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Apostila Tópicos Especiais Design de Interiores Unid 3

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TÓPICOS ESPECIAISTÓPICOS ESPECIAIS
EM DESIGN DEEM DESIGN DE
INTERIORESINTERIORES
UNIDADE 3. DO PROJETO ÀUNIDADE 3. DO PROJETO À
EXECUÇÃOEXECUÇÃO
Autor: Fabio Henrique Sales NogueiraAutor: Fabio Henrique Sales Nogueira
Revisora: Aline Kedma Araujo AlvesRevisora: Aline Kedma Araujo Alves
INICIAR
Introdução
Caro estudante, o conteúdo desta disciplina está voltado para os itens da concepção de
projeto referente as etapas de anteprojeto (AP) e projeto executivo (PE) destacando
alguns pontos sobre representação gráfica e apresentação da proposta além de
questões que envolvem a escolha de materiais de um projeto de interiores. Como parte
das representações gráficas que podemos apresentar no anteprojeto, abordaremos no
capítulo desenhos técnicos como layouts, elevações, cortes, perspectivas etc., bem
como ferramentas como painéis conceituais. Já para o item de projeto executivo
aprofundamos o conteúdo sobre tipos de materiais, revestimentos, equipamentos e
Autor:
Fabio Henrique Sales Nogueira
Revisora:
Aline Kedma Araujo Alves
TÓPICOS ESPECIAIS EM DESIGN 
DE INTERIORES
UNIDADE 3. DO PROJETO À EXECUÇÃO
INTRODUÇÃO 01
3.1 ANTEPROJETO 02
3.2 ANTEPROJETO 02
3.3 PROJETO EXECUTIVO 11
3.4 PROJETOS EXECUTIVOS 19
SÍNTESE 22
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 23
UNIDADE 3. DO PROJETO À EXECUÇÃO 1
acabamentos que podemos adotar no projeto de interiores. Esta fase pode se concentrar
sob os aspectos estéticos e técnicos da especificação de materiais.
3.1 Anteprojeto
Aprofundando o conhecimento acerca das etapas de projeto, na unidade anterior,
pudemos conhecer mais sobre as etapas de estudo preliminar (EP) e de anteprojeto
(AP). Uma vez que o estudo preliminar é aprovado, o designer está apto a avançar para
o nível de anteprojeto.
As próximas fases do desenvolvimento projetual são muito importantes, pois a partir
delas que a proposta vai ganhando contornos mais concretos ao trabalhar as várias
especificações de equipamentos, materiais e mobiliários e com a elaboração dos
detalhes construtivos que irão guiar a execução.
3.2 Anteprojeto
É na fase de anteprojeto que os documentos gráficos como plantas baixas, cortes e
vistas recebem mais informações técnicas relativas à especificações e onde é possível
estimar os custos e cronograma de execução. A NBR 13532 (ABNT, 1995) recomenda
para essa etapa, a elaboração de um memorial descritivo do projeto, em forma de texto,
documento que guarda todas as especificações projetuais, ainda não definitivos.
Na unidade anterior, pudemos compreender as definições de planta baixa, vistas, cortes
e perspectivas, como também sobre a importância do emprego da humanização nesses
documentos gráficos. Finalizando com a recapitulação de alguns elementos acerca de
elementos importantes na representação projetual como níveis, cotas, emprego de linhas
e hachuras.
3.2.1 Layout e demais representações
Para o desenvolvimento dos layouts, o designer precisa levar em consideração uma série
de fatores que já foram descritos nas unidades anteriores, como por exemplo, as
necessidades dos usuários, a adequada definição dos setores e a boa conexão e os
fluxos desejados, entre outros. No entanto, um dos elementos mais importantes é o
UNIDADE 3. DO PROJETO À EXECUÇÃO 2
correto dimensionamento dos espaços assumindo que o corpo humano será o principal
usuário.
Cada tipo de projeto de interiores, seja residencial, comercial, serviço ou institucional,
demanda um estudo específico no que se refere ao dimensionamento de seus espaços,
mobiliários e equipamentos. Entretanto, podemos estabelecer, de modo geral, algumas
medidas que podem auxiliar e serem aplicadas a vários tipos de projetos.
Ching e Binggeli (2013) apresentam uma classificação dessas necessidades do corpo no
espaço edificado a partir de quatro zonas: zona íntima, zona pessoal, zona social e
pública. Segundo esses autores:
Desse modo, o espaço pessoal ou zona íntima seriam as atividades que se situam numa
distância restrita ao indivíduo. Os autores recomendam ações que estejam entre 0,45 a
1,20 m de distância dos usuários, permitindo uma conversa entre colegas sem penetrar
Os espaços internos das edificações são projetados como locais de
movimento, atividade e repouso humano. Deve haver, portanto, um
ajuste entre a forma e as dimensões do espaço interior e nossas
próprias dimensões corporais. (CHING; BINGGELI, 2013, p. 52).
Os seres humanos, assim como os animais, têm a percepção dos
usos apropriados do espaço em torno de seus corpos, o que varia
conforme os grupos, a cultura e os indivíduos de um grupo. Isso se
chama de espaço territorial ou de defesa de um indivíduo. Os
outros têm a permissão de penetrar nessas áreas somente por
curtos períodos de tempo. A presença de outras pessoas, de
objetos e do ambiente imediato pode aumentar ou reduzir nossa
sensação de espaço pessoal. A invasão do espaço pessoal de um
indivíduo pode afetar os sentimentos da pessoa e as reações em
relação a tudo em torno dela. (CHING; BINGGELI, 2013, p. 56).
UNIDADE 3. DO PROJETO À EXECUÇÃO 3
na esfera intimista. As atividades sociais estariam em um intervalo compreendido entre
1,20 e 3,60 m, sendo adequadas para relações profissionais. Por fim, a zona pública se
situa a partir dos 3,60 m e constitui os comportamentos formais e hierárquicos, conforme
Figura 1.
Figura 1 – Tipos de espaços e zonas. 
Fonte: CHING; BINGGELI, 2013, p. 56.
Essas noções de distância precisam ser analisadas no contexto de cada tipo de projeto.
Em um projeto residencial, certamente trabalharemos mais as dimensões íntimas e
pessoais. Por outro lado, ao pensar a ambientação de um restaurante, certamente
expandiremos para trabalhar também as zonas sociais. Logo, o que se conclui, é a
importância de se estar atento em como devem ser trabalhadas essas escalas e por
meio de quais elementos.
Sobre o espaço de circulação, Ching e Binggeli (2013) sugerem que para uma única
pessoa se tenha como referência um espaçamento de 75 a 90 cm, e de 1,80 a 2,40 m
para duas ou três pessoas caminhando lado a lado, conforme Figura 2.
UNIDADE 3. DO PROJETO À EXECUÇÃO 4
Figura 2 – Referência para circulação linear de uma ou mais pessoas. 
Fonte: CHING; BINGGELI, 2013, p. 56.
No entanto, precisamos estar atentos às questões ligadas a acessibilidade. No Brasil, a
NBR 9050 (ABNT, 2015) – Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e
equipamentos urbanos – define os parâmetros que garantem o acesso espacial para
pessoas com mobilidade reduzida. O documento define acessibilidade como sendo a
“possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para a utilização com
segurança e autonomia de edificações, espaço, mobiliário, equipamento urbano e
elementos” (ABNT, 2015).
Sobre a circulação linear de pessoas com cadeiras de rodas, por exemplo, a norma
recomenda uma dimensão mínima de 90 cm para uma cadeira e de 1,50 a 1,80 m para
duas (ABNT, 2015).
UNIDADE 3. DO PROJETO À EXECUÇÃO 5
Figura 3 – Esquema visual das circulações mínimas necessárias para cadeira de rodas. 
Fonte: ABNT, 2015, p. 7.
Por outro lado, se a atividade com a cadeira de rodas demandar deslocamento (como em
banheiros acessíveis, por exemplo), há a orientação de utilizar um espaço mínimo de
1,20 x 1,20 m para rotações de 90º, de 1,50 x 1,20 m para giros de 180º, e de um
diâmetro mínimo de 1,50 m para rotações de 360º.
Figura 4 – Representação dos giros para cadeira de rodas. 
Fonte: ABNT, 2015, p. 8.
UNIDADE 3. DO PROJETO À EXECUÇÃO 6
Além dessas informações, a norma também apresenta recomendações de
dimensionamento para as mais variadas categorias espaciais como teatros, cozinhas e
restaurantes, escolas, bibliotecas, entre outros.
Figura 5 – Recomendações de medidas para postos de trabalho (dimensões em milímetros). 
Fonte: CHING; BINGGELI, 2013, p. 60.
Ching e Binggeli (2013) apresentam uma série de infográficos com dimensões médias
para as mais diversas atividades espaciais que incluam o uso da cadeira de rodas. Cabe
ao designer de interiores sempre realizar consulta específica acerca dos equipamentos,mobiliários e exigências de dimensionamento mínimo que podem variar de acordo com
os projetos.
UNIDADE 3. DO PROJETO À EXECUÇÃO 7
Figura 6 – Recomendações de medidas para quartos (dimensões em milímetros). 
Fonte: CHING; BINGELLI, 2013, p. 62.
UNIDADE 3. DO PROJETO À EXECUÇÃO 8
3.2.1 Painel conceitual (concept board)
Outro recurso muito utilizado também como instrumento de visualização do projeto é a
materialização dele em um artefato conhecido como “placa conceitual” ou “painel
conceitual”.
Figura 7 – Exemplo de um painel conceitual em design de interiores. 
Fonte: Shutterstock, 2020. Acesso em: 30 jun. 2020.
Alguns designers de interiores formalizam seus conceitos em
painéis que são apresentados ao cliente com o objetivo de
transmitir a atmosfera do conceito do projeto. Os painéis
conceituais permitem comunicar com sucesso a essência do
projeto, de uma forma que a apresentação convencional de
materiais não possibilita Esses painéis costumam ser montados
como uma colagem, reunindo recortes de panfletos, jornais,
revistas, fotografias e croquis que expressam o estilo ou tema que
o designer de interiores tem em mente (GIBBS, 2010, p. 66).
UNIDADE 3. DO PROJETO À EXECUÇÃO 9
A linguagem visual do painel conceitual permite que o cliente e a equipe de projeto
consigam visualizar de modo mais concreto as intenções projetuais a serem
implementadas na proposta. O painel pode conter referências de texturas dos
revestimentos de pisos e paredes, das paletas de cores idealizadas ou exemplificar
peças de decoração e mobiliário presentes na proposta, entre outras coisas.
A principal intenção com o painel conceitual é demonstrar como os elementos pensados
para o projeto podem harmonizar entre si. O painel conceitual pode conter amostras reais
dos materiais ou apenas imagens que traduzam, por exemplo, texturas e padronagens
que estarão presentes nos tecidos de um estofado do projeto.
Figura 8 – Exemplo de painel conceitual/de amostras em que é possível perceber as texturas e características do
material. 
Fonte: Shutterstock, 2020. Acesso em: 30 jun. 2020.
Quanto mais informativo e menos técnico for o painel, melhor será a compreensão por
parte do cliente/usuário. A apresentação das informações visuais, cores, texturas e a
representação literal dos equipamentos e mobiliários são estratégias eficazes na
comunicação das intenções projetuais aos clientes e usuários. Assim, o painel conceitual
se trata, portanto, de uma solução visual e conceitual para comunicar sobre as
qualidades e características dos materiais e equipamentos adotados, se coloridos ou
sóbrios, quentes ou frios, por exemplo.
UNIDADE 3. DO PROJETO À EXECUÇÃO 10
VOCÊ SABIA?
Atualmente, existem diversos aplicativos e sites onde você pode elaborar os seus
painéis conceituais de modo mais fácil e gratuitamente. Indicamos o Canva, que
conta com uma série de templates pré-configurados que auxiliam no
desenvolvimento dos painéis, disponível em: <https://www.canva.com>. Uma
outra possibilidade é o app Florense Creative, gratuito, que além de possibilitar a
criação dos painéis, também carrega as especificações e acabamentos mais
utilizados nos móveis desse fabricante.
3.3 Projeto executivo
Após o fechamento da etapa de anteprojeto, o designer pode dar início ao
desenvolvimento do chamado projeto executivo. De acordo com a NBR 13531 (ABNT,
1995) – Elaboração de projetos de edificações, o projeto executivo é a:
Para Netto (2014), o projeto executivo é o conjunto de todos os desenhos técnicos
detalhados relativos ao projeto com as informações necessárias para sua execução. Em
outras palavras, é o documento que contém todas as informações definitivas que farão
parte do projeto de interiores. Em termos de documentos a serem produzidos, a NBR
13532-2 (ABNT, 1995) – Elaboração de projetos de edificações, diz que para o nível de
projeto executivo devemos entregar os seguintes itens:
Itens necessários em um projeto executivo
» Clique nas setas ou arraste para visualizar o conteúdo
Etapa destinada à concepção e à representação final das
informações técnicas da edificação e de seus elementos,
instalações e componentes, completas, definitivas, necessárias e
suficientes à licitação (contratação) e à execução dos serviços de
obras correspondentes (ABNT, 1995, p. 6).
UNIDADE 3. DO PROJETO À EXECUÇÃO 11
VOCÊ SABIA?
<https://www.canva.com>.
Além do layout com a ambientação, um projeto de interiores em nível executivo deve
apresentar detalhamento e especificação de cada objeto utilizado no projeto de design.
De modo geral, pode conter os seguintes itens:
Plantas e vistas com paginação de pisos e revestimentos: documento elaborado
para informar quais e como devem ser aplicados os pisos e revestimentos relativos
aos ambientes em questão;
Planta de sugestão pontos elétricos: projeto apresentado com a proposta de
pontos elétricos necessários para o bom uso do espaço;
Projeto luminotécnico: especificação dos pontos e tipos de iluminação pensado
para o design do ambiente;
Planta de forro refletido: projeto elaborado para mostrar o tipo e o detalhamento
do plano horizontal superior do espaço;
Detalhamento de mobiliário: em projetos de interiores é muito comum a
necessidade de execução de móveis sob medida. Desse modo, devem ser
apresentados as medidas e tipos especificados no projeto;
Detalhamento de bancadas: as bancadas em pedras polidas (mármores ou
granitos) são muito utilizadas em projetos de interiores. Como também são feitas
sob medida, o designer deve desenvolver projeto específico para elas.O
DESENHOS
Plantas baixas;
Cortes (longitudinais e transversais);
Elevações;
Plantas, cortes e elevações das chamadas “áreas molhadas”
(banheiros, cozinhas, lavatórios etc.);
Detalhes construtivos.
 
• Plantas baixas;
• Cortes (longitudinais e transversais);
• Elevações;
• Plantas, cortes e elevações das chamadas “áreas 
molhadas” (banheiros, cozinhas, lavatórios etc.);
• Detalhes construtivos.
DESENHOS
• Memorial descritivo dos componentes construtivos 
e dos materiais de construção e acabamento;
• Quantitativo dos componentes de construção e de 
materiais de acabamentos em geral.
TEXTOS
VOCÊ SABIA?
Atualmente, existem diversos aplicativos e sites onde você pode elaborar os seus
painéis conceituais de modo mais fácil e gratuitamente. Indicamos o Canva, que
conta com uma série de templates pré-configurados que auxiliam no
desenvolvimento dos painéis, disponível em: <https://www.canva.com>. Uma
outra possibilidade é o app Florense Creative, gratuito, que além de possibilitar a
criação dos painéis, também carrega as especificações e acabamentos mais
utilizados nos móveis desse fabricante.
3.3 Projeto executivo
Após o fechamento da etapa de anteprojeto, o designer pode dar início ao
desenvolvimento do chamado projeto executivo. De acordo com a NBR 13531 (ABNT,
1995) – Elaboração de projetos de edificações, o projeto executivo é a:
Para Netto (2014), o projeto executivo é o conjunto de todos os desenhos técnicos
detalhados relativos ao projeto com as informações necessárias para sua execução. Em
outras palavras, é o documento que contém todas as informações definitivas que farão
parte do projeto de interiores. Em termos de documentos a serem produzidos, a NBR
13532-2 (ABNT, 1995) – Elaboração de projetos de edificações, diz que para o nível de
projeto executivo devemos entregar os seguintes itens:
Itens necessários em um projeto executivo
» Clique nas setas ou arraste para visualizar o conteúdo
Etapa destinada à concepção e à representação final das
informações técnicas da edificação e de seus elementos,
instalações e componentes, completas, definitivas, necessárias e
suficientes à licitação (contratação) e à execução dos serviços de
obras correspondentes (ABNT, 1995, p. 6).
UNIDADE 3. DO PROJETO À EXECUÇÃO 12
desenvolvimento desses detalhamentos são elementos essenciais a um projeto
executivo de interiores e devem ser compartilhados com os demais técnicos e
projetistas que irão se responsabilizar pela execuçãoe/ou instalação desses itens;
Materiais e revestimentos: dentro da fase de projeto executivo, a escolha de
materiais e revestimentos é um item de fundamental importância no projeto de
interiores. São eles que concretizam, de fato, todo o conceito desenvolvido nas
etapas anteriores e trazer a funcionalidade, a estética e a segurança para os
usuários. Ching e Binggeli (2013) reforçam essa importância ao dizer que:
Especificar materiais em um projeto de interiores se trata de discriminar, descrever e
enumerar características de um determinado conjunto dos elementos que o compõem.
Esse detalhamento de itens é importante para a elucidação de dúvidas ao cliente e
construtor que possam surgir na execução do mobiliário ou da própria obra, para analisar
informações de qualidade dos elementos compositivos, para contabilizar a quantidade
dos itens ou para elencar informações de custos/orçamentos.
Essa etapa do projeto de interiores, assim como acontece com outros caminhos da
construção projetual, deve estar em conformidade com normas e leis de aplicabilidade
dos materiais, deve considerar as condições locais em relação ao clima e técnicas
construtivas a serem utilizadas, bem como estar atento aos fornecedores locais,
promovendo uma especificação e execução de projeto um pouco mais sustentável no
sentido de contribuir com a redução do impacto ambiental pelo transporte dos mesmos.
Também, é fundamental estar sensível ao orçamento total do cliente para evitar
surpresas desagradáveis. Ching e Binggeli (2013) sugerem a escolha dos materiais por
categorias funcionais, estéticas, econômicas e sustentáveis.
3.3.2 Aplicação de materiais
Juntamente com os móveis, os materiais de acabamento
desempenham um papel significativo na criação da atmosfera
desejada de um espaço interno. Ao se especificar os materiais de
acabamento, há fatores funcionais, estéticos e econômicos a serem
considerados. (CHING; BINGGELI, 2013, p. 298).
UNIDADE 3. DO PROJETO À EXECUÇÃO 13
Para entender os tipos de materiais e acabamentos disponíveis para o projeto de
interiores é importante fazer uma retomada dos planos de atuação e composição do
projeto. De modo geral, podemos dizer que a escolha de materiais e revestimentos está
conectada com os planos horizontais e verticais do espaço a ser executado, ou seja,
pisos, paredes, forros e acabamentos em geral. Entendendo esses planos, o designer
deve trabalhar com itens que vão possibilitar a vivência dos mesmos, bem como vesti-los
de função e vontades do cliente.
Ching e Binggeli (2013) definem o revestimento de piso como sendo “a camada final de
um sistema” e que representam boa parte da superfície de um ambiente. Os autores
sugerem ainda que sejam observados os seguintes itens:
São muitos os materiais disponíveis no mercado que podem ser especificados como
acabamentos de piso, os mais comuns são os cerâmicos (azulejos, porcelanatos,
ladrilho, entre outros).
Durabilidade: resistência a abrasão física, amassões [sic] e
desgaste. Facilidade de manutenção: resistência a sujeira, umidade,
gordura e manchas, especialmente em áreas de trabalho e de
trânsito intenso.
Conforto dos pés: esta característica refere-se ao grau de
elasticidade e – em menor grau – de calor. 
Resistência a escorregões: em áreas suscetíveis a [sic] umidade,
recomenda-se evitar o uso de materiais de revestimento de piso
[sic] duros e escorregadios. Ruídos de impacto: pisos flexíveis
podem abafar parte desses ruídos. Materiais de pisos macios,
peluciados ou porosos reduzem ruídos de impacto e sons
aerotransportados. (CHING; BINGGELI, 2013, p. 300).
desenvolvimento desses detalhamentos são elementos essenciais a um projeto
executivo de interiores e devem ser compartilhados com os demais técnicos e
projetistas que irão se responsabilizar pela execução e/ou instalação desses itens;
Materiais e revestimentos: dentro da fase de projeto executivo, a escolha de
materiais e revestimentos é um item de fundamental importância no projeto de
interiores. São eles que concretizam, de fato, todo o conceito desenvolvido nas
etapas anteriores e trazer a funcionalidade, a estética e a segurança para os
usuários. Ching e Binggeli (2013) reforçam essa importância ao dizer que:
Especificar materiais em um projeto de interiores se trata de discriminar, descrever e
enumerar características de um determinado conjunto dos elementos que o compõem.
Esse detalhamento de itens é importante para a elucidação de dúvidas ao cliente e
construtor que possam surgir na execução do mobiliário ou da própria obra, para analisar
informações de qualidade dos elementos compositivos, para contabilizar a quantidade
dos itens ou para elencar informações de custos/orçamentos.
Essa etapa do projeto de interiores, assim como acontece com outros caminhos da
construção projetual, deve estar em conformidade com normas e leis de aplicabilidade
dos materiais, deve considerar as condições locais em relação ao clima e técnicas
construtivas a serem utilizadas, bem como estar atento aos fornecedores locais,
promovendo uma especificação e execução de projeto um pouco mais sustentável no
sentido de contribuir com a redução do impacto ambiental pelo transporte dos mesmos.
Também, é fundamental estar sensível ao orçamento total do cliente para evitar
surpresas desagradáveis. Ching e Binggeli (2013) sugerem a escolha dos materiais por
categorias funcionais, estéticas, econômicas e sustentáveis.
3.3.2 Aplicação de materiais
Juntamente com os móveis, os materiais de acabamento
desempenham um papel significativo na criação da atmosfera
desejada de um espaço interno. Ao se especificar os materiais de
acabamento, há fatores funcionais, estéticos e econômicos a serem
considerados. (CHING; BINGGELI, 2013, p. 298).
UNIDADE 3. DO PROJETO À EXECUÇÃO 14
Figura 9 – Variedades em cores, tipos e texturas para revestimentos cerâmicos de pisos e paredes. 
Fonte: Shutterstock, 2020. Acesso em: 30 jun. 2020.
Também são comuns os acabamentos para os pisos em madeira, laminados naturais ou
vinílicos (artificiais). Há ainda os pisos que podem ser moldados no local, como o cimento
queimado, granilite, porcelanato líquido etc.
Independente do tipo de piso, o designer deve estar atento ao desempenho não apenas
estético, como também técnico. Espaços de áreas molhadas ou que devem receber água
não podem ter acabamento liso ou polido, devem inclusive ser antiderrapantes. Espaços
de garagem, por exemplo, devem receber pisos que resistam de modo adequado aos
esforços de intensa circulação.
Os azulejos cerâmicos são peças de revestimento moduladas de
argila cozida e de outros materiais cerâmicos. Eles proporcionam
uma superfície permanente, duradoura e à prova d’água para as
superfícies internas. Estão disponíveis em acabamentos brilhantes
ou foscos e com uma ampla gama de cores e desenhos superficiais.
(CHING; BINGELLI, 2013, p. 321).
UNIDADE 3. DO PROJETO À EXECUÇÃO 15
Para os planos verticais, as paredes, também há uma imensa gama de materiais que
podem ser aplicados. Para além das questões estéticas, os acabamentos nas paredes
podem também oferecer desempenho acústico, ou reforçar uma iluminação, por
exemplo. Do mesmo modo, é importante avaliar a adequação da escolha do material ao
ambiente.
VOCÊ QUER LER?
Para conhecermos melhor as opções de revestimentos acústicos, sugerimos a
leitura da matéria: 6 opções de revestimentos que ajudam no isolamento acústico,
publicada pela revista Arquitetura e Construção, disponível em:
<https://arquiteturaeconstrucao.abril.com.br/materiais/6-opcoes-de-revestimentos-
que-ajudam-no-isolamento-acustico/>.
A escolha do acabamento nas paredes pode variar muito de acordo com o ambiente em
si. Destacamos o uso recorrente das tintas e texturas que devem ser escolhidas de
acordo com o seu uso, se para espaços internos ou externos, ou superfície que deve ser
pintada (parede, metal, madeira etc.).
É comum também a aplicação de azulejos e acabamentos cerâmicos, pedras naturais,
revestimentos cimentícios, placas 3D, entre outros. Também érecorrente a utilização de
papéis de parede e adesivos.
A tinta é uma mistura de um pigmento sólido suspenso em um
veículo e é aplicada como um revestimento fino e geralmente
opaco. As tintas podem decorar, proteger e modificar a superfície
sobre a qual elas são aplicadas (CHING; BINGELLI, 2013, p. 323).
<https://arquiteturaeconstrucao.abril.com.br/materiais/6-opcoes-de-revestimentos-
que-ajudam-no-isolamento-acustico/>.
O realismo de seus movimentos dinâmicos, no entanto, gerava certas consequências
orçamentárias: os dynamations eram caros, aparecendo em apenas algumas cenas, sempre
combinados com filmagens reais, uma vez que seu processo de produção era extremamente
lento.
Para remediar essa lacuna, foram criadas sucessivas gerações de bonecos cada vez mais
automatizados, passando pela supermarionation, na qual já se viam os primeiros recursos
eletrônicos como expressões faciais articuladas e manipuladas por comandos de joystick, até o
Go motion, na qual a automação é total e o joystick e os circuitos elétricos são substituídos por
softwares, códigos de programação e sistemas mecatrônicos.
Podemos citar ainda outra variante das animações por bonecos articulados, a claymation ou clay
animation, ou seja, animação baseada em figuras de plasticina, modeladas no formato desejado
e dispostas sobre um esqueleto de arame capaz de sustentá-lo e dotá-lo de movimento.
A plasticina foi criada por William Harbutt, que a concebeu como ferramenta educativa, em 1897,
tornando-se imediatamente um popular brinquedo infantil. Por sua natureza de baixo custo e fácil
acesso, tornou-se ferramenta utilizada em muitas áreas, tendo encontrado aplicação em cinema
não apenas para animação, mas sendo também empregada em maquiagens que simulavam
ferimentos ou deformações anatômicas. Já durante os cinemas dos primeiros tempos, muitos
filmes se utilizaram da plasticina para efeitos visuais ou pequenas animações, como se vê nas
criações de Helena Smith-Dayton, a primeira mulher a dirigir filmes de animação, principalmente
VOCÊ QUER LER?
O fantástico universo de Ray Harryhausen foi explorado em um artigo publicado em 2016
na revista de comunicação e cultura da UFBA, em um excelente texto redigido pelo
Professor Jorge Manuel Carrega. Em seu artigo, ele percorre uma análise histórica e
formal, propondo uma leitura maneirista da obra de Harryhausen. Um aspecto importante
sublinhado por Carrega se encontra na profunda reverência, percebida por ele em sua
pesquisa, de Harryhausen em relação a seu mentor Willis O’brien. Disponível em:
<https://portalseer.ufba.br/index.php/contemporaneaposcom/article/view/14341/11080>.
UNIDADE 3. DO PROJETO À EXECUÇÃO 16
» Clique nas setas ou arraste para visualizar as imagens
Figura 10 – A) Ambiente com papel de parede ao fundo; B) As tintas se destacam pelo preço mais acessível e pela
possibilidade de mudança no ambiente. 
Fonte: Shutterstock, 2020. Acesso em: 30 jun. 2020.
O papel de parede tem um revestimento de papel sobre uma base,
também de papel. Não costuma ser empregado em projetos
comerciais, uma vez que suja, desgasta e desbota, além de não ser
testado quanto à resistência ao fogo. Os revestimentos de parede
vinílicos, com base de papel ou tecido, são feitos para serem
resistentes e duradouros e são testados quanto à resistência ao
fogo. São fáceis de limpar, resistem à abrasão e não desbotam
(CHING; BINGGELI, 2013, p. 322).
 
» Clique nas setas ou arraste para visualizar as imagens
Figura 10 – A) Ambiente com papel de parede ao fundo; B) As tintas se destacam pelo preço mais acessível e pela
possibilidade de mudança no ambiente. 
Fonte: Shutterstock, 2020. Acesso em: 30 jun. 2020.
O papel de parede tem um revestimento de papel sobre uma base,
também de papel. Não costuma ser empregado em projetos
comerciais, uma vez que suja, desgasta e desbota, além de não ser
testado quanto à resistência ao fogo. Os revestimentos de parede
vinílicos, com base de papel ou tecido, são feitos para serem
resistentes e duradouros e são testados quanto à resistência ao
fogo. São fáceis de limpar, resistem à abrasão e não desbotam
(CHING; BINGGELI, 2013, p. 322).
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A
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UNIDADE 3. DO PROJETO À EXECUÇÃO 17
Para o plano horizontal superior, usualmente os forros, podem ser moldados in loco ou
do tipo industrial. Os materiais mais comuns acabam sendo o gesso e as placas de
gesso acartonado, forros em PVC e em madeira. Por outro lado, os forros industriais
apresentam mais opções de design e desempenho acústico, por exemplo.
É um recurso muito comum no design de ambientes trabalhar diferentes formatos e
alturas no forro com a criação de rebaixos e sancas que podem conter iluminação direta
ou indireta.
Figura 11 – Exemplo de aplicação de forro em gesso acartonado. 
Fonte: Shutterstock, 2020. Acesso em: 30 jun. 2020.
Também se destacam os acabamentos aplicados às bancadas e balcões, sejam em
pedras naturais polidas ou sintéticas. Entre as opções in natura se destacam o mármore
e o granito. É possível encontrar diversas opções de cores e padronagens diferentes no
mercado que podem ser empregadas em qualquer tipo de projeto de interiores.
Os forros do tipo nuvem ou em placas retangulares e isoladas umas
das outras são suspensos no teto, ajudando a configurar os
espaços internos. Suas superfícies podem ser suavemente curvas e
acabadas de modo que a luz refletida seja destacada. (CHING;
BINGGELI, 2013, p. 326).
UNIDADE 3. DO PROJETO À EXECUÇÃO 18
Usualmente, os granitos são especificados para áreas mais úmidas ou que receberão
líquidos de modo mais recorrente. Os mármores, por serem mais porosos, são
recomendados para áreas mais secas.
Figura 12 – Amostras de padrões e cores diferentes de mármores e granitos. 
Fonte: Shutterstock, 2020. Acesso em: 30 jun. 2020.
Os materiais apresentam propriedades características que podem orientar os
profissionais de design de interiores ao especificar determinado acabamento, em
detrimento de outro em um projeto. As vantagens e desvantagens dos materiais devem
ser consideradas ao projetar espaços, pois elas podem valorizar ou desvalorizar as
propostas.
O responsável pela elaboração dos projetos é responsável pelo cumprimento de todas as
normas técnicas pertinentes ao seu projeto específico, em sua versão mais atualizada.
Apresentamos, aqui, algumas dessas normas que podem auxiliar o momento da
especificação com responsabilidade técnica.
3.4 Projetos executivos
Pela sua natural complexidade, o projeto executivo acaba sendo composto por diversas
partes. Como desdobramento dessa fase, podemos pontuar a importância dos projetos

Usualmente, os granitos são especificados para áreas mais úmidas ou que receberão
líquidos de modo mais recorrente. Os mármores, por serem mais porosos, são
recomendados para áreas mais secas.
Figura 12 – Amostras de padrões e cores diferentes de mármores e granitos. 
Fonte: Shutterstock, 2020. Acesso em: 30 jun. 2020.
Os materiais apresentam propriedades características que podem orientar os
profissionais de design de interiores ao especificar determinado acabamento, em
detrimento de outro em um projeto. As vantagens e desvantagens dos materiais devem
ser consideradas ao projetar espaços, pois elas podem valorizar ou desvalorizar as
propostas.
O responsável pela elaboração dos projetos é responsável pelo cumprimento de todas as
normas técnicas pertinentes ao seu projeto específico, em sua versão mais atualizada.
Apresentamos, aqui, algumas dessas normas que podem auxiliar o momento da
especificação com responsabilidade técnica.
3.4 Projetos executivos
Pela sua natural complexidade, o projeto executivo acaba sendo composto por diversas
partes. Como desdobramento dessa fase, podemos pontuar a importância dos projetos

UNIDADE 3. DO PROJETO À EXECUÇÃO 19
complementares e da elaboração do caderno técnico de especificações, detalhados a
seguir.
3.4.1 Projetos complementares
Como já comentado, o projeto de interiores é um dos muitos necessários para a total
realização de um ambiente. No entanto,para que o designer de interiores possa
desempenhar corretamente sua função, é necessária a compreensão e elaboração dos
chamados projetos complementares. Esses são desenvolvidos pelos profissionais de
áreas afins, como engenheiros, arquitetos e outros designers, para que se tenha todos os
projetos necessários para a execução da obra.
São considerados projetos complementares os projetos estruturais, projeto elétrico,
projeto hidrossanitário, de ar-condicionado, entre outros. E são desenvolvidos pelos
demais profissionais acima mencionados, entretanto, para a ideal atuação, o designer
deve saber interpretá-los para que se possa prever possíveis impactos dentro do projeto
de interiores.
3.4.2 Caderno técnico
A NBR 13532 (ABNT, 1995) apresenta o memorial descritivo e o quantitativo como um
item obrigatório relativo ao projeto executivo. Desse modo, a especificação do projeto
executivo de interiores pode acontecer:
Como componente do projeto: em composição, associação, fixação ou aplicação de
materiais e equipamentos na edificação;
Como especificação do serviço: quando se refere a uma atividade executiva e
componente da edificação, definida por meio de suas características essenciais;
E para traduzir uma especificação técnica de acabamentos, equipamentos e
serviços: caracterização de materiais, equipamentos e serviços a serem utilizados
nos serviços e obras, visando um desempenho técnico determinado.
VOCÊ QUER LER?
UNIDADE 3. DO PROJETO À EXECUÇÃO 20
Entende-se que o caderno técnico deve conter as seguintes características:
Descrição e dados do serviço a ser prestado (ambiente, metragem, localização etc.);
Uma listagem elencando os materiais escolhidos;
Informações de aplicação, uso e durabilidade dos materiais selecionados;
Imagens de referência do material;
Lista com especificação de elementos compositivos e decorativos;
Quantidade dos itens do projeto;
Esclarecer sobre características e/ou recomendações gerais sobre o desempenho
de determinado material ou sua aplicação.
Para a discriminação do desempenho dos materiais, equipamentos, serviços ou outro
componente, é importante deixar evidente as seguintes características:
Quanto ao componente:
Nomenclatura;
Material básico;
Forma, dimensões e tolerâncias;
Funcionamento;
Acabamento superficial;
Padrão final referido a um desempenho técnico.
Quanto ao serviço:
Materiais;
Modo de preparo;
Acabamento superficial;
Padrão final referido a um desempenho técnico;
Aspectos técnicos do material:
O realismo de seus movimentos dinâmicos, no entanto, gerava certas consequências
orçamentárias: os dynamations eram caros, aparecendo em apenas algumas cenas, sempre
combinados com filmagens reais, uma vez que seu processo de produção era extremamente
lento.
Para remediar essa lacuna, foram criadas sucessivas gerações de bonecos cada vez mais
automatizados, passando pela supermarionation, na qual já se viam os primeiros recursos
eletrônicos como expressões faciais articuladas e manipuladas por comandos de joystick, até o
Go motion, na qual a automação é total e o joystick e os circuitos elétricos são substituídos por
softwares, códigos de programação e sistemas mecatrônicos.
Podemos citar ainda outra variante das animações por bonecos articulados, a claymation ou clay
animation, ou seja, animação baseada em figuras de plasticina, modeladas no formato desejado
e dispostas sobre um esqueleto de arame capaz de sustentá-lo e dotá-lo de movimento.
A plasticina foi criada por William Harbutt, que a concebeu como ferramenta educativa, em 1897,
tornando-se imediatamente um popular brinquedo infantil. Por sua natureza de baixo custo e fácil
acesso, tornou-se ferramenta utilizada em muitas áreas, tendo encontrado aplicação em cinema
não apenas para animação, mas sendo também empregada em maquiagens que simulavam
ferimentos ou deformações anatômicas. Já durante os cinemas dos primeiros tempos, muitos
filmes se utilizaram da plasticina para efeitos visuais ou pequenas animações, como se vê nas
criações de Helena Smith-Dayton, a primeira mulher a dirigir filmes de animação, principalmente
VOCÊ QUER LER?
O fantástico universo de Ray Harryhausen foi explorado em um artigo publicado em 2016
na revista de comunicação e cultura da UFBA, em um excelente texto redigido pelo
Professor Jorge Manuel Carrega. Em seu artigo, ele percorre uma análise histórica e
formal, propondo uma leitura maneirista da obra de Harryhausen. Um aspecto importante
sublinhado por Carrega se encontra na profunda reverência, percebida por ele em sua
pesquisa, de Harryhausen em relação a seu mentor Willis O’brien. Disponível em:
<https://portalseer.ufba.br/index.php/contemporaneaposcom/article/view/14341/11080>.
Entende-se que o caderno técnico deve conter as seguintes características:
Descrição e dados do serviço a ser prestado (ambiente, metragem, localização etc.);
Uma listagem elencando os materiais escolhidos;
Informações de aplicação, uso e durabilidade dos materiais selecionados;
Imagens de referência do material;
Lista com especificação de elementos compositivos e decorativos;
Quantidade dos itens do projeto;
Esclarecer sobre características e/ou recomendações gerais sobre o desempenho
de determinado material ou sua aplicação.
Para a discriminação do desempenho dos materiais, equipamentos, serviços ou outro
componente, é importante deixar evidente as seguintes características:
Quanto ao componente:
Nomenclatura;
Material básico;
Forma, dimensões e tolerâncias;
Funcionamento;
Acabamento superficial;
Padrão final referido a um desempenho técnico.
Quanto ao serviço:
Materiais;
Modo de preparo;
Acabamento superficial;
Padrão final referido a um desempenho técnico;
Aspectos técnicos do material:
UNIDADE 3. DO PROJETO À EXECUÇÃO 21
Síntese
Caro estudante, nesta unidade, aprofundamos alguns aspectos importantes no
desenvolvimento de um projeto de interiores. Conhecemos os instrumentos que
compõem a fase de anteprojeto (AP), como por exemplo, o recurso do painel conceitual e
as noções de dimensionamento para definição dos layouts em um ambiente. Em
seguida, compreendemos quais elementos compõem a fase de projeto executivo (EP),
uma vez que é nesse momento que o projeto recebe as informações definitivas sobre
seus acabamentos, materiais, detalhamentos e equipamentos. Sobre os materiais,
conhecemos os que são usualmente aplicáveis aos diferentes planos que compõem um
ambiente de interiores (piso, parede e teto e demais equipamentos, como as bancadas).
Sobre os projetos complementares e o caderno técnico (memorial descritivo), pudemos
conhecer brevemente suas especificidades e importância dentro do momento de
execução de uma obra.
Referências bibliográficas
Aspecto;
Textura;
Dureza;
Resistência mecânica;
Resistência ao fogo;
Porosidade;
Absorção de água e impermeabilidade padrão final referido a um desempenho
técnico.
Entende-se que o caderno técnico deve conter as seguintes características:
Descrição e dados do serviço a ser prestado (ambiente, metragem, localização etc.);
Uma listagem elencando os materiais escolhidos;
Informações de aplicação, uso e durabilidade dos materiais selecionados;
Imagens de referência do material;
Lista com especificação de elementos compositivos e decorativos;
Quantidade dos itens do projeto;
Esclarecer sobre características e/ou recomendações gerais sobre o desempenho
de determinado material ou sua aplicação.
Para a discriminação do desempenho dos materiais, equipamentos, serviços ou outro
componente, é importante deixar evidente as seguintes características:
Quanto ao componente:
Nomenclatura;
Material básico;
Forma, dimensões e tolerâncias;
Funcionamento;
Acabamento superficial;
Padrão final referido a um desempenho técnico.
Quanto ao serviço:
Materiais;
Modo de preparo;
Acabamento superficial;
Padrão final referido a um desempenho técnico;
Aspectos técnicos do material:
UNIDADE 3. DO PROJETO À EXECUÇÃO 22
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050: Acessibilidade a
edificações,mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro: ABNT, 2015.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13531: Elaboração de
projetos de edificações – Atividades técnicas. Rio de Janeiro: ABNT, 1995.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13532: Elaboração de
projetos de edificações – Arquitetura. Rio de Janeiro: ABNT, 1995.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6492: Representação de
projetos de Arquitetura. Rio de Janeiro: ABNT, 1994.
CAPELLO, G. 6 opções de revestimentos que ajudam no isolamento acústico.
Arquitetura & Construção, São Paulo, 4 jul. 2018. Disponível em:
<https://arquiteturaeconstrucao.abril.com.br/materiais/6-opcoes-de-revestimentos-que-
ajudam-no-isolamento-acustico/>. Acesso em: 30 jun. 2020.
CHING, F. D. K.; BINGGELI, C. Arquitetura de interiores ilustrada. 3. ed. Tradução:
Alexandre Salvaterra. Porto Alegre: Bookman, 2013.
GIBBS, J. Design de interiores: guia útil para estudantes e profissionais. Espanha:
G.Gili, 2010.
NETTO, C. C. Desenho arquitetônico e design de interiores. 1. ed. São Paulo: Érica,
2014.
Síntese
Caro estudante, nesta unidade, aprofundamos alguns aspectos importantes no
desenvolvimento de um projeto de interiores. Conhecemos os instrumentos que
compõem a fase de anteprojeto (AP), como por exemplo, o recurso do painel conceitual e
as noções de dimensionamento para definição dos layouts em um ambiente. Em
seguida, compreendemos quais elementos compõem a fase de projeto executivo (EP),
uma vez que é nesse momento que o projeto recebe as informações definitivas sobre
seus acabamentos, materiais, detalhamentos e equipamentos. Sobre os materiais,
conhecemos os que são usualmente aplicáveis aos diferentes planos que compõem um
ambiente de interiores (piso, parede e teto e demais equipamentos, como as bancadas).
Sobre os projetos complementares e o caderno técnico (memorial descritivo), pudemos
conhecer brevemente suas especificidades e importância dentro do momento de
execução de uma obra.
Referências bibliográficas
Aspecto;
Textura;
Dureza;
Resistência mecânica;
Resistência ao fogo;
Porosidade;
Absorção de água e impermeabilidade padrão final referido a um desempenho
técnico.
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