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Sarcoma de Kaposi

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1 
 
 
UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA 
 
 
 
GUSTAVO DAHAS DE JESUS 
MARTHA VITÓRIA DE SOUZA PEREIRA 
NAYARA AKEMI TSUNEMITSU 
TÁSSIA THAÍS MENDONÇA SOUSA 
VANESSA DA SILVEIRA RIBEIRO 
 
 
 
 
SARCOMA DE KAPOSI E SUA RELAÇÃO COM A ODONTOLOGIA NO BRASIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANANINDEUA 
2021 
2 
 
SUMÁRIO 
1. RESUMO ..................................................................................................................... 3 
2. INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 0 
3. FISIOPATOLOGIA ................................................................................................... 0 
4. SINAIS E SINTOMAS ............................................................................................... 0 
5. EPIDEMIOLOGIA NO BRASIL .............................................................................. 0 
6. CAUSA E PREVENÇÃO ........................................................................................... 0 
6.1. CAUSA .................................................................................................................. 0 
6.2. PREVENÇÃO ........................................................................................................ 0 
7. DIAGNÓSTICO CLÍNICO-LABORATORIAL ..................................................... 0 
8. TRATAMENTO DA DOENÇA ................................................................................ 0 
9. REFERÊNCIAS .......................................................................................................... 0 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
RESUMO 
O sarcoma de Kaposi é um distúrbio angioproliferativo que requer infecção pelo herpesvírus 
humano 8 (HHV-8) para o seu desenvolvimento. O sarcoma de Kaposi é um tipo raro de 
câncer que acomete as camadas internas de vasos sanguíneos, podendo causar lesões visíveis 
na pele da região afetada. Desde o surgimento da pandemia de AIDS na década de 1980 e do 
desenvolvimento de tratamentos que envolvem drogas imunossupressoras, o número de 
pessoas vivendo com o seu sistema imune comprometido têm aumentado progressivamente. 
A maioria das pessoas que desenvolvem sarcoma de Kaposi tem um sistema imunológico 
frágil. O sarcoma de Kaposi ainda não possui uma vacina que imunize a população e previna 
sua contaminação pelo HHV8, no entanto, há algumas formas de se prevenir da ativação da 
doença, principalmente em relação ao fortalecimento do sistema imunológico. O Sarcoma de 
Kaposi pode ser identificado durante a anamnese realizada pelo clínico geral, seja em 
situações de avanço da doença ou até mesmo durante um exame físico de rotina. O tratamento 
do sarcoma de Kaposi tem seu próprio esquema de tratamento dependendo de sua variante. 
Palavras-Chave: Sarcoma de Kaposi, HIV, Odontologia. 
ABSTRACT 
Kaposi’s sarcoma is an angioproliferative disorder that requires infection with human 
herpesvirus 8 (HHV-8) for its development. Kaposi’s sarcoma is a rare type of cancer that 
affects the inner layers of the blood vessels and can cause visible lesions on the skin of the 
affected region. Since the emergence of the AIDS pandemic in the 1980’s and the 
development of treatments involving immunosuppressive drugs, the number of people living 
with weak immune system has steadily increased. Most people who develop Kaposi’s 
sarcoma have a weak immune system. Kaposi’s sarcoma does not have a vaccine that will 
immunize the population and prevent its contamination by HHV8 yet, however, there are 
some ways to prevent the disease from activating, especially in relation to strengthening the 
immune system. Kaposi’s sarcoma can be identified during anamnesis performed by the 
general practitioner, either in situations of disease progression or even during a routine 
physical examination. The treatment of Kaposi’s sarcoma has its own treatment scheme 
depending on its variant. 
Key Words: Kaposi’s Sarcoma, HIV, Dentistry. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
INTRODUÇÃO (ref.) 
O sarcoma de Kaposi (SK) é um distúrbio angioproliferativo que requer infecção pelo 
herpesvírus humano 8 (HHV-8), também conhecido como herpesvírus associado ao SK 
(SKHV), para seu desenvolvimento. Existem quatro variantes clínico-epidemiológicas de SK: 
clássica (predominantemente situada nas extremidades inferiores de homens idosos 
originários de áreas do Mediterrâneo); endêmica (em africanos jovens, com doença invasiva 
local e/ou visceral frequente); iatrogênica (associada à terapia com imunossupressores, 
tipicamente observada em receptores de aloenxerto renal); e associada ao HIV (epidêmica). O 
comportamento da doença varia de uma lesão única indolente localizada na pele até extenso 
envolvimento visceral respiratório e gastrintestinal. 
O SK é mais prevalente nos homens, sendo a relação entre homens e mulheres acometidos de 
aproximadamente. Poucos casos foram descritos em indivíduos com menos de 50 anos de 
idade. A infecção pelo HHV-8 é necessária para o desenvolvimento do SK clássico (CSK), 
mas nem todos os indivíduos infectados desenvolvem a doença. Na área do Mediterrâneo, por 
exemplo, a CSK se desenvolve anualmente em apenas 0,03% dos homens infectados pelo 
HHV-8 e em apenas 0,01% a 0,02% das mulheres infectadas pelo HHV-8 com mais de 50 
anos. Isso sugere a existência de co-fatores que influenciam no risco para CSK após infecção 
pelo HHV-8. Nódulos de coloração roxo-avermelhada a azulada são a apresentação do SK 
primário de pênis, além de outros tipos de lesões, como pápulas, placas e lesões semelhantes a 
verrugas. 
FISIOPATOLOFIA 
[fisiopatologia] 
SINAIS E SINTOMAS 
Embora seja amplamente desenvolvido, o sistema imunológico do ser humano pode sofrer 
baixas ao longo da vida, deixando a pessoa exposta a uma série de agentes invasores como 
fungos, vírus e bactérias
21
. Além desse tipo de agressão, o organismo pode sofrer com o 
desenvolvimento acelerado e desordenado celular, podendo dar origem a diferentes tipos de 
câncer. 
O sarcoma de Kaposi é um tipo raro de câncer que acomete as camadas internas de vasos 
sanguíneos, podendo causar lesões visíveis na pele da região afetada
22
. São lesões na pele da 
tonalidade vermelhas-arroxeadas espalhadas pelo corpo e o inchaço dos membros inferiores 
devido à retenção de líquidos. Na pele negra, as lesões podem adquirir colorações marrom ou 
pretas, já na pele branca, surgem lesões em forma de manchas de coloração vermelhadas, 
róseas ou violáceas comuns nas áreas da boca e faringe
23
. 
Pacientes acometidos por essa doença costumam apresentar sintomas de estagio inicial da 
doença em áreas que podem ser facilmente notadas nos pés e tornozelos, coxas, braços, mãos, 
face e outros. Nos casos mais graves, em que o sarcoma de Kaposi atinge o sistema 
gastrointestinal, o fígado ou os pulmões, pode surgir sangramento nesses órgãos, dor 
abdominal, náuseas e vômitos. Quando o câncer atinge os pulmões, pode provocar 
insuficiência respiratória, dor no peito e liberação de escarro com sangue. 
5 
 
 
Figura 01 – sarcoma de Kaposi em estágio inicial na região da face especificamente na região orbicular do olho 
 
O Sarcoma de Kaposi Clássico é um tumor que ocorre muitas vezes em homens mais 
velhos, normalmente na pele da parte inferior das pernas. Ele tem como sintomas 
característicos um crescimento lento que causa a formação de um pequeno número de 
manchas roxas, rosadas ou avermelhadas que às vezes se combinam em placas violeta-
azuladas a negras
22
.Ocorre mais frequentemente em homens idosos (> 60 anos), com 
ancestrais italianos, judeus ou do leste europeu. A evolução é indolente, sendo a doença 
geralmente restrita a um pequeno número de lesões na pele dos membros inferiores; o 
acometimento visceral é observado em < 10%. Normalmente, essa forma não é fatal
22
.Figura 2 – a imagem em questão mostra característica do Sarcoma de Kaposi clássico em membro inferior 
O Sarcoma de Kaposi Iatrogênico e o associado à AIDS é um câncer agressivo que ocorre 
em pessoas com infecção por HIV
22
. Os tumores causam manchas, placas ou nódulos azuis ou 
roxos. É a neoplasia mais comum associada à AIDS e mais agressiva que o sarcoma de 
Kaposi clássico. Os sintomas mais característicos são múltiplas lesões cutâneas, geralmente 
localizadas na face (muito prevalente na boca) e no tronco. Também há acometimento de 
mucosas, linfonodos e sistema gastrointestinal
22
. 
 
Figura 3 – a imagem mostra características do sarcoma de Kaposi associado à AIDS prevalente na nas gengivas superiores 
O Sarcoma de Kaposi Endêmico é observado na África, independentemente da infecção por 
HIV. Existem dois tipos principais: a forma linfadenopática pré-puberal que é prevalente nas 
6 
 
crianças, que geralmente promove sintomas e afetando os linfonodos
22
. As crianças podem ou 
não ter manchas na pele tendo assim seu principal sintoma excluso, desse modo a doença é 
geralmente súbita, grave e fatal
22
. O segundo tipo é característico em adultos, essa variação 
endêmica tende a causar sintomas como as manchas e placas de crescimento lento na pele 
semelhantes às do tipo clássico sintomas esses que são característico do Sarcoma de Kaposi. 
O câncer raramente se espalha para outras partes do corpo e não costuma ser fatal
22
. 
EPIDEMIOLOGIA NO BRASIL 
Desde o surgimento da pandemia de AIDS na década de 1980 e do desenvolvimento de 
tratamentos que envolvem drogas imunossupressoras, como são os casos dos transplantes de 
órgãos e das doenças auto-imunes, o número de pessoas vivendo com o seu sistema imune 
comprometido têm aumentado progressivamente, trazendo consigo uma gama de novas 
doenças que antes eram raras, entre elas, o sarcoma de Kaposi
2
. O Kaposi é um tumor 
tipicamente de homens, sendo 15 vezes mais comum no sexo masculino
2
. No Brasil, a 
soroprevalência na população em geral é de aproximadamente 2,5%, no entanto, em pacientes 
com HIV este número pode chegar a até 98%
27
. 
No Brasil, a despeito da alta incidência, não existem muitos estudos sobre o SK. Em um 
estudo realizado na UNIFESP (Yoshioka, 2001)
28
, foi realizado um levantamento de 1189 
pacientes com AIDS que foram atendidos no Ambulatório de Dermatologia do Centro de 
Referencia e Treinamento em DST-AIDS - SP, no período entre agosto de 1995 e novembro 
de 1998 onde 107 apresentavam SK. Foi observado que o SK acomete adultos jovens do sexo 
masculino, com idade média de 37 anos, cuja principal via de aquisição do HIV foi o contato 
sexual. Os pacientes apresentavam em média 15,9 lesões de SK na primeira avaliação e o 
tempo médio de historia de aparecimento do SK foi de 15,5 meses. Do total de pacientes, 
25,2% descobriram ser soropositivos para o HIV através do SK. O quadro clínico 
predominante foi de pápulas e placas e 33,6% apresentavam lesões mucosas e/ou viscerais 
associadas. A localização principal das lesões cutâneas foi os membros inferiores. 
Estudos mais recentes do Sarcoma de Kaposi relacionado à odontologia no Brasil apontam 
que 70% dos impactos do câncer do SK apresentam-se na cavidade oral
29
. A incidência de 
KS-AIDS no Brasil desde o início da epidemia da AIDS diminuiu 79% nos casos de HIV 
diagnosticados em 1981 para menos de 1% em 1997
29
. No entanto, a aparente baixa de 
incidência de SK na atualidade – 2020 – se deve a pouca familiaridade ou treinamento 
especializado em diagnóstico oral por parte dos diferentes profissionais da saúde
29
. Em um 
estudo realizado com 130 pacientes de HIV em clínicas privadas em São Paulo e no Distrito 
Federal relatou uma incidência de KS-AIDS de 3,38%
29
. Já em uma outra pesquisa realizada 
em São Paulo durante 2006-2010 foi relatada uma incidência de 5%
29
. 
Porém, de forma geral, o instituto Nacional de Câncer (INCA) não possui estimativas para o 
Sarcoma de Kaposi (ONCOGUIA, 2017)
30
. 
https://www.mdsaude.com/doencas-autoimunes/doenca-autoimune/
7 
 
 
Figura: Sarcoma de Kaposi em tegumentos faciais; nódulos cutâneos marrons coalescentes em paciente masculino na 3ª década de vida 
CAUSA E PREVENÇÃO 
CAUSA 
O sarcoma de Kaposi é causado por uma infecção por um subtipo de vírus da família do 
Herpesvírus chamado de herpes vírus sarcoma de Kaposi (KSHV), também conhecido como 
herpes vírus humano tipo 8 (HHV8)
2
. Esse vírus induz os genes dentro das células a se 
multiplicarem e, devido a isso, esse tipo de alteração pode eventualmente transformá-las em 
células cancerígenas
8
. No entanto, a infecção por KSHV é muito mais comum do que o 
sarcoma de Kaposi, e a maioria das pessoas infectadas com este vírus não desenvolvem a 
doença ou apresentam qualquer sintoma
1
 (apenas 0,03% das pessoas saudáveis contaminadas 
pelo HHV8 foram diagnosticadas com a doença)
2
. 
A maioria das pessoas que desenvolvem sarcoma de Kaposi tem um sistema imunológico 
frágil, devido à infecção pelo HIV, transplante de órgãos, idade avançada ou algum outro 
fator
1
. Além disso, devido a quantidade de soropositivos para o HHV8 exceder a incidência 
de diagnósticos de sarcoma de Kaposi, outros co-fatores como sanguessugas, artrópodes e 
ferro ainda estão sendo investigados como possíveis estímulos do desenvolvimento da doença 
(Oana, 2013)
9
. Porém, apesar de possuir como principal fator de risco o sistema imunológico 
debilitado
10
 cada tipo de sarcoma de Kaposi possui um fator de risco diferente para o 
desenvolvimento da doença
3
. Dessa maneira, existem três tipos diferentes de sarcomas e seus 
respectivos desencadeadores
3, 4, 7, 10, 11
: 
Sarcoma de Kaposi Clássico: não relacionada à imunossupressão; os homens da origem 
mediterrânea, do Oriente Médio, africana e de descendência judaica de Ashkenazi possuem 
maior risco de desenvolver a doença, isso pode ser devido a uma vulnerabilidade herdada ao 
vírus HH8
8
. 
Sarcoma Endêmico ou Africano: afeta homens adultos novos e crianças em África 
equatorial com um sistema imunitário normal. 
Sarcoma de Kaposi Associado à Iatrogênico: este tipo afeta as pessoas cujo sistema 
imunológico esteja debilitado, podendo ser por: imunossupressores prescritos após um 
8 
 
transplante de órgão, associado à AIDS ou algum outro fator que diminua a imunidade do 
paciente, como, por exemplo a idade. O tipo imunossupressor geralmente se desenvolve 
vários anos após o transplante de órgão e é grave
5
. 
Além disso, podem-se incluir outros fatores ainda em estudo devido suas altas relações com a 
presença do HHV8 e risco de desenvolvimento da doença. Em comparação com não fumantes, 
fumantes crônicos estão intimamente associados a maiores chances de serem afetados pelo 
sarcoma de Kaposi, em especial fumantes do sexo masculino
12
. Ademais, aqueles com 
diabetes e em medicamentações orais do corticosteroide também se enquadraram na 
população de risco devido a essas circunstâncias conduzirem para a diminuição da imunidade 
e assim podem conduzir à predisposição
7
. 
Por fim, apesar da transmissão do HHV8 estar principalmente relacionada com relações 
sexuais e contato oro-fecal como principais vias, de acordo com Bourboulia (1998)
13
, em 
algumas áreas da África o vírus parece se transmitir de mãe para filho. Além disso, foram 
também encontrados vestígios do vírus na saliva da população dessas regiões, colocando-a em 
questão como uma das formas de transmissão
14
. 
PREVENÇÃO 
O sarcoma de Kaposi ainda não possui uma vacina que imunize a população e previna sua 
contaminação pelo HHV8, no entanto, há algumas formas de se prevenir da ativação da 
doença, principalmente em relação ao fortalecimento do sistema imunológico. 
Devido a maior parte da população afetada ser os portadores de AIDS e HIV, conforme citado 
anteriormente, os método preventivos do HIV são os mais adequados para prevenir o sarcomarelacionado à AIDS, sendo eles o uso de preservativo durante as relações sexuais, coquetéis 
pré-expositivos (PrEP) para grupos de risco e o não compartilhamento de seringas. Para os 
pacientes já infectados pelo vírus da AIDS, fortalecer o sistema imune por meio de terapia 
anti-viral
15, 17
 tem se apresentado a melhor alternativa para a prevenção da doença. Além disso, 
exames para diagnosticar precocemente a presença do vírus KSHV, que provoca o sarcoma de 
Kaposi, podem ajudar a gerenciar os pacientes de risco para a doença, evitando que muitos 
deles cheguem a desenvolver a doença
16
. 
Por o sarcoma ser um tipo de câncer de tecidos moles, consequentemente afeta a cavidade 
oral, cabendo ao cirurgião-dentista o papel de instruir os pacientes sobre as prevenções da 
doença. Em um nível populacional, uma estratégia chave de prevenção seria interromper a 
transmissão do KSHV por meio de trocas salivares para evitar esse câncer oral
18
 e informar 
sobre o tabaco como responsável pelo aumento do risco de ativação do vírus
12
. 
DIAGNÓSTICO CLÍNICO-LABORATORIAL 
De acordo com o Instituto Oncoguia (2017), o Sarcoma de Kaposi (SK) pode ser identificado 
durante a anamnese realizada pelo clínico geral, seja em situações de avanço da doença ou até 
mesmo durante um exame físico de rotina. É necessário haver a suspeita para que durante a 
consulta sejam solicitados exames e biópsias, afim de que seja confirmado o diagnóstico. 
Dentro do questionário feito pelo profissional de saúde ao paciente, chama a atenção para o 
destaque, além dos sintomas, possíveis contatos com o Herpes Vírus do SK e a vida sexual do 
mesmo, pois o SK mais comum é o epidêmico e ele é relacionado com a Síndrome da 
9 
 
Imunodeficiência Humana (AIDS) e com pacientes que são portadores do Vírus da 
Imunodeficiência Humana (HIV). 
É valido ressaltar que nem todos os portadores de HIV são portadores da AIDS. O paciente 
pode apresentar somente o HIV por longos anos, o efeito causado pelo mesmo irá 
consequentemente introduzir a AIDS, o SK ou outras infecções presentes no sistema 
imunológico até então danificado pelo vírus. Além do SK epidêmico, tem o clássico, o 
endêmico, o iatrogênico e os apresentados em homens homossexuais HIV positivo. 
Para Costa e Venancio (2006), o SK apresenta alterações celulares, manifestações clínicas, 
fendas vasculares, entre outras coisas idênticas. A doença apresenta inicialmente lesões na 
pele, mas também podem aparecer evidências na boca, no estômago, nos linfonodos, de forma 
cutânea. Quando presente no pulmão, pode causar desconfortos respiratórios; no trato 
intestinal, desconforto abdominal ou também pode gerar sangramentos e dores sem 
necessariamente apresentar lesões. Conforme Costa e Venancio (2006), SK pode ser 
apresentado em três fases, primeiro como localização nodular, segundo como localmente 
agressivo e por último, generalizado. Também pode apresentar seis estágios, na respectiva 
ordem; mácula, placa, nodular, exofítica, infiltrativa e linfadenopátipa. 
Os referidos autores evidenciam os casos de SK epidêmicos como os que apresentam diversas 
manifestações na boca do paciente, causando desconforto no ato da deglutição ou mesmo 
impedindo a entrada de alimento. Dependendo da gravidade e do avanço da doença. As áreas 
afetadas variam entre a garganta, o palato, a gengiva, a laringe, as tonsilas ou a traqueia. 
Abaixo, podemos identificar imagens que evidenciam as lesões apresentadas em distintos 
graus de efeito nos pacientes, especificamente nas regiões da boca: 
Imagem 1 
 
Fonte: OncologyNurseAdvisor 
Imagem 2 
10 
 
 
Fonte: Alamy 
Imagem 3 
 
Fonte: Decisions in Dentistry 
Imagem 4 
 
Fonte: International Journal of Science Dentistry 
11 
 
As quatro figuras expressam a proporção que o SK pode tomar mediante a falta de tratamento. 
O desconforto para os pacientes é nítido, pois são edemas que ocupam as regiões bucais, 
muitas vezes maiores que o espaço disponível, além da questão estética que é bastante afetada. 
Tais sintomas podem gerar além da dor, vazamentos de líquidos desconhecidos, pus, odor, 
sangramento, etc. 
As imagens 1 e 2 apresentam lesões mais brandas, que estão em fase de desenvolvimento, 
especialmente a 1, pois aparentemente pode tratar-se de qualquer infecção, uma simples 
inflamação. Já a 3 e a 4 são preocupantes, apenas olhando fica perceptível o avanço da doença 
e a perigosidade que pode proporcionar para o paciente, pois outras áreas podem já terem sido 
afetadas e é justamente por isso que há necessidade em ser feita a biópsia. Segundo Costa e 
Venancio (2006), a biópsia é fundamental para que o SK seja diferenciado de outras infecções, 
sendo necessário que seja coletado uma pequena parte da lesão ou toda a lesão. Os estudos 
laboratoriais, de imagem, da histologia da doença, são de suma importância para que o 
diagnóstico seja o mais claro possível. 
Há também o estadiamento que juntamente com o restante dos resultados, quando positivo, 
determina o prognóstico do então existente câncer. O estadiamento é uma preparação para o 
tratamento ou para a cirurgia, dependendo da necessidade. A maioria dos pacientes que 
adquirem o SK e evoluem a óbito, não morrem por causa do SK, mas pelo o que é causado 
por ele. A infecção é uma porta de entrada para outras doenças, principalmente por causa da 
função imunológica do paciente afetada. 
TRATAMENTO 
O tratamento do sarcoma de Kaposi tem seu próprio esquema de tratamento dependendo de 
sua variante. Sendo assim, os tratamentos para os tipos diferentes da doença são: 
Sarcoma de Kaposi Relacionado com a AIDS 
 Sendo uma subcategoria do Sarcoma de Kaposi iaNos pacientes com AIDS, o tratamento 
com quimioterapia e radioterapia não tem tido muito êxito; porém, respondem muito bem a 
terapia anti-retroviral altamente eficaz (HAART); provavelmente é o resultado da melhora 
da contagem do CD4+ e da diminuição da carga viral, mas há alguma evidência de que os 
inibidores da protease, nesse esquema, bloqueiem a angiogênese. Pacientes portadores de 
AIDS com doença indolente e contagem de CD4+ > 150/microL e HIV RNA < 500 
cópias/mL podem ser tratados com alfainterferona IV. Em casos de doença visceral ou mais 
extensa, pode ser administrada doxorrubicina 20 mg/m
2
 IV a cada 2 a 3 semanas. Se essa 
conduta falhar, é indicado paclitaxel. Outras fármacos que estão sendo investigadas como 
adjuvantes são IL-12, desferrioxamina e retinoides orais. O tratamento do sarcoma de 
Kaposi não prolonga a vida na maioria dos pacientes com AIDS, pois as infecções dominam 
a evolução clínica
22
. 
Sarcoma de Kaposi Clássico 
O sarcoma de Kaposi clássico se desenvolve e se dissemina lentamente, de modo que as 
lesões são muitas vezes tratadas com cirurgia, radioterapia ou com tratamentos locais, como a 
quimioterapia intralesional, de acordo com o estágio e a localização do tumor. A 
quimioterapia pode ser utilizada para as lesões da pele generalizadas ou para o sarcoma de 
Kaposi disseminado para os linfonodos, pulmões e trato digestivo; os medicamentos 
utilizados são as antraciclinas lipossomais ou paclitaxel
25
. A radioterapia, por sua vez, emprega 
feixes de alta energia para destruir as lesões; as lesões pequenas desvanecem-se 
12 
 
completamente, mas as lesões maiores, aumentadas e mais profundas, tornam-se menores e 
mais lisas. Já a radioterapia reduz o inchaço, dor e sangramento das lesões, especialmente se elas 
estão presentes dentro do corpo. Para a radioterapia, as visitas múltiplas do hospital são 
necessárias; cada tratamento toma 10-15 minutos e para áreas menores 1-5 tratamentos ou 
visitas são sugeridos, mas as lesões maiores podem precisar de até 12 sessões. Os efeitos 
secundários comuns da terapia incluem vermelhidão, manchas escuras e queimaduras na pele, 
além de ocorrer fadiga e cansaço. Estes efeitos secundários somem depois que a terapia 
termina
26
. 
Sarcoma de Kaposi EndêmicoO tratamento do sarcoma de Kaposi endêmico é tipicamente paliativo e tratado geralmente 
com a quimioterapia
22
. A quimioterapia usa drogas anti-cancerosas; em casos de pequenas 
lesões as drogas podem ser injetadas nelas diretamente – isto é denominado de quimioterapia 
intralesional e pode ser usado em vez da radioterapia em áreas como em torno dos olhos ou a 
face. A quimioterapia intralesional pode encolher lesões de pele e fazê-las ficar com 
colorações mais claras. A droga de maior uso geral é a vinblastine; esta droga pode 
igualmente ser aplicada de forma intravenosa para umas mais largas e de maior propagação – 
quimioterapia sistemática. Além disso, há uma outra terapia sistemática chamada 
quimioterapia liposomal. Nela as moléculas das drogas neste método são envolvidas em um 
revestimento gordo-baseado conhecido como um lipossoma; esses lipossomas movem-se para 
o local do tumor, onde liberam a droga. Esse método tem menos efeitos secundários. As 
drogas como o doxorubicin e o daunorubicin podem ser usadas desse modo. Outros agentes 
sistemáticos incluem o vincristine, a bleomicina, o etoposide e o paclitaxel
26
. 
Como o sarcoma de Kaposi endêmico ocorre em regiões de alta incidência de AIDS e com 
limitações econômicas, as opções de tratamento são muitas vezes limitadas. Quando 
disponíveis, podem ser utilizados os mesmos tratamentos indicados para o sarcoma de Kaposi 
clássico
25
. 
Sarcoma de Kaposi Iatrogênico 
No sarcoma de Kaposi iatrogênico, os pacientes com terapia imunossupressiva, 
especificamente corticosteróides e drogas citotóxicas, podem ter a regressão parcial ou 
completa quando a terapia é interrompida. Se possível, as doses imunossupressivas da 
medicação devem ser reduzidas ou interrompidas antes de começar a terapia específica para 
sarcoma de Kaposi iatrogênico (SCWARTZ, 2005). Assim, nas pessoas que utilizam 
imunossupressores, os tumores podem desaparecer quando se suspende o uso desses 
remédios. Entretanto, se for necessário mantê-lo devido ao quadro clínico subjacente da 
pessoa, sua dosagem será reduzida. Se os imunossupressores não puderem ser reduzidos, 
utiliza-se cirurgia, quimioterapia, radioterapia e em alguns casos sirolimo. Esses métodos de 
tratamento não são tão eficazes em pacientes com um sistema imunológico saudável
22
. 
REFERÊNCIAS 
1
 WHAT CAUSES KAPOSI SARCOMA?. American Cancer Society, 2018. Disponível em: 
<https://www.cancer.org/cancer/kaposi-sarcoma/causes-risks-prevention/what-
causes.html#references>. Acesso em: 8 de mar. de 2021. 
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