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Resumo de Esportiva

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Fisioterapia Esportiva 
Resumo - Aulas
Conceitos 
 Atividade física: gasto energético a partir de uma 
atividade não regular; 
 Exercício físico: prática regular; 
 Esporte: tem regras e normativas. 
 
A fisioterapia esportiva pode atuar em 3 níveis 
de atuação à saúde: 
a) Prevenção (proteção específica, promoção a 
saúde); 
Ps.: Antes do 1º nível não existe lesão 
b) Avaliação, diagnóstico, tratamento 
fisioterapêutico; 
Ex.: entorses 
c) Reabilitação (reinserir o pct. a sociedade com as 
perdas funcionais estabilizadas/estabelecidas). 
Ex.: para atletas 
 
O foco na fisioterapia esportiva é o movimento 
pois ele trata, previne e até mesmo lesiona. 
 
16 fisioterapeutas reuniram-se e realizaram um 
evento voltado para aqueles que trabalhavam com 
esportes e a partir daí criou-se a SONAFE.. 
2011/2012- a especialização em esportiva foi 
legalizada pelo COFFITO; 
 Especialização é a pós-graduação; 
 Especialista: prova do coffito, que dá o título de 
especialista; 
 Sociedade/associação: entidade específica ou 
classe, que fortalece esse grupo; 
 Conselho: protege o pct e fiscaliza. 
 Sindicatos: luta por exigências trabalhistas; 
 
Alvo da fisioterapia esportiva 
O grande alvo da fisioterapia esportiva são as 
lesões -> evitar, cuidar e diminuir. 
a) O que gera uma lesão: as lesões podem ser 
geradas a partir de disfunções de um sistema. 
 Disfunção: algo que não está funcionando 
direito; 
Ex: disfunção: ↓ da dorsi por encurtamento do 
gastrocnêmio. 
b) Processo cinésiopatológico: nesse modelo 
primeiro ocorre uma disfunção em determinado sistema, 
para que depois ocorra a lesão (ex: encurtamento = 
lesão ou tendinopatia no tendão do calcâneo). 
c) Processo patocinésiológico: nesse modelo 
primeiro ocorre a lesão, e posteriormente ocorre a 
disfunção do sistema (ex: entorse de tornozelo = 
limitação de dorsi). 
d) Modelo cinesiólogico: quando a disfunção não 
progride para uma lesão. 
LESÃO: um fator de risco não é capaz de gerar 
lesões em um indivíduo, ou seja, a associação desses 
fatores pode gerar lesões. 
Fatores que quando associados podem gerar 
lesões: fatores psicológicos, sexo, sono, lesão prévia, 
carga de treinamento, biomecânica, fraqueza, 
propriocepção, alimentação. 
(RECOVERY: recuperação acelerada dos treinos 
para que o atleta suporte a carga de exercícios 
juntamente coma demanda). 
Modelo Biopsicossocial 
São amplificadores da dor 
Bio: biológico (biomecânico/funcional). É uma 
forma biológica de compreender o pct., considerando 
músculos, fisiologia e sua funcionalidade em geral; 
Psico: psicológico/ emocionais (medo e modelo 
cinésiopatológico em que o atleta tem medo de se 
lesionar ou das alterações que ele pode adquirir). 
Social: família, amigos, trabalho, religião, cultura. 
Efeito Nocebo: Falar algo que se torna verdade 
para alguém mas que não tem nenhum fundamento 
científico; 
Dor crônica: dor sem lesão; 
Alodínea: um mínimo estímulo que causa uma 
dor intensa). 
Biomecânica 
Estudo das forças do movimento; 
FORÇA: *interna: realizada pelos músculos; 
 *externas: gravidade, ambiente 
(textura, terreno), resistência, carga. 
 *benéficas 
 *maléficas 
 O volume e a carga quando atrelados a 
uma má biomecânica é um fator de risco. Um volume 
considerado bom em esportes de distância por ex. é um 
treino que acontece de 40-50 km por semana. 
 O desequilíbrio de forças musculares, 
podem influenciar também no aparecimento de lesões. 
(relação agonista-antagonista 60-40 ambos têm que ser 
muito fortes para evitar forças maléficas ex.: quadríceps 
e post de coxa ou trapézio f sup e inf.) / (relação entre 
sinergistas ex.: trapézio fibras sup e elevador da escápula) 
 
Lesões do esporte 
 Lesões traumáticas: Mecanismos de contato; 
 Quando maior a força, 
maior a magnitude 
- Concussão 
- Luxação 
- Fasceíte 
- Contusão – quando uma pessoa traumatiza o 
membro do outro. Pode gerar lesões de distensão ou 
esmagamento. 
 Lesões não traumáticas: Sem contato direto; 
 Lesões por sobrecarga 
repetitiva (OVERUSE) -> relativo e depende da 
capacidade individual -> acontece quando não realiza ↑ 
progressivo. 
 - Distensões musculares – perda da continuidade 
das fibras e é dividida em 3 graus: 
 1 – rompe até 25% das fibras 
2 – rompe entre 25 e 50% das fibras 
 3 – rompe 75% ou mais podendo ter ruptura 
(perda da continuidade) 
 -Tendão – transmite a energia/força dos mm 
para os ossos 
 -Tenovaginites – espessamentos da bainha ex.: 
dedos em gatilho 
 -Tenossinovites – inflamação da bainha 
 -Tendinite 
 -Tendinose – evolução degenerativa da tendinite 
-Lesão ligamentar/entorse: 
1 – Rompimento de até 25% das fibras; 
2 – Rompimento entre 25-50% das fibras; 
3 – Rompimento de 75% ou mais podendo ter 
ruptura (perda da continuidade) 
*Cirurgias para rompimentos ligamentares nem 
sempre são indicadas, exemplos: 
-Joelho -> quando se opera aumenta o risco de artrose 
e de romper outros ligamentos 
-Tornozelo -> Indicado cirurgia com entorse se houver 
avulsão do maléolo 
- Ombro -> fisioterapia se torna eficaz em alguns 
rompimentos, não necessitando da cirurgia 
 -Luxação – ocorre uma descontinuidade 
completa (por trauma, se rompe todas as estruturas 
daquela região). Pode ocorrer em lesões traumáticas e 
não traumáticas. Normalmente ocorre em traumáticas 
por necessitar de maior energia para acontecer. 
 -Subluxações – mais comuns em não 
traumáticas 
 -Lesões discais – podem ocorrer no menisco, 
intervertebrais ou púbis. São muito menos cirúrgicas, a 
cada 10, apenas 2 são cirúrgicas. 
 -Bursites – São causadas por impacto e podem 
ocorrer nas regiões: Subacromial, trocantérica, retro 
calcânea. 
 -Fasceítes e Fasciosas – Perda da mobilidade da 
fáscia muscular que gera micro lesões. Podem ocorrer 
nas regiões: Plantar, Trato iliotibial e lombar. A diferença 
entre elas é que na Fasceíte há sinais flogísticos 
enquanto na fasciosa não. 
 -Síndromes miofasciais que são subdivididas em 
mialgias (ponto gatilhos) e miosites (sobrecarga muscular, 
onde o musculo fica tão tenso que gera inflamação). 
*Em algumas áreas da fáscia possuem fibras musculares 
mas as outras são fibras colágeno. 
 Lesões labrais – geralmente presentes em 
atletas que praticam esportes que necessitam de 
grandes ADMS ex.: balé e vôlei. 
 
A lesão 
 Processo inflamatório dura de 24 horas 
à 3 ou 4 dias; 
 Dor: não existe posição que melhora e 
piora, possui edema, dificuldade de circulação local, 
vermelhidão e dor; 
 Sinais flogísticos começam a 
desaparecer quando a cicatrização do tecido se inicia 
devido a presença dos fibroblastos; 
 Fase Subaguda possui duração de 3-4 
dias até 15 dias; -> se nessa fase não houver carga o 
tecido não se organizará ou diferenciará; 
 Na fase crônica o tecido já está formado 
apenas aumenta-se gradativamente; 
 Cada tecido tem seu tempo de 
cicatrização. 
QUAIS TECIDOS CICATRIZAM PRIMEIRO? 
I. Músculo; 
II. Tendão (a porção proximal tem uma 
cicatrização mais rápida pois está inserida no músculo; 
sua porção medial tem uma cicatrização relativamente 
razoável; e sua parte insercional sua cicatrização é ruim. 
III. Osso (dependo do tipo de lesão quanto 
mais proximal ocorrer o trauma mais fácil a cicatrização 
acontece); 
IV. Ligamento; 
V. Cartilagem e disco intervertebral; 
 
Tratamento 
I. Crioterapia; 
II. Cinesioterapia; 
III. Eletrotermofototerapia; 
IV. Terapias manual; 
V. Acupuntura; 
VI. Ondas de choque; 
VII. Eletrolipólise percutânea (EPI); 
VIII. Palmilha, bandagem (órteses); 
IX. Tecar therapy. 
 
Avaliação pré-temporada 
 Levantamento físico, funcionais ou 
fisiológica do atleta depois de seu período de férias, que 
ele esteve afastado de sua modalidade ou após sua 
mudança de time. 
 Objetivo primário: Prevenir lesões, 
identificação de fatores de risco e trazer uma 
funcionalidade normal 
 Objetivo secundário: Melhora da 
performanceAvaliação durante temporada 
 Não é comum que se faça avaliações 
durante a temporada. Quando ela ocorre geralmente é 
e forma individual onde o preparador físico percebeu 
algo ou em atletas de esportes individuais; 
 Quando se percebe que determinado 
atleta realiza um padrão de movimento errado, ou se ele 
se queixa de alguma dor ou incômodo se realiza uma 
avaliação; 
 Quando se tem sintomas realiza o 
diagnóstico cinesiofuncional.. 
 
Avaliação pós temporada 
 Quando o time está bem ninguém é 
avaliado; 
 Pode ser utilizada para analisar como os 
atletas chegaram ao final de uma temporada; 
 Muito utilizado a fins de pesquisa; 
 Objetivo do fisioterapeuta: avaliar a 
capacidade físico ou funcional do atleta; 
 
Avaliação da capacidade físico 
funcional 
 Normalmente realizado pelo 
fisioterapeuta na avaliação pré temporada 
-Teste de força muscular 
-Teste de flexibilidade ou amplitude de 
movimento 
-Equilíbrio e coordenação (não são muito 
realizados) 
-Avaliação Biomecânica (Cinemática – qualidade 
do movimento) 
-Testes especiais: Integridade articular e 
ligamentar 
 Adm 
 Para a sintomatologia do 
paciente (se confirmar -> encaminhar para o médico) 
-Avaliação de Endurance (resistência) 
-Testes funcionais (Avaliação da função de 
determinada área, é feito de acordo com a especificidade 
do atleta) 
-Questionários funcionais (possui evidência 
científica muito boa, é específico para cada articulação, 
utilizado como recurso de alta, identifica casos mais 
graves na maioria das vezes) 
 Nem sempre a dor vem do 
bio/mecânica e o esporte de alto rendimento nem 
sempre é sinônimo de saúde. Lembre -se sempre que a 
percepção subjetiva da dor de um atleta é diferente do 
que em pessoas não atletas. 
 Hoje tenta-se quantificar as avaliações 
esportivas através de dinamômetros ou resistência 
máxima* na força e goniômetro e fleximetro na adm. 
* teste de 1 RM (uma repetição máxima), que é capaz de 
identificar a carga máxima que o atleta é capaz de realizar 
tal movimento em uma repetição (oferece riscos de 
lesões pela carga alta, e se o atleta não estiver 
biomecânicamente bem seu estado pode piorar). 
Testes Funcionais 
Y Balance Test – Realiza a execução dos 
movimentos nas direções anterior, posteromedial e 
posterolateral (3 x em cada direção), onde não pode 
descarregar o peso sobre o hálux. A perna testada é a 
perna no chão, onde não pode retirar o calcâneo do 
chão. Na comparação entre os mm do mesmo sujeito, 
uma diferença de 4,0 cm ou mais no alcance anterior 
determina um risco aumentado de lesão em 2,5 vezes. 
 Single Hope Test – avalia a força e a potência 
mm do joelho e a estabilidade dinâmica de joelho e 
tornozelo. 
 Teste de rigidez de rotação lat de quadril - Uma 
possível repercussão biomecânica é a pronação 
excessiva do pé na fase de apoio da marcha, podendo 
gerar disfunções como dor lombar, SPF, síndrome do 
estresse tibial medial. Em contraponto, uma rigidez 
EXCESSIVA dos RL do quadril LIMITA a rotação medial, 
podendo limitar também a pronação do pé, 
comprometendo a absorção e dissipação da energia 
mecânica durante a marcha, sendo assim um fator 
preponderante para lesões, como fraturas por estresse. 
 Função de glúteo médio - a redução da ativação 
de glúteo médio e da produção de força máxima de 
abdutores do quadril estão relacionadas com a presença 
de disfunções na articulação do joelho, como a Síndrome 
da Dor Patelofemoral. Nesse sentido, o fisioterapeuta 
deve avaliar de forma criteriosa e quantitativa a função 
dos abdutores do quadril com o objetivo de identificar as 
relações desse fator com disfunções do movimento e 
queixas álgicas. 
 Ponte pélvica – DD eleva a perna e estende o 
joelho, deve manter por 10 seg – verifica o alinhamento 
das cristas ilíacas 
 Flexibilidade de ísquiossurais – 90-90 com 
inclinômetro 
 Lunge Teste – Adm de dorsiflexão – o máximo 
de dorsiflexão com flexão de joelho que consegue 
realizar sem retirar o calcanhar do chão – utiliza 
inclinômetro na TAT 
 Função mm de Extensores de quadril – dd com 
um dos pés apoiados em uma cadeira de 
aproximadamente 60 cm de altura com 20º de flx de 
joelho e a outra perna com 90º de flexão de quadril e 
joelho flexionado (com pé fora do chão). Paciente realiza 
o número máximo de elevações sem compensações 
(perna oposta sair de 90º, redução da adm de extensão 
de quadril, redução dos 20º de flx do joelho na perna 
apoiada).

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