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Resumo História da Saúde Pública

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Faculdade Batista Brasileira
Curso: Bacharelado em Enfermagem.
Disciplina: Saúde Coletiva
Docente: Carina Estrela.
Discente: Bianca Dias val Reis
Resumo reflexivo sobre A História da Saúde Pública No Brasil sob a seguinte afirmativa: "... a saúde é um direito de todos e um dever do Estado...”.
A história de saúde pública no Brasil apresenta um cenário de progresso lento e de políticas públicas limitantes e sem eficiência, provocando o caos na mesma que culminou no nosso atual Sistema Único de Saúde (SUS). No périodo da agroexportação, doenças infectocontagiosas comprometeu a economia e foi adotado o sanitarismo campanhista com políticas de saneamento nas proximidades de grande circulação de mercadorias e com apoio militar adotaram medidas arbitrarias como vacinações obrigatorias, isolamento de áreas endemicas bem como dos indivíduos por estas contaminadas. No ano de 1923 a saúde pública esteve subordinado ao Ministério da Justiça, nesse período o modelo agro exportador perde espaço com a Revolução Industrial e operários reinvidicam melhores condições de trabalho e surge a Previdência Social por intermedio da Lei de Eloy Chaves gerida por um sistema bipartite constituido pelos empresarios e os trabalhadores, com objetivo de prestar assistencia de serviços médicos e assegurar a estes a Caixa de Aposentadoria e Pensão (CAP), esses direitos eram reservados unicamente aos trabalhadores com vinculos empregaticíos e esta era uma assistência curativista marcando mais uma vez que a saúde estava longe de ser a ideal e para todos. Na Era Vargas em 1930, criou o Ministério da Educação e Saúde (MESP), a qual se tratava de uma assistência desqualificada direcionada mais desfavorecidos como trabalhadores informais, desenpregados e outros. Em 1933 surgem os Institutos de Aposentadoria e Pensões (IAP’s) substituindo as CAP’s, as IAP’s assistia apenas algumas categorias de trabalhadores preservando o cenário de assistencia médica para poucos. Com a ampliação das arrecadações das IAP’s o sistema bipartite passa a ser assistido também pelo governo passando este para tripartite. A arrecadação maior não significava melhorias na saúde pois o governo exclui os trabalhadores do sistema tripartite mantendo apenas suas contribuições, investindo ainda mais na indústria a saúde continuava com uma prestação de serviços imoral politicamente. Com a industrialização acelerada, aumentou a população e consequentemente as demandas de saúde também aumentaram, na tentativa de fortalecer a saúde pública em 1953 criou o Ministério da Saúde que embora tenha sido um avanço, no périodo pouco fez a favor da promoção da saúde no Brasil. Durante o governo de Juscelino kubcheque foram construídos hospitais públicos, adotaram o modelo de saúde americano com alto custo, beneficiando a indústria de medicamentos e equipamentos hospitalares através de politicas de interesse partidário. Em 1966 o governo unifica as IAP’s passando a se chamar Instituto Nacional da Previdência Social (INPS), incluindo dessa vez quase a totalidade da população urbana e rural, no entanto, mantendo seus interesses políticos privilegiando a prática médica curativa, individual, assistencialista em detrimento da saúde pública. Na década de 70 com a universalização excludente se manteve a desigualdade na saúde. Em 1974 ocorreu a criação do Ministério Da previdência Social dando origem ao Plano de Pronta Atenção (PPA), Fundo de Apoio Social (FAS), que foram medidas positivas mas, não muito expressivas. Em 1975 aconteceu a oficialização do Modelo Médico Assistencial Privatista (MMAP). Com o tempo notou-se que o MMAP se tratava de mais um modelo excludente, sem êxito e tantos fracassos com repetidas politicas públicas articuladas por interesses partidários, provocou em alguns representantes a favor da saúde a ânsia por mudanças significativas, Reformas sanitárias e algumas destas ficaram conhecidas na VIII Conferência Nacional de Saúde em 1986. Declarada a crise da Previdência Social em 1990 culminou no atual Sistema Único de Saúde (SUS), onde foi atribuídos aspectos fundamentais como conceito ampliado de saúde, reformulação do Sistema Nacional de Saúde com a instituição do SUS, saúde como um direito de todos e dever do Estado. Direito esse que se consolidou na Constituição de 1988, no entanto ainda lutamos para usufruí-lo em sua totalidade. 
 Faculdade Batista Brasileira
Curso: Bacharelado de Enfermagem.
Docente: Carina Estrela.
Discente: Bianca Dias Val Reis.
Data: 17/04/2021
Sistema Único de Saúde
1.O que é um sistema único de saúde?
É um único sistema voltado para promoção e/ou recuperação da saúde cuja assistência é voltada para recuperação todos os individuos em igualdade de condição.
2Por que um sistema único de saúde?
Para garantir assistência integral, igualitária e completamente gratuita.
3Como funciona um Sistema Único de Saúde?
 Os cidadãos brasileiros têm acesso gratuito a atendimento médico e diversos outros serviços relacionados à saúde, tais como transplantes, internações e até mesmo cirurgias. Essas prestações de serviços são organizadas como assistência primária, secundária e tercearia de acordo com seu nivél de complexidade os mesmos são administrados pelas três esferas governamentais com diferentes competências e respectivamente distribuidas.
4. A quem assiste o Sistema ùnico de Saúde?
A toda população brasileira.
O Sistema Único de Saúde tem por caracteristicas ser um dos maiores e mais complexos sistemas de saúde pública do mundo, abrangendo desde o simples atendimento, por meio da Atenção Primária, até o transplante de órgãos, garantindo acesso integral, universal e gratuito para toda a população do país.