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tópicos especiais em designer de interiores unidade 4

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TÓPICOS ESPECIAIS EMTÓPICOS ESPECIAIS EM
DESIGN DE INTERIORESDESIGN DE INTERIORES
UNIDADE 4 – PROJETOSUNIDADE 4 – PROJETOS
COMPLEMENTARES ECOMPLEMENTARES E
APRESENTAÇÃO FINALAPRESENTAÇÃO FINAL
Autor: Fabio Henrique Sales NogueiraAutor: Fabio Henrique Sales Nogueira
Revisora: Aline Kedma Araujo AlvesRevisora: Aline Kedma Araujo Alves
INICIAR
Introdução
Caro estudante, nesta unidade final, continuaremos abordando os aspectos relativos à etapa
de projeto executivo (PE). Inicialmente, foi apresentado o conceito de projeto complementar,
para além do projeto de interiores, que são aqueles relativos às instalações prediais
desenvolvidos por outros profissionais da construção civil e que são necessários para a
execução do espaço. Desse modo, foram apresentadas as definições e as simbologias mais
recorrentes para os projetos de estrutura, projeto elétrico, hidrossanitário e de prevenção de
incêndio, focando nas possíveis intercorrências dessas instalações com o projeto de
interiores. Finalizando esse tema, apresentaremos de modo breve o conceito de
compatibilização de projetos. Por fim, retomamos os itens necessários para a apresentação
de projetos em nível executivo, definidos na unidade 3, que servem como guia para
finalização dessa etapa.
Autor:
Fabio Henrique Sales Nogueira
Revisora:
Aline Kedma Araujo Alves
TÓPICOS ESPECIAIS EM DESIGN DE 
INTERIORES
UNIDADE 4 – PROJETOS COMPLEMENTARES E 
APRESENTAÇÃO FINAL
INTRODUÇÃO 01
4.1 PROJETO EXECUTIVO 02
4.2 APRESENTAÇÃO FINAL 19
SÍNTESE 20
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 21
UNIDADE 4 – PROJETOS COMPLEMENTARES E APRESENTAÇÃO FINAL 1
4.1 Projeto executivo
Na unidade anterior, pudemos conhecer a etapa de projeto executivo (PE) e, como visto, para
essa fase é necessário que os documentos, peças gráficas e memoriais de especificação,
tenham todas as informações necessárias para a execução da proposta, em caracterização
técnica e detalhamentos diversos. Esses dados não apenas servem para orientar o correto
andamento do projeto como também são valiosos para estimar o tempo de execução e os
custos.
Assumindo que o design de interiores atua de modo interventivo em espaços construídos que
pertencem a arquitetura ou ao espaço do edifício/lugar, a etapa de execução também
apresenta como desafio a integração com as demais categorias de projetos necessárias para
a efetivação de um ambiente. Em outras palavras, seja projetando ambientes novos ou
interferindo nos já existentes, faz-se necessário que o designer de interiores tenha
conhecimento técnico suficiente para trabalhar com as demais categorias de projeto
fornecidas por outros projetistas.
4.1.1 Projetos complementares
Para além dos fechamentos de pisos, paredes e tetos, há uma série de sistemas de
instalações prediais que são importantes para a efetivação de um ambiente. Seja no espaço
da casa, nos ambientes comerciais ou institucionais, esses sistemas são muito importantes
para o funcionamento do espaço.
Assim, a esses projetos e sistemas que integram a proposta de interiores, chamamos de
“projetos complementares” que podem variar de acordo com a natureza do espaço que está
sendo desenvolvido. A compreensão do funcionamento das instalações prediais mais
recorrentes e sua influência no projeto de interiores são importantes, pois para a etapa de
Os espaços internos das edificações são definidos pelos componentes
de arquitetura da estrutura e das vedações, como pilares, paredes, pisos
e coberturas. Esses elementos dão forma a uma edificação, demarcam
uma porção do espaço infinito e estabelecem um padrão para os
espaços internos. (CHING; BINGELLI, 2013, p. 156).
UNIDADE 4 – PROJETOS COMPLEMENTARES E APRESENTAÇÃO FINAL 2
projeto executivo esse conhecimento é fundamental na resolução de problemas projetuais e
da própria execução da obra.
Entendendo o espaço do ambiente e seus elementos construtivos como o objeto principal do
projeto de interiores, o entendimento básico sobre os componentes estruturais do espaço
capacita o designer a projetar de modo mais eficiente. Serão apresentados a seguir os
projetos complementares mais recorrentes em uma edificação e todos são desenvolvidos por
outros profissionais habilitados para tal função.
4.1.2 Representação gráfica
Nesse sentido um dos projetos complementares importantes na realização do projeto de
interiores é o projeto estrutural. Santos (2017) define sistemas estruturais como sendo:
A depender da característica do edifício, sua forma, número de pavimentos, entre outros,
pode ter composições estruturais distintas, podendo contemplar materiais e acabamentos
diferentes, sistemas mistos etc. O conhecimento de qual sistema está sendo empregado no
seu ambiente, faz com que as interferências entre o projeto de interiores e a estrutura sejam
minimizadas. Alguns elementos estruturais são comuns a vários sistemas, são eles: fundação,
pilares, vigas e lajes/coberturas.
[...] um conjunto de elementos interconectados de modo a formar um
todo organizado. Todo sistema possui um objetivo geral a ser atingido.
No caso dos sistemas estruturais, o objetivo é suportar os
carregamentos que incidem sobre a estrutura e conduzi-los de forma
segura para o solo (SANTOS, 2017, p. 15).
UNIDADE 4 – PROJETOS COMPLEMENTARES E APRESENTAÇÃO FINAL 3
Figura 1 – Elementos básicos do sistema estrutural.
Fonte: Shutterstock, 2020. Acesso em: 25/07/2020.
Em um entendimento mais geral dos elementos espaciais, Ching e Binggeli (2013) definem
que os componentes construtivos de maior influência para o projeto são as paredes, os pisos
e os tetos.
UNIDADE 4 – PROJETOS COMPLEMENTARES E APRESENTAÇÃO FINAL 4
Figura 2 – Componentes construtivos básicos de interiores.
Fonte: CHING; BINGGELI, 2013, p. 156.
Resumidamente, são esses elementos que o designer deve manipular, por meio das diversas
estratégias projetuais, para que o ambiente possa concretizar o projeto criado garantindo o
bem-estar dos usuários.
Ching e Binggeli (2013) definem os pisos como sendo “plataformas que sustentam nossas
atividades internas e móveis, eles devem estar estruturados para suportar com segurança as
cargas resultantes”. A depender da configuração formal do espaço, o ambiente pode ter pisos
em níveis e estruturas diferentes.
UNIDADE 4 – PROJETOS COMPLEMENTARES E APRESENTAÇÃO FINAL 5
Figura 3 – Demonstração dos pisos em diferentes formatos e níveis dentro de um mesmo ambiente.
Fonte: CHING; BINGGELI, 2013, p. 158.
De modo concreto, o designer de interiores precisa estar atento se a configuração construtiva
do piso existente atende aos propósitos do seu projeto, seja para aplicação do revestimento
final ou para a criação de novos pontos de instalação, por exemplo. Sobre as paredes, os
projetos de interiores estabelecem um diálogo ainda mais forte pela variedade e eficiência nas
propostas de projeto. Ching e Binggeli (2013) definem as paredes como sendo:
Além das funções mais evidentes no projeto de interiores, as paredes podem auxiliar na
definição de zonas/ambientes, bem como cumprir funções mais pragmáticas como o
desempenho acústico, por exemplo. Esses elementos podem fazer parte da estrutura geral do
edifício (paredes estruturais) como também podem ser criadas por divisórias com materiais
diferentes, opacos ou translúcidos, subdividindo os espaços (paredes não estruturais).
[...] elementos de arquitetura essenciais em qualquer edificação. Elas
servem como apoios estruturais para pisos acima do nível do solo, tetos
e coberturas. Além disso, formam as fachadas das edificações. Elas
fecham, separam e protegem os espaços internos que configuram.
(CHING; BINGGELI, 2013, p. 160).
UNIDADE 4 – PROJETOS COMPLEMENTARES E APRESENTAÇÃO FINAL 6
Pensando sobre as possíveis interferências desse elemento construtivo no projeto de
interiores, é importante conhecer a composição material das paredes do ambiente para, por
exemplo, especificar corretamente acabamentos como tintas, revestimentos cerâmicos e
outros. Assim como os pisos, a composição material das paredes pode influenciar diretamente
na criaçãode novos pontos de instalação que sejam necessários para a proposta.
Modificações em paredes do tipo estruturais devem ser acompanhadas e analisadas por um
profissional habilitado, uma vez que qualquer mudança pode comprometer o sistema
estrutural como um todo. Desse modo, a demolição de trechos ou a abertura de novos vãos
devem ser estudadas acompanhando o projeto complementar estrutural. Sobre as paredes
não estruturais, Ching e Binggeli (2013) afirmam que:
Os planos superiores, cobertas, lajes, forros etc., são o terceiro elemento construtivo principal
da arquitetura de interiores (CHING; BINGGELI, 2013). A distância entre o nível do piso e a
face inferior do plano do teto, chamamos de pé-direito. Já o termo pé-esquerdo, é usado para
determinar a altura entre o nível do piso de um ambiente e a face superior do teto ou laje.
Paredes não estruturais precisam sustentar apenas a si próprias e a
seus acessórios. Assim, elas oferecem mais possibilidades do que as
paredes estruturais na configuração e no fechamento dos espaços. Uma
parede não estrutural pode ser um pouco mais baixa do que o teto ou do
que as paredes adjacentes e permitir a passagem do ar e da luz de um
espaço a outro. A continuidade espacial entre duas áreas pode ser
reforçada e, ao mesmo tempo, pode-se preservar certo nível de
privacidade visual – mas não necessariamente acústica. Hoje existem
sistemas de paredes de vidro com classificação acústica, bem como de
painéis de plástico esponjoso revestidos de tecido. (CHING; BINGGELI,
2013, p. 165).
UNIDADE 4 – PROJETOS COMPLEMENTARES E APRESENTAÇÃO FINAL 7
Figura 4 – Demonstração da diferença entre pé-direito e pé-esquerdo em ambientes.
Fonte: CHING; BINGGELI, 2013, p. 178.
O designer pode se utilizar da gradação de altura do plano superior horizontal para agregar
diferentes sensações ao seu projeto que impactam diretamente sobre a escala do ambiente e
seus usuários. Um pé-direito mais alto pode enfatizar uma certa verticalidade ao projeto, em
oposição, o emprego de alturas mais baixas, confere um ar de aconchego e de intimidade
(CHING; BINGGELI, 2003).
Figura 5 – Diferentes efeitos na escala de um ambiente a partir da altura do pé-direito.
Fonte: CHING; BINGGELI, 2013, p. 177.
Efetivamente, o conhecimento sobre os sistemas de cobertura habilitará o designer a propor
corretamente sua intervenção nesse plano superior, aumentando ou rebaixando o pé-direito,
UNIDADE 4 – PROJETOS COMPLEMENTARES E APRESENTAÇÃO FINAL 8
para a instalação de projetos auxiliares como o luminotécnico, sistemas de condicionamento,
entre outros. Em ambientes comerciais ou de serviço é bem comum que o espaço entre o
forro e a cobertura seja utilizado para alocação de sistemas complementares, como os já
mencionados. A consulta a esses projetos ou a inspeção in loco a esse elemento estrutural se
faz importante para evitar conflitos entre a proposta de interiores e as instalações existentes.
Na prática da construção civil como um todo, existem diversos tipos de sistemas estruturais e,
por mais que a elaboração desses elementos não faça parte do escopo do designer de
interiores, conhecê-los e saber de seu funcionamento é relevante para a correta adequação
da proposta de interiores ao ambiente.
Ainda sobre os projetos complementares de instalações prediais, o projeto elétrico também é
bastante recorrente em qualquer edificação. A depender da complexidade, se alta ou baixa
tensão, entre outros fatores, ele pode ser desenvolvido por técnicos em edificação, arquitetos
e urbanistas e demais formações ligadas às engenharias.
Figura 6 – Exemplo de projeto elétrico para uma edificação.
Fonte: FILHO, 2011, p. 82.
Lima Filho (2011) diz, em seu livro Projeto de instalações elétricas prediais, que o conceito de
projetar uma instalação elétrica para um edifício compreende a quantificação e a escolha dos
pontos de energia, o dimensionamento e os encaminhamentos dos condutores e condutos,
além do dimensionamento e a localização dos dispositivos de proteção, comando e medição
de energia elétrica.
UNIDADE 4 – PROJETOS COMPLEMENTARES E APRESENTAÇÃO FINAL 9
Diferentemente da locação dos pontos de tomada apresentados como um item do projeto
executivo na unidade anterior, o projeto elétrico contém, além dos referidos pontos, todas as
informações sobre as cargas, potências, dimensionamento dos condutores, localização dos
dispositivos de proteção, entre outros.
Sobre sua influência na proposta de interiores, é recorrente que o designer proponha
modificações na ampliação da oferta de pontos elétricos ou em sua localização. Também é
rotineira a adequação de pontos de iluminação existentes para que atendam aos propósitos
projetuais.
A NBR 5444 – Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais (ABNT, 1989) define os
elementos para a representação gráfica dos itens que compõem o projeto elétrico. A seguir,
serão apresentadas as simbologias mais comuns para cada tipo de elemento do projeto
elétrico.
De acordo com Lima Filho (2011), o quadro de distribuição é um “componente de uma
instalação elétrica destinado a abrigar um ou mais dispositivos de proteção e/ou manobra e a
conexão de condutores ligados a eles, a fim de distribuir a energia elétrica aos diversos
circuitos”.
Quadro 1 – Símbolos para quadro de distribuição
Nº Símbolo Significado Observações
6.1
6.2
Indicar as cargas
de luz em watts e
de força em W ou
kW
Quando parcial de
luz e força
aparente
6.3
6.4
Quando parcial de
luz e força
embutido
Quando geral de
luz e força
embutido
Quando geral de
luz e força
aparente
6.5
6.6
Caixa para
medidor
Caixa de
telefones
Fonte: ABNT, 1989, p. 3.
Os interruptores são dispositivos que compõem a instalação elétrica pelo qual é possível ligar
ou desligar determinado circuito de iluminação.
Quadro 2 – Simbologias mais comuns para interruptores
Nº Símbolo Significado Observações
7.1
7.2
A letra minúscula
indica o ponto
comandado
Interruptor de uma
seção
7.3
As letras
minúsculas
indicam os pontos
comandados
7.4
7.5
As letras
minúsculas
indicam os pontos
comandados
Interruptor de
duas seções
Interruptor
intermediário ou
Four-Way
A letra minúscula
indica o ponto
comandado
Interruptor
paralelo ou Three-
Way
Interruptor de três
seções
A letra minúscula
indica o ponto
comandado
Fonte: ABNT, 1989, p. 4.
Os símbolos de iluminação previstos em norma contemplam a representação de lâmpadas
incandescentes e fluorescentes no teto. Entretanto, na prática profissional, é bem comum
encontrarmos variações destas simbologias para que abarquem mais tipos de luminárias.
UNIDADE 4 – PROJETOS COMPLEMENTARES E APRESENTAÇÃO FINAL 10
6.5
6.6
Caixa para
medidor
Caixa de
telefones
Fonte: ABNT, 1989, p. 3.
Os interruptores são dispositivos que compõem a instalação elétrica pelo qual é possível ligar
ou desligar determinado circuito de iluminação.
Quadro 2 – Simbologias mais comuns para interruptores
Nº Símbolo Significado Observações
7.1
7.2
A letra minúscula
indica o ponto
comandado
Interruptor de uma
seção
7.3
As letras
minúsculas
indicam os pontos
comandados
7.4
7.5
As letras
minúsculas
indicam os pontos
comandados
Interruptor de
duas seções
Interruptor
intermediário ou
Four-Way
A letra minúscula
indica o ponto
comandado
Interruptor
paralelo ou Three-
Way
Interruptor de três
seções
A letra minúscula
indica o ponto
comandado
Fonte: ABNT, 1989, p. 4.
Os símbolos de iluminação previstos em norma contemplam a representação de lâmpadas
incandescentes e fluorescentes no teto. Entretanto, na prática profissional, é bem comum
encontrarmos variações destas simbologias para que abarquem mais tipos de luminárias.
6.5
6.6
Caixa para
medidor
Caixa de
telefones
Fonte: ABNT, 1989, p. 3.
Os interruptores são dispositivos que compõem a instalação elétrica pelo qual é possível ligar
ou desligar determinado circuito de iluminação.
Quadro 2 – Simbologias mais comuns para interruptores
Nº Símbolo Significado Observações
7.1
7.2
A letra minúscula
indica o ponto
comandado
Interruptorde uma
seção
7.3
As letras
minúsculas
indicam os pontos
comandados
7.4
7.5
As letras
minúsculas
indicam os pontos
comandados
Interruptor de
duas seções
Interruptor
intermediário ou
Four-Way
A letra minúscula
indica o ponto
comandado
Interruptor
paralelo ou Three-
Way
Interruptor de três
seções
A letra minúscula
indica o ponto
comandado
Fonte: ABNT, 1989, p. 4.
Os símbolos de iluminação previstos em norma contemplam a representação de lâmpadas
incandescentes e fluorescentes no teto. Entretanto, na prática profissional, é bem comum
encontrarmos variações destas simbologias para que abarquem mais tipos de luminárias.
Quadro 3 – Símbolos mais comuns para interruptores
Nº Símbolo Significado Observações
8.1
8.2
A letra minúscula
indica o ponto de
comando e o
número entre dois
traços o circuito
correspondente
Ponto de luz
incandescente no
teto. Indicar o nº
de lâmpadas e
potência em watts
8.3
Deve-se indicar a
altura da arandela
8.4
Ponto de luz
incandescente na
parede (arandela)
A letra minúscula
indica o ponto de
comando e o
número entre dois
traços o circuito
correspondente
Ponto de luz
fluorescente no
teto (indicar o nº
de lâmpadas e na
legenda o tipo de
partida e reator)
Ponto de luz
incandescente na
parede (embutido)
Fonte: ABNT, 1989, p. 5.
Por fim, as representações das tomadas são diferenciadas por tomada de uso geral (TUG’s) e
tomadas de uso específico (TUE’s). As de uso geral são dedicadas para equipamentos
convencionais, tais como, televisores, geladeiras, videogames. Já as de uso específico são
reservadas para equipamentos fixos que demandem uma maior potência, como por exemplo,
chuveiros elétricos, aparelhos de ar-condicionado, entre outros (LIMA FILHO, 2011).
Quadro 4 – Símbolos mais comuns para interruptores
Nº Símbolo Significado Observações
9.1
Tomada de luz na
parede, baixo
(300 mm do piso
acabado) A potência deverá
i di d
UNIDADE 4 – PROJETOS COMPLEMENTARES E APRESENTAÇÃO FINAL 11
Quadro 3 – Símbolos mais comuns para interruptores
Nº Símbolo Significado Observações
8.1
8.2
A letra minúscula
indica o ponto de
comando e o
número entre dois
traços o circuito
correspondente
Ponto de luz
incandescente no
teto. Indicar o nº
de lâmpadas e
potência em watts
8.3
Deve-se indicar a
altura da arandela
8.4
Ponto de luz
incandescente na
parede (arandela)
A letra minúscula
indica o ponto de
comando e o
número entre dois
traços o circuito
correspondente
Ponto de luz
fluorescente no
teto (indicar o nº
de lâmpadas e na
legenda o tipo de
partida e reator)
Ponto de luz
incandescente na
parede (embutido)
Fonte: ABNT, 1989, p. 5.
Por fim, as representações das tomadas são diferenciadas por tomada de uso geral (TUG’s) e
tomadas de uso específico (TUE’s). As de uso geral são dedicadas para equipamentos
convencionais, tais como, televisores, geladeiras, videogames. Já as de uso específico são
reservadas para equipamentos fixos que demandem uma maior potência, como por exemplo,
chuveiros elétricos, aparelhos de ar-condicionado, entre outros (LIMA FILHO, 2011).
Quadro 4 – Símbolos mais comuns para interruptores
Nº Símbolo Significado Observações
9.1
Tomada de luz na
parede, baixo
(300 mm do piso
acabado) A potência deverá
i di d
9.2
9.3
9.4
Tomada de luz a
meio a altura
(1.300 mm do
piso acabado)
Tomada de luz no
piso
Tomada de luz
alta (2.000 mm do
piso acabado)
9.5
Saída para
telefone externo
na parede (rede
Telebrás)
ser indicada ao
lado em VA
(exceto se for de
100 VA), como
também o nº do
circuito
correspondente e
a altura da
tomada, se for
diferente da
normalizada; se a
tomada for de
força, indicar o nº
de W ou kW
9.6
9.7
Especificar “h”
Saída para
telefone externo
na parede a uma
altura “h”
Saída para
telefone interno
na parede
Fonte: ABNT, 1989, p. 5.
Dando continuidade sobre as especificidades gerais dos projetos complementares, também
cabe destacar a importância das instalações hidrossanitárias que são compostas pelos
equipamentos de água fria e/ou quente e o esgoto.
Podemos definir as instalações de água fria como sendo aquelas que fazem parte do sistema
de abastecimento e armazenamento de água a edificações em um processo que vai da rede
pública até os pontos de consumo finais, como torneiras, chuveiros, vasos sanitários e outros
(MELO; NETTO, 1988).
De modo sucinto, podemos dizer que o ciclo de abastecimento de uma habitação parte da
UNIDADE 4 – PROJETOS COMPLEMENTARES E APRESENTAÇÃO FINAL 12
9.2
9.3
9.4
Tomada de luz a
meio a altura
(1.300 mm do
piso acabado)
Tomada de luz no
piso
Tomada de luz
alta (2.000 mm do
piso acabado)
9.5
Saída para
telefone externo
na parede (rede
Telebrás)
ser indicada ao
lado em VA
(exceto se for de
100 VA), como
também o nº do
circuito
correspondente e
a altura da
tomada, se for
diferente da
normalizada; se a
tomada for de
força, indicar o nº
de W ou kW
9.6
9.7
Especificar “h”
Saída para
telefone externo
na parede a uma
altura “h”
Saída para
telefone interno
na parede
Fonte: ABNT, 1989, p. 5.
Dando continuidade sobre as especificidades gerais dos projetos complementares, também
cabe destacar a importância das instalações hidrossanitárias que são compostas pelos
equipamentos de água fria e/ou quente e o esgoto.
Podemos definir as instalações de água fria como sendo aquelas que fazem parte do sistema
de abastecimento e armazenamento de água a edificações em um processo que vai da rede
pública até os pontos de consumo finais, como torneiras, chuveiros, vasos sanitários e outros
(MELO; NETTO, 1988).
De modo sucinto, podemos dizer que o ciclo de abastecimento de uma habitação parte da
rede pública de distribuição de água, chegando ao edifício para armazenamento (inferior e/ou
superior) para ser distribuído aos pontos de consumo.
Em termos de representação de projeto, os documentos mais comuns são as plantas com o
esquema geral hidráulico, que mostram literalmente o percurso das tubulações e os pontos
finais de consumo e os isométricos.
Figura 7 – Exemplo de esquema geral hidráulico.
Fonte: Acervo do autor, 2020.
Os isométricos, como o nome sugere, são desenhos realizados em perspectiva do tipo
isométrica e em escala ampliada que servem para o acompanhamento das tubulações no
plano vertical informando o trajeto e as alturas do encanamento.
rede pública de distribuição de água, chegando ao edifício para armazenamento (inferior e/ou
superior) para ser distribuído aos pontos de consumo.
Em termos de representação de projeto, os documentos mais comuns são as plantas com o
esquema geral hidráulico, que mostram literalmente o percurso das tubulações e os pontos
finais de consumo e os isométricos.
Figura 7 – Exemplo de esquema geral hidráulico.
Fonte: Acervo do autor, 2020.
Os isométricos, como o nome sugere, são desenhos realizados em perspectiva do tipo
isométrica e em escala ampliada que servem para o acompanhamento das tubulações no
plano vertical informando o trajeto e as alturas do encanamento.
UNIDADE 4 – PROJETOS COMPLEMENTARES E APRESENTAÇÃO FINAL 13
rede pública de distribuição de água, chegando ao edifício para armazenamento (inferior e/ou
superior) para ser distribuído aos pontos de consumo.
Em termos de representação de projeto, os documentos mais comuns são as plantas com o
esquema geral hidráulico, que mostram literalmente o percurso das tubulações e os pontos
finais de consumo e os isométricos.
Figura 7 – Exemplo de esquema geral hidráulico.
Fonte: Acervo do autor, 2020.
Os isométricos, como o nome sugere, são desenhos realizados em perspectiva do tipo
isométrica e em escala ampliada que servem para o acompanhamento das tubulações no
plano vertical informando o trajeto e as alturas do encanamento.
Figura 8 – Detalhe isométrico hidráulico.
Fonte: CARVALHO JÚNIOR, 2016, p. 61.
Em termos práticos, a leitura e compreensão desse projeto complementar auxilia o designer
na necessidade de criação ou adaptação de pontos hidráulicos para projetos de áreas
molhadas, como também pode ajudar na detecção de possíveis conflitos que a instalaçãode
móveis fixos (bancadas, armários e similares) possa ter com o sistema hidráulico.
VOCÊ QUER LER?
UNIDADE 4 – PROJETOS COMPLEMENTARES E APRESENTAÇÃO FINAL 14
Figura 8 – Detalhe isométrico hidráulico.
Fonte: CARVALHO JÚNIOR, 2016, p. 61.
Em termos práticos, a leitura e compreensão desse projeto complementar auxilia o designer
na necessidade de criação ou adaptação de pontos hidráulicos para projetos de áreas
molhadas, como também pode ajudar na detecção de possíveis conflitos que a instalação de
móveis fixos (bancadas, armários e similares) possa ter com o sistema hidráulico.
VOCÊ QUER LER?
Quando não se tem acesso ao projeto de instalação hidráulica de um determinado
ambiente fica muito difícil conjecturar o caminho que as tubulações estão percorrendo.
Para auxiliar nesse aspecto, existem no mercado alguns dispositivos que podem ser
acoplados ao celular que funcionam como um “raio-x”, detectando elementos em uma
profundidade de até 10 cm. Confira as opções indicadas na matéria Dispositivo para
smartphone permite ver encanamentos dentro das paredes, do Archdaily, disponível
em: <https://www.archdaily.com.br/br/873142/dispositivo-para-smartphone-permite-ver-
encanamentos-dentro-das-paredes>.
O sistema hidráulico trata da água que chega na edificação, por outro lado, o sistema de
esgotamento sanitário predial é o responsável pelo escoamento das águas servidas
provenientes das habitações. Podem ser divididos em três tipos: esgoto primário, secundário
e ventilação (MELO; NETTO, 1989).
O esgoto primário é aquele que está diretamente em contato com os gases provenientes do
sistema de coleta pública ou fossa séptica, como por exemplo, as tubulações que [sic] do
vaso sanitário e caixas de gordura. Por sua vez, o esgoto secundário é a parte da instalação
que não está em contato com os gases oriundos da fossa e do sistema público, ou seja, o
escoamento de origem de lavatórios e ralo do chuveiro, por exemplo. Por fim, a ventilação é
um recurso empregado no esgoto primário para garantir que os gases gerados pelos dejetos
possam deixar o sistema (MELO; NETTO, 1989).
Quanto à representação gráfica projetual, as plantas de esquema geral sanitário mostram os
caminhos e especificações das tubulações de esgoto, seus diversos elementos e suas peças
de encaixes.
Além desse esquema geral, também são fornecidos detalhes sanitários que mostram, em
escala ampliada, o projeto de esgotamento sanitário bem como suas especificidades.
O realismo de seus movimentos dinâmicos, no entanto, gerava certas consequências
orçamentárias: os dynamations eram caros, aparecendo em apenas algumas cenas, sempre
combinados com filmagens reais, uma vez que seu processo de produção era extremamente
lento.
Para remediar essa lacuna, foram criadas sucessivas gerações de bonecos cada vez mais
automatizados, passando pela supermarionation, na qual já se viam os primeiros recursos
eletrônicos como expressões faciais articuladas e manipuladas por comandos de joystick, até o
Go motion, na qual a automação é total e o joystick e os circuitos elétricos são substituídos por
softwares, códigos de programação e sistemas mecatrônicos.
Podemos citar ainda outra variante das animações por bonecos articulados, a claymation ou clay
animation, ou seja, animação baseada em figuras de plasticina, modeladas no formato desejado
e dispostas sobre um esqueleto de arame capaz de sustentá-lo e dotá-lo de movimento.
A plasticina foi criada por William Harbutt, que a concebeu como ferramenta educativa, em 1897,
tornando-se imediatamente um popular brinquedo infantil. Por sua natureza de baixo custo e fácil
acesso, tornou-se ferramenta utilizada em muitas áreas, tendo encontrado aplicação em cinema
não apenas para animação, mas sendo também empregada em maquiagens que simulavam
ferimentos ou deformações anatômicas. Já durante os cinemas dos primeiros tempos, muitos
filmes se utilizaram da plasticina para efeitos visuais ou pequenas animações, como se vê nas
criações de Helena Smith-Dayton, a primeira mulher a dirigir filmes de animação, principalmente
VOCÊ QUER LER?
O fantástico universo de Ray Harryhausen foi explorado em um artigo publicado em 2016
na revista de comunicação e cultura da UFBA, em um excelente texto redigido pelo
Professor Jorge Manuel Carrega. Em seu artigo, ele percorre uma análise histórica e
formal, propondo uma leitura maneirista da obra de Harryhausen. Um aspecto importante
sublinhado por Carrega se encontra na profunda reverência, percebida por ele em sua
pesquisa, de Harryhausen em relação a seu mentor Willis O’brien. Disponível em:
<https://portalseer.ufba.br/index.php/contemporaneaposcom/article/view/14341/11080>.
em: <https://www.archdaily.com.br/br/873142/dispositivo-para-smartphone-permite-ver-
encanamentos-dentro-das-paredes>.
UNIDADE 4 – PROJETOS COMPLEMENTARES E APRESENTAÇÃO FINAL 15
Figura 9 – Exemplo do detalhe sanitário.
Fonte: Acervo do autor, 2020.
Por fim, cabe comentar a importância dos projetos de sistemas de prevenção e combate a
incêndio e pânico que, projetados especificamente para ambientes internos, são mais
recorrentes em projetos comerciais e de serviços. De modo geral, a importância desse tipo de
projeto complementar é garantir que as pessoas saiam do espaço em caso de emergência
(por meio de rotas de fuga planejadas pelo espaço), na sinalização (comunicação visual), na
iluminação de emergência e na implantação de extintores de incêndio e sistemas auxiliares
para o combate ao fogo.
UNIDADE 4 – PROJETOS COMPLEMENTARES E APRESENTAÇÃO FINAL 16
Figura 10 – Exemplo de sinalização de saída.
Fonte: ABNT, 2004, p. 15.
Esses projetos devem ser elaborados por profissionais habilitados com especialização na
área e os documentos devem ser submetidos à análise do corpo de bombeiros do local onde
o ambiente será projetado.
Acerca das intercorrências possíveis entre o projeto de interiores e o projeto complementar de
incêndio, algumas considerações podem ser feitas. Sobre a sinalização, as recomendações
são de que se tenha cuidado para que as cores do ambiente não neutralizem as placas e
sinais de alerta. Também é importante estar atento a localização dos extintores de incêndio e
como eles podem influenciar no projeto, uma vez que devem estar localizados nas paredes.
No caso de o ambiente ter projeto de extinção de incêndio de um modo mais amplo, por meio
de sistemas do tipo “sprinkler”, atentar para a possível interferência que essa instalação pode
ter na criação de forros e detalhes no plano do teto.
No caso de o ambiente ter projeto de extinção de incêndio de um modo mais amplo, por meio 
de sistemas do tipo “sprinkler”, atentar para a possível interferência que essa instalação pode 
ter na criação de forros e detalhes no plano do teto.
UNIDADE 4 – PROJETOS COMPLEMENTARES E APRESENTAÇÃO FINAL 17
Figura 11 – Detalhe do sprinkler instalado no forro do ambiente.
Fonte: Shutterstock, 2020. Acesso em: 25/07/2020.
Foram descritos aqui, de modo mais geral, os projetos complementares recorrentes em
qualquer edificação e suas representações gráficas mais comuns, no entanto, cada projeto
pode apresentar demandas distintas, como por exemplo, instalações de rede e lógica, de
água gelada etc. Além do conhecimento mais abrangente sobre essas instalações que
realizam interface ao projeto de interiores, é necessário pontuar a importância de uma etapa
projetual conhecida como “compatibilização de projetos”.
De acordo com Mikaldo Jr. e Scheer (2008) compatibilização de projetos “é a atividade que
torna os projetos compatíveis proporcionando soluções integradas entre as diversas áreas
que tornam um empreendimento factível”. Em outras palavras, compreende o ato de sobrepor
os diversos projetos relativos ao ambiente, arquitetura, interiores, hidráulico, elétrico e afins,
para analisar possíveis conflitos entre as partes.
UNIDADE 4 – PROJETOS COMPLEMENTARES E APRESENTAÇÃO FINAL 18
4.2 Apresentação final
Como modo de sintetizar o que foi abordado durante a etapa de projeto executivo e cientes do
volume de informaçãoprojetual a ser entregue pelo designer ao finalizar a proposta de
Figura 12 – Exemplo de compatibilização de projeto estrutural e hidráulico.
Fonte: MIKALDO; SCHEER, 2008, p. 84.
Essa análise, preferencialmente, deve ser feita ainda na fase de projeto executivo, antes da
construção, pois caso seja necessário, os diversos projetistas envolvidos podem efetuar as
mudanças necessárias para uma melhor conformidade entre as partes. Uma boa
compatibilização além de evitar os erros de execução na obra, evitam os consertos e ajustes
no meio de uma construção ou montagem de um ambiente.
VOCÊ SABIA?
A compatibilização de projetos é um item tão importante na etapa executiva que
existem profissionais e escritórios especializados em realizar apenas essa fase.
Atualmente, os softwares mais empregados para elaborar compatibilização são as
ferramentas de visualização 3D em que, além de visualizar o edifício e o ambiente em
perspectiva, o projetista consegue detectar os possíveis conflitos de modo mais
eficiente.
4.2 Apresentação final
Como modo de sintetizar o que foi abordado durante a etapa de projeto executivo e cientes do
volume de informação projetual a ser entregue pelo designer ao finalizar a proposta de
Figura 12 – Exemplo de compatibilização de projeto estrutural e hidráulico.
Fonte: MIKALDO; SCHEER, 2008, p. 84.
Essa análise, preferencialmente, deve ser feita ainda na fase de projeto executivo, antes da
construção, pois caso seja necessário, os diversos projetistas envolvidos podem efetuar as
mudanças necessárias para uma melhor conformidade entre as partes. Uma boa
compatibilização além de evitar os erros de execução na obra, evitam os consertos e ajustes
no meio de uma construção ou montagem de um ambiente.
VOCÊ SABIA?
A compatibilização de projetos é um item tão importante na etapa executiva que
existem profissionais e escritórios especializados em realizar apenas essa fase.
Atualmente, os softwares mais empregados para elaborar compatibilização são as
ferramentas de visualização 3D em que, além de visualizar o edifício e o ambiente em
perspectiva, o projetista consegue detectar os possíveis conflitos de modo mais
eficiente.
projeto, elaboramos um checklist que pode servir como guia para a apresentação final.
» Desenhos:
Plantas baixas;
Cortes (longitudinais e transversais);
Elevações;
Plantas, cortes e elevações “áreas molhadas”;
Detalhes construtivos;
Plantas e vistas com paginação de pisos e revestimentos;
Planta de sugestão pontos elétricos;
Projeto luminotécnico;
Planta de forro refletido;
Detalhamento de mobiliário;
Detalhamento de bancadas.
» Textos:
Memorial descritivo dos componentes construtivos e dos materiais de construção e
acabamento;
Quantitativo dos componentes de construção e de materiais de acabamentos em geral.
Síntese
Nesta unidade, finalizamos os tópicos especiais em design de interiores ao apresentar os
projetos complementares mais comuns e os itens de apresentação final do projeto. Os
chamados projetos complementares são aqueles relativos às instalações prediais que são
necessários, além do projeto de interiores, para a efetiva construção do ambiente. Foram
apresentados os projetos mais recorrentes, como o estrutural, o projeto elétrico, o projeto
hidrossanitário e vimos, brevemente, sobre o projeto de combate a incêndios. Em seguida, foi
enfatizada a importância do momento de compatibilização de projetos, onde o próprio
designer ou outro profissional, sobrepõem as propostas complementares com o projeto de
interiores para mapear os possíveis conflitos e interferências. Por fim, foi apresentado um
VOCÊ SABIA?
UNIDADE 4 – PROJETOS COMPLEMENTARES E APRESENTAÇÃO FINAL 19
projeto, elaboramos um checklist que pode servir como guia para a apresentação final.
» Desenhos:
Plantas baixas;
Cortes (longitudinais e transversais);
Elevações;
Plantas, cortes e elevações “áreas molhadas”;
Detalhes construtivos;
Plantas e vistas com paginação de pisos e revestimentos;
Planta de sugestão pontos elétricos;
Projeto luminotécnico;
Planta de forro refletido;
Detalhamento de mobiliário;
Detalhamento de bancadas.
» Textos:
Memorial descritivo dos componentes construtivos e dos materiais de construção e
acabamento;
Quantitativo dos componentes de construção e de materiais de acabamentos em geral.
Síntese
Nesta unidade, finalizamos os tópicos especiais em design de interiores ao apresentar os
projetos complementares mais comuns e os itens de apresentação final do projeto. Os
chamados projetos complementares são aqueles relativos às instalações prediais que são
necessários, além do projeto de interiores, para a efetiva construção do ambiente. Foram
apresentados os projetos mais recorrentes, como o estrutural, o projeto elétrico, o projeto
hidrossanitário e vimos, brevemente, sobre o projeto de combate a incêndios. Em seguida, foi
enfatizada a importância do momento de compatibilização de projetos, onde o próprio
designer ou outro profissional, sobrepõem as propostas complementares com o projeto de
interiores para mapear os possíveis conflitos e interferências. Por fim, foi apresentado um
projeto, elaboramos um checklist que pode servir como guia para a apresentação final.
» Desenhos:
Plantas baixas;
Cortes (longitudinais e transversais);
Elevações;
Plantas, cortes e elevações “áreas molhadas”;
Detalhes construtivos;
Plantas e vistas com paginação de pisos e revestimentos;
Planta de sugestão pontos elétricos;
Projeto luminotécnico;
Planta de forro refletido;
Detalhamento de mobiliário;
Detalhamento de bancadas.
» Textos:
Memorial descritivo dos componentes construtivos e dos materiais de construção e
acabamento;
Quantitativo dos componentes de construção e de materiais de acabamentos em geral.
Síntese
Nesta unidade, finalizamos os tópicos especiais em design de interiores ao apresentar os
projetos complementares mais comuns e os itens de apresentação final do projeto. Os
chamados projetos complementares são aqueles relativos às instalações prediais que são
necessários, além do projeto de interiores, para a efetiva construção do ambiente. Foram
apresentados os projetos mais recorrentes, como o estrutural, o projeto elétrico, o projeto
hidrossanitário e vimos, brevemente, sobre o projeto de combate a incêndios. Em seguida, foi
enfatizada a importância do momento de compatibilização de projetos, onde o próprio
designer ou outro profissional, sobrepõem as propostas complementares com o projeto de
interiores para mapear os possíveis conflitos e interferências. Por fim, foi apresentado um
checklist que serve como guia para conferência subsidiando a apresentação final do projeto
de interiores.
Referências bibliográficas
UNIDADE 4 – PROJETOS COMPLEMENTARES E APRESENTAÇÃO FINAL 20
checklist que serve como guia para conferência subsidiando a apresentação final do projeto
de interiores.
Referências bibliográficas
ARCHDAILY. Dispositivo para smartphone permite ver encanamentos dentro das
paredes. ArchDaily Brasil, 11 jun. 2017. Disponível em:
<https://www.archdaily.com.br/br/873142/dispositivo-para-smartphone-permite-ver-
encanamentos-dentro-das-paredes>. Acesso em: 25 jul. 2020.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5444: Símbolos gráficos para
instalações elétricas prediais. Rio de Janeiro: ABNT, 1989.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13434-2: Sinalização de
segurança contra incêndio e pânico – Parte 2: Símbolos e suas formas, dimensões e cores.
Rio de Janeiro: ABNT, 2004.
CARVALHO JR., R. Instalações prediais hidráulico-sanitárias: princípios básicos para
elaboração de projetos. 2. ed. São Paulo: Blucher, 2016.
FILHO, D. L. L. Projetos de instalações elétricas prediais. 12. ed. São Paulo: Érica, 2011.
CHING, F. D. K.; BINGGELI, C. Arquitetura de interiores ilustrada. 3. ed. Tradução:
Alexandre Salvaterra. Porto Alegre: Bookman, 2013.
MELO, V. O.; NETTO, J. M. A. Instalações prediais hidráulico-sanitárias. São Paulo:
Blucher, 1988.
MIKALDO JR., J.; SCHEER, S. Compatibilização de projetos ou engenharia simultânea: Qualé a melhor solução? Gestão & Tecnologia de Projetos, Curitiba, v. 3, n. 1, p. 79-99, mai.
2008. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/gestaodeprojetos/article/view/50928>.
Acesso em: 25 jul. 2020.
SANTOS, J. S. Desconstruindo o projeto estrutural de edifícios: concreto armado e
protendido. São Paulo: Oficina de textos, 2017.
UNIDADE 4 – PROJETOS COMPLEMENTARES E APRESENTAÇÃO FINAL 21

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