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Pneumotórax

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É definido como a presença de 
ar livre na cavidade pleural. 
Espaço entre a 
pleura parietal 
e visceral que 
contém um 
líquido 
denominado de 
líquido pleural. 
 
 
Pneumotórax primário 
Ocorre em pacientes sem 
doença pulmonar presente, sua 
causa é espontânea e muitas 
vezes são encontradas bolhas 
subpleurais nos ápices que se 
rompem formando fístulas 
(aberturas). É mais incidente 
em homens jovens e 
longilíneos. 
Pneumotórax secundário 
Ocorre espontaneamente 
seguido de doenças 
pulmonares, como: enfisema 
bolhoso, asma, DPOC, fibrose 
cística, neoplasias, etc. 
Pneumotórax adquirido 
Ocorre por causa de traumas 
externos diretos com 
perfuração do tórax, como: 
facadas, tiros, fraturas de 
costela e procedimentos 
médicos invasivos errôneos 
(drenagem torácica, 
toracocentese e pulsão de 
veias inadequadas). 
Quadro clínico 
Dor torácica subida 
Dispneia 
Hipotensão 
Hipoxemia 
A entrada de ar na cavidade 
pleural eleva a pressão 
intratorácica, diminui o 
retorno venoso (por 
pinçamento das veias cavas) e 
diminui a pressão cardíaca. 
Além disso, a pressão plural 
fica positiva, diminuindo a 
expansibilidade pulmonar e 
afetando diretamente as 
trocas gasosas. 
Exame físico 
Murmúrio vesicular 
reduzido ou abolido. 
Sons de tambor na 
percussão. 
Expansibilidade 
assimétrica. 
Tórax abaulado. 
Enfisema subcutâneo. 
Radiografia de tórax 
É observado: 
Linha da pleura 
visceral; 
Massa hipertransparente 
entre os folhetos; 
Rebaixamento do 
diafragma; 
Deslocamento do coração 
e traqueia. 
 
 
 
Tratamento 
Vária de acordo com o tamanho 
do pneumotórax, etiologia e 
condições clínicas do 
paciente, mas de forma geral 
tem o objetivo de retirar o 
ar da cavidade pleural, 
reexpandir o pulmão colapsado 
e fechar a fístula formada. 
Dreno de tórax 
Drenagem do ar com uma 
extensão do dreno e um frasco 
coletor com água. 
A presença da água é muito 
importante para evitar com 
que mais ar entre no espaço 
pleural. 
Quando o paciente inspira a 
água sobe até menos da metade 
da extensão do dreno e ao 
expirar o ar sai formando 
bolhas na água. 
Atenção! 
Não se deve elevar o frasco 
coletor acima do ponto de 
inserção do dreno. 
O paciente não deve deitar 
sobre o dreno. 
O fisioterapeuta tem que ter 
muito cuidado com as mudanças 
de decúbito para o dreno não 
ser tracionado e nem pinçado. 
Tratamento fisioterapeutico 
Manobras de reexpansão 
pulmonar. 
Aumento do fluxo 
expiratório. 
Estímulo da tosse. 
Manobras de mobilização. 
Alongamentos musculares 
melhorando a ventilação 
pulmonar. 
Pressão negativa. 
OBS: o uso de pressão 
positiva pode deslocar o ar 
para a cavidade pleural e 
aumentar a fístula.

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