). Quadro 4 – Símbolos mais comuns para interruptores Nº Símbolo Significado Observações 9.1 Tomada de luz na parede, baixo (300 mm do piso acabado) A potência deverá i di d 9.2 9.3 9.4 Tomada de luz a meio a altura (1.300 mm do piso acabado) Tomada de luz no piso Tomada de luz alta (2.000 mm do piso acabado) 9.5 Saída para telefone externo na parede (rede Telebrás) ser indicada ao lado em VA (exceto se for de 100 VA), como também o nº do circuito correspondente e a altura da tomada, se for diferente da normalizada; se a tomada for de força, indicar o nº de W ou kW 9.6 9.7 Especificar “h” Saída para telefone externo na parede a uma altura “h” Saída para telefone interno na parede Fonte: ABNT, 1989, p. 5. Dando continuidade sobre as especificidades gerais dos projetos complementares, também cabe destacar a importância das instalações hidrossanitárias que são compostas pelos equipamentos de água fria e/ou quente e o esgoto. Podemos definir as instalações de água fria como sendo aquelas que fazem parte do sistema de abastecimento e armazenamento de água a edificações em um processo que vai da rede pública até os pontos de consumo finais, como torneiras, chuveiros, vasos sanitários e outros (MELO; NETTO, 1988). De modo sucinto, podemos dizer que o ciclo de abastecimento de uma habitação parte da UNIDADE 4 – PROJETOS COMPLEMENTARES E APRESENTAÇÃO FINAL 12 9.2 9.3 9.4 Tomada de luz a meio a altura (1.300 mm do piso acabado) Tomada de luz no piso Tomada de luz alta (2.000 mm do piso acabado) 9.5 Saída para telefone externo na parede (rede Telebrás) ser indicada ao lado em VA (exceto se for de 100 VA), como também o nº do circuito correspondente e a altura da tomada, se for diferente da normalizada; se a tomada for de força, indicar o nº de W ou kW 9.6 9.7 Especificar “h” Saída para telefone externo na parede a uma altura “h” Saída para telefone interno na parede Fonte: ABNT, 1989, p. 5. Dando continuidade sobre as especificidades gerais dos projetos complementares, também cabe destacar a importância das instalações hidrossanitárias que são compostas pelos equipamentos de água fria e/ou quente e o esgoto. Podemos definir as instalações de água fria como sendo aquelas que fazem parte do sistema de abastecimento e armazenamento de água a edificações em um processo que vai da rede pública até os pontos de consumo finais, como torneiras, chuveiros, vasos sanitários e outros (MELO; NETTO, 1988). De modo sucinto, podemos dizer que o ciclo de abastecimento de uma habitação parte da rede pública de distribuição de água, chegando ao edifício para armazenamento (inferior e/ou superior) para ser distribuído aos pontos de consumo. Em termos de representação de projeto, os documentos mais comuns são as plantas com o esquema geral hidráulico, que mostram literalmente o percurso das tubulações e os pontos finais de consumo e os isométricos. Figura 7 – Exemplo de esquema geral hidráulico. Fonte: Acervo do autor, 2020. Os isométricos, como o nome sugere, são desenhos realizados em perspectiva do tipo isométrica e em escala ampliada que servem para o acompanhamento das tubulações no plano vertical informando o trajeto e as alturas do encanamento. rede pública de distribuição de água, chegando ao edifício para armazenamento (inferior e/ou superior) para ser distribuído aos pontos de consumo. Em termos de representação de projeto, os documentos mais comuns são as plantas com o esquema geral hidráulico, que mostram literalmente o percurso das tubulações e os pontos finais de consumo e os isométricos. Figura 7 – Exemplo de esquema geral hidráulico. Fonte: Acervo do autor, 2020. Os isométricos, como o nome sugere, são desenhos realizados em perspectiva do tipo isométrica e em escala ampliada que servem para o acompanhamento das tubulações no plano vertical informando o trajeto e as alturas do encanamento. UNIDADE 4 – PROJETOS COMPLEMENTARES E APRESENTAÇÃO FINAL 13 rede pública de distribuição de água, chegando ao edifício para armazenamento (inferior e/ou superior) para ser distribuído aos pontos de consumo. Em termos de representação de projeto, os documentos mais comuns são as plantas com o esquema geral hidráulico, que mostram literalmente o percurso das tubulações e os pontos finais de consumo e os isométricos. Figura 7 – Exemplo de esquema geral hidráulico. Fonte: Acervo do autor, 2020. Os isométricos, como o nome sugere, são desenhos realizados em perspectiva do tipo isométrica e em escala ampliada que servem para o acompanhamento das tubulações no plano vertical informando o trajeto e as alturas do encanamento. Figura 8 – Detalhe isométrico hidráulico. Fonte: CARVALHO JÚNIOR, 2016, p. 61. Em termos práticos, a leitura e compreensão desse projeto complementar auxilia o designer na necessidade de criação ou adaptação de pontos hidráulicos para projetos de áreas molhadas, como também pode ajudar na detecção de possíveis conflitos que a instalaçãode móveis fixos (bancadas, armários e similares) possa ter com o sistema hidráulico. VOCÊ QUER LER? UNIDADE 4 – PROJETOS COMPLEMENTARES E APRESENTAÇÃO FINAL 14 Figura 8 – Detalhe isométrico hidráulico. Fonte: CARVALHO JÚNIOR, 2016, p. 61. Em termos práticos, a leitura e compreensão desse projeto complementar auxilia o designer na necessidade de criação ou adaptação de pontos hidráulicos para projetos de áreas molhadas, como também pode ajudar na detecção de possíveis conflitos que a instalação de móveis fixos (bancadas, armários e similares) possa ter com o sistema hidráulico. VOCÊ QUER LER? Quando não se tem acesso ao projeto de instalação hidráulica de um determinado ambiente fica muito difícil conjecturar o caminho que as tubulações estão percorrendo. Para auxiliar nesse aspecto, existem no mercado alguns dispositivos que podem ser acoplados ao celular que funcionam como um “raio-x”, detectando elementos em uma profundidade de até 10 cm. Confira as opções indicadas na matéria Dispositivo para smartphone permite ver encanamentos dentro das paredes, do Archdaily, disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/873142/dispositivo-para-smartphone-permite-ver- encanamentos-dentro-das-paredes>. O sistema hidráulico trata da água que chega na edificação, por outro lado, o sistema de esgotamento sanitário predial é o responsável pelo escoamento das águas servidas provenientes das habitações. Podem ser divididos em três tipos: esgoto primário, secundário e ventilação (MELO; NETTO, 1989). O esgoto primário é aquele que está diretamente em contato com os gases provenientes do sistema de coleta pública ou fossa séptica, como por exemplo, as tubulações que [sic] do vaso sanitário e caixas de gordura. Por sua vez, o esgoto secundário é a parte da instalação que não está em contato com os gases oriundos da fossa e do sistema público, ou seja, o escoamento de origem de lavatórios e ralo do chuveiro, por exemplo. Por fim, a ventilação é um recurso empregado no esgoto primário para garantir que os gases gerados pelos dejetos possam deixar o sistema (MELO; NETTO, 1989). Quanto à representação gráfica projetual, as plantas de esquema geral sanitário mostram os caminhos e especificações das tubulações de esgoto, seus diversos elementos e suas peças de encaixes. Além desse esquema geral, também são fornecidos detalhes sanitários que mostram, em escala ampliada, o projeto de esgotamento sanitário bem como suas especificidades. O realismo de seus movimentos dinâmicos, no entanto, gerava certas consequências orçamentárias: os dynamations eram caros, aparecendo em apenas algumas cenas, sempre combinados com filmagens reais, uma vez que seu processo de produção era extremamente lento. Para remediar essa lacuna, foram criadas sucessivas gerações de bonecos cada vez mais automatizados, passando pela supermarionation, na qual já se viam os primeiros recursos eletrônicos como expressões faciais articuladas e manipuladas por comandos de joystick, até o Go motion, na qual a automação é total e o joystick e os circuitos elétricos são substituídos por softwares, códigos de programação e sistemas mecatrônicos. Podemos citar ainda outra variante das animações por bonecos articulados, a claymation ou clay animation, ou seja, animação baseada em figuras de plasticina, modeladas no formato desejado e dispostas sobre um esqueleto de arame capaz de sustentá-lo e dotá-lo de movimento. A plasticina foi criada por William Harbutt, que a concebeu como ferramenta educativa, em 1897, tornando-se imediatamente um popular brinquedo infantil. Por sua natureza de baixo custo e fácil acesso, tornou-se ferramenta utilizada em muitas áreas, tendo encontrado aplicação em cinema não apenas para animação, mas sendo também empregada em maquiagens que simulavam ferimentos ou deformações anatômicas. Já durante os cinemas dos primeiros tempos, muitos filmes se utilizaram da plasticina para efeitos visuais ou pequenas animações, como se vê nas criações de Helena Smith-Dayton, a primeira mulher a dirigir filmes de animação, principalmente VOCÊ QUER LER? O fantástico universo de Ray Harryhausen foi explorado em um artigo publicado em 2016 na revista de comunicação e cultura da UFBA, em um excelente texto redigido pelo Professor Jorge Manuel Carrega. Em seu artigo, ele percorre uma análise histórica e formal, propondo uma leitura maneirista da obra de Harryhausen. Um aspecto importante sublinhado por Carrega se encontra na profunda reverência, percebida por ele em sua pesquisa, de Harryhausen em relação a seu mentor Willis O’brien. Disponível em: <https://portalseer.ufba.br/index.php/contemporaneaposcom/article/view/14341/11080>. em: <https://www.archdaily.com.br/br/873142/dispositivo-para-smartphone-permite-ver- encanamentos-dentro-das-paredes>. UNIDADE 4 – PROJETOS COMPLEMENTARES E APRESENTAÇÃO FINAL 15 Figura 9 – Exemplo do detalhe sanitário. Fonte: Acervo do autor, 2020. Por fim, cabe comentar a importância dos projetos de sistemas de prevenção e combate a incêndio e pânico que, projetados especificamente para ambientes internos, são mais recorrentes em projetos comerciais e de serviços. De modo geral, a importância desse tipo de projeto complementar é garantir que as pessoas saiam do espaço em caso de emergência (por meio de rotas de fuga planejadas pelo espaço), na sinalização (comunicação visual), na iluminação de emergência e na implantação de extintores de incêndio e sistemas auxiliares para o combate ao fogo. UNIDADE 4 – PROJETOS COMPLEMENTARES E APRESENTAÇÃO FINAL 16 Figura 10 – Exemplo de sinalização de saída. Fonte: ABNT, 2004, p. 15. Esses projetos devem ser elaborados por profissionais habilitados com especialização na área e os documentos devem ser submetidos à análise do corpo de bombeiros do local onde o ambiente será projetado. Acerca das intercorrências possíveis entre o projeto de interiores e o projeto complementar de incêndio, algumas considerações podem ser feitas. Sobre a sinalização, as recomendações são de que se tenha cuidado para que as cores do ambiente não neutralizem as placas e sinais de alerta. Também é importante estar atento a localização dos extintores de incêndio e como eles podem influenciar no projeto, uma vez que devem estar localizados nas paredes. No caso de o ambiente ter projeto de extinção de incêndio de um modo mais amplo, por meio de sistemas do tipo “sprinkler”, atentar para a possível interferência que essa instalação pode ter na criação de forros e detalhes no plano do teto. No caso de o ambiente ter projeto de extinção de incêndio de um modo mais amplo, por meio de sistemas do tipo “sprinkler”, atentar para a possível interferência que essa instalação pode ter na criação de forros e detalhes no plano do teto. UNIDADE 4 – PROJETOS COMPLEMENTARES E APRESENTAÇÃO FINAL 17 Figura 11 – Detalhe do sprinkler instalado no forro do ambiente. Fonte: Shutterstock, 2020. Acesso em: 25/07/2020. Foram descritos aqui, de modo mais geral, os projetos complementares recorrentes em qualquer edificação e suas representações gráficas mais comuns, no entanto, cada projeto pode apresentar demandas distintas, como por exemplo, instalações de rede e lógica, de água gelada etc. Além do conhecimento mais abrangente sobre essas instalações que realizam interface ao projeto de interiores, é necessário pontuar a importância de uma etapa projetual conhecida como “compatibilização de projetos”. De acordo com Mikaldo Jr. e Scheer (2008) compatibilização de projetos “é a atividade que torna os projetos compatíveis proporcionando soluções integradas entre as diversas áreas que tornam um empreendimento factível”. Em outras palavras, compreende o ato de sobrepor os diversos projetos relativos ao ambiente, arquitetura, interiores, hidráulico, elétrico e afins, para analisar possíveis conflitos entre as partes. UNIDADE 4 – PROJETOS COMPLEMENTARES E APRESENTAÇÃO FINAL 18 4.2 Apresentação final Como modo de sintetizar o que foi abordado durante a etapa de projeto executivo e cientes do volume de informaçãoprojetual a ser entregue pelo designer ao finalizar a proposta de Figura 12 – Exemplo de compatibilização de projeto estrutural e hidráulico. Fonte: MIKALDO; SCHEER, 2008, p. 84. Essa análise, preferencialmente, deve ser feita ainda na fase de projeto executivo, antes da construção, pois caso seja necessário, os diversos projetistas envolvidos podem efetuar as mudanças necessárias para uma melhor conformidade entre as partes. Uma boa compatibilização além de evitar os erros de execução na obra, evitam os consertos e ajustes no meio de uma construção ou montagem de um ambiente. VOCÊ SABIA? A compatibilização de projetos é um item tão importante na etapa executiva que existem profissionais e escritórios especializados em realizar apenas essa fase. Atualmente, os softwares mais empregados para elaborar compatibilização são as ferramentas de visualização 3D em que, além de visualizar o edifício e o ambiente em perspectiva, o projetista consegue detectar os possíveis conflitos de modo mais eficiente. 4.2 Apresentação final Como modo de sintetizar o que foi abordado durante a etapa de projeto executivo e cientes do volume de informação projetual a ser entregue pelo designer ao finalizar a proposta de Figura 12 – Exemplo de compatibilização de projeto estrutural e hidráulico. Fonte: MIKALDO; SCHEER, 2008, p. 84. Essa análise, preferencialmente, deve ser feita ainda na fase de projeto executivo, antes da construção, pois caso seja necessário, os diversos projetistas envolvidos podem efetuar as mudanças necessárias para uma melhor conformidade entre as partes. Uma boa compatibilização além de evitar os erros de execução na obra, evitam os consertos e ajustes no meio de uma construção ou montagem de um ambiente. VOCÊ SABIA? A compatibilização de projetos é um item tão importante na etapa executiva que existem profissionais e escritórios especializados em realizar apenas essa fase. Atualmente, os softwares mais empregados para elaborar compatibilização são as ferramentas de visualização 3D em que, além de visualizar o edifício e o ambiente em perspectiva, o projetista consegue detectar os possíveis conflitos de modo mais eficiente. projeto, elaboramos um checklist que pode servir como guia para a apresentação final. » Desenhos: Plantas baixas; Cortes (longitudinais e transversais); Elevações; Plantas, cortes e elevações “áreas molhadas”; Detalhes construtivos; Plantas e vistas com paginação de pisos e revestimentos; Planta de sugestão pontos elétricos; Projeto luminotécnico; Planta de forro refletido; Detalhamento de mobiliário; Detalhamento de bancadas. » Textos: Memorial descritivo dos componentes construtivos e dos materiais de construção e acabamento; Quantitativo dos componentes de construção e de materiais de acabamentos em geral. Síntese Nesta unidade, finalizamos os tópicos especiais em design de interiores ao apresentar os projetos complementares mais comuns e os itens de apresentação final do projeto. Os chamados projetos complementares são aqueles relativos às instalações prediais que são necessários, além do projeto de interiores, para a efetiva construção do ambiente. Foram apresentados os projetos mais recorrentes, como o estrutural, o projeto elétrico, o projeto hidrossanitário e vimos, brevemente, sobre o projeto de combate a incêndios. Em seguida, foi enfatizada a importância do momento de compatibilização de projetos, onde o próprio designer ou outro profissional, sobrepõem as propostas complementares com o projeto de interiores para mapear os possíveis conflitos e interferências. Por fim, foi apresentado um VOCÊ SABIA? UNIDADE 4 – PROJETOS COMPLEMENTARES E APRESENTAÇÃO FINAL 19 projeto, elaboramos um checklist que pode servir como guia para a apresentação final. » Desenhos: Plantas baixas; Cortes (longitudinais e transversais); Elevações; Plantas, cortes e elevações “áreas molhadas”; Detalhes construtivos; Plantas e vistas com paginação de pisos e revestimentos; Planta de sugestão pontos elétricos; Projeto luminotécnico; Planta de forro refletido; Detalhamento de mobiliário; Detalhamento de bancadas. » Textos: Memorial descritivo dos componentes construtivos e dos materiais de construção e acabamento; Quantitativo dos componentes de construção e de materiais de acabamentos em geral. Síntese Nesta unidade, finalizamos os tópicos especiais em design de interiores ao apresentar os projetos complementares mais comuns e os itens de apresentação final do projeto. Os chamados projetos complementares são aqueles relativos às instalações prediais que são necessários, além do projeto de interiores, para a efetiva construção do ambiente. Foram apresentados os projetos mais recorrentes, como o estrutural, o projeto elétrico, o projeto hidrossanitário e vimos, brevemente, sobre o projeto de combate a incêndios. Em seguida, foi enfatizada a importância do momento de compatibilização de projetos, onde o próprio designer ou outro profissional, sobrepõem as propostas complementares com o projeto de interiores para mapear os possíveis conflitos e interferências. Por fim, foi apresentado um projeto, elaboramos um checklist que pode servir como guia para a apresentação final. » Desenhos: Plantas baixas; Cortes (longitudinais e transversais); Elevações; Plantas, cortes e elevações “áreas molhadas”; Detalhes construtivos; Plantas e vistas com paginação de pisos e revestimentos; Planta de sugestão pontos elétricos; Projeto luminotécnico; Planta de forro refletido; Detalhamento de mobiliário; Detalhamento de bancadas. » Textos: Memorial descritivo dos componentes construtivos e dos materiais de construção e acabamento; Quantitativo dos componentes de construção e de materiais de acabamentos em geral. Síntese Nesta unidade, finalizamos os tópicos especiais em design de interiores ao apresentar os projetos complementares mais comuns e os itens de apresentação final do projeto. Os chamados projetos complementares são aqueles relativos às instalações prediais que são necessários, além do projeto de interiores, para a efetiva construção do ambiente. Foram apresentados os projetos mais recorrentes, como o estrutural, o projeto elétrico, o projeto hidrossanitário e vimos, brevemente, sobre o projeto de combate a incêndios. Em seguida, foi enfatizada a importância do momento de compatibilização de projetos, onde o próprio designer ou outro profissional, sobrepõem as propostas complementares com o projeto de interiores para mapear os possíveis conflitos e interferências. Por fim, foi apresentado um checklist que serve como guia para conferência subsidiando a apresentação final do projeto de interiores. Referências bibliográficas UNIDADE 4 – PROJETOS COMPLEMENTARES E APRESENTAÇÃO FINAL 20 checklist que serve como guia para conferência subsidiando a apresentação final do projeto de interiores. Referências bibliográficas ARCHDAILY. Dispositivo para smartphone permite ver encanamentos dentro das paredes. ArchDaily Brasil, 11 jun. 2017. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/873142/dispositivo-para-smartphone-permite-ver- encanamentos-dentro-das-paredes>. Acesso em: 25 jul. 2020. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5444: Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais. Rio de Janeiro: ABNT, 1989. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13434-2: Sinalização de segurança contra incêndio e pânico – Parte 2: Símbolos e suas formas, dimensões e cores. Rio de Janeiro: ABNT, 2004. CARVALHO JR., R. Instalações prediais hidráulico-sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. 2. ed. São Paulo: Blucher, 2016. FILHO, D. L. L. Projetos de instalações elétricas prediais. 12. ed. São Paulo: Érica, 2011. CHING, F. D. K.; BINGGELI, C. Arquitetura de interiores ilustrada. 3. ed. Tradução: Alexandre Salvaterra. Porto Alegre: Bookman, 2013. MELO, V. O.; NETTO, J. M. A. Instalações prediais hidráulico-sanitárias. São Paulo: Blucher, 1988. MIKALDO JR., J.; SCHEER, S. 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