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Portifólio Saúde Coletiva I (CD no SUS)

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A INSERÇÃO DO CIRURGIÃO-DENTISTA NO SISTEMA 
ÚNICO DE SAÚDE
Ana Clara Rodrigues Mota - 19.2.000473
Benfica - S2
Saúde Coletiva I
Durante uma conversa com a Dra. Rafaheli, que atua na Estratégia 
Saúde da Família, foi possível constatar que, além do trabalho nas 
clínicas (curativo), o cirurgião-dentista também atua fora do consultório. 
Além de trabalhar na ESF, o CD também pode atuar, no SUS, como 
gestor. Fora da clínica, há ações preventivas na comunidade, através 
de algumas ações coletivas (CD junto com a equipe da ESF e agentes 
comunitários):
- Ações em escolas (aplicação de flúor e levantamento 
epidemiológico, por exemplo);
- Palestras ou conversas com idosos ou em associações;
- Acolhimento odontológico (com palestras educativas ma 
comunidade e agendamentos de consultas);
- Palestras e acompanhamento com idosos e gestantes (câncer bucal, 
periodontite da gestante, acompanhamento do bebê);
- Visitas domiciliares (conhecimento prévio do agente comunitário).
É notório que o CD também exerce um papel fundamental, junto à 
equipe, no exercício da prevenção e instrução da comunidade, ações 
que refletem também no consultório, diminuindo, sempre que possível, 
a demanda. 
Na clínica, apenas procedimentos da atenção básica são realizados, 
como:
- Exodontias;
- Restaurações;
- Limpeza (periodontia);
- Urgência odontológica (abcesso, curativos ou medicações, por 
exemplo);
- Acolhimento odontológico.
Se o paciente apresentar um caso que não seja resolvido na atenção 
básica, ele é referenciado para a atenção secundária, ou seja, para os 
CEO’s (Centro de Especialidades Odontológicas). Os pacientes, hoje 
em dia, possuem prontuários eletrônicos, fato que facilita todas essas 
movimentações. Além destas responsabilidades, os CD também atuam 
no acompanhamento dos insumos e orientam os técnicos e auxiliares 
de saúde bucal. Durante a pandemia do novo Coronavírus no Brasil, os 
cirurgiões-dentista atendem de uma forma mais reduzida, buscando 
sempre diminuir a transmissão do vírus e, para isso, não são realizados 
atendimentos que geram aerossóis (evitando a contaminação), 
atendem apenas procedimentos de urgência, caso o paciente 
apresente dor, como abcessos, curativos, medicações, ATM, ou um 
dente que não cai, por exemplo. Fora isso, os cirurgiões-dentista 
atuam na organização da unidade básica durante campanhas de 
vacinação (como a da Influenza), na logística ou no acolhimento dos 
pacientes, por exemplo. 
REFERÊNCIAS
GONÇALVES, Evelise Ribeiro; RAMOS, Flávia Regina Souza. O trabalho do cirurgião-
dentista na estratégia de saúde da família: potenciais e limites na luta por um novo 
modelo de assistência. : potenciais e limites na luta por um novo modelo de assistência. 
Interface - Comunicação, Saúde, Educação, [s.l.], v. 14, n. 33, p. 301-314, jun. 2010. 
FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s1414-32832010000200006.
AERTS, Denise; ABEGG, Claídes; CESA, Kátia. O papel do cirurgião-dentista no Sistema 
Único de Saúde. Ciência & Saúde Coletiva, [s.l.], v. 9, n. 1, p. 131-138, 2004. 
FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s1413-81232004000100013.
http://dx.doi.org/10.1590/s1414-32832010000200006

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