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Universidade Federal do Paraná Curso de Bacharelado em Fisioterapia Aluno: André Bomfim Ferreira Disciplina: Fisioterapia Neurofuncional III Caso 2 CGP, 73 anos, sexo feminino, viúva e aposentada há mais de 12 anos. Ela vive com uma cuidadora, tem nível superior completo e trabalhou muitos anos como secretária bilíngue, além de ter sido professora de piano. A paciente tem duas filhas casadas e dois netos. Ela chegou ao hospital com queixa de esquecimentos frequentes que vinham ocorrendo havia dois anos, além de sintomas depressivos sem remissão, mesmo após medicação. CGP foi diagnosticada com DA inicial, após ter realizado exames de sangue, EEG,RM e avaliação neuropsicológica. Iniciou tratamento com rivastigmina 6,0 mg e risperidona 1,0 mg. Diante dessuais testes poderiam ser aplicados? Quais os objetivos de tratamento? Quais as condutas a serem aplicadas? Avaliação Durante à anamnese a paciente CGP responderia ao questionário do Mini Exame do Estado Mental – MEEM para classificação/mensuração do estado cognitivo. A escala de depressão geriátrica – GDS-15 para classificação/mensuração do estado cognitivo e a escala de Independência instrumental das AVDs – Escala de Lawton. A avaliação física funcional consistiria no teste de mobilidade funcional TUG (time up and go) simples e com dupla tarefa, objetivando analisar a capacidade funcional dessa idosa, risco de queda e marcha. Avaliação de força através do teste de preensão manual com o dinamômetro manual hidráulico. Teste de potência funcional de membro inferior – teste de sentar e levantar 5 vezes. E analise de marcha do paciente. Objetivos do tratamento. - Melhora da capacidade funcional da paciente - Melhora da capacidade cognitiva. - Mitigar o avanço da doença de Alzheimer - Melhora da função musculo esquelética Universidade Federal do Paraná Curso de Bacharelado em Fisioterapia Condutas a serem aplicadas. A paciente deverá ser instruída a tomar a rivastigmina após a consulta, uma vez que o remedido tem efeitos beta bloqueadores que interfeririam no tratamento. A capacidade funcional do paciente será estimula através de atividades do dia-a-dia tais como pentear o cabelo, abrir tampas de garrafa, girar a maçaneta ... etc Será utilizado jogos de que influenciem a coordenação motora fina como realizar figuras geométricas um jogo com elásticos. Incentivo a tocar o piano. Devido a idade e risco de sarcopenia e quedas será realizado treinos de fortalecimento e mobilidade dos membros inferiores. Quando o paciente estiver apto, será incentivado o tratamento continuado com exercícios na comunidade da idosa para que ela aumente a socialização e a funcionalidade, objetivando a redução do quadro depressivo. Como forma de protetiva e de atrasar a evolução do quadro da doença de Alzheimer será indicado o aumento de atividades intelectuais, tais como: ler livros (em mais de um idioma, se possível), jogos que desafiem o cognitivo como sodoku, caça palavras e vídeo games.
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