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UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
CRISTIANE SAUMA
DIANNE BRABO FERNANDES
EVILLA NAZARÉ MACHADO CORRÊA
SÍNTESE DE CLOROQUINA
BELÉM-PA 
2019
UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
CRISTIANE SAUMA
DIANNE BRABO FERNANDES
EVILLA NAZARÉ MACHADO CORRÊA
SÍNTESE DE CLOROQUINA
 
Relatório sobre a síntese de cloroquina da disciplina de Química Medicinal da UNAMA- Universidade da Amazônia, da professora mestra Joyce Karen para efeito de pontuação para 1° avaliação da turma 6NMA.
 BELÉM-PA
2019
· INTRODUÇÃO
A síntese de novos fármacos é de grande importância na química medicinal por ser responsável que permite a obtenção de novas moléculas melhoradas para o combate de doenças. Baseado nisso a malária, uma doença parasitária causada pelo protozoário Plasmodium, sendo predominante em áreas de clima tropical. Mesmo sendo uma parasitose antiga, nos dias atuais a incidência ainda é muito alta, e os principais fatores que contribuem para esse fato, é o reflexo das condições socioeconômicas das áreas de incidência e a resistência do parasita aos medicamentos empregados terapeuticamente. 
Na figura 1, observa- se a quinina (1) foi o primeiro fármaco antimalárico, um alcaloide quinolínico, encontrado em diversas árvores do gênero Cinchona, na região da América Central e do Sul. A introdução desse composto se deu na Europa em meados do século XVII, para o tratamento de várias enfermidades, e para suprir a demanda foi necessário investir no cultivo das Cinchona. Após 200 anos, Pelletier e Caventou isolaram a quinina na École de Pharmacie de Paris, em 1820.
A extração de quinina através de vegetais durou até a Segunda Guerra Mundial, já que as áreas onde se realizavam os cultivos, ficaram sendo disputados pelas tropas bélicas. Devido ao risco de contágio dos soldados, reduzindo o tamanho dos exércitos foi responsável pelos investimentos que resultaram na obtenção da quinina de forma sintética, pelo químico Woodward e Doering, em 1945. 
A síntese de cloroquina foi possível graças o desenvolvimento da indústria alemã de corantes no início do século 20, resultando em compostos heterocíclicos coloridos, onde diversos compostos dessa classe foram testados pra ver se detinham atividade antimalárica. Após muitas pesquisas, foi descoberto a cloroquina, uma molécula que possui semelhança a quinina por possuir o anel quinolínico. 
Figura 1 Quinina (1), fármaco antimalárico.
· ROTA SINTÉTICA
A rota sintética da cloroquina (5) a partir da quinina, pode ser verificada na figura 2. Primeiramente ocorre uma reação simples de condensação da 3-cloroanilina (2) com o dietil-2-cetobutirato, obtendo a imina (3). Quando ocorre o aquecimento da imina em um solvente com o ponto de ebulição alto, acaba levando o deslocamento do grupamento etoxila, consequentemente gerando uma reação de ciclização, reação onde um composto cíclico é formado partindo de um não cíclico. Nessa mesma etapa, é dado condições para que ocorra saponificação, reação com uma base forte (NaOH), obtendo um intermediário ácido (4).
Ao termino dessa fase, ocorre a descarboxilação (saída do CO) e com o aquecimento na presença de oxicloreto de fósforo, ocorre a conversão do grupamento enol do composto (4), tendo como resultado o halogênio (5). Por fim, na última etapa, o halogênio (5) é deslocado, através de uma reação de substituição nucleofílica aromática (SNAr), pelo “ataque” de uma amina primária, gerando a cloroquina (6)Figura 2: Rota sintética da cloroquina (22).
· REFERÊNCIAS
BARREIRO,Eliezer;FRAGA,Carlos;MENEGATTI,Ricardo.A importância da síntese de fármacos. Disponivel em: http://qnesc.sbq.org.br/online/cadernos/03/sintese.pdf

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