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Michael Löwy - Karl Marx contra o barão de Münchhausen

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Aluna: Mariana Alves de Almeida
Resenha: As Aventuras de Karl Marx contra o Barão de Münchhausen
Michael Löwy é um sociólogo marxista brasileiro nascido em 6 de maio de 1938 na cidade de São Paulo. Filho de imigrantes judeus austríacos, Löwy passou sua infância e juventude na cidade brasileira, formando-se em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo no ano de 1960. Em seguida, o estudioso mudou-se para a França onde doutorou-se na faculdade Sorbonne sob a orientação de Lucien Goldmann em 1964. 
Após um curto período de residência em Israel, Löwy retornou para a França em 1969, vivendo desde então em Paris onde atualmente trabalha como diretor de pesquisas do Centre National de la Recherche Scientifique. É importante frisar que Micheal Löwy é considerado um dos maiores pesquisadores das obras de Karl Marx, Leon Trotski, Rosa Luxemburgo, György Lukács, Lucien Goldmann e Walter Benjamin, sendo, portanto, referência teórica para militantes revolucionários de toda a América Latina. Além disso, é autor de inúmeros livros e artigos amplamente conhecidos e traduzidos em um total de 25 línguas, entre os quais “Walter Benjamin: aviso de incêndio” (Boitempo, 2005), “Lucien Goldmann ou a dialética da totalidade” (Boitempo, 2009) e a aclamada obra que discutiremos a seguir: “As Aventuras de Karl Marx contra o Barão de Münchhausen” (Busca Vida, 1987). 
Nesse trabalho, “As Aventuras de Karl Marx contra o Barão de Münchhausen” publicado em 1987, Löwy se propõe – como explicitado no capítulo introdutório do livro – a analisar os dilemas, contradições e, especialmente, as contribuições de diferentes correntes metodológicas para a construção de um modelo de objetividade característico das ciências humanas e para uma sociologia crítica. Nesse âmbito, o autor afirma que embora ideologia e ciência sejam constantemente contrapostos como termos pertencentes a universos completamente distintos, dificilmente existe na história da ciência social moderna um vocábulo tão polissêmico e misterioso como “ideologia” – englobando no decorrer do tempo uma vastidão de significados diferentes, o que foi capaz de gerar ambiguidades, paradoxos, contrassensos e equívocos. 
Primeiramente, Löwy indica a origem do termo “ideologia” como sendo uma invenção de Destut de Tracy, cujo tratado de 1801 “Elementos de ideologia” inclui pela primeira vez o vocábulo na História. No entanto, nesse primeiro momento, “ideologia” surgiu como ramo da zoologia, inscrita, portanto, em uma perspectiva metodológica de caráter positivista. Anos mais tarde, Napoleão dará novo significado ao termo, ao alcunhar Destut de Tracy e seus colegas neoenciclopedistas de “ideólogos” – nesse caso, equivalente a metafísicos abstratos ou fora da realidade. 
Esse significado foi em seguida retomado, porém à sua maneira, por Karl Marx no século XIX. Para Marx, ideologia nada mais é que uma falsa consciência, na visão de Löwy, uma vez que corresponde a interesses de classe. Dessa forma, ideologia é para ele um conjunto de ideias socialmente determinadas e, portanto, ilusórias que os homens formam da realidade. Nesse sentido, muitos marxistas do século XX, inclusive Lenin, “ideologia” designa um conjunto de concepções de mundo ligadas às classes, sendo indispensável incluir nessa definição o próprio marxismo. Assim, essa palavra tornou-se cada vez mais frequente no vocabulário dos militantes revolucionários. 
Por fim, Löwy cita ainda Karl Mannheim que simultaneamente reafirma a definição leninista e cria um novo significado para o termo “ideologia”. Sua obra deu legitimidade sociológica à atribuição leninista através do conceito de “ideologia total”, um pensamento ligado a uma determinada posição social (Standortsverbundenheit). No entanto, no mesmo livro, “Ideologia e utopia” de 1929, Mannheim atribui ao termo uma nova e mais restrita significação: o sistema de representação, estabilização e reprodução da ordem vigente – em contraposição ao termo “utopia” que representa as aspirações ou imagens de desejo (Wunshbilder) que têm como orientação a ruptura dessa ordem preestabelecida, tendo, assim, uma função subversiva. Desse modo, o autor atribui simultaneamente à “ideologia” e “utopia” caráter de falsa consciência, sendo, portanto, dois conceitos que transcendem a realidade. 
É possível perceber, portanto, que há grande confusão não apenas entre pensadores de correntes distintas, mas também entre aqueles de uma mesma tradição ideológica ou em um único livro. A mesma palavra, “ideologia”, pode ser encontrada com diferentes significados, sendo alguns deles até mesmo contraditórios. Nesse sentido, o autor levanta – brilhantemente – a questão da arbitrariedade, uma vez que diferentes sociólogos se veem no direito de atribuir a uma mesma palavra a definição que bem entenderem, conforme sua vontade. Assim, pode-se quase que livremente escolher se “ideologia” é uma coisa ou seu inverso. 
Na concepção de Löwy, no entanto, a definição de Mannheim é a mais apropriada, uma vez que conserva o caráter crítico que o termo tinha na sua origem marxista. Quanto ao conceito de utopia, o autor mais uma vez concorda com Mannheim no sentido desse ser um pensamento que aspira a um estado inexistente das relações sociais, livre, no entanto, de uma significação pejorativa – de que “utopia” seria um sonho impossível de se realizar. Segundo Löwy, – e eu tenho que concordar – esse significado é simplesmente vazio de sentido, uma vez que apenas o futuro nos permite saber qual aspiração era ou não irrealizável. O autor atenta ainda para a necessidade de se definir um conceito que englobe simultaneamente as ideologias e as utopias. Para Löwy, o conceito de “ideologia total” de Mannheim só gera confusão, uma vez que se atribui à mesma palavra ideias distintas. 
Assim, Löwy nos aponta como o melhor conceito para designar o que Mannheim prefere chamar de “ideologia total”, ou seja, uma perspectiva de conjunto, um tipo de pensamento socialmente condicionado – ideológico ou utópico – o de visão social de mundo (Weltanschauung). Em contraposição ao termo “ideologia total”, este está livre de ambiguidades conceituais ou conotações pejorativas. A questão que Michael Löwy se propõe examinar nessa obra é, portanto, a relação entre as diferentes visões de mundo (ideológicas ou utópicas) e o conhecimento, no sentido das ciências sociais, fazendo uso de uma linguagem crítica acerca das principais tentativas de formulação de um modelo de objetividade cientifica que surgiram nas diversas correntes de pensamento: a positivista, a historicista e a marxista. 
Para tal, o autor se apoia principalmente na tradição historicista e no marxismo, mais especificamente, na interpretação historicista do marxismo, criticando o positivismo e seu estreito molde do modelo científico-natural. Na concepção de Löwy, todo conhecimento e interpretação da realidade estão necessariamente relacionados direta ou indiretamente a uma dada visão social de mundo. Nas palavras de Pierre Bourdieu, tal perspectiva socialmente condicionada representa “as categorias de pensamento impensadas que delimitam o pensável e predeterminam o pensamento”. Pode-se concluir a partir desse capitulo introdutório, portanto, que a obra de Löwy tem como objetivo a introdução à sociologia do conhecimento – o estudo das relações entre as classes sociais e o conhecimento científico. 
Na conclusão do livro, o autor começa por discorrer com mais detalhe acerca do modelo científico-natural de objetividade – livre de julgamentos de valor e pressupostos ideológicos – e afirma que este foi resultado de séculos de construção do capitalismo. Na medida em que se desenvolveu o capitalismo, as ciências naturais se “desideologizaram-se”, uma vez que o modo de produção capitalista exigia, em contraposição ao sistema feudal, uma base ideológica de orientação econômico-social e político, sendo desnecessária a construção de uma cosmogonia religiosa. Assim, com a expansão desse novo sistema produtivo por toda a Europa, a ciência da natureza pode se libertar de todas as ideologiasreligiosas ou éticas do passado. 
Para Löwy, esse modelo – que tem como pressuposto tratar-se de uma ciência livre de ideologias e, assim dizendo, uma ciência neutra – corresponde até certo ponto à realidade das ciências naturais dos tempos em que vivemos. No entanto, o autor faz questão de frisar que apesar dessa aparente independência da ciência com relação às ideologias, não é possível afirmar que se encontram terminantemente dissociadas: tanto a seleção do objeto das pesquisas quanto a aplicação técnica de suas descobertas dependem dos interesses das classes sociais que financiam a produção científico-natural, assim como das visões sociais de mundo dos próprios pesquisadores. 
 No que concerne às ciências da sociedade, ainda, as visões sociais de mundo – ou ideologias – não somente condicionam a escolha do objeto de pesquisa, mas também a própria argumentação científica. Assim, as diferentes ideologias afetam não apenas o que é externo à pesquisa, como também sua própria estrutura interna. No entanto, o autor defende que não existe uma clara distinção entre ciências naturais e ciências sociais, afirmando haver uma região intermediária entre as duas ou uma no man’s land, como, por exemplo, a ecologia, alguns ramos da medicina ou da biologia e da psicologia animal. E nesse sentido, Löwy afirma que quanto mais próxima uma ciência natural estiver dessa zona fronteiriça, mais ela se carrega de ideologia. 
Alguns trabalhos relativistas, portanto, consideram que a sociologia do conhecimento deve de fato ser aplicada às ciências da natureza da mesma forma que às ciências da sociedade. Essa corrente é conhecida por “Programa Forte” da sociologia do conhecimento, cujos principais autores são David Bloor e Barry Barres. Os partidários desse programa acreditam que é por fatores extra-empíricos, ou seja, sociais e ideológicos, que se dá a decisão por um ou outro método explicativo. Esses fatores seriam, para eles, um fato social: as “negociações” entre os pesquisadores, precedentes às decisões científicas. Em análise crítica às correntes relativistas, Löwy cita Gad Freudenthal, que nos propõe analisar a seguinte questão: se na sociologia das ciências naturais as negociações são efetivamente um fato social, não seria então o seu resultado, – o conteúdo da ciência em si – por dedução, também socialmente determinado? 
Em minha opinião, Michael Löwy não poderia ter feito uma melhor escolha de crítico a ser citado no que diz respeito a esse pensamento relativista. Gad Freudenthal é muito feliz ao nos apresentar esse outro ponto de vista acerca da teoria do “Programa Forte”, uma vez que de fato é pouco coerente afirmar que as ciências naturais, da mesma forma que as ciências sociais, são geradas a partir de uma decisão ou negociação anterior a sua elaboração ao invés de afirmar que são então, por consequência, em seus resultados finais socialmente determinadas. Freudenthal afirma, ainda, que o próprio fato de, segundo os relativistas, poder haver um consenso científico ou decisão geral por uma linha ideológica é suficiente para desmentir o pressuposto relativista de que ciências naturais e sociais podem ser tratadas da mesma maneira, uma vez que na última, um consenso é quase impossível. 
 Em oposição a essa corrente relativista, o historicismo procurou diferenciar as ciências sociais das ciências naturais, afirmando que a primeira tem caráter necessariamente compreensivo (Verstehend), enquanto a segunda, tem caráter explicativo. As causas para essa distinção são apontadas como: 1) O caráter histórico dos fenômenos sociais e culturais, sendo a principal diferença entre a natureza e a história o fato de termos construído a segunda e não a primeira. 2) Na ciência social, o pesquisador é de maneira ou de outra parte da, ou implicado pela, realidade social que estuda, não havendo o distanciamento presente na ciência natural. 3) Cada classe social interpreta de maneiras diferentes tanto o passado quanto o presente, tendo em vista suas experiências e interesses divergentes. 4) O conhecimento da verdade pode ter consequências muito profundas e opostas aos interesses de uma ou mais classes, sendo, portanto, a revelação ou ocultação da realidade uma arma muito poderosa no que diz respeito à luta entre elas. 5) Os cientistas tendem a se vincular a uma determinada visão social de mundo, de acordo com a época em que vivem, seguindo uma tendência da pequena burguesia. 
Tendo em vista todas essas razões, é possível concluir que o método das ciências sociais se distingue do método das ciências naturais. As visões sociais de mundo afetam direta ou indiretamente o processo de conhecimento da sociedade, sendo assim o problema de sua objetividade, porém de maneira radicalmente distinta das ciências da natureza. Desde a formulação das hipóteses até a conclusão teórica, o processo de conhecimento científico-social é impregnado de valores, ideologias, utopias e visões sociais de mundo. Dessa forma, podemos concordar com Löwy que querer aplicar às ciências humanas o modelo de objetividade científico-natural – positivista – beira a loucura. Apelar ao cientista social que ele abandone seus “preconceitos”, suas ideologias, e que aja segundo o famoso “princípio do Barão de Münchhausen” seria de fato uma tentativa fracassada. Dessa forma, Löwy nos apresenta outra forma de explicar as condições de plausibilidade de um conhecimento objetivo dos fatos sociais, históricos e culturais, sendo esta numa direção completamente oposta à teoria relativista: essa direção é de uma sociologia crítica do conhecimento. 
 No que diz respeito à verdade, enquanto o relativismo absoluto nos leva a crer que não há uma interpretação correta e uma falsa, nos levando a concluir que, segundo seus defensores, todas são igualmente verdadeiras e falsas, Löwy se identifica mais com a corrente da sociologia diferencial do conhecimento. Essa vertente busca não opor de forma maniqueísta verdadeiro e falso, mas sim estabelecer uma hierarquia entre os diferentes pontos de vista. Nesse sentido, o autor dá um enfoque especial à resposta marxista que conclui que em cada época é a classe revolucionária que detém o máximo de consciência possível, sendo atualmente, portanto o proletariado a deter esse privilégio epistemológico que o deixa mais próximo da possibilidade de se chegar à verdade objetiva – ainda que certamente relativa. O autor faz ainda uso de uma analogia à figura do pintor, que quão mais alto estiver (em um mirante ou observatório), mais amplamente pode enxergar o horizonte e, assim, retratar uma paisagem com mais detalhes. No caso, o observatório mais alto seria o ponto de vista do proletariado. 
No entanto, apesar de tratar-se de fato de um ponto de vista potencialmente mais crítico e subversivo devido a sua posição de privilégio epistemológico, a visão social de mundo proletária não é por si só garantia do conhecimento da verdade social. O que o autor faz questão de frisar – com razão – é que essa posição é apenas a que oferece a maior possibilidade objetiva de acesso a essa verdade, uma vez que a verdade é para o proletário uma arma indispensável para a sua emancipação. Ao contrário da burguesia, que faz uso de mentiras e ilusões para reafirmar-se no poder, a classe proletária precisa de verdades. 
Em suma, em sua publicação “As Aventuras de Karl Marx contra o Barão de Münchhausen” de 1987, Löwy se propõe analisar de maneira crítica as contribuições de diferentes correntes metodológicas, assim como de distintas visões sociais de mundo, para a construção de um modelo de objetividade característico das ciências da sociedade – relacionando, assim, as ideologias e utopias ao conhecimento. Para tal, o autor nos trás diversas analogias, exemplos e citações de outros estudiosos, que partilham ou não de suas ideias, porém que definitivamente contribuem para o convencimento do leitor de seus muito bem formulados argumentos. É necessário concordar com a afirmação de Löwy de que apesar de existir uma área de interseção entre as ciências sociais e as ciências naturaise ambas serem influenciadas pelas visões sociais de mundo de seus pesquisadores, elas não devem ser tratadas da mesma forma no que diz respeito à aplicação às ciências humanas do modelo de objetividade científico-natural. Para o cientista social, é impossível abandonar completamente sua ideologia – agindo conforme o “princípio do Barão de Münchhausen”. 
. Desde a formulação das hipóteses até a conclusão teórica, o processo de conhecimento científico-social é impregnado de valores, ideologias, utopias e visões sociais de mundo. Dessa forma, podemos concordar com Löwy que querer aplicar às ciências humanas o modelo de objetividade científico-natural – positivista – beira a loucura. Apelar ao cientista social que ele abandone seus “preconceitos”, suas ideologias, e que aja segundo o famoso “princípio do Barão de Münchhausen” seria de fato uma tentativa fracassada. Dessa forma, Löwy nos apresenta outra forma de explicar as condições de plausibilidade de um conhecimento objetivo dos fatos sociais, históricos e culturais, sendo esta numa direção completamente oposta à teoria relativista: essa direção é de uma sociologia crítica do conhecimento. 
Para tal, o autor se apoia principalmente na tradição historicista e no marxismo, mais especificamente, na interpretação historicista do marxismo, criticando o positivismo e seu estreito molde do modelo científico-natural.
Referência:
LÖWY, Michael. As Aventuras de Karl Marx contra o Barão de Münchhausen. 9ª edição. São Paulo: Editora Cortez, 2009. P. 11-19; 229-255. 
Eu, Mariana Alves de Almeida, autorizo a publicação deste trabalho por João Pedro Barretto no site Passei Direto (PD produtores).

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