Aula 1 Emergência da cultura como ativo econômico e social

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Disciplina: Empreendedorismo cultural,
inovação social e criatividade
Aula 1: Emergência da cultura como ativo econômico e
social
Apresentação
Nesta aula, buscaremos identi�car as aproximações e distanciamentos dos conceitos de inovação e criatividade através de
seus fundamentos teóricos e da prática com o estudo de caso. Veremos, ainda, como a cultura incide, de forma decisiva,
para um círculo virtuoso entre esses dois termos.
A emergência da cultura como ativo econômico e social acontece em um determinado contexto histórico e, por isso, é
in�uenciada por novas formas de pensar, que são inerentes ao desenvolvimento humano.
Objetivos
Identi�car as aproximações e distanciamentos dos conceitos de inovação e criatividade;
De�nir inovação e criatividade;
Ilustrar a importância da cultura como ativo econômico e social.
Inovação
Qual é a primeira palavra que vem à sua cabeça quando
falamos de inovação: Criatividade? Tecnologia?
Empreendedorismo? Todos esses termos estão interligados,
mas possuem signi�cados distintos que merecem ser
apresentados.
 Fonte: Por Maxx-Studio / Shutterstock.
A inovação é a ação ou ato de inovar. Por extensão, é o efeito de renovação ou criação de
uma novidade ou alguma coisa nova.
Depois de conhecer a de�nição de inovação, outra dúvida pode surgir: 
a criação de algo implica ser empreendedor?
SIM
A criatividade indica a capacidade de criar, produzir ou
inventar coisas novas. Essa capacidade tem mais chances
de �orescer em uma pessoa com comportamento
empreendedor.
NÃO
A criatividade tem a ver com o ato de criar algo, mas esse
movimento sozinho não altera a realidade. O que altera a
realidade é "o que se faz com aquilo que se criou”. Só a
partir daí temos a inovação.
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Assim, o que diferencia inovação e criatividade é a ação. Quer ver? 
Pense na roda.
Conseguir criar um objeto circular que rodava não foi o grande problema. Criar um eixo funcional, sim. Em outras palavras, a
criação do objeto é uma coisa, dar função a ele é outra. É isso que transforma a criatividade em inovação.
Voltando ao exemplo da roda, a sua invenção foi tão importante que ela está presente em milhares de inovações humanas:
carros, aviões, relógios. Ela é a base do transporte e do funcionamento de muitas máquinas ao longo de toda a história.
Mas essa ideia de inovação não estava presente na época da invenção da roda. O termo e seu signi�cado para os negócios é
muito recente. Vejamos.
Conceitos básicos de inovação: Schumpeter e Drucker
Não podemos falar sobre inovação sem mencionar o nome de Joseph Schumpeter e Peter Drucker.1
http://estacio.webaula.com.br/cursos/go0056/aula1.html
 Joseph Schumpeter | Fonte: https://goo.gl/wuBJQL
<//pt.braudel.org.br/noticias/arquivos/2018/fatos-pensamentos-sobre-joseph-
schumpeter.php>
Segundo Schumpeter, o capitalismo nunca
se estabiliza, pois é de sua natureza estar em
constante evolução. Neste sentido, a
destruição criadora está na essência da
dinâmica do capitalismo.
Novas tecnologias surgem como ondas aleatórias geralmente acompanhadas do aumento da produtividade do capital e do
trabalho.
Os empresários inovadores, que conseguem alocar produtos com vantagens competitivas, �cam à frente de seus concorrentes
tecnologicamente defasados. É por isso que, em períodos de prosperidade, o empreendedor, ao criar novos produtos, é imitado
por uma verdadeira onda de empreendedores não-inovadores, que investem recursos para emular os novos bens criados.
Consequentemente, uma onda de investimentos de capital ativa a economia, gerando a prosperidade e o aumento do nível de
emprego. O motor dessa evolução está em fatores externos (guerras, revoluções), no crescimento gradual (aumento do capital e
da população) e, acima de tudo, na inovação, que é fator intrínseco ao sistema.
 Fonte: Por Sergey Nivens / Shutterstock.
À medida que as inovações tecnológicas e as modi�cações nos produtos antigos são assimiladas e seu consumo generalizado, a
taxa de crescimento da economia diminui. Nesse momento, se inicia o processo recessivo da redução de investimento e a baixa
oferta de empregos.
Para o autor, a destruição criativa dá forma ao caráter cíclico do capitalismo. É próprio desse sistema destruir incessantemente
velhos modelos e substituí-los por novos. Tal movimento contínuo gera os chamados ciclos econômicos, longas ondas de
prosperidade em que o capitalismo atinge seu pico. As ondas seguintes são vales de estagnação e receção.
Esse processo de inovação é cada vez mais rápido em tempos de Internet, conforme podemos observar na �gura 1.
http://pt.braudel.org.br/noticias/arquivos/2018/fatos-pensamentos-sobre-joseph-schumpeter.php
 Figura 1: As ondas de Schumpeter. Fonte: Infomoney <https://www.infomoney.com.br/blogs/economia-e-politica/terraco-economico/post/5596922/schumpeter-inovacao-destruicao-
criadora-desenvolvimento> . Acesso em: 4 dez. 2018.
 Peter Drucker | Fonte: https://goo.gl/gMLaE5 <https://www.google.com/url?
sa=i&source=images&cd=&ved=2ahUKEwi7-pzNo-
PfAhUJS5AKHX4dBSYQjxx6BAgBEAI&url=http%3A%2F%2Fwww.administradores.com.br%2Fartigos%2Fcarreira%2F05-
licoes-de-peter-drucker-para-um-profissional-de-
elite%2F109220%2F&psig=AOvVaw1VPx1_mqRHewk2KCVQCV7C&ust=1547211312305551>
Outro nome importante para o estudo da inovação é Peter
Drucker. Era um ferrenho defensor da inovação nas empresas.
Para ele, transformar ideias inovadoras em um projeto
lucrativo é a essência do empreendedor.
Quanto de inovação é inspiração e quanto é trabalho pesado?
A criatividade dos empreendedores, segundo Drucker, nasce
do comprometimento com a prática constante da inovação.
Mas o que isso signi�ca?
Um dos maiores ensinamentos desse autor é sobre a “disciplina da inovação”.
A inovação deliberada e sistemática pode ser apresentada como uma disciplina, ou seja, pode ser aprendida e praticada, não é um
acidente de percurso ou resultado de um lampejo de genialidade.
Tipos de Inovação
O primeiro passo para sistematizar o processo de inovação é identi�car as oportunidades para inovar. Mas, antes, precisamos ter
em conta os tipos ou as classi�cações comumente utilizadas que ilustram o conceito com clareza. Para isso, utilizamos o modelo
da empresa 3M, uma das mais inovadores do mercado em vários segmentos.
https://www.infomoney.com.br/blogs/economia-e-politica/terraco-economico/post/5596922/schumpeter-inovacao-destruicao-criadora-desenvolvimento
https://www.google.com/url?sa=i&source=images&cd=&ved=2ahUKEwi7-pzNo-PfAhUJS5AKHX4dBSYQjxx6BAgBEAI&url=http%3A%2F%2Fwww.administradores.com.br%2Fartigos%2Fcarreira%2F05-licoes-de-peter-drucker-para-um-profissional-de-elite%2F109220%2F&psig=AOvVaw1VPx1_mqRHewk2KCVQCV7C&ust=1547211312305551
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É a introdução do mercado de um produto novo ou a incorporação de melhoria signi�cativa em produto existente,
proporcionando valor ao cliente.
Inovação em produto 
É a introdução de novo serviço no mercado ou a incorporação de melhoria signi�cativa em serviço existente, gerando valor
para o cliente.
Inovação em serviços 
É quando se implementam novos métodos, �uxos e soluções no contexto dos processos operacionais envolvidos na criação
de valor para o cliente.
Inovação de processo 
São novos processos e abordagens de marketing que transformam a maneira como a empresa desenvolve suas soluções,
estabelece preços, segmento de clientes, comunica suas mensagens, posiciona-se no mercado, entre outros, diferenciando
sua oferta e fortalecendo sua proposta de valor.
Inovação em Marketing 
É quando a empresa adota novas maneiras de organizar as pessoas e o próprio trabalho para sustentar e ampliar a
capacidade competitiva.
Inovação organizacional 
É quando se implementa uma mudança signi�cativa na forma de fazer negócios da empresa, atuando sobre dois
componentes fundamentais da oferta: a proposta de valor oferecida aos clientes e o modelo de operação.
Disponível em: https://3minovacao.com.br/ <https://3minovacao.com.br/aprenda/cursos/os-tipos-de-inovacao.>. Acesso em: 4 dez. 2018.
Inovação de modelo de negócio 
Criatividade
Descobrimos até aqui que criatividade é diferente de inovação, embora andem sempre juntas. Por isso, daremos destaque ao
conceito de criatividade que, nos parece, está sempre presente quando precisamos quali�car de forma positiva uma pessoa ou
um ambiente.
https://3minovacao.com.br/aprenda/cursos/os-tipos-de-inovacao.
Mas como reconhecer alguém criativo?
É um dom ou podemos aprender?
Drucker já falava que a inovação requer disciplina e método.
Mas e a criatividade? Ela pode ser considerada da mesma
maneira?
Vamos ver as respostas para essas perguntas a seguir.
 Fonte: Por Crazy noo / Shutterstock.

Pessoa criativa
 Fonte: Por CoolKengzz / Shutterstock.
Muita gente associa criatividade a um dom especial, quase mágico, que alguns privilegiados - artistas ou inventores - teriam. Mas
a realidade nos mostra uma história bem diferente. A criatividade é a soma de vários fatores e não depende única e
exclusivamente da motivação do indivíduo.
A criatividade é uma habilidade muito importante nos dias atuais. Por isso, é natural que tantas pessoas se interessem pelo tema,
mas precisamos ter em mente que genialidade não tem nada a ver com inteligência.
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Em relação à criatividade, assim como em todas as habilidades que possuímos, é a prática que nos leva à perfeição. Todos nós
temos um potencial de criatividade a ser desenvolvido que está em um terreno fértil: nosso cérebro.
É isso que nos diz Thomas Edison, o inventor da lâmpada e um dos mais célebres inventores dos últimos séculos.

A genialidade é 1% de inspiração e 99% de transpiração.
Thomas Edison

4P da criatividade: Person (Pessoa), Process (Processo), Product (Produto) e
Press (Ambiente criativo)
Você é capaz de identi�car a criatividade?
Apesar do conceito ser utilizado exaustivamente, não existe uma única de�nição, nem mesmo para os investigadores que
estudam este tema há anos, sobre sua concepção.
A criatividade é moldada pela nossa própria cultura, tempo, experiência, valores, crenças etc. É justamente essa inde�nição que
torna a criatividade um termo de tal forma �exível, que pode ser utilizado sob diferentes ângulos, seja para quali�car quanto para
nomear. Alguns autores concordam que é possível obter uma visão geral da noção de criatividade através de quatro aspectos, os
chamados 4P da criatividade:
Para Rhodes (1961), a criatividade é um fenômeno em que uma pessoa comunica um novo conceito - o produto. A pessoa chega
até esse produto por meio de um processo mental. Como nenhum ser humano vive ou opera no vazio, precisamos considerar
também o ambiente.
O inglês Graham Wallas, em 1926, elaborou aquele que é tido como o primeiro modelo do pensamento criativo. Neste modelo, a
criação de uma nova ideia é um processo também em quatro etapas. Veja quais são elas:
Preparação
Reconhecimento do problema, obtenção de informações e
utilização dos conhecimentos adquiridos.
Incubação
O inconsciente na maturação das ideias.
Inspiração
Momento de iluminação, visão rápida, solução inesperada,
como revelação.
Veri�cação
Formular a título de compreensão, veri�car e comprovar,
comunicar os resultados e manifestações.
Atenção
Como podemos perceber, no modelo de Wallas, a geração da ideia criativa depende de um “clique”. Quem mais se apropriou
desse modelo foi o publicitário norte-americano Alex F. Osborn, inventor do famoso brainstorming. Veremos, a seguir, essa e
outras técnicas.
Bloqueios e atiradores
Por que as crianças parecem ser tão criativas e espontâneas e os adultos não?
Porque os bloqueios à criatividade e inovação iniciam-se nos processos de socialização. Por mais paradoxal que possa parecer,
a escola é um dos primeiros ambientes que ilustra esses bloqueios.
A escola formal é um ambiente de aprendizagem e toda aprendizagem, como vimos, favorece ideias novas e inovadoras.
Contudo, primeiro é preciso entender e dominar o assunto para depois ter a liberdade de criar a partir dele. É isso que acontece
nas escolas: primeiro vem a responsabilidade do ensino e, depois, a liberdade das ideias.
Com a criança, em fase pré-escolar, ocorre justamente o contrário: a liberdade vem antes da responsabilidade. Por isso, quando
ouvimos, com certa frequência, que aprendemos a não ser criativos na escola, devemos levar em conta que são dois momentos
diferentes do aprendizado que o ensino escolar oferece: primeiro você aprende "como faz" e "porque faz" para depois de�nir “o que
fazer”.
Mas é claro que experiências ruins, medos e preconceitos, todos eles relacionados
aos processos de socialização, podem servir como barreiras ao desenvolvimento
criativo.
Conhecer as relações que afetam e bloqueiam a criatividade é o primeiro passo para a mudança. Existem atividades que
estimulam a geração de ideias, como o brainstorming. Trata-se de um processo que reúne um grupo com a �nalidade de criar
solução para um determinado problema e se caracteriza pelas etapas que devem ser cumpridas.
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Publicado em 1953 pelo publicitário Alex Osborn, o método pressupõe algumas etapas e pessoas - que denominamos
facilitadores - para conduzir o processo:
Orientação:
esclarecer qual é o problema.
Preparação:
reunião de dados pertinentes ao problema.
Análise:
separação do material de importância.
Ideação:
geração das alternativas de solução do problema.
Incubação:
descanso, para gerar iluminação.
Síntese:
reunião dos elementos.
Avaliação:
julgamento das ideias resultantes.
Atenção
Geralmente nos concentramos muito mais na etapa 4 - Ideação - do que nas demais, mas é preciso passar por todas elas para
que a técnica do brainstorming dê resultado.
Inovação e Criatividade
No livro Empreendedorismo Criativo, a jornalista Mariana Castro indicou as startups que estão inventando ou reinventando novos
produtos ou serviços de uma forma inovadora, seja no modo de remunerar os seus funcionários, na maneira que contratam o seu
time ou no seu modelo de negócio.
Saiba mais
Selecionamos a Startup Catarse <https://www.catarse.me/> para uma análise e estudo de caso.
A emergência da cultura
Em nosso estudo de caso, apresentamos a plataforma Catarse como modelar para falarmos de projetos criativos. Se tiverem
curiosidade, deem uma olhada no site www.catarse.me <https://www.catarse.me/> e busquem pela categoria dos projetos. São
elas: Artes, Cinema e Vídeo, Educação, Esporte, Fotogra�a, Gastronomia, Jogos, Quadrinhos etc. Com um olhar mais apurado,
podemos perceber o quanto essas categorias estão ligadas ao que chamamos de produção cultural e criativa.
Mais uma vez estamos diante de dois elementos distintos que se encontram muito próximos na atual economia de mercado, a
chamada Economia Criativa. Falaremos disso em outro capítulo. Por enquanto, focaremos nestes dois conceitos: criatividade e
cultura.
A criatividade, já a conhecemos, e suas implicações no processo de inovação; e a
cultura? Você sabe qual o signi�cado de cultura?
Em sentido amplo, cultura signi�ca o conjunto de ideias,
comportamentos, símbolos e práticas sociais, transmitido ou
compartilhado de geração em geração através da vida em
sociedade.
Não podemos perder de vista que a cultura é um conceito que
está sempre em desenvolvimento, pois, com o passar do
tempo, ela é in�uenciada por novas formas de pensar
inerentes ao progresso humano.
Como podemos perceber, a cultura está em toda parte. Não
podemos falar do ser humano sem falar de cultura. A novidade
está em juntar cultura e economia. Para de�nirmos a
sociedade em termos econômicos, necessariamente
precisamos pensá-la como mercado e o cidadão como
consumidor.
 Fonte: Por SUNSHADOW / Shutterstock.
No mercado, a criatividade, colocada em ação, gera inovação. Esta mudança incorpora valor em produtos ou serviços. E a
cultura? Como ela se torna um ativo?
Na próxima aula, detalharemos os múltiplos signi�cados de cultura, bem como suaimportância para a construção de um
ambiente virtuoso e aberto ao empreendedorismo.
https://www.catarse.me/
https://www.catarse.me/
Atividade
1. Conforme apresentado em aula, uma das formas de se diferenciar da multidão de marcas é com a inovação, ou seja, a ação ou
ato de inovar. Por extensão, a criatividade é o efeito de renovação ou criação de uma novidade ou alguma coisa nova. Portanto, o
que diferencia inovação e criatividade é a ação. Como exemplo, trouxemos a invenção da roda. Dê outros exemplos.
2. Segundo Joseph Schumpeter, o capitalismo nunca se estabiliza, pois é de sua natureza estar em constante evolução. Neste
sentido, ele de�niu o conceito de “destruição criadora” como essencial para a dinâmica do capitalismo. As “ondas” formadas pelo
caráter cíclico do capitalismo promovem períodos de prosperidade e recessão.
Com base no enunciado, responda: como denominamos, na economia atual, o termo "destruição criativa", considerando que é
próprio desse sistema destruir incessantemente velhos modelos e substitui-los por novos?
a) Inovação
b) Disrupção
c) Desenvolvimento de produto
d) Obsolescência programada
e) Destruição criativa
3. De acordo com o Global Entrepreneurship Monitor (GEM), apenas 11% dos empreendedores brasileiros iniciantes dizem que o
produto ou serviço que oferecem é inovador. Uma das formas de mudar essa realidade é estimular a criatividade desses
empreendedores. Como fazemos isso? Descreva, com suas palavras, as quatro dimensões da criatividade.
4. Para Sergio Sá Leitão*, ex-ministro da Cultura, a iniciativa privada e a sociedade deveriam observar a cultura como um ativo
econômico. “É um setor que hoje responde por 2,64% da economia brasileira, gera mais de um milhão de empregos diretos, mais
de R$ 10,5 bilhões em impostos só em nível federal, [abarca] mais de 200 mil empresas e instituições”.
Fonte:Revista Exame. Economia criativa blindou setor cultural de crises, diz Sérgio Sá. Revista Exame. 10/05/18. Disponível
em:https://exame.abril.com.br/economia/economia-criativa-blindou-setor-cultural-de-crises-diz-sergio-sa/
<https://exame.abril.com.br/economia/economia-criativa-blindou-setor-cultural-de-crises-diz-sergio-sa/> . Acesso em: 4 dez.
2018.
No livro Economia Criativa como Estratégia de Desenvolvimento, Ana Carla Fonseca fala da convergência entre economia, cultura
e desenvolvimento:
“É preciso promover uma visão integradora, que rompa com a velha tendência de pensar de modo linear - o econômico ou o
cultural, o público ou o privado - ao invés de modo circular, no qual o único modo de alguém ganhar é trabalhando de forma
orquestrada com o outro”.
Fonte: Economia e Mercado. Criatividade, um ativo econômico. Economia e Mercado. 17/12/18. Disponível em:
//www.culturaemercado.com.br/site/noticias/criatividade-um-ativo-economico/
<//www.culturaemercado.com.br/site/noticias/criatividade-um-ativo-economico/> . Acesso em: 4 dez. 2018.
Com base nos enunciados, responda: qual é o signi�cado de ativo no contexto da Economia da Cultura?
a) Ramo da economia que estuda a relação entre a cultura e os fenômenos econômicos.
b) Conjunto dos traços distintivos, espirituais e materiais, intelectuais e afetivos, que caracterizam uma sociedade ou um grupo social.
c) Aquilo que exerce ação, que age, funciona, trabalha e move.
d) Totalidade dos bens de uma empresa, ou pessoa, inclusive os direitos suscetíveis de avaliação.
e) Toda a expressão cultural de um povo, independentemente da forma como foram ou estão sendo produzidas, com seus valores
tangíveis e intangíveis.
https://exame.abril.com.br/economia/economia-criativa-blindou-setor-cultural-de-crises-diz-sergio-sa/
http://www.culturaemercado.com.br/site/noticias/criatividade-um-ativo-economico/
5. Analise a charge a seguir.
A cultura pode ser de�nida como um conjunto de ideias, comportamento, símbolos e práticas sociais, transmitido ou
compartilhado de geração em geração através da vida em sociedade. Mas isso não signi�ca que a cultura seja estática, pois sofre
in�uência do tempo e das formas de pensar inerentes ao desenvolvimento humano.
Com base neste enunciado e tendo como referência a charge acima, faça um texto dissertativo de, no máximo, dez linhas sobre
as interseções dos termos cultura x progresso com base nas seguintes premissas:
a) O quanto o progresso in�uencia na cultura.
b) O quanto a cultura in�uencia o progresso.
 Fonte: Literatura Infantil e meio ambiente nas tirinhas de Maurício de Souza. Blog Era uma vez. Disponível em: //eraumavezuem.blogspot.com/2013/09/literatura-infantil-e-meio-
ambiente-nas_19.html <//eraumavezuem.blogspot.com/2013/09/literatura-infantil-e-meio-ambiente-nas_19.html> . Acesso em: 4 dez. 2018.
Notas
Joseph Schumpeter 1
Nascido no extinto Império Austro-Húngaro na segunda metade do século XX, economista, foi professor em Harvard (1932) e ali
permaneceu até sua morte. Esse professor moldou dois conceitos que se tornariam importantes para o estudo da inovação: o de
destruição criativa e o de ciclo econômico.
Referências
CASTRO, Mariana. Empreendedorismo criativo: como a nova geração de empreendedores brasileiros está revolucionando a forma
de pensar conhecimento, criatividade e inovação. São Paulo: Portfolio Penguin, 2014.
DIAS, Tatiane Lebre; ENUMO, Sonia Regina Fiorim; AZEVEDO JUNIOR, Romildo Rocha. In�uências de um programa de criatividade
no desempenho cognitivo e acadêmico de alunos com di�culdade de aprendizagem. Artigo. Revista Psicologia em Estudo.
Maringá, v. 9, n. 3, p. 429-437, set./dez. 2004. Disponível em: //www.scielo.br/pdf/pe/v9n3/v9n3a10.pdf
<//www.scielo.br/pdf/pe/v9n3/v9n3a10.pdf> . Acesso em: 4 dez. 2018.
ENDEAVOR BRASIL. Disponível em: https://endeavor.org.br <https://endeavor.org.br> . Acesso em: 4 dez. 2018.
PEARSON EDUCATION DO BRASIL. Criatividade e inovação. Academia Pearson. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.
RHODES, Mel. An analysis of creativity. The Phi Delta Kappa, v. 42, n. 7, 1961. p. 305-310.
http://eraumavezuem.blogspot.com/2013/09/literatura-infantil-e-meio-ambiente-nas_19.html
http://www.scielo.br/pdf/pe/v9n3/v9n3a10.pdf
https://endeavor.org.br/
Próxima aula
Cultura e consumo;
Ativo cultural;
Empreendedorismo cultural.
Explore mais
Sugestões de leituras:
As empresas mais inovadoras do mundo; <https://epocanegocios.globo.com/Empresa/noticia/2016/02/empresas-mais-
inovadoras-do-mundo.html>
As 7 fontes de oportunidades para inovar; <https://endeavor.org.br/sem-categoria/as-7-fontes-de-oportunidade-para-inovar/>
Onde a roda foi inventada – e por que demoramos tanto para criá-la; <https://www.bbc.com/portuguese/internacional-
41795604>
O fordismo e o modelo T – sistema “fordista” de produção em massa que transformou radicalmente a indústria
automobilística na primeira metade do século XX; <https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/historia-geral/o-fordismo-
modelo-t.htm>
Sugestões de vídeos:
Empreendedorismo, carreira e criatividade: Palestra com Murilo Gun, pernambucano, formado em Administração de
Empresas, com MBA em Gestão de Negócios; <https://www.youtube.com/watch?v=iE_mO5C_V1U>
Como criar uma inovação realmente disruptiva: Trecho da palestra KES, com Kevin Surace, pioneiro em Inteligência Arti�cial
no Vale do Silício, inventor e empreendedor em série. <https://www.youtube.com/watch?v=bVmRWylx0W4>
https://epocanegocios.globo.com/Empresa/noticia/2016/02/empresas-mais-inovadoras-do-mundo.html
https://endeavor.org.br/sem-categoria/as-7-fontes-de-oportunidade-para-inovar/
https://www.bbc.com/portuguese/internacional-41795604
https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/historia-geral/o-fordismo-modelo-t.htm
https://www.youtube.com/watch?v=iE_mO5C_V1U
https://www.youtube.com/watch?v=bVmRWylx0W4