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UNIVERSIDADE PAULISTA
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
 
Atividade para obtenção da nota da 
Prática como Componente Curricular (PCC) cinco (5)
Afogados da Ingazeira – PE
2020
O referente trabalho tem como finalidade obter a verificação de alguns critérios de avaliação de saúde, o IMC (Índice de Massa Corporal) parâmetro utilizado para verificação de peso ideal para cada indivíduo de acordo a sua altura, utilizado pela Organização Mundial de Saúde, e também o RCQ (Relação cintura-quadril) voltando para inspeção de risco no desenvolvimento de uma doença cardiovascular.
A princípio foram feitas algumas perguntas relacionadas a alimentação, rotina cotidiana e prática de exercício do colaborador a ser analisado, o mesmo afirmou praticar exercício regularmente, optando pela musculação e corrida de rua de 5km, trabalha diretamente no comercio onde exige movimentação constante e maior tempo em pé. Em relação a comida informou não fazer dieta nem utilização de algum medicamento para ajuda ou desenvolvimento do musculo do corpo, porém abdica de refrigerantes e fastfood, mas mantém o consumo de industrializados.
Dados do participante: 
Idade: 33 anos
Altura: 1,70
Peso: 69,6
Circunferência do quadril: 95
Circunferência da cintura: 77
Na análise o IMC é: 24,08 considerado normal conforme a tabela da OMS, sugerindo um peso entre 53,46 Kg – 72,25 kg. Esse cálculo é realizado dividindo o peso pela altura elevado ao quadrado.
 IMC: peso / altura x altura, ou seja, IMC: 69,6 / 1,70m X 1,70m = 24,08Kg (peso normal)
Tabela de IMC
	Resultado
	Situação
	Abaixo de 17
	Muito abaixo do peso
	Entre 17 e 18,49
	Abaixo do peso
	Entre 18,5 e 24,99
	Peso normal
	Entre 25 e 29,99
	Acima do peso
	Entre 30 e 34,99
	Obesidade I
	Entre 35 e 39,99
	Obesidade II (severa)
	Acima de 40
	Obesidade III (mórbida)
Fonte: Tabela elaborada com as referências publicadas pela Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro 
No cálculo RCQ obtivemos o seguinte resultado: 0,82 mostrando um baixo risco de desenvolver problemas cardiovascular, a fórmula utilizada para essa avaliação foi a seguinte:
RCQ: circunferência da cintura (cm) ÷ circunferência do quadril (cm),
 ou seja,
RCQ = 77 cm / 95 cm = 0.82 e como pode ser constatado na tabela abaixo os valores entre mulheres e homens são diferentes.
Tabela de risco Cintura-quadril
	Risco de saúde
	Mulher
	Homem
	Baixo
	Inferior a 0,80
	Inferior a 0,90
	Moderado
	Igual ou maior 0,85
	Igual ou maior 0,90
	Alto
	Superior 1,0
	Superior 1,0
Fonte: Tabela elaborada com base nas referências do site do Ministério da Saúde.
Conclusão:
Devido os dados mencionados acima, se torna evidente que o colaborador se mostra apto nos parâmetros de saúde, evidenciando que a constante realização de exercício é primordial para o bem estar e condicionamento físico, consequentemente afastando possíveis doenças desencadeada por sedentarismo e uma mal alimentação.
A) A utilização do IMC para um indivíduo de 25 anos que é jogador de Voleibol (atleta) há 10 anos, seria apropriada? Justifique 
O índice de massa corpórea (IMC) é uma medida internacional para calcular o peso ideal (massa corporal) comparada a uma tabela onde consta medidas classificatórias para cada índice. Entende-se que diante desse parâmetro a estimativa ideal está entre IMC (Kg/m²) 18,5 e 24,9, menor que 18,5 – abaixo do peso (desnutrido) e acima de 24,9 se encontra em estado de alerta, caracterizado por estágios da obesidade. Porém, como IMC é um parâmetro que não consegue diferenciar a composição corporal (gordura, músculo, ossos e água) é aconselhável uma avaliação por um especialista que fazendo uso de outros meios de avaliação pode identificar, com mais precisão, quanto equivale cada componente corporal. 
Acredita-se que a utilização do IMC em atletas como única forma de avaliação não é precisa, por não conseguir identificar os itens mencionados acima, e por haver variações nos parâmetros estéticos de cada indivíduo, ou seja, características especificas, padrões esses exigido para melhor performance, onde pode ocasionar inconsistência no diagnóstico se comparado aos demais. Com tudo, ainda se torna uma forma de checagem rotineira em atletas, para configuração de critérios de saúde e controlar os crescimentos de efeitos do treinamento.
Quanto à interpretação dos seus valores, principalmente quando se trata de atletas, onde o peso elevado pode ser confundido com sobrepeso ou obesidade, pelo fato de não se considerar outros componentes corporais como massa muscular, massa óssea, etc. [...]para um índice corporal ser realmente conclusivo, ele deve ser interpretado antropologicamente, ter a sensibilidade suficiente para detectar a variação dentro da população de estudo e deve ser facilmente calculado. (KOPP, et al, 2007)
Desta forma, conclui-se que, por o atleta está a muitos anos no ramo do voleibol, subentende-se que o mesmo tenha um físico bem desenvolvido, com alto índice de massa magra, que poderá influenciar em um diagnóstico equivocado de sobrepeso.
B) Caso você necessite avaliar a força e a flexibilidade de um grupo de atletas juvenis de Voleibol, quais testes poderiam ser indicados e por quê? 
A avaliação de flexibilidade é um método utilizado para verificação de possíveis disfunções musculares, capacidade física, desenvolvimento físico em alguns movimentos entre outras variáveis. O teste para força tem o mesmo grau de importância, consiste na análise do quanto o atleta consegue suportar o peso corporal na execução do movimento. Ou seja, esses testes é a forma do treinador inspecionar o grau de intensidade física de cada indivíduo, para um melhor planejamento estratégico já que esse tipo de atividade necessita de agilidade, mobilidade, força e flexibilidade.
Dos testes para avaliação de flexibilidade o mais comumente utilizado é o Flexiteste, antigo, porém sempre atualizado pela literatura, Farinatti e Monteiro (1992) desenvolveram este Flexiteste Adaptado, 
Os movimentos selecionados devem ser praticados na seguinte ordem: 1) flexão do quadril (escolhido porque acontece na corrida e no salto), 2) extensão do quadril (ocorre na corrida e no salto), 3) abdução do quadril (ocorre no deslocamento lateral), 4) extensão do tronco (movimento presente na cortada e no saque), 5) flexão do tronco (movimento presente na cortada e no saque), 6) rotação externa do ombro (presente na cortada e no saque), 7) rotação interna do ombro (presente na cortada e no saque) e 8) adução posterior do ombro (presente em vários fundamentos). O Flexíndice do Flexiteste Específico para Voleibolistas possui a seguinte pontuação para determinar a qualidade da flexibilidade: ≤ 8 – Muito pequena, 9 a 12 – Pequena, 13 a 16 – Média (-), 17 a 20 – Média (+), 21 a 24 – Grande e ≥ 25 – Muito grande. (JUNIOR, 2010)
A flexibilidade é uma das aptidões mais importante no voleibol, portanto o flexiteste é o método preferível para análise por ser o mais completo, em que detalhadamente consegue alcançar/analisar mais de vinte movimentos articulares. 
A avaliação de força muscular utiliza-se flexão de braços, força abdominal e impulsão vertical, podemos considera-los exercícios muito significativos para avaliação da força e do desempenho do atleta, pois um salto bem executado, pode fazer um diferencial. “A literatura especializada indica que o teste de salto vertical é considerado muito mais específico do que os realizados em ciclos ergômetros” (HESPANHOL, 2006). A flexão de braço tem por critério avaliar dificuldade e limitações de cada indivíduo, dessa forma trabalhar para melhor rendimento evitando possíveis lesões. 
 
C) Como ocorre a análise e o controle da sobrecarga durante os treinos de Voleibol? Utilize os conhecimentos adquiridos na disciplina Biomecânica Aplicada ao Esporte para responder a essa questão. 
Conhecendo a biomecânica pode-se entender o que acontece com a musculatura, tendões, articulações, direcionando-se para o voleibol, é possível identificar cada reação ocasionada no movimento executado no jogo. O treinamento é voltado para processosrepetitivos e sistemáticos, com intuito de aperfeiçoamento e melhor desenvolvimento do atleta, além de precaver incidências de lesões dando exatidão ao movimento e diminuindo a sobrecarga.
A Biomecânica externa estuda a carga externa ao corpo humano, já a interna, as forças musculares e articulares, esta última ganhou mais protagonismo na análise de sobrecarga devido ao seu alcance de eficácia na avaliação mecânica e fisiológica. A literatura nos mostra diversas formas de mensuração da carga interna no treinamento, como a avaliação do consumo de oxigênio; a concentração de lactato – devido a produção de energia; dados originários de plataformas de força e de filmagens como forma de interpretar o que acontece com o aparelho locomotor durante o movimento; até mesmo questionários e diários/recordatórios de treino.
Dois métodos que traz muita polêmica na análise de carga e sobrecarga é o método PSE (Percepção subjetiva do esforço da sessão) e o método TRIMP – FC (Calculo de Impulso de treinamento por meio das zonas de frequências cardíacas). FILHO et al (2013) e ROSHEL et al (2011) chegam a um consenso quando afirmam que o TRIMP – FC não é suficiente para mensuração da carga, um dos fatores que a frequência cardíaca ignora é um percentual de esforço, portanto, não há exatidão na análise, pois os exercícios intermitentes como o voleibol, não alcançam níveis tão altos de frequências cardíacas, por ser atividades de curta duração com altos a moderados níveis de intensidade.
Já o método PSE, apesar das críticas que recebe, apresenta mais confiabilidade por utilizar a universalidade do treino: multiplica-se a duração do treino pelo valor da intensidade do mesmo de acordo com avaliações dos próprios atletas. (FILHO et al, 2011)
Em meio há diversos estudos ainda há dificuldade em encontrar exatidão sobre o controle de carga, todavia são utilizados alguns parâmetros para verificação aproximada da sobrecarga, o baixo índice de rendimento em um treinamento é um dos tópicos para análise de exaustão, ou seja, sobrecarga. Porém, mesmo com essas variáveis, faz-se necessário potencializar profundamente o treino específico para cada atleta. 
Referências
BRANDINA. Katia, SANTHIAGO. Vanessa, DOMINCIANO. Laura C. da C. BIOMECÂNICA APLICADA AO ESPORTE. São Paulo: Editora Sol, 2018.
BRASIL. Só o IMC não diz como você está. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Disponível em: <https://www.saude.gov.br/component/content/article/804-imc/40508>. Acessado em: 14/03/2020. 
FILHO, Maurício G. B. ANDRADE, Francine C. de. NOGUEIRA, Ruan A. NAKAMURA, Flávio Y. Comparação de diferentes métodos de controle da carga interna em jogadores de voleibol. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. vol. 19, n. 2, mar. /abr. 2013. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbme/v19n2/15.pdf> acessado: 14/03/2020.
JUNIOR, Nelson K. M. Seleção de testes para o jogador de voleibol. Revista Movimento & Recepção, Espirito Santo do Pinhal, SP, v. 11, n. 16, jan./abr. 2010- ISSN 1679-8678
KOPP, Natália. OKAZAKY, Fábio H. A.. OKAZAKY, Victor H. A. PETRUNKO, Vinicius A. KELLER, Birgit. A diferença do índice de massa corporal de atletas do voleibol feminino mundial. Revista Científica JOPEF – online, Fórum Internacional de Vida e Saúde, Curitiba, Editora: Korppus, volume 1, número 2, 2007. Disponível: <https://www.researchgate.net/publication/236890051_A_DIFERENCA_NO_INDICE_DE_MASSA_CORPORAL_DE_ATLETAS_DO_VOLEIBOL_FEMININO_MUNDIAL> acessado: 16/02/2020.
ROSCHEL, Hamilton. TRICOLI, Valmor. UGRINOWITSCH, Carlos. Treinamento físico: considerações práticas e científicas. Revisa Brasileira de Educação Física e esporte, vol 25, São Paulo, Dec. 2011. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1807-55092011000500007&script=sci_arttext&tlng=pt> Acesso em:14/03/2020. 
SCHOENELL, Maira C W. TIGGEMANN, Caos L. CADORE, Leandro L. TARTARUGA, Marcus P. KRUEL, Luiz F. M. Revista Brasileira Ciência e Esporte, Florianópolis, v. 35, n.3, p. 561-574, jul./set. 2013 Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbce/v35n3/03.pdf>. Acessado em: 14/03/2020. 
HESPANHOL. Jefferson E. NETO. Leonardo G. da S. ARRUDA. Miguel de. Confiabilidade do teste de salto vertical com 4 séries de 15 segundos. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, Niterói, vol. 12, n° 2, mar./abr.2006. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922006000200008> acessado: 01/03/2020
SECRETARIA DE SAÚDE. Calcule seu IMC. Governo do Estado do Rio de Janeiro. Disponível em: <https://www.saude.rj.gov.br/obesidade/calcule-seu-imc> Acessado em: 14/03/2020.

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