Fisiologia Neurológica

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O sulco central divide os lobos parietal e frontal. 
- Anterior: córtex motor (lobo frontal) 
- Posterior: giro de sensibilidade 
 Lobos cerebrais: 
Frontal: motor, comportamental 
Parietal: sensibilidade 
Temporal: memória e audição 
Occipital: visão 
 
 
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NEURÔNIOS MOTORES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1º neurônio motor: inibe o 2° NM por meio de sinapse inibitória. Localizado no 
córtex motor e cruza nas pirâmides bulbares. 
encéfalo  mesencéfalo  ponte  pirâmide bulbar  decussa  corno 
anterior 
 
2° neurônio motor: tem efeito excitatório sobre o músculo. Está localizado no 
corno anterior da medula e é mais mielinizado (mais rápido). 
OBS: O primeiro NM está sempre inibindo o segundo. O movimento acontece 
quando essa inibição é cessada. 
Lesão no 1º NM: Síndrome piramidal. Músculo hipertônico com reflexo 
aumentado. Resposta do 2º NM aumentada, pois o 1° NM não inibe. 
Lesão no 2° NM: Síndrome periférica. Músculo hipotônico com reflexo 
diminuído. Não há respostas para os estímulos, pois o 2° NM é efetor da 
resposta. 
 
 
2º neurônio 
motor 
1° neurônio 
motor 
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NM 
AFETADO 
SÍNDROME TÔNUS REFLEXO TROFISMO 
1º NM Piramidal Aumenta Hiperreflexia Membro 
contraído 
2º NM Periférica Diminui Hiporreflexia Membro 
flácido 
 
VASCULARIZAÇÃO 
4 grandes vasos: 2 carótidas internas + sistema vertebro basilar 
 
 
AVC 
Isquêmico: é o mais comum. Toda artéria é obstruída por um trombo. 
Hemorrágico: é mais fatal, ocorre o rompimento da artéria. 
 
 
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SISTEMA LÍMBICO 
Controla comportamentos ligados à sobrevivência (primitivo). Sistema de luta ou 
fuga baseada em situações prévias. 
 
NEUROTRANSMISSORES 
 Sintetizados pelo neurônio 
 Estar presente no terminal pré-sináptico e ser liberada em quantia suficiente 
para exercer ação 
 Quando administrados externamente mimetizam a ação do transmissor 
endógeno. Ex: fármacos 
 Existir um mecanismo específico para remoção do sítio de ação 
 
SINAPSES 
 Sinapse química: sinal da célula pré-sináptica é convertido em um sinal químico 
(neurotransmissor), que atravessa a fenda sináptica e se liga ao receptor pós-
sináptico. 
Sinapse elétrica: sinal transmitido diretamente da célula pré-sináptica para a pós-
sináptica via junções comunicantes. 
Sinapse neuromuscular: apenas excitatória. Cada fibra muscular recebe sinapse 
de um único neurônio. Um neurotransmissor ativa só um tipo de receptor. 
Sinapse do Sistema Nervoso Central: pode ser inibitória ou excitatória. Os 
neurônios recebem conexões de centenas de outros neurônios. No neurônio 
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motor, 50-100 sinapses excitatórias simultâneas acontecem para gerar um PA. 
Um neurônio recebe sinais de diferentes neurotransmissores que ativam 
diferentes canais iônicos. 
POLINEUROPATIAS 
Mielínica: Com a perda da mielina, a velocidade de condução do impulso 
diminui, mas a amplitude é normal. Diabetes, alcoolismo e deficiência de 
vitamina B12 são possíveis causas para tal polineuropatia 
Axonal: A velocidade de condução do impulso é normal, mas a amplitude do 
impulso é diminuída. 
Mecanismo de contração muscular: O CÁLCIO é o íon essencial para 
liberação de acetilcolina na fenda sináptica. Ele se liga em uma proteína que 
permite a liberação da Ach. 
POTENCIAL DE AÇÃO NEURONAL 
 Repouso = polarizado 
 Despolarização = entrada de Na 
 Repolarização = fecha canal de Na, abre canal de K (sai) 
 
 Tudo ou nada: estímulo deve atingir um limiar mínimo para desencadear 
PA. Os idosos demoram mais para fazer esse pico de despolarização. 
MIASTEINA GRAVIS 
Condição em que não há produção rápida de acetilcolina, porém o número de 
vesículas é normal. Como a acetilcolina demora mais para chegar, isso acaba 
gerando cansaço e fadiga rápida dos músculos. Com o tempo, o número de 
receptores de Ach acaba diminuindo, pela chegada diminuída de Ach. 
 
SENSIBILIDADE 
O Sistema Nervoso Motor Sensitivo é composto por receptores que fazem 
com que o organismo seja perceptível a sinais externos. Os principais 
receptores são: mecanoreceptores, termoreceptores, nociceptores, receptor 
eletromagnético e quimiorreceptores. O que faz com que um indivíduo 
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sinta a mudança de temperatura, por exemplo, é a presença de 
termoreceptores, que irão associar essa informação. 
 
Receptores  geram impulso  nervo periférico  gânglio sensitivo  
medula  encéfalo 
 
Obs: diferentes receptores são sensíveis a diferentes estímulos e geram 
diferentes respostas 
 
Vias Sensitivas 
 
Tálamo: “filtra” a sensibilidade. Isso faz com que não percebamos o tempo 
inteiro que estamos usando óculos ou nossas próprias roupas, por exemplo. 
Também faz a integração das informações viscerais com o córtex. 
 
Obs: O olfato é a única sensibilidade que não faz sinapse talâmica 
 
 
Trato espinotalâmico/ântero-lateral: informações para o tálamo 
Dor, temperatura, tato e pressão. 
Fibras finas. 
 
 
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1. N.PERIFÉRICO 
2. GÂNGLIO SENSITIVO 
3. SINAPSE NA MEDULA 
4. CRUZA NA MEDULA 
5. SOBE PELO FUNÍCULO MEDIAL 
6. TÁLAMO 
7. CÓRTEX 
 
 
 
 
 
Coluna Posterior/Leminisco Medial: informações para o córtex cerebral 
 
Sensibilidade vibratória, cinético-postural (sensibilidade dos tendões, 
articulações e ligamentos), tato discriminativo (fino) e propriocepção. 
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Finas grossas 
 
1. NERVO PERIFÉRICO 
2. GÂNGLIO SENSITIVO 
3. SINAPSE CORNO POST 
4. SOBE PELO FUNÍCULO POST 
5. FASCÍCULO GRÁCIL/CUNEIFORME 
6. CRUZA NO TRONCO 
7. TÁLAMO 
8. CÓRTEX 
 
 
 
Alterações Sensitivas 
 
Hemicorpo: lesão cortical contralateral 
Ex: não sente lado esquerdo = lesou lado direito 
 
Talâmica: perde o “filtro”, tálamo manda todas as informações para o 
córtex, aumentando consideravelmente a sensibilidade 
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VISÃO 
 
Percepção visual: 
 Feixe de luz entra no olho em linha reta 
 Na retina a imagem é invertida e revertida 
 RETINA: Cél bastonete- visão preto e branco (noturna) 
 Cél cone – visão colorida 
 
 Olho: 
 Imagem 3D, afetada pela cognição 
 Interpretação estável e coerente (agrupa objetos em movimento) 
 Reconhecimento da relação espacial 
 
LUZ  CÓRNEA PUPILALENTE RETINA 
 
 
PROCESSAMENTO VISUAL: 
1. RETINA 
2. NERVO ÓPTICO 
3. CORPO GENICULADO LATERAL(tálamo) 
4. CÓRTEX VISUAL 
 
 
 
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Um problema em qualquer ponto do nervo óptico e suas ramificações podem 
provocar alterações na visão. 
 Se o nervo óptico for lesado entre o globo ocular e o quiasma óptico, a 
pessoa pode ficar cega desse olho (Neurite óptica) 
 Se o problema estiver na parte posterior do percurso do nervo óptico, pode-
se perder a visão em apenas metade do campo visual dos dois olhos 
(Hemiopsia)