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Aplicação da pena

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Aplicação das penas
O art 59 que trata da dosimetria da pena é utilizado desde o momento de escolha do montante da pena privativa de liberdade, passando pela eleição do regime, até culminar na possibilidade de substituição da privativa de liberdade pela restritiva de direitos ou multa e outros benefícios.
O juiz dentro da discricionariedade concedida pela lei estabelece a pena analisando alguns critérios respeitando assim o principio da individualização das penas 
São 3 fases, primeiro aplicasse a pena base, depois observa os atenuantes e agravantes e em seguida as causa de aumento e diminuição de pena 
· Pena base (primeira fase): a pena base e aplicada dentro da discricionariedade estabelecida em lei e fixada sobre os seguintes critérios:
· Culpabilidade: e o conjunto de todos os demais previstos no art. 59 para analisa o grau de reprovabilidade do fato delituoso levando em consideração o crime e autor 
· Antecedentes: e o histórico criminal no individuo (não pode aplicar a reincidência e antecedentes se for um único fato) 
· Conduta social: e o comportamento do agente no seu meio social, tanto trabalho quanto na família, leva em conta se o agente ajuda o meio social de alguma forma. 
· Personalidade: leva em conta as características exclusivas de uma pessoa, sempre observando o meio em que viver que pode ter influenciado essas características 
· Motivos: os motivos que levaram o agente a cometer tal crime, todo crime tem um motivo que pode ser mais ou menos reprovável 
· Circunstâncias: São os elementos acidentais não participantes da estrutura do tipo, 
· Consequências do crime: e basicamente o mal causado pelo crime que pode ser além do que o individuo queria 
· Comportamento da vítima: e o modo que a vitima age que pode colabora para a conduta delituosa. 
· Agravantes e atenuantes (segunda fase) depois da fixação da pena base o juiz observa se existem situações que agravam o crime (aumenta a pena) ou atenuantes (diminui a pena), porém respeitas os limites fixados em lei. 
Obs.: a doutrina majoritária entende que o único agravante que e possível ser aplicado em crimes dolosos e culposos e a reincidência os demais só são aplicados em crimes dolosos. 
· Reincidência: o individuo que comete novo crime despois de crime anterior já transitado em jugado ate 5 anos depois de terminar a sua pena
· Efeitos:
· Agravante na pena
· Impede a substituição da PPL
· Se for reincidente em crime doloso impede o sursis
· Impede o inicio da pena o semiaberto ou aberto (salvo quando detenção) 
· Aumenta o prazo para livramento condicional (no caso de crimes hediondos, trafico, tortura e terrorismo não pode ter livramento condicional). 
· Possibilidade de revogação do sursis
Obs.: no caso de crime militar só vai haver reincidência se for improprio (previsto nos dois códigos) se for crime exclusivamente miliar ou politico não há reincidência 
· Ter o agente cometido o crime por:
· Motivo fútil ou torpe:
· Motivo fútil: o crime que e cometido por um motivo insignificante, e desproporcional a gravidade do crime com o motivo que o levou a cometer.
EX: matar alguém por estar devendo mixaria 
 Obs.: e errado jugar a ausência de motivo com o motivo fútil, porque para todo crime existe uma motivação e não e por que não se descobriu o motivo, que ele não existe. Uma pessoal só comete um crime sem qualquer motivo se não for normal, e nesse caso pode chegar a ser inimputável. 
· Motivo torpe: crime com motivo imoral (motivo repugnante, vil) 
Ex: matar alguém por racismo
· Para facilitar ou assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime; (motivação torpe especifica).
· À traição, de emboscada, ou mediante dissimulação, ou outro recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa do ofendido: a traição pode ser material que e golpear alguém pelas costas, ou moral ocultar a intenção criminosa enganando a vitima 
· Com emprego de veneno, fogo, explosivo, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que podia resultar perigo comum;
· Contra ascendente, descendente, irmão ou cônjuge: o crime em relações familiares aumenta a punição por que se acredita que existe um dever de cuidar, de apoio entre eles e considera a insensibilidade moral do agente. 
· Com abuso de autoridade ou prevalecendo-se de relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade, ou com violência contra a mulher na forma da lei específica (violência). 
· A autoridade em questão e no campo do direito privado nas relações de autoridade de tutor-tutelado, curador e curatelado. 
· As relações domésticas são relações referentes a uma mesma família (de sangue ou não)
· Coabitação são pessoas que vivem no mesmo teto (pensão) 
· Hospitalidade e quando alguém tem a estada provisória na casa de outra pessoa 
· Com abuso de poder ou violação de dever inerente a cargo, ofício, ministério ou profissão.
· Cargo ou emprego quando for publico 
· Ministério e o exercício de atividades religiosas 
· Profissão que são reguladas pelo estado e possuem deveres 
· Contra criança, maior de 60 (sessenta) anos, enfermo ou mulher grávida.
· Quando o ofendido estava sob a imediata proteção da autoridade; cometer um crime contra uma pessoa presa.
· Em ocasião de incêndio, naufrágio, inundação ou qualquer calamidade pública, ou de desgraça particular do ofendido;
· Em estado de embriaguez preordenada. Embriaga-se para ter coragem de cometer o crime 
· Atenuantes: os atenuantes não podem reduzir a pena abaixo do mínimo legal 
· Menos de 21 e maios de 70 na data da sentença
· O desconhecimento da lei: e dada nas hipóteses de crimes com raras ocorrências (o conhecimento da lei e inescusável porém serve de atenuantes) 
Obs.: Não se confunde com erro de proibição: O erro sobre a ilicitude do fato (o agente pensa que e licito quando na verdade e ilícito), se inevitável, isenta de pena: se evitável,
· Ter o agente cometido o crime por:
· Cometido o crime por motivo de relevante valor social ou moral;
· Quando a pratica do crime levam em conta os interesses da ordem geral e tenha relevante valor na vida da sociedade.
· Procurado, por sua espontânea vontade e com eficiência, logo após o crime, evitar-lhe ou minora-lhe as consequências, ou ter, antes do julgamento, reparado o dano;
· Arrependimento eficaz: após o fim da execução o agente faz o possível para não chegar a consumação (tem que ser eficaz)
· Arrependimento posterior: Crime sem violência ou grave ameaça e Reparação do dano ou restituição do objeto material
· Atenuantes do arrependimento: consumado o delito, não sendo cabível o arrependimento posterior, pode o agente tentar por sua espontânea vontade amenizar ou até mesmo evitar as consequências do crime antes do julgamento.
· Cometido o crime sob coação a que podia resistir, ou em cumprimento de ordem de autoridade superior, ou sob a influência de violenta emoção, provocada por ato injusto da vítima;
· Coação física irresistível: exclui a conduta
· Coação moral irresistível: exclui a culpabilidade
· Coação mora resistível: uma coação moral que pode ser refutada, nesse caso não exclui a culpabilidade, mas serve de atenuante. 
· Ordem do superior: na relação de direito publico quando a ordem for ilegal o agente tem uma atenuante
· Crime cometido por Violenta emoção ocorrido por provocação da vitima
· Confessado espontaneamente, perante a autoridade, a autoria do crime: além de voluntaria tem que ser espontânea (sinceramente desejada)
· Cometido o crime sob a influência de multidão em tumulto, se não o provocou. Ou os que aproveitam a situação de desordem para cometer crimes. 
· Atenuante inominada: a pena pode ainda ser atenuada por circunstancia relevante antes ou depois do crime mesmo que sem previsão legal (fica a critério do juiz analisar a circustancia)
Obs.: no caso de concurso de situações agravantes e atenuantes: o juiz deve levar em conta as circunstancias preponderantes que devem sobrepor às demais (motivos determinantes do crime, personalidade do agente, reincidência) 
· Os casos de aumento e diminuição de pena: a porcentagemdo aumento e diminuição está previstos no próprio tipo penal e podem ultrapassar os limites fixados da pena base
· No caso de concurso o juízo pode:
· Se for às previstas na parte geral devem ser aplicadas todas
· Se for as previstas na parte especial fica a critério do juiz em aplicar todas ou aplicar a maior.
· Qualificadoras e privilégios: as qualificadoras e privilégios tem pena própria prevista em lei deve ser aplicada obrigatoriamente, usada para crimes específicos. 
· No caso de mais de uma qualificadora para o mesmo crime a doutrina diverge em: 
· Segunda qualificadora, em diante, passa a valer como agravante (se existir correspondência), devendo ser lançada na 2.ª fase de individualização;
· A segunda qualificadora, em diante, funciona como circunstância judicial, ou seja, deve ser lançada na 1.ª fase de individualização para compor a pena-base.
· Não é obrigatório qualquer tipo de aumento, pois a função da qualificadora é apenas mudar a faixa de aplicação da pena, o que já foi atingido pelo reconhecimento de uma delas;
Concurso de crimes 
O concurso de crimes significa a prática de várias infrações penais por um só agente ou por um
grupo de autores atuando em conjunto. Diversamente do concurso de pessoas, onde um único delito é cometido, embora por vários agentes,
· Concurso material: Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, deve ser punido pela soma das penas privativas de liberdade em que haja incorrido, Podendo ser o mesmo crime ou crimes diferentes.
Obs.: nesse caso o juiz deve individualizar cada uma das penas (levando em conta que uma pode ser maior que a outra) e somar no final. (se a soma das penas for superior a 2 anos não cabe fiança) 
· Caso de pena superior a 30 anos: nesse caso o individuo vai ter sua pena atenuada ao máximo previsto em lei, porém se cometer novo crime no decorrer do cumprimento da pena do crime antigo a pena e somada ao novo crime, mas sempre respeitando os 30 anos. (para os outros benefícios como progressão de regime e contado a pena total) 
· Cumulação de ppl com restritivas de direito: existe a possibilidade sempre que for possível. 
· Concurso formal: Art. 70 - Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplica-se-lhe a mais grave das penas cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto até metade. As penas aplicam-se, entretanto, cumulativamente, se a ação ou omissão é dolosa e os crimes concorrentes resultam de desígnios autônomos, consoante o disposto no artigo anterior.
· Concurso formal perfeito: pratica mais de uma infração com uma única conduta
· Concurso formal imperfeito: se a ação foi dolosa mesmo que com uma única ação tinha a intenção de cometer mais de uma infração penal responde cumulativamente 
Obs.: como se trata de um beneficio ao réu quando a hipótese do concurso formal resultar em pena maior do que o do concurso material se aplica este afim de beneficiar o réu. 
· Crime continuado: Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie, em condições de tempo, lugar, maneira de execução semelhante, cria-se uma suposição de que os subsequentes são uma continuação do primeiro, formando o crime continuado. So se responde por um porem a pena e aumentada em (1/6 a 2/3, no caput, e até o triplo, no parágrafo único, do art. 71)
· Teorias: 
· Subjetiva: quando desde o inicio da atividade o agente tinha um único proposito (unidade de desígnio.).
· Objetiva: quanto existe os requisitos objetivos: crime da mesma espécie cometidos em semelhantes condições de lugar, tempo, modo de execução, entre outras. (adotada no direito brasileiro)
· objetivo-subjetiva: exige-se, para a prova do crime continuado, não somente a demonstração dos requisitos objetivos, mas ainda a prova da unidade de desígnio.
Obs.: o crime continuado não se confunde com o crie habitual esse e a reiteração ou habitualidade de uma mesma conduta reprovável, o crime continuado preenche e alguns requisitos que e a pratica de crime da mesma espécie em condições de tempo lugar e maneira de execução semelhantes 
· Erro de execução e resultado adverso do pretendido:
· Erro de tipo sobre a execução: o agente identifica a pessoa que ele quer mata, mas por um erro de pontaria ele mata outra. (o agente responde pela pessoa que ele tinha a intenção de matar)
· Resultado adverso do pretendido: eu tento atingir um bem jurídico e acabo atingindo outro
· Quando eu tento atingir a pessoa e acerto a coisa: respondo por tentativa 
· Quando a intenção e a coisa e eu mato uma pessoa: homicídio culposo 
· Limite da pena: 30 anos crime ou delito, 5 anos contravenção 
· Quando há mais de uma pena deve ser unificadas para cumprir o máximo estabelecido em lei.
· No caso de delito posterior desconsidera a pena já cumprida e faz nova unificação, respeitando o limite.
· A pena superior a 30 anos serve para retarda a progressão de pena 
· Despois do cumprimento total da pena não pode aplicar medida de segurança, mesmo o agente sendo perigoso. Podendo o direito civil ajuizar ação de interdição 
Obs.: se for inimputável no momento da ação ou omissão e individuo será condenado a medida de segurança e não tem limite para pena (ate melhorar) 
· Suspensão condicional da pena (sursis): se a pena não for superior a 2 anos ela pode ser suspensa de 2 a 4 anos, a fim de evitar a PPL. Despois do tempo de suspensão se o condenado cumpriu as condições estará liberado. 
· Requisitos: 
· Não superior a 2 anos
· Não reincidente em crime doloso (se o crime anterior for multa concedesse o sursis)
· Os critérios do art. 59 sejam favoráveis 
· o sursis o e aplicado quando não couber pena restritiva de direitos
obs.: no caso de maiores de 70 ou com problemas de saúde pede conceder o sursis de 4 a 6 anos desde que a pena não seja superior a 4 anos. (etário ou humanitário)
obs.: para contravenções penais o período de sursis e de 1 a 3 anos 
· Espécies: durante o prazo de suspensão o individuo fica sujeito a condições estabelecidas pelo juiz. 
· Simples: prestação de serviço a comunidade ou limitação do fim de semana (não se aplica cumulativamente) 
· Especial: se trata de um sursis menos severo, por isso necessita de as disposições do art. 59 ser totalmente favorável e o agente ter reparado o dano. (pode ser aplicadas cumulativamente) 
Obs.: porem o primeiro ano de cumprimento sempre será a forma simples. 
· Proibição de frequentar determinados lugares
· Proibição de ausentar-se da comarca onde reside, sem autorização do juiz;   
· Comparecimento pessoal e obrigatório a juízo, mensalmente, para informar e justificar suas atividades. 
 Obs.: o sursis simples e especial não pode ser aplicado cumulativamente. 
· Estrangeiro: o decreto diz que os estrangeiros transitórios não tem direito ao sursis, porém o art 5 superou esse decreto levando em conta que todos somos iguais inclusive os estrangeiros de passagem, por isso se concede o sursis, porém sempre existe a possibilidade dele ir embora sem o comprimento. 
· Revogação:
· Revogação obrigatória: 
· Condenação por crime doloso transitado em julgado durante o prazo de suspensão. 
· Deixa de pagar a pena de multa e não reparar o dano causado quando possível. 
· Deixar de cumprir as condições de prestação de serviço a comunidade ou limitação do fim de semana (deixa de cumprir as condições do sursis simples) 
· Revogação facultativa: a cargo do juiz
· Deixar de cumprir as condições do sursis especial
· Condenação por crime culposo ou contravenção 
Obs.: em qualquer hipótese se garante ampla defesa do agente, porem se for revogado não e possível mais ser aplicado. 
· Prorrogação do período de prova: 
· Se o condenado for processado durante o cumprimento, o sursis será prorrogado automaticamente ate o fim do processo. 
· Se condenado: 
· Quando obrigatório o beneficio e revogado
· Se facultativo o beneficio pode ter seu período aumentado para o máximo ou revoga-la.(critério do juiz)
O temo de cumprimento do sursis e descontado da pena no caso de revogação?? 
· Livramento condicional: permitir a redução do tempo de prisão com a concessão antecipada e provisória da liberdade ao condenado
· Requisitos: 
· Requisitos objetivos: 
· Pena superior a 2 anos
· Cumprimento de:
· Um terço 1/3, se não for reincidente em crime doloso e tiver bons antecedentes; 
· Metade 1/2, se reincidente em crime doloso; 
· Dois terços 2/3, se autor de crime hediondo, tráfico de entorpecentes, tortura ou terrorismo, desde que não seja reincidente específico.
· Requisitos subjetivos: 
· Comportamento satisfatório
· Bom desempenho no trabalho que foi atribuído: salvo quando não houver trabalho disponível. 
· Aptidão para trabalhar fora da cadeia 
· Demostrar por condições pessoais que não voltara a cometer crime (quando for preso por crime doloso)
· Reparado o dano causado
· Condições para o livramento:
· Obrigatórias
· Trabalhar: quando apto
· Comunicar o juiz a ocupação periodicamente 
· Não se mudar de cidade sem autorização 
· Facultativas: 
· Não mudar de residência sem comunicar
· Recolher-se para casa nos horários fixados
· Não frequenta determinados lugares
· Revogação do livramento:
· Causas obrigatórias:
· Cometer crime durante o livramento 
· Crime anterior ao livramento quando a soma das penas ultrapassar o limite
· Causas facultativas:
· Deixar de cumprir as condições fixadas
· Condenação transitada em jugada com pena que não seja PPL
Obs.: no caso de revogação o condenado não poderá mais pedir livramento para o mesmo crime salve no caso de crime anterior que a pena supera o permitido. 
· Efeitos da condenação: a aplicação da lei penal traz efeitos secundários que se divide em:
· Penais: 
· Revoga o sursis
· Impede ou revoga o livramento condicional
· Entra no rol de culpados
· E propicia a reincidência
· Extrapenais: essa se divide em genéricos e específicos. 
· Genérico: 
· Obrigação de repara o dano
· Perda de bens e valores de origem ilícita: perda de bens que a detenção já e crime (maquina de falsificar dinheiro) ou de procedência delituosa (o confisco fica para o estado, salve quando tiver alguém lesado ou terceiro de boa fé) 
Obs.: poderá ser decretada a perda de bens ou valores equivalentes ao produto ou proveito do crime quando estes não forem encontrados ou quando se localizarem no exterior
· Efeitos específicos: 
· Perda de cargo ou função publica:
· Quando praticado com abuso de poder ou violação do dever com a administra publica, pena de 1 ano ou mais
· Demais casos que a pena for superior a 4 anos
· Incapacidade para o poder familiar, tutela ou curatela: efeito não automático e permanente so vale para crimes dolosos. 
Obs.: só vale para o filho que o individuo cometeu o crime
· Inabilitação para dirigir veículo: pode ser usado quando o veiculo for usado para a pratica de crime doloso. 
· Reabilitação: e a reinserção dos direitos do condenado e assegura o sigilo dos registros sobre o processo e a condenação do sentenciado
· Pode pedir a reabilitação após 2 anos da extinção da pena
· Requisitos:
· Tenha morado no país nesse prazo
· Ter bom comportamento publico-privado
· Ressarcido o dano causado
Obs.: se for negada pode ser pedido de novo a qualquer tempo. 
· Medida de segurança: sanção penal com caráter preventivo e curativo para os inimputáveis. 
· Se for à época do crime: o agente será internado por tempo indeterminado (ate melhorar) com o mínimo de 1 a 3 anos
· Se a pena for de reclusão: internação compulsória em hospital de custodia e tratamento psiquiátrico ou local adequado
· Detenção: tratamento ambulatorial: visita periódica ao medico para acompanhamento
Obs.: duplo binário, não e mais adotado, depois do cumprimento do tempo da pena tem que ser solto. Hoje e adotado o sistema vicariante o juiz só pode aplicar pena ou medida de segurança
· Se for durante o cumprimento da pena: o individuo e internado ate a pena acabar ou se melhorar antes do prazo volta a cumprir a pena. 
Ação penal: direito de pleitear ao poder judiciária a aplicação da lei penal contra o estado em face do infrator 
· Tipos de ação penal
· Publica
· Incondicionada: que entra com a ação e o mp sem depender da concordância da vitima
· Condicionada: que entra com a ação e o mp, mas depender da concordância do interessado. Vitima ou ministro da justiça em caso de crime contra o presidente
· Privada: O interesse de agir e exclusivo da vitima, por isso que entra com a ação e a própria vitima (queixa crime)
Obs.: pode desistir a qualquer tempo antes da sentença 
· Privada exclusiva: só a vitima pode processar
· Subsidiaria: a legitimidade de entra com a ação penal e do estado, mas não fazer no prazo pode a vitima ou seu representante legal entrar subsidiariamente.
· Decadência: perde o direito de ajuizar a ação penal privada
· Passar o prazo de 6 meses partir do dia que descobriu quem e o infrator
Obs.: no caso de menor, se o responsável não entrou com o processo ao completar 18 anos tem o prazo de 6 meses
· Renunciar o direito de queixa
· Perdoa o querelado, depende da concordância do mesmo.
Obs.: se for mais de uma pessoa o perdão serve pra todos, não da pra perdoa só um. 
 
· Deixa ocorrer a perempção 
· Crimes complexos: quando o tipo penal engloba mais de um crime, implícita ou explicitamente, e um dos crimes couber ação penal publica o crime complexo também caberá. 
Ex.: (furto + lesão leve= roubo) a lesa corporal não da direito a ação publica incondicionada, mas se tiver junto com o furto caracterizando roubo assim vai ser julgada. 
· Ação penal publica incondicionada: 
· Princípios: 
· Obrigatoriedade: e obrigatório o mp entra com a ação de tiver prova material ou indícios da autoria (usada no brasil)
· Oportunidade: o órgão estatal tem a faculdade de promover ou não a ação penal tendo em vista o interesse público, levando em conta que o estado não deve cuidar de casos insignificantes.  Porem mesmo a legitimidade de entra com a ação penal seja do estado, ele não fazendo no prazo pode a vitima ou seu representante legal entrar subsidiariamente. 
Extinção da punibilidade 
No caso de concurso: Causas que se acontecer abrangem para todos (coautor, partícipe) 
· Perdão para quem o aceitar; 
· Abolitio criminis: lei nova que determina que determinada conduta deixe de ser infração penal, nesse caso retroage todos os efeitos da condenação. 
· Decadência: e a perda de praza para ingressar com ação penal privada 
· Prazo de 6 meses a partir do conhecimento do autor do crime, se menor tem 6 meses apartir dos 18 completos 
· Perempção: quando o querelante fica inerte na ação penal privada e impede o andamento do processo
· Deixando de promover o andamento do processo
· Se falecer ou ficar incapaz o cônjuge acedente, descendente ou irmão tem 60 dias para comparecer ao juiz.
Obs.: se a ação for personalíssima já ocorre a perempção de imediato
· Faltar as audiências ou deixar de requerer a condenação nas alegações finais
· Quando for pessoa jurídica e se extinguir 
· Renúncia ao direito de queixa e perdão: renuncia ocorre antes do ajuizamento da ação penal privada e o perdão depois, ambas podem ser expressa ou tácita. 
· Expressa: quando for uma declaração escrita ou assinada
· Tácita: quando o querelante pratica atos incompatíveis com o desejo de processar o agressor ex.: reatar namoro 
Obs.: depois da renuncia ou perdão o querelante não pode voltar atrás 
· Retratação, no crime de falso testemunho: É o ato pelo qual o agente reconhece o erro que cometeu e o denuncia à autoridade, retirando o que anteriormente havia dito.
No caso de concurso: só vale pra um coato ou participe 
· Morte do agente: a pena extingue-se com a morte ressalvando a perda de bens que pode passar para o sucessor ate o limite da herança 
· E necessário certidão de óbito
Obs.: se o individuo falsificar a certidão de óbito e conseguir extinguir a punibilidade a maioria da doutrina defende que o mesmo não será mais punido por aquele crime, pode apenas puni-lopela falsificação do documento. 
· Anistia: o poder público determina que determinado fato vá se torna impunível (vale para o fato e não para uma pessoa determinada), mas além de geral que vale para todas que cometeram o ato pode ser parcial que beneficia apenas alguns ex: pessoas não reincidentes.
· Pode ser condicionada: o poder público determina condições para conceder a anistia (pode ser recusada) e incondicionada que não da condição (nesse caso a anistia não pode ser recusada) 
· A anistia e concedida pelo congresso e retroage em todos os efeitos penais
Obs.: 5.º, XLIII, não caber anistia para crimes hediondos, tortura, tráfico ilícito de drogas e terrorismo.
· Perdão judicial: clemencia do estado para que não se aplique a pena prevista em lei em determinadas situações já previstas em lei. 
· Graça ou indulto: perdão dado a alguma pessoas feito pelo presidente da republica discricionariamente e não e sujeita a nenhum recurso. 
· Induto coletivo: dado para um grupo de sentenciados 
Obs.: ambos podem ser parcial, (quando diminui ou substitui por outra mais branda) ou total (quando extingue todas as condenações) 
(que pode incluir ou excluir coautores, conforme o caso);
· Retratação do querelado na calúnia ou difamação 
· Prescrição (conforme o caso. Ex.: se um agente é menor de 21 anos e o outro não é, a prescrição com relação ao primeiro computa-se pela metade).

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