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Anatomia da pelve feminina Atenção integral à saúde da mulher -2020/2 Alunos: Matheus Henryque Fernandes Siqueira NUnes e Thaynara Oliveira da Silva Trato Reprodutivo Feminino Estrutura pélvica: Bacia óssea, ligg. mm. e estruturas de sustentação Órgãos genitais internos: Ovários, tubas uterinas, útero e vagina Órgãos genitais externos: Vulva ou pudendo feminino Para que compreender a anatomia da pelve feminina? Domínio da fisiologia e do conhecimento ginecológico e obstétrico; Assegurar o acesso cirúrgico com melhor exposição e segurança nos pontos de referência e hemostasia; Evitar lesões a vísceras, vasos sanguíneos e nervos nos diversos procedimentos. Estrutura Pélvica Ossos da Bacia: Ao nascimento=> ílio, ísquio, púbis, sacro e cóccix. Mulher adulta=> par de ossos do quadril, sacro e cóccix Espinha isquiática: importante local de referência na realização do bloqueio do nervo pudendo (principal n. sensorial dos órgãos genitais. S2-S4) e na suspensão vaginal do ligamento sacroespinhoso. Túber isquiatico: Ponto de referência clínico para a passagem da parte inferior das telas para correção do defeito anterior da vagina Ramo inferior do púbis (ísquiopúbico): Ponto de referência clínico para a passagem do sling transobturador para tratamento da incontinência urinária de esforço Obs: Medicina Forense Tipos de Pelve Abertura superior é oval e o diâmetro transverso > anteroposterior Nítida predominância do diâmetro anteroposterior sobre o transverso. Achatamento transverso da pelve, com diâmetro anteroposterior igual ou ligeiramente maior que o transverso Predominância excessiva do diâmetro transverso sobre o anteroposterior. Maior ocorrência de distúrbios do assoalho pélvico LIGAMENTOS CAVIDADE PÉLVICA Contém as partes terminais dos ureteres, bexiga urinária, reto, órgãos genitais pélvicos, vasos sanguíneos, linfáticos e nervos. Além dessas vísceras pélvicas, contém ainda partes de vísceras abdominais, tais como: alças de intestino delgado (principalmente íleo) e, muitas vezes, intestino grosso (apêndice vermiforme e colo transverso e/ou sigmoide). MÚSCULOS DA PELVE Parede lateral: piriforme, obturador interno e iliopsoas Assoalho da pelve: mm. levantador do ânus e coccígeo DIAFRAGMA PÉLVICO E UROGENITAL: estrutura de sustentação Vascularização Variação anatômica significativa entre os indivíduos no padrão de ramificação dos vasos ilíacos externos. A ligadura da a. ilíaca interna (a. hipogástrica) continua sendo utilizada como estratégia para manejo de hemorragia pélvica maciça quando outras medidas falham A relação entre o ureter e a artéria uterina é lembrada pelo ditado: “A água que passa sob a ponte”. LESÃO DE URETER EM HISTERECTOMIA Vasos linfáticos e Linfonódos A história natural da maioria das malignidades do sistema genital reflete de maneira direta a drenagem linfática dessas estruturas. Inervação Neurectomia pré-sacral Um segmento do plexo hipogástrico superior é dividido e ressecado a fim de que se interrompam as fibras sensoriais do útero e da cérvice – está associada ao alívio da dismenorreia secundária à endometriose em cerca de 50 a 75% dos casos em que foi utilizada. órgãos genitais internos Ovários Tubas uterinas/ oviductos Útero vagina Obs: Trato genital sup e inf Na posição de litotomia, a vagina está direcionada posteriormente em direção ao sacro. Obs: peritonite OVÁRIO=> é um órgão intraperitoneal A cavidade peritoneal está em contato com o meio externo!!! Sangramento da ovocitação Hemoperitônio Visualização dos folículos ovarianos na USTV Útero e sua dinâmica Termos de posicionamento Anterior; Posição intermediária; Posterior. Flexão é o ângulo entre o eixo longitudinal do corpo uterino e a cérvice. Versão é o ângulo da junção do útero com a porção superior da vagina. Posição mais frequente: Anteversoflexão Congestão uterina crônica=> SUA Retroversão uterina Sistema de sustentação dos órgãos genitais femininos internos: RETINÁCULO DO ÚTERO ou CORONA RADIADA DE FREUND •Lig. Uterossacro •Ligg. Paramétrios ou cervicais laterais •Lig. Cervicovesical •Lig. Cervicorretal •Lig. retossacral Níveis de suporte vaginal (DeLancey) O nível de suporte I:consiste no paracolpo que suspende a porção apical da vagina e é composto pelo complexo ligamentar cardinal-uterossacro. O nível de suporte II compreende o paracolpo que está conectado à vagina lateralmente via arco tendíneo da fáscia pélvica e fáscia superior do levantador do ânus. O nível de suporte III consiste nas fixações da vagina distal: anteriormente, via fusão da uretra à vagina, lateralmente, aos levantadores, e, posteriormente, com o corpo perineal. Ruptura do nível I =>pode levar ao prolapso do útero ou fórnix vaginal lesão dos níveis II e III=> prolapso vaginal anterior e posterior. Todos os níveis de suporte defeituosos devem ser reparados durante a cirurgia reconstrutiva. Vagina: 7 a 10 cm INERVAÇÃO DA VAGINA: A parte superior -plexo uterovaginal, sendo relativamente insensível. Porção mais inferior - nervo pudendo, tendo maior sensibilidade. culdocentese Estrutura do fórnice vaginal: são cistos de Gartner (estruturas remanescentes embrionárias dos ductos de Wolff). Podem ser encontrados em algumas (1/4 das) mulheres durante o exame especular Órgão genital externo As glândulas vestibulares estão situadas em cada lado do vestíbulo sob a extremidade posterior do bulbo do vestíbulo. Elas drenam a região entre o hímen e os pequenos lábios, e sua secreção mucosa ajuda a manter lubrificação adequada. A infecção nessas glândulas pode resultar em abscesso. Glândula de Skene (parauretral) Corpos eréteis O hímen é a membrana de tec. Conjuntivo situada no vestíbulo da vagina, contornando o óstio vaginal e com morfologia variável. Human Anatomy Atlas 1) 2019- Universidade do Estado do Rio de Janeiro- UERJ 2) 2017- Hospital Naval Marcílio Dias 3) 2016- Universidade Federal do Rio de Janeiro 4)2016- Secretaria estadual de saúde do maranhão Referências Bibliográficas BEREK, J. & NOVAK: tratado de ginecologia. tradução Claudia Lúcia Caetano de Araújo, Tatiane da Costa Duarte. - 15. ed. - Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2014. Tratado de ginecologia Febrasgo / editores Cesar Eduardo Fernandes, Marcos Felipe Silva de Sá; coordenação Agnaldo Lopes da Silva Filho ...[et al.]. - 1. ed. - Rio de Janeiro : Elsevier, 2019. MOORE, K. L.; DALEY II, A. F. Anatomia orientada para a clínica. 7ª.edição. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2014. NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 5ª.edição. Elsevier. São Paulo, 2011 Gratidão!!!
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