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Relatório da aula de saúde mental Indígena

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Trabalho da Apostila Saúde Mental Indígena
 
Aluno: Afonso Lacerda de Souza Neto
Professor responsável: Júlio César
Local: Intermediado via Google Meet
Dia: 18 de maio de 2021
Horário: de 20 horas as 22 horas
Introdução
Farei uma breve introdução da história conhecida e dos primeiros contatos de portugueses e índios e como era a cultura deles, de como viviam esses povos, para então abordar o tema principal que é a saúde mental do indígena nos dias de hoje.
Antes da chegada dos portugueses ao Brasil já existiam vários grupos indígenas habitando o nosso território. Diante dessa variedade, os índios brasileiros foram classificados segundo as línguas distintas, que são: Tupi, macro-jê, aruak e karib.
Cada tribo tinha possuía seus rituais espirituais, linguagem e crenças. A maioria desses povos era nômade ou seminômade e viviam retirando recursos do ambiente através da caça, pesca e alguns poucos povos do cultivo da terra. Esse era o trabalho do índio, colher do que o cercava, e como dito durante a aula, esses povos viviam dos recursos naturais e não tinham o costume de trabalhar (como nos tempos atuais) para se manter.
Nos primeiros contatos o comercio de escambo acontecia amplamente entre colonos e nativos, porém Portugal viu no brasil potencial no brasil de enriquecimento da Coroa através das especiarias do brasil, como o pau brasil e outros. A paz, por assim dizer durou cerca de 30 anos, até que começaram os primeiros movimentos pra se obter mão de obra. 
A escravidão indígena foi a primeira tentativa da Coroa portuguesa de explorar a mão de obra no Brasil. Os portugueses encontraram inúmeras dificuldades em capturar indígenas para esse fim. Além destes conhecerem muito bem o território, os padres jesuítas tornaram-se empecilhos para a escravidão, porque defendiam os índios para serem catequizados.
Dessa forma já podemos perceber 2 ameaças simultâneas para os primeiros povos indígenas conhecidos, a perca de seus direitos de liberdade pela escravidão e a perca de suas convicções religiosas através da catequese.
Desenvolvimento
A saúde indígena no contexto brasileiro passou a ter um maior respaldo a partir da instauração dos Distritos Sanitários Indígenas (DSEIs), em 1999, pela Fundação Nacional de Saúde (FUNASA), do Ministério da Saúde (MS), surgindo estes como espaços a serviço da conscientização, do auxilio e da instrução dessas populações sobre assuntos relacionados a questões mais gerais da saúde.
Antes disso, o atendimento aos povos indígenas não era uma prioridade, e os serviços de saúde não contavam com uma política clara, que guiasse a relação profissional/comunidade no planejamento e atendimento a essas populações (Langdon, 2005), deixando de levar aspectos importantes desses relacionamentos em consideração.
Muitos anos de lutas foram precisos para que reformas acontecessem em prol dos povos indígenas brasileiros, até que com a promulgação da Constituição de 1988, mudanças legislativas aconteceriam de forma a beneficiar, de maneira justa, a infraestrutura, até então pouco existente, de cuidados específicos com a saúde indígena como um todo.
Um dos marcos mais recentes dessa história deu-se em 2007, quando a FUNASA, em consonância com os objetivos indígenas, estabeleceu as diretrizes para a fundação da Política de Atenção Integral à Saúde Mental dos Povos Indígenas em formato de documento.
Essa política visava garantir atendimentos diferenciados as comunidades, tendo em vista que seria necessária a capacitação dos profissionais e, sobretudo, o fomento de pesquisas nas áreas, contemplando as especificidades de cada etnia, valorizando e construindo novas relações não só com os diferentes grupos, mas também para com seus saberes tradicionais (Queiroz, 2014).
Apesar do contexto de vitórias, tem-se que a saúde mental indígena ganha ainda maior visibilidade não só por suas conquistas, mas também em decorrência do aumento nas taxas de suicídio, de abuso de substâncias alcoólatras e psicoativas dessas populações no Brasil.
No extremo norte do país, no município de são Gabriel da Cachoeira entre 2008 e 2012, a taxa de suicídios na cidade fora de 50 casos por cada 100 mil habitantes, dez vezes maior do que a média brasileira, tendo ainda como dado que, entre todos que tiraram suas próprias vidas, 93% eram índios.
Outro dado alarmante encontra-se nas informações obtidas em 2014 pelo Conselho Indigenista Missionário, que contabilizou o número triste de 73 suicídios cometidos por indígenas em 2013 no Mato Grosso do Sul, superando os números anteriores e tornando-se o maior dos últimos 28 anos desde aquele momento.
Fazendo parte do pacote de medidas representado pelo documento criado em parceria entre a FUNASA e o Ministério da Saúde, a SESAI surge em 2010 como meio de se concretizar aquilo que fora estabelecido ali de maneira mais estruturada e integrada às comunidades indígenas, como era previsto.
Conclusão
	
	Muitos estigmas precisam ser quebrados quando tratamos dos povos indígenas, que assim como quaisquer outros brasileiros, também vivem e fazem parte da sociedade da qual todos nós somos membros.
A ideia de se lidar com a saúde mental indígena é muito mais uma obrigação e uma necessidade, dado todo o histórico traumático e as condições precárias nas quais estes povos vivem. Em um país de composição e história indígena, é extremamente triste ver como questões políticas e econômicas interferem diretamente na vida e na saúde dessas populações.
Pensar na problemática indígena sem preconceitos, com compaixão, já pode ser um bom início pra quem nunca o fizera antes. A cultura indígena também faz parte da nossa raiz, da raiz brasileira, e nós temos que valorizar muito isso.
Mesclar o conhecimento ocidental com as técnicas de cura e saúde praticadas a anos e anos pelas comunidades indígenas é sim uma tarefa difícil, mas como foi dito acima, tem muita gente que o faz.
 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESENHA DA APOSTILA PSICOLOGIA PARA A AMÉRICA LATINA – PSICOLOGIA E SAÚDE MENTAL INDÍGENA
 
 
 
 
  
 
 
MANAUS-AM
2021
CURSO DE PSICOLOGIA 9º PERÍODO
TURMA A SALA 106
AFONSO LACERDA DE SOUZA NETO
TRABALHO SOLICITADO PELO PROFESSOR JÚLIO CÉSAR
 
MANAUS – AM
2021

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