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Monitoria Civil V- Direitos Reais Aluna: Larissa Oliveira Alves Propriedade GRUD= gozar/fruir, reaver (faculdade de tomar de volta o bem), usar (dar uma serventia), dispor (possibilidade de alienar). Superfície Dá direito a uma determinada pessoa para poder construir ou plantar no terreno, mas também a errata de um desmembramento da propriedade. O terreno é seu, mas a superfície é para a outra pessoa explorar, enquanto o contrato durar. Possuem matrículas diferentes pois são propriedades diferentes, logo os impostos referentes a parte do superficiário são dele. Prazo de 30 anos. Em regra, o espaço aéreo e o subsolo não são utilizados na esfera de posse do superficiário, mas pode ser, por exemplo: estacionamento no subsolo de um shopping; Tudo das benfeitorias, o proprietário não vai precisar pagar por elas; Servidões (acordo de vontade) Não se confundem com direito de passagem (imposição legal), pois esse não tem saída para canto nenhum aí o proprietário da frente tem o dever de ceder, tem que pagar para passar. Na servidão, a pessoa faz um acordo no cartório (a passagens bloqueada não é absoluta); Pode ser gratuita ou não; O dono do imóvel não pode simplesmente falar que não quer mais; Possibilidade de ser vitalícia; Se tiver a venda do imóvel, a servidão continua; As hipóteses do cc são exemplificativas; Quem é responsável pela manutenção é quem tá sendo beneficiado; Usufruto (usar e fruir da coisa) Personalíssimo: com a morte acabar; Não pode alienar, mas pode alienar o exercício do usufruto aí seria um contrato (pode alugar essa casa sem problema); Pode ser parcial ou não; Temporário ou vitalício Frutos: naturais (manga, animal que nasce) = do usufrutuário = começo Proprietário <- usufrutuário -> fim cíveis (juros, alugarem) aluguel -> p. Começo Aluguel -> u. Fim Uso Em regra, a pessoa que tem esse direito não percebe os frutos, entrantes, se esses frutos foram usados para necessidades primárias aí ela tem Habitação Totalmente gratuita Habitar junto com a sua família, logo, personalíssimo A viúva tem o direito de habitação Vitalício ou tempo limitado O filho deficiente mental ou físico tem o direito à habitação após a morte dos pais Promitente Mediante promessa de compra e venda, sem cláusula de arrependimento, que a pessoa vai ter o direito de adquirir o imóvel Direitos reais de garantia sobre a coisa alheia ❖ Penhor comum especial Em regra, bens móveis; Em regra, fica com o credor; Rural: agrícola (bens utilizados na atividade agrícola de plantio/ animal usado para o plantio), e pecuário (atividade onde a carne é a atividade fim) fica na posse do devedor Mercantil ou industrial (questões das máquinas), fica com o devedor Penhor de veículos fica com o devedor Penhor especial de direito e título de crédito fica com o credor O de joias (comum) fica com o credor Penhor legal= a lei define que tem que ser legal, exemplo: a bagagem de um hóspede pode servir de penhor A dívida é garantida pelo penhor Ou seja, é quando o devedor (ou ainda um terceiro) transfere ao credor a posse direta de bem móvel suscetível de alienação, como forma de garantir o pagamento de seu débito. Até o pagamento da obrigação, o bem fica em mãos do credor, ou seja, há a transferência do bem móvel ao credor. ❖ Hipoteca Incide em regra sobre os bens imóveis, mas pode ser também sobre um bem de difícil mobilidade (aeronaves e navios) como uma garantia do pagamento de uma dívida por parte do devedor. Ela fica com o devedor por causa que o direito dado ao credor é sobre o valor do bem hipotecado e não sobre a sua substância. Por alienar e a hipoteca vai com o bem; só pode com a autorização do credor. O bem é alienável, é nula a cláusula que proíbe a venda. A liberação da hipoteca ocorre quando o devedor sana a sua dívida com o hipotético, caso contrário o imóvel é colocado à venda e o valor obtido é entregue ao credor como pagamento. Pode hipotecar um mesmo imóvel várias vezes. Mas em regra, não se registra duas hipotecas no mesmo dia; todavia, caso isso for feito, vai constar a data e a hora. Mas se não constar, ele registra em outro dia, ou seja, postergada para o próximo dia. Hipoteca convencional: o devedor é quem solicita a hipoteca do imóvel. Este modelo é comum quando um indivíduo deseja solicitar um empréstimo junto a um fornecedor de crédito e disponibiliza o seu imóvel como garantia do pagamento total da dívida (3p dias) Hipoteca legal: é um modelo especial da hipoteca, concedido para garantir o benefício de credores específicos, como: a Fazenda Pública, aos filhos, ao tutelado, entre outros. Hipoteca jurídica: é o resultado de uma sentença condenatória, onde o devedor (acusado) deverá submeter determinado imóvel de seu domínio a hipoteca, como alternativa de pagamento de uma dívida. Ou seja, quando se grava um bem imóvel (ou outro bem que lei considere como hipotecável, como navios e aeronaves) pertencente ao devedor ou a um terceiro, sem transmissão da posse ao credor (da hipoteca não há tradição). Se o devedor não pagar a dívida no seu vencimento, fica o credor habilitado para exercer o direito de exclusão (solicitar a venda judicial do bem). Isso ocorre para que, com o resultado da venda, seu crédito seja preferencialmente pago. ❖ Alienação fiduciária Transferência de bens como pagamento de uma dívida, a partir de um acordo firmado entre o credor e o devedor, ou seja, um bem é adquirido pelo devedor a partir de um crédito pago em prestações. A posse direta fica com o devedor e a propriedade com o credor Exemplo: um veículo comprado fica como garantia da dívida. O carro só passará a ser registrado no nome do comprador quando este quitar todo o pagamento do bem adquirido. Relação trifásica Fiduciante é o devedor (yo) Fiduciário é o credor (Bradesco) Alienante é quem vende (fiori) ❖ Anticrese Quando o devedor transfere para seu credor (logo, há a transferência do bem ao credor) a posse de bem imóvel, para que este se aproveite dos frutos e rendimentos do imóvel, até o montante da dívida a ser paga. Na dívida contraída, o credor fica na posse direta dos bens e os frutos servem para adimplir a dívida, logo vai ter que prestar contas ao devedor. Exemplo: sou dona de um imóvel Penhor Hipoteca Anticrese Bem móvel; há transferência do bem ao credor, exceto - rural, industrial, mercantil e de veículo. Bem imóvel; não há transferência do bem ao credor. Bem imóvel; há transferência do bem ao credor, podendo retirar da coisa os frutos para pagamento da dívida.
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