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8/29/2016 1 Fixadores Externos no Tratamento de Fraturas Prof. Pós-Dr. Alexandre Navarro Alves de Souza 1 Fixadores Externos • Série de pinos trans ósseos incorporados a uma montagem extracorpórea 2 Pinos • Liso • Rosqueado – Rosca central (fixador bilateral) – Rosca na extremidade • Perfil positivo (> alma) • Perfil negativo (< alma) • Superfície Rugosa – Melhor contato com polímero 3 Colocação dos pinos • Bilateral = Pino inteiro – Pode ser liso e deve ser perpendicular ao eixo ósseo • Unilateral – Pino liso (angulado ̴70°) – Pino rosqueado • (Schanz não precisa ser angulado = > resistencia ao arrancamento) 4 Coluna de conexão de acrílico Vantagens • Os pinos podem ser de qualquer diâmetro • Pinos não precisam estar no mesmo plano sagital • A maioria é radioluscente • Distância minima entre o osso e a barra (considerar tecidos moles e edema pós-operatório) • Leve (relativo) • Barato • Pouco material de estoque necessario 5 Desvantagens • Maior dificuldade de higienização pós-operatoria • Maior tamanho em volume • Dificuladde de revisão pós-operatoria • Dificuldade de manter a redução se usada como fixacao primária • Reação exotérmica durante a polimerizacao pode causar termonecrose (soltura precoce dos pinos) Coluna de conexão de acrílico 6 8/29/2016 2 Coluna de conexao de acrílico 7 Composição do Fixador 8 Clamps • Conecta o pino a barra de conexão – Diversos sistemas – A maioria dos sistemas não permitem a inserção dos clamps após a colocação dos clamps nas extremidades – Planejamento – É possivel conectar duas barras ao mesmo clamp – É possível conectar dois clamps ao mesmo pino 9 Clamps • Abertos – Permitem a colocação com umenor planejamento – Pode ser usado na revisão do fixador • Fechado – Necessita maior planejamento – Não pode ser retirado ou adicionado em caso de revisão 10 Barras de Conexão • Alumínio – Leves, menos resistentes • Aço – Pesadas, mais resistentes • Fibra de carbono – Leves, boa resistência – Mais caras • Distrator linear – Ganhar comprimento ósseo • Fixador com dobradiça – Manipulação do membro com certa amplitude 11 Tipos de Montagem IA II 1B 12 8/29/2016 3 Tipos de Montagem • Circular e híbridoIII 13 “Tied-in” • Permite associar o pino intramedular ao sistema externo • Maior rigidez ao sistema • Evita migração do pino intramedular • Maior lesão e desconforto em tecidos moles 14 Tipo de montagem • Peso do animal • Anatomia da região • Duração do implante • Fratura 15 Circular • Materiais – Mínimo de três anéis • Anel completo ou semi-anel (massa muscular) – Fios de aço • Olivados ou não – Parafusos de fixação • Orifício central ou vinco lateral – Barras rosqueadas conectoras • mínimo 3 (passo 1mm) – Tensionador • Aplicar força de acordo com tamanho do aparato – Par de chaves – Arroelas – Porcas 16 Parafusos de fixação • Rosca central • Rosca lateral 17 Fio olivado Golyakhovsky & Frankel. Manual de Técnicas Operatórias do Método de Ilizarov. 199618 8/29/2016 4 Indicações • Fraturas distais • Grau de exposição • Correção de grandes deformidades • Distração (ganhar comprimento ósseo) • Demora de consolidação • Preservar o componente biológico • Fraturas expostas • Fraturas simples ou cominutivas • Fraturas por arma de fogo • Osteotomias • Mal união ou nao união • Artrodese • Estabilização de articulacoes • Preservar o componente biológico 19 Golyakhovsky & Frankel. Manual de Técnicas Operatórias do Método de Ilizarov. 1996 •90 º •Muito estável •Melhor distribuição das forças pelo anel •Concentrico ao osso •Respeitar os corredores •Inverter o orifíco dos parafusos em relação ao anel Colocação dos fios 20 Músculos e gordura podem confundir a inclinação do anel Golyakhovsky & Frankel. Manual de Técnicas Operatórias do Método de Ilizarov. 1996 21 Uso em Ostotomia 22 Uso em osteotomia (cunha aberta com distração através de dobradiças) 23 Princípios de osteossíntese com fixador linear • Pino concêntrico ao osso • Fixar duas corticais com mesmo pino (cis e trans) • Fixar mais perto e mais longe do foco de fratura • Fixar 6 corticais em cada segmento (3 pinos) 24 8/29/2016 5 Pino Concêntrico ao Osso 25 Fixar as Duas Corticais 26 Princípio mais próximo e mais distante possível 27 Princípio das seis corticais 28 Biomecânica 2 pinos 3 pinos 4 pinos 5 pinos ou mais X X X X 100 0 BRINKER, W.O.(1985) / BOUVY, B.M.(1993) 29 Maior Ponto de Fragilidade • Interface do pino com a cortical do osso 30 8/29/2016 6 Minimizar Ponto de Fragilidade • Pré perfuração com broca melhora a interface do osso com o pino 31 Colocação dos pinos • Conhecer anatomia – Corredores seguros • Inserção dos pinos fora da linha de incisão principal (aberto ) – pequenas incisões secundárias para possibilitar contato pino-osso sem interposição de tecidos moles – Melhor cicatrização da ferida (evitando deiscência) – Barreira biológica dos tecidos moles ao osso • Rotação adequada – Evitar alta rotação (termonecrose – soltura precoce) • Irrigação sol. Fisiológica na perfuração – Cuidado com infecção (campo impermeável é ideal, no mínimo proteger com compressa para absorver) 32 • Grandes massas musculares • Proximidade tórax e abdome • Tipo 1A e Tipo 1B • Híbrido Fêmur e Úmero 33 Tíbia • Forma do platô tibial • Cuidado com máleolos lateral na porção distal • Margem de segurança das articulações 34 Tíbia 35 Rádio/Ulna 36 8/29/2016 7 Rádio/Ulna • Formato oval do rádio – dificultar uma boa colocação dos pinos – A colocação de pino intramedular como tutor secundário somente na ulna 37 Materiais 38 Inserção dos Pinos Distais 39 Colocação dos Clamps 40 Colocação da Barra de Conexão 41 Colocação dos Pinos Próximos ao Foco 42 8/29/2016 8 Preenchimento dos Pinos Restantes 43 Corte da Sobra dos Pinos 44 Manutenção e Cuidados • Proteção do aparato – Evitar lesões (gaze, algodão, faixa e esparadrapo) • Higienização dos pinos – Gaze e povidine iodo • Checar estabilidade do implante – Afrouxamento e mobilidade dos pinos 45 • Dinamização e retirada da fixacão – Acompanhamento radiográfico avaliação pós- operatória – Dinamização aumenta a compressão axial – Acelera a cicatrização óssea Manutenção e Cuidados 46 Avaliação pós-operatória • Alinhamento • Aposição • Aparato • Atividade 47 COMPLICAÇÕES • Secreção pelos orifícios do pino – Higienização, evitar massas musculares, ATB • Afrouxamento do pino – Pré-perfuração/ irrigação • Sequestro ósseo (alto RPM) – Manejar adequadamente furadeira • Fratura iatrogênica no local do pino (raro) – (broca) • Osteomilelite (raro) – Pouco implante (biofilme) 48 8/29/2016 9 • Não união • União retardada – Reavaliação do implante • Lesões por trauma do fixador – Proteger bem o aparato COMPLICAÇÕES 49 Complicações • Falha por instabilidade devido a má colocação do implante • Princípio das seis corticais • Falha de técnica 50 51 Considerações Finais • Preservar o componente biológico • Manter uma boa estabilidade mecânica • Avaliar, reavaliar e planejar o tipo de montagem • Tenha um plano B, C e etc 52 53 54 8/29/2016 10 55 56 CASO 3 ESPÉCIE: Felino RAÇA: SRD GÊNERO: Macho IDADE: ? PESO: 4Kg PO IMEDIATO 40 DIAS DE PO 120 DIAS DE PO • CASO 4 • ESPÉCIE: Felino • RAÇA: SRD • GÊNERO: Macho • IDADE: 2A • PESO: 4Kg 60 8/29/2016 11 61 62 63 Bibliografia • Christopher G. Moran,Richard E. Buckley,T. P. Ruedi. Princípios AO do Tratamento de Fraturas. 2009. 468p; • Ann L Johnson John EF Houlton Rico Vannini. AO Principles of Fracture Management in the Dog and Cat 64
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