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Universidade Federal do Rio de Janeiro Campus UFRJ – Macaé Enfermagem Angie Martinez Fisiologia Cardio O músculo cardíaco • No tecido cardíaco encontram-se os discos intercalares, que fazem parte da fibra cardíaca. • Esses discos intercalares têm as junções mecânicas e elétricas. Essas estruturas presentes na fibra cardíaca vão fazer com que o m. cardíaco trabalhe de forma mecânica e distribua a corrente elétrica homogeneamente. • Nas junções mecânicas tem os desmossomos e as junções de aderência, que fazem com que no momento de contração, esse tecido trabalhe simultaneamente. • O coração precisa contrair. Se ele contrair um trecho e depois o outro, fica descompassado. As junções evitam essa defasagem tão grande. • Quando chega o potencial de ação, o resultado da fibra cardíaca é contrair. Diferenças entre o músculo esquelético e o músculo cardíaco. • Retículo sarcoplasmático menor; • Maior número de mitocôndrias; • Alto consumo de oxigênio; • Junções intercalares; • O acoplamento excitação-contração; Permeabilidade da membrana da fibra cardíaca • Principais íons envolvidos: Na+, K+, Ca2+. Semelhantes aos do potencial de ação do neurônio. • Os principais eventos que acontecerão por causa dessa permeabilidade serão: despolarização, platô, repolarização e repouso. Essas são as fases de potencial de ação que a fibra cardíaca vai apresentar. • Há variações do potencial de membrana, de - 90 a +65. • Na parte de repouso, há uma maior condutância do Potássio do que para o Sódio • Na fase de despolarização há maior condutância (G) Principais tipos de PA • Dependendo da fibra, haverá uma resposta/PA rápida ou lenta. • A fibra cardíaca, então, apresenta dois tipos de potencial de Ação, o de resposta rápida e outro de resposta lenta. • Potencial de ação de resposta rápida: fibras dos átrios, ventrículos e fibras de Purkinje, ou seja, em regiões contráteis, onde o músculo exerce como resposta a contração. • PA de resposta lenta: No nó sinoatrial e no átrio-ventricular (fibras marca-passos), o potencial de ação é lento. • Cada etapa dos potenciais de ação está representada por uma numeração. • Há uma equiparação entre elas. • Inicia-se com uma fase 0, em uma tem 1, na outra não... A duração das fases também varia. Eletrofisiologia cardíaca Universidade Federal do Rio de Janeiro Campus UFRJ – Macaé Enfermagem Angie Martinez Fisiologia Cardio • Isso significa que o envolvimento dos íons é diferente. Potencial de resposta rápida Fase 0 • O potencial de repouso dessas células é bem negativo, partindo de - 90 mV. • Em seguida, há uma rápida deflexão. De -90 há uma subida íngreme, chegando a valores positivos. Fase 1 • O potencial da membrana que estava muito positivo teve uma ligeira queda. Essa fase 1 é a de breve repolarização. Fase 2 • Possui uma estabilidade temporária, chamada de Platô. • Diferente do que acontece no neurônio, na fibra cardíaca de rápida e lenta resposta, haverá um platô definido. • Nesse breve período há um equilíbrio entre a quantidade de íons que saem e entram na célula. Fase 3 • É a fase de repolarização. Fase 4 • É a fase de repouso, onde a célula retorna para as quantidades iniciais do repouso. Potencial de ação de resposta lenta • A primeira diferença em relação à rápida é que a eletronegatividade do repouso nesse tipo de fibra é menor do que na fibra de resposta rápida. • O repouso se inicia em torno de – 60 mV. Logo, ele é menos negativo que a outra. Fase 0 • Rápida deflexão. • É uma leve inclinação, não tão íngreme quanto na rápida. NÃO HÁ FASE 1 Fase 2 • O platô não é bem definido. Fase 3 e 4 • Repolarização e retorno ao repouso. Bases iônicas do repouso Equilíbrio das forças eletrostática e química dos íons • A membrana possui uma permeabilidade seletiva. • A fibra cardíaca vai permitir a passagens dos íons K, Na, Ca e outros. • A mudança de permeabilidade permite a alteração da condutância dos íons (+G, -G). • A movimentação dos íons do meio externo para o interno e vice-versa é realizada por meio de canais iônicos. Esses canais são específicos para determinados íons. • Dependendo do momento, haverá maior condutância e mais canais para alguns íons. • Concentração dos íons no repouso: A concentração de K+ é maior no lado interno do que no lado externo. A concentração de Na2+ é maior no lado externo do que no interno. • Caso os canais de sódio abrirem, a tendência do íon será entrar, por causa do gradiente químico. INFLUXO DE SÓDIO. • Abrindo canais de potássio, ele sairia. EFLUXO DE POTÁSSIO. • O cálcio está mais concentrado no meio externo. Quando abrem seus canais, há um INFLUXO DE CÁLCIO. Se há saída de qualquer íon, chama-se de Efluxo. Se entra algum íon, chama-se de Influxo. • A força eletrostática aumenta e diminui a eletronegatividade do interior da célula. Universidade Federal do Rio de Janeiro Campus UFRJ – Macaé Enfermagem Angie Martinez Fisiologia Cardio • Aqueles íons que estão entrando, promovem correntes despolarizantes, ou seja, deixam o interior da célula menos negativo. Não significa que ela fique positiva. O SÓDIO E O CÁLCIO FARÃO ISSO. • Por outro lado, haverá correntes repolarizantes, correntes que vão trazer a eletronegatividade da membrana mais negativa. O POTÁSSIO ATUARÁ ASSIM. • O potássio vai sair da célula por diferentes tipos de canais. Dependendo do momento, haverá participação de canais diferentes. Por isso, há correntes de potássio distintas. • Quem faz a saída do potássio na fase 1 é o tipo de corrente K+ (Ito), um efluxo de potássio. As outras etapas vão ser fruto da combinação de vários canais. Bases iônicas dos tipos de resposta Resposta rápida Fase 0 - Deflexão • Gênese da deflexão inicial. • Quando chega um estímulo que vai alterar o potencial de repouso da membrana até o limiar. O resultado vai ser o potencial de ação. • Na fibra cardíaca, haverá a abertura de canais de sódio, que vão permitir o influxo de sódio. • O traçado é íngreme pela grande quantidade de canais de sódio que vão se abrir nesse momento. Mais canais, maior será o fluxo. A célula sai de valores de -90mV para +40 mV. • Uma propriedade desses canais é que eles conseguem abrir e fechar muito rapidamente. Logo, são canais rápidos de sódio, existentes na membrana da fibra cardíaca. • Os íons de sódio deixam o interior da célula positivo. • O fluxo cessa quando há a inativação dos canais. • Nessa fase há maior condutância de sódio do que de potássio. Isso significa que mesmo tendo uma concentração grande de potássio, apenas os íons de sódio vão se movimentar. Canais de sódio Na+ • Abre e fecha rapidamente. • Passa por alguns estágios, nos quais uma das duas comportas atuará. • No repouso: comporta M fechada e comporta H aberta. Encontra-se propício a receber estímulo para abrir. • Estado ativo: Quando o estímulo chega, a comporta M se abre, deixando o sódio passar. • Estado inativo: Chega um determinado momento, onde a membrana estará positiva. Essa variação na eletronegatividade muda a conformação do canal e faz com que ele se torne inativo. Nesse momento, a comporta H fecha o canal, e a M está aberta. Nesta configuração, não adianta ter estímulo, o canal não abrirá. Universidade Federal do Rio de Janeiro Campus UFRJ – Macaé Enfermagem Angie Martinez Fisiologia Cardio Período refratário absoluto e relativo • Estado inativo corresponderá ao período refratário absoluto, onde não é possível que a célula entre em potencial de ação. • Estado de repouso corresponde ao período refratário relativo, onde é possível que a célula seja ativa e os canais possam abrir, contudo precisa de maiores estímulos. • Quandoesse canal sai do estado inativo e passa para o estado de repouso, ele entra no período de refratário relativo. Como são muitos canais de sódio, eles não vão se abrir ao mesmo tempo, isso ocorre aos poucos. Os primeiros que abriram, serão os primeiros a estarem no estado inativo. Por sua vez, também os primeiros a passar ao estado repouso. Assim que chega no estado de repouso, o próximo estímulo tem que ser maior, mais forte, para chegar no potencial de ação. • Logo, conforme o potencial acontece, passa do absoluto para relativo, conforme os canais de sódio passam de inativo para o repouso. Tetrodotoxina TTX – Peixe Baiacú Essa toxina bloqueia o canal de sódio. Independente do estado em que o canal estiver, o bloqueio não permite o que o sódio passe pelo canal. Dessa forma, não acontece a despolarização. Assim, haverá deformação do traçado, resultando na morte do indivíduo, já que o PA não ocorre e a fibra não contrai, entrando em falência cardíaca. Fase 1 – Breve repolarização • Na fase 1, essa breve repolarização acontece devido a uma corrente transitória de efluxo de potássio. • Nesse momento, os canais de potássio que não são tão dinâmicos quanto os de sódio, ou seja, não têm a mesma velocidade de abertura e só vão conseguir responder ao estímulo nessa etapa. • Ordem: estímulo, canais de sódio abrem e promovem influxo de sódio, os canais de potássio começam a abrir e só se abrem completamente na fase 1. • Quando a eletronegatividade está positiva, o canal de potássio se abre. • O canal de potássio abre e o potássio sai. Devido a essa saída, a célula fica menos positiva, indo de + 40 mV a +20mV. • Nesse momento, não haverá influxo de sódio, já que os canais estão inativos ou fechados. • A condutância do potássio será maior do que a do sódio. • Quem promove essa breve repolarização são os canais de potássio da corrente Ito. • Também haverá ativação de canais de cloro. ELE ENTRA OU SAI? • A condutância, nesse momento, é maior para o potássio do que para o sódio. Fase 2 – Platô Universidade Federal do Rio de Janeiro Campus UFRJ – Macaé Enfermagem Angie Martinez Fisiologia Cardio • A corrente Ito está mandando potássio para fora. • Para ter o equilíbrio que a fase 2 proporciona, tem que haver uma corrente que consiga contrapor a saída do potássio. • Nessa fase, os canais de cálcio já estão completamente abertos, e vão permitir que haja um fluxo positivo para dentro da célula. • O cálcio se movimenta por dois tipos de canais, os canais L, que são lentos, porque pela sua configuração, ele só vai terminar de se abrir nessa fase. Eles começam a se abrir na fase 0, mas abrem tão devagar que só começam a atuar na fase 2. • Então, na fase de platô, há um equilíbrio das correntes despolarizantes e repolarizantes, ou seja, um equilíbrio do efluxo de potássio e do influxo de Cálcio. • Nessa fase, a condutância é maior para o cálcio do que para o potássio. Contração do músculo cardíaco • Essa etapa é muito importante para o entendimento da fase de contração do músculo cardíaco. Esse cálcio que entra, vai proporcionar a contração propriamente dita. • Existem modalidades, pode-se aumentar ou diminuir a quantidade de cálcio que entra. Isso para modular a contração. Mais cálcio aumenta a força de contração, menos cálcio diminui a força de contração. • Alguns fármacos que trabalham com regulação de pressão arterial vão atuar nesse momento. Diminuem ou aumentam a disponibilidade do cálcio. Fármacos e NT que modulam a fase de platô • A acetilcolina é um NT parassimpático que pode diminuir a condutância do cálcio. • Pacientes que sofrem de insuficiência cardíaca, podem fazer uso de alguns fármacos que vão aumentar a força de contração: Norepinefrina, Isoproterenol e algumas catecolaminas. • Além dos fármacos, o sistema nervoso simpático também influencia na força de contração por meio da noradrenalina, aumentando a força. • O parassimpático gera bradicardia. Exemplo: Diltiazem • Esse fármaco é um antagonista do canal de cálcio. Ele vai diminuir a força contrátil do músculo cardíaco. Em vermelho, o potencial de ação. Em azul, a força de contração. • C é o controle. Esse PA é diferente, mas isso é normal, o gráfico vai depender da região. • À medida que a dose do fármaco aumenta, a força de contração cai e a curva do gráfico também. Assim, diminui o débito cardíaco e a frequência cardíaca. Fase 3 – Repolarização final • Nessa fase o efluxo de potássio começa a exceder o influxo de cálcio. A condutância do K supera o GCa, ou seja, está saindo mais K do que entrando Ca2+. • Ao longo da fase 3, o influxo de cálcio vai cessar totalmente e só o potássio vai sair. • Mediada por diferentes correntes: Corrente de Ito no início, Ik e Ik1 mais ativas no final da fase 3. Dependendo da região onde o potencial de ação de resposta rápida está ocorrendo, ele pode ter variações do traçado. Quanto maior a magnitude dos canais de potássio que promovem a corrente Ito, maior vai ser o efluxo nos ventrículos do que nos átrios. O gráfico também muda dependendo da camada do coração. O que mais influencia é o número de canais. Fase 4 – Restauração das concentrações iônicas de repouso • Haverá um balanço das correntes. Universidade Federal do Rio de Janeiro Campus UFRJ – Macaé Enfermagem Angie Martinez Fisiologia Cardio • Os íons que estavam entrando param de entrar. • Começam a funcionar as bombas que vão acionar e restabelecer as concentrações iniciais. • Para o sódio, há a bomba de sódio e potássio. Troca 3 íons de Na+ por 2 de K+. • O cálcio também tem uma bomba que vai trocar sódio e cálcio na membrana da fibra. Troca 3 íons de Na+ por 1 de Ca+. Síntese Resposta lenta Diferenças da rápida • Sua fase 0 é menos proeminente que a resposta rápida. Não há um traçado tão íngreme. • Não há fase 1, de breve repolarização. • Fase 2 menos longa e menos estável. • Fases 2 e 3 se confundem visualmente. • Não se distingue aonde começa e termina a fase 3. • Fase 4 é a chamada de potencial marcapasso, é diferente do que acontece na fase 4 da resposta rápida. Fase 4 – Potencial marcapasso • Correntes de efluxo de potássio Ik, influxo de sódio If e influxo de cálcio Icat. • Diferente da rápida, não é resultado de bomba sódio-potássio ou de bomba sódio- cálcio. Ela se determina por uma movimentação de correntes de diversos íons. • Acreditava-se que o sódio não fazia participação nos potenciais de resposta lentos, mas se viu ao longo do tempo que existe uma curta participação dele. Quando os pesquisadores descobriram isso, chamaram essa corrente de Corrente Funny (If) engraçado. Fase 0 – despolarização • Dá-se pela entrada de cálcio. • Canais de cálcio tipo L e T. • Não há participação do sódio. Fase 3 – Início da repolarização • Movimentação iônica de potássio. • Combinação das correntes que vão repolarizar a fase 3., para chegar à 4. Diferenças entre os potenciais de ação rápido e lento • A resposta rápida tem PA mais negativo. Universidade Federal do Rio de Janeiro Campus UFRJ – Macaé Enfermagem Angie Martinez Fisiologia Cardio • A fase 4 no potencial de resposta rápida é mais constante. Não é tão constante na RL e menos inclinada, porque há vários íons atuando. • O potencial de ação acontece mais rápido na resposta lenta, porque a fase 4 está favorecendo o acontecimento do potencial de ação. • A TTX não altera o PA da R.L. • Dependendo da região do coração, haverá diferentes traçados de PA. • Os nós sinoatrial e atrioventricular possuem R.L. • Átrio, ventrículo, e os outros: R.R. Coração Excitação natural do coração • O coração pode bater fora do corpo humano. Essa característicase dá porque ele consegue gerenciar esse automatismo e ritmicidade própria. Ele gera sua própria condição elétrica para poder funcionar. • O sistema de condução se inicia pelo nó sinoatrial, passando pelo nó atrioventricular, o feixe de His, as fibras de Purkinje, que se estendem até o ápice do coração e sobe. • Todo esse sistema é chamado de sistema marcapasso e vai dar o ritmo que o coração funciona. • As células do nó sinoatrial apresentam potencial de ação de resposta lenta. • Tem frequência intrínseca em torno de 60 a 80 batimentos por minutos. • Essas células do marcapasso que vão conduzir e gerar a corrente elétrica (as do nó), que vai se espalhar pelas fibras contráteis, as quais apresentam Potencial de resposta rápido. • Os discos intercalares que promovem esse funcionamento elétrico e mecânico simultaneamente. Fazendo que o impulso elétrico passe de uma fibra à outra. A fase 4 das células marcapasso pode ser chamada de despolarização diastólica lento (DDL). Ela é uma lenta e gradual despolarização. O efluxo do K e influxo do Na+ e Ca+ são responsáveis pelo seu início. Automatismo do coração • É a atuação das 3 correntes iônicas. Modulação da frequência dos disparos marca- passos • Da mesma forma que se pode modular a força de contração pela oferta de cálcio, também é possível modular a fase 4 do potencial de resposta lento. • Essa fase é modulada através da velocidade da DDL. • Se ocorrer uma alteração dos íons que participam, pode-se alterar a duração. • Vai levar mais tempo para o potencial acontecer. • Caso a fase 4 aumente, haverá bradicardia, já que as células vão levar mais tempo para liberar o impulso elétrico, e consequentemente, a chegada do estímulo nas fibras contráteis vai ser mais lenta. Haverá menos batimentos cardíacos (os canais ficam mais tempo abertos). • Outra forma de modular a frequência dos disparos é tornando as fibras mais Universidade Federal do Rio de Janeiro Campus UFRJ – Macaé Enfermagem Angie Martinez Fisiologia Cardio negativas, precisando que mais íons atuam para chegar no nível de disparo. Controle autonômico • As células do nó sinoatrial estão sob controle do sistema nervoso autônomo e sofrem ação direta da ativação simpática e parassimpática. • Regula o ritmo do coração. Ativação parassimpática • Pela ativação do parassimpático, há a liberação da Acetilcolina, que atua na fase 4, aumentando o fluxo de potássio. • Ela se liga aos canais de potássio que vão permitir que ele saia da célula. Deixa também uma hiperpolarização do potencial de repouso, ou seja, está modulando por duas vias: prolongando a fase e deixando a célula mais negativa. • Também vai reduzir a corrente If, diminuindo a velocidade da despolarização diastólica. • Reduz a corrente de Cálcio, diminuindo a velocidade de despolarização da fase 0. • Aumenta a duração do potencial de ação, pela redução da Ik, retardando a fase 3. Ativação simpática • Atuação da adrenalina/noradrenalina. • Encurtamento da fase 4, aumentando a permeabilidade dos íons de sódio e cálcio. • Aumenta a velocidade da fase 0 do potencial de ação. • Há uma repolarização mais rápida. • O potencial de resposta ocorre mais vezes dentro de um período de tempo e a frequência cardíaca aumenta (taquicardia). Sequência normal da excitação cardíaca • O impulso elétrico é gerado no nó sinoatrial e se espalha para o átrio direito. Determinadas fibras vão levar esse impulso para o átrio esquerdo. Por causa disso, os átrios tendem a se contrair concomitantemente. • O impulso passa para o nó atrioventricular. Dele, para o feixe de His e as fibras de Purkinje. • Da parte dos átrios para os ventrículos, a condução elétrica é retardada. Isso para que dê tempo dos átrios entrarem em sístole enquanto os ventrículos estão em diástole. • Átrios contraem primeiro. • A condução passa do feixe de His, para as fibras de Purkinje, que se estendem até o ápice do coração. • Quando está no ventrículo, a primeira região que contrai é a de baixo. Logo, a contração se inicia no ápice e sobe para a parte mais superior. Por quê? Para conseguir ejetar o sangue para cima, seja para a Aorta ou para a artéria pulmonar, vencendo a gravidade. • Cada uma dessas etapas terá seu potencial de ação correspondente.
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