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Geografia da População · Conceitos básicos em demografia: · Taxa de Natalidade (TN): número de nascidos por mil habitantes em um ano; · Taxa de Mortalidade (TM): número de óbitos por mil habitantes em um ano; · Taxa de Natalidade e Mortalidade brasileiras: · Nos últimos anos, o Brasil tem reduzido, de maneira significativa, essas duas taxas, indicando que houve melhora nas condições de vida; · Em 2000, a Taxa de Natalidade brasileira era 20,86 e em 2015 passou para 14,16; · A Taxa de Mortalidade em 2000 era 6,67 e em 2015 era 6,08. · Crescimento Vegetativo (CV): · É a diferença entre a taxa de natalidade e mortalidade; · Está associada ao crescimento ou decrescimento populacional em determinada região; · Pode ser positivo (TN > TM), negativo (TN < TM) ou nulo (TN = TM); · O crescimento vegetativo de determinada região é um espelho de suas características culturais e socioeconômicas: · Países ricos, com cidadãos bem escolarizados, costumam apresentar baixa Taxa de Natalidade e consequente baixo Crescimento Vegetativo; · Países pobres, com população menos instruída, costumam ter alta Taxa de Natalidade e um alto Crescimento Vegetativo. · Crescimento Demográfico: é o Crescimento Vegetativo somado ao saldo migratório; · Taxa de Fecundidade: · Associado ao conceito de Natalidade, indica a média do número de filhos que uma mulher tem em idade fértil (dos 15 aos 50); · Assim como o Crescimento Vegetativo, relaciona-se com fatores socioeconômicos e culturais do país; · No Brasil, a Taxa de Fecundidade está diminuindo: em 2000 era 2,4 e em 2015, 1,7; · Mortalidade Infantil: · Número de mortes de crianças entre 0 e 12 meses de vida; · Embora tenha diminuído muito no Brasil nas últimas décadas, teve crescimento em 2016 por conta do Zika Vírus e da crise econômica; · Costuma aumentar em locais com piores condições de vida: falta de saneamento básico e dificuldades de acesso à educação e saúde; · Taxa desigual no território brasileiro. · Expectativa de Vida (esperança de vida): · Número médio de anos que a população em um determinado local vive; · Tem aumentado no Brasil e em diversas partes do mundo; · No Brasil, a Expectativa de Vida atualmente é de 75 anos; · Em 2039, a população com mais de 65 anos ultrapassará a população com menos de 15 anos. · População Absoluta: · População total de um determinado país; · Um país populoso é aquele com elevada população absoluta; · A classificação “Superpopuloso” leva em consideração o povoamento e as condições socioeconômicas existentes; · Em países superpopulosos, há descompasso entre condições socioeconômicas da população e a área ocupada; · População Relativa: · É o número de habitantes de determinado local divididos pela sua área (hab./Km²); · Um local povoado tem alta população relativa; · Estados brasileiros com mais povoados: · Distrito Federal: 525,86 hab./km²; · Rio de Janeiro: 381,87 hab./km²; · São Paulo: 181,67 hab./km². · Países mais povoados: · Mônaco: 16.780 hab./km²; · Cingapura: 5.373 hab./km²; · Bermudas: 1.242 hab./km²; · Malta: 1.187 hab./km². · O Brasil é um país pouco povoado, devido a sua grande área (a densidade populacional brasileira é de 20 hab./km²); · Áreas acúmenas e anecúmenas: · Refere-se à possibilidade de habitação de um determinado local; · Regiões acúmenas: área habitável ou já habitada; · Regiões anecúmenas: áreas desprovidas de povoamento ou que, por suas condições naturais, abrigam pouquíssimos indivíduos. · Teorias Demográficas: · Teoria Malthusiana: · Apontava para o desequilíbrio existente entre os crescimentos demográficos e a disponibilidade de recursos no planeta; · Malthus afirmava que o planeta, em pouco tempo, não seria capaz de atender ao número de habitantes; · População cresceria em Progressão Geométrica e a disponibilidade de alimentos cresceria em Progressão Aritmética; · Controle proposto por Malthus: · Controle moral da população; · Casais só poderiam procriar se tivessem condição de sustentar seus filhos (era contra o uso de métodos contraceptivos); · Trabalhadores pobres deveriam receber o mínimo necessário para seu próprio sustento; · O erro de Malthus foi desconsiderar os avanços tecnológicos nos processos de produção; · Ademais, a tendência das sociedades mais desenvolvidas hoje é a redução no número de filhos por casal. · Teoria Neomalthusiana: · Logo após a Segunda Guerra, os principais países desenvolvidos iniciaram um processo de explosão demográfica; · Nos anos seguintes, muitos países em desenvolvimento também passam por esse processo; · Principais causas: · Aumento no número de filhos; · Diminuição do número de óbitos; · Elevação da expectativa de vida. · O Neomalthusianismo foi uma retomada da preocupação sobre o controle do crescimento populacional; · Para a teoria, as populações, sobretudo as de baixa renda, deveriam ter seus índices de natalidade controlados; · Medidas: · Utilização de métodos contraceptivos; · Alguns países utilizaram-se da esterilização em massa em pessoas pobres; · Distribuição de anticoncepcionais gratuitamente; · Promoção de campanhas de conscientização. · Há campanhas até hoje: mostra-se, em muitos lugares, como modelo de família aquela com poucos filhos; · Teoria Reformista ou Marxista: · Contrária a teoria Malthusiana; · Não seria o “controle moral” da população o ponto fundamental para combater a fome e a miséria no mundo, mas a adoção de políticas sociais de combate à pobreza. · Dever-se-ia aplicar leis trabalhistas que assegurassem a melhoria na renda do trabalhador; · As famílias dos países subdesenvolvidos iriam aderir espontaneamente ao controle de natalidade devido à elevação dos níveis educacionais e da qualidade de vida decorrentes de transformações socioeconômicas. · Teoria Econeomalthusiana: · Os adeptos dessa teoria alertam para o mundo as relações entre homem e natureza; · Alertam para os riscos ambientais decorrentes do crescimento exagerado da população, que causará cada vez mais pressão aos recursos naturais; · Solução: Pôr em prática o plano de desenvolvimento sustentável, que visa atender melhor às necessidades humanas, mantendo equilíbrio ambiental; · A teoria exerce forte influência na opinião pública, ancorada na força do movimento ambientalista mundial. · Transição Demográfica: · Primeira Fase (pré-transição ou pré-industrial): · Observada quando há equilíbrio entre as taxas de natalidade e mortalidade, ambas, porém, com valores altos; · Ocorre em sociedades com baixo desenvolvimento econômico e social, onde nascem muitas pessoas e a expectativa de vida é baixa; · Apresenta um crescimento vegetativo baixo; · No Brasil, ocorre até 1950/1960, quando a média de filhos por mulher era de 6. · Segunda Fase (explosão demográfica ou fase de transição): · Crescimento acentuado da população em um curto período de tempo; · Ocorre devido à diminuição brusca das taxas de mortalidade, devido a melhoras na saúde, saneamento básico, água tratada etc.; · Crescimento vegetativo elevado: Baby Boom; · No Brasil, ocorre até 1970/1980. · Terceira Fase (desaceleração demográfica ou fase industrial): · Com o desenvolvimento socioeconômico de determinada sociedade, há uma tendência de redução nas taxas de natalidade; · O consumo médio de recursos por indivíduo aumenta; · Explicado pelo melhor planejamento familiar, utilização de contraceptivos, inclusão da mulher no mercado de trabalho etc.; · Há um gradativo declínio do número de nascidos, mas em velocidade inferior à queda de mortalidade; · No Brasil, ocorre entre 1980 e 2000; · Quarta Fase (estabilização demográfica ou fase pós-industrial): · Equilíbrio entre taxas de natalidade e mortalidade (baixas), apesar de apresentar oscilações conjunturais; · O consumo de recursos continua exponencial; · Considera-se que há um total controle do crescimento demográfico; · Apesar do crescimento populacional desta fase representar uma vantagem, ela também leva ao envelhecimento populacional; · O envelhecimento acarreta uma queda da População Economicamente Ativa e a possibilidade crescente de uma crise econômica e social; · Muitopaíses europeus já enfrentam o problema do envelhecimento; · Alguns países como França e Alemanha fazem campanhas e até fornecem incentivos financeiros para casais com mais de um filho; · O Brasil hoje se vê ameaçado por esse problema, já que deixamos de ser um país jovem e nos tornamos um país adulto. · Taxa Potencial de Suporte: · Compara números de pessoas em idade ativa com os de pessoas acima de 65 anos; · Quanto menor o número, mais idosos há no país; · O Japão, por exemplo, tem a menor Taxa Potencial de Suporte do mundo: 1,8. · Políticas Demográficas: · Políticas Natalistas: · Surgiram num passado recente, quando governantes pretenderam aumentar a população para criar tensões com outros países; · Caso da Alemanha, Itália, Japão antes da Segunda Guerra; · Após o conflito, a necessidade de reconstrução nacional levou países como França a tomar medidas para aumento da natalidade; · Rússia e Austrália estimularam a natalidade para a colonização do interior de seus territórios; · Aplicação de políticas natalistas: · Atribuição de compensações e prêmios monetários a famílias maiores; · Aumento substanciais de abonos de família; · Acompanhamento eficaz e gratuito das mulheres à gravidez; · Subsídio de material escolar aos alunos; · Apesar disso, desde 2010, 27 países ou áreas tiveram uma redução de 1% ou mais no tamanho de suas populações (prolongados níveis baixos de fertilidade); · Devido ao envelhecimento populacional e à diminuição da taxa de natalidade, muitos países europeus estão flexibilizando a política imigratória. · A Cruz Russa: · Intersecção das curvas de natalidade de mortalidade, ocorrida no início dos anos 90; · Desde então, a tendência de diminuição da população predomina; · Fatores que determinam a alta taxa de mortalidade na Rússia: · Pobreza; · Tabagismo e alcoolismo; · Suicídios; · Nível baixo dos serviços de saúde; · Violência e acidentes de trânsito. · A solução encontrada é o estímulo à imigração; · Além disso, as taxas de mortalidade e natalidade têm melhorado, promovendo um cenário otimista; · China: · Maior população absoluta do mundo; · Nação heterogênea, formada por várias etnias; · Devido ao rápido crescimento demográfico no pós-Guerra, em 1979 a China implementou a política do Filho Único: · Essa campanha consistia em: · Incentivar com homenagens governamentais casais que aderissem à campanha; · Licença-Maternidade de um ou dois anos para quem aderisse à campanha; · Incentivos financeiros para a educação de filhos únicos. · Havia multas para quem tivesse o segundo filho, o que gerou: · Aumento no número de abortos forçados; · Aumento no número de crianças abandonadas. · Em 2015, houve o abandono da Política do Filho Único; · Entre 2020 e 2050, estima-se uma redução da população da China. · Índia: · Segunda maior população absoluta e tende a se tornar a maior; · A sociedade indiana representa uma complexidade explícita em função de seu sistema de castas; · Esse sistema foi abolido nos anos 50, mas na prática ainda existe. · Crescimento da população mundial: · A população do planeta continua crescendo, porém em ritmo mais lento que no passado; · Houve 3 grandes explosões demográficas no mundo: · Na pré-história, com o advento da agricultura; · Na Europa do século XIX, com a Revolução Industrial; · No pós-Segunda Guerra. · Atualmente, a tendência de crescimento dos países desenvolvidos é bem menor que os países em desenvolvimento; · Queda na taxa de mortalidade: · Na Europa (últimas décadas do século XIX): · Modernização da agricultura; · Novos hábitos de higiene pessoal e pública · Implantação de uma rede de serviços de saúde pública. · Nos países subdesenvolvidos (pós-Guerra): · Difusão de novos medicamentos; · Vacinação em massa e controle crescente sobre epidemias; · Revolução médico-sanitária; · Queda da natalidade: · Na Europa (início do século XX): · Queda na mortalidade infantil; · Mão de obra qualificada e aumento da renda média; · Aumento da participação da mulher no mercado de trabalho; · Desenvolvimento de métodos contraceptivos. · Nos países subdesenvolvidos (últimas décadas): · Urbanização e melhora na educação; · Controle da natalidade (como na China); · Maior acesso ao planejamento familiar; · Aumento da participação da mulher no mercado de trabalho e casamentos mais tardios. · Características do crescimento da população mundial: · A população mundial em 2050, segundo estimativas, será 9,7 bilhões; · A Ásia tem cerca de 60% da população mundial; · Só China e Índia respondem por 36% da população; · O ápice de nascimentos no mundo foi em 1980; · A Europa é o continente com povoamento mais uniforme; · Até 2050, a população da África tende a dobrar; · Os países subdesenvolvidos terão um crescimento muito maior que os desenvolvidos. · Crescimento desigual da população: · A África terá índices de crescimento demográfico superiores aos da Ásia; · A Índia ultrapassará a China como país mais populoso em 2022, com cerca de 1,4 bilhão de habitantes; · A população da Índia representará 19% da população mundial em 2050, enquanto a China representará 18%; · O país cuja população irá aumentar mais rapidamente é a Nigéria (deve ultrapassar os EUA até 2050); · O crescimento da população será acompanhado por um aumento na idade média e pela redução da mortalidade infantil no mundo; · Maiores populações absolutas atualmente: · 1º China: 1,4 bilhão; · 2º Índia: 1,3 bilhão; · 3º Estados Unidos da América: 329 milhões; · 4º Indonésia: 270,6 milhões; · 5º Paquistão: 216,5 milhões; · 6º Brasil: 210,1 milhões. · Estrutura Demográfica brasileira: · Como quase todos os países emergentes, o Brasil vem passando por uma grande mudança na sua taxa de fecundidade, o que gera reflexos no crescimento populacional; · Segundo o IBGE, em 2015 a taxa de fecundidade brasileira era de 1,7 filho por mulher (em 2004, era 2,14); · Para a ONU, a taxa de fecundidade necessária para a reposição da população em determinada região é de 2,1; · Pirâmide etária brasileira: · Diferente de hoje, a população brasileira, entre 1950 e 1980, cresceu em média 2,8% ao ano; · Em 2010, o crescimento já tinha caído para apenas 0,8% ao ano; · A fecundidade vem caindo desde a década de 1970; · Razões para a queda na natalidade: · Entrada acentuada da mulher no mercado de trabalho; · Disseminação de métodos contraceptivos; · Planejamento familiar, que implica redução do número de filhos por família; · Mudança da postura feminina na sociedade. · Paralelamente a isso, vem aumentando a expectativa de vida; · Assim, pode-se dizer que o país ingressou no período de passagem da chamada Janela Demográfica ou Bônus Demográfico; · Este ocorre quando há redução do peso de crianças e idosos sobre a população adulta, que integra a PEA; · O percentual de população em idade ativa deve aumentar até 2025, e, a partir daí, começar a diminuir. · Implicações de nossa pirâmide etária: · A TM brasileira (cerca de 6%) já atingiu um patamar, em termos percentuais, equivalente ao de países desenvolvidos; · A partir de 2038, a população brasileira deverá parar de crescer e, então, sofrer uma redução; · Essas previsões ajudam o governo a investir um áreas prioritárias, como saúde, educação, previdência etc.; · O aumento do percentual de idosos em relação à PEA tem provocado desequilíbrios no sistema de previdência social. · Distribuição da população: · No território brasileiro: · A população brasileira está irregularmente distribuída no território; · Regiões mais populosas: 1º) Sudeste; 2º) Sul; 3º) Nordeste; 4º) Centro-Oeste; 5º) Norte; · Só o estado de São Paulo concentra cerca de 41,2 milhões de habitantes, sendo superior à população do Centro-Oeste e Norte juntas; · Brasil: país populoso e pouco povoado (22,4 hab./Km²); · Por Gênero: · Há mais de um século, havia equilíbrio entre homens e mulheres na composição da população mundial; · Porém, desde o final do século XIX, os recenseamentos vêm acusando um aumento no número de mulheres; · No Brasil, nascem cerca de 106 homens para cada 100 mulheres; · Contudo, a taxa de mortalidadeinfantil e juvenil masculina é maior, enquanto a expectativa de vida é menor; · Em 2010, homens representavam 49% da população brasileira; · Assassinatos, acidentes de trânsito, imprudência e uso de álcool ajudam a reduzir a expectativa de vida masculina; · Regiões que atraem imigrantes há um predomínio de homens e, em regiões de emigração há predomínio de mulheres; · No Brasil, isso se reflete no grande número de mulheres chefe de família no Nordeste, devido à emigração masculina. · Por setores da economia: · Até o início da década de 1940, mais de 2/3 da população ativa do Brasil estava concentrada no setor primário; · A partir daí, devido à Urbanização, Industrialização, mecanização no campo e êxodo rural, houve uma progressiva diminuição da PEA no primário; · Assim, ocorre uma hipertrofia do terciário, ou seja, cresce desmedidamente, gerando uma economia informal; · Estima-se que o número de desempregados chegue a 7,5%, deixando o país com uma das maiores quantidades de desempregados do mundo. · Migrações: · Facilitadas pela evolução dos meios de transporte; · Principais causas: · Econômicas (principal): busca por melhores condições de vida, empregos, salários; · Cultural e Religiosa: grupos que migraram para um local com o qual se identificam; · Políticas: por conta de crises políticas, guerras e ditaduras; · Naturais: comum em lugares com desastres, secas, terremotos etc. · Classificação das migrações internas: · Nomadismo: deslocamento de indivíduos sem residência fixa; · Pendulares: deslocamento diário da população do local de residência para local de trabalho/estudo; · Sazonal: deslocamento temporário de indivíduos dentro de uma área. Exemplo: férias no litoral; · Transumância (movimento sazonal): · Movimento de indivíduos de acordo com as estações do ano ou os períodos de colheita; · Ligada à agricultura: deslocamento de trabalhadores rurais, denominados boias-frias, de acordo com os períodos de colheita; · Ligada à pecuária: deslocamento dos animais (principalmente o gado) de acordo com as estações do ano. · Êxodo rural: · Nos países desenvolvidos, a principal causa é a mecanização do campo; · Nos subdesenvolvidos, é a precária condição de vida no campo e a atração das grandes cidades; · Os migrantes: · Aumentou-se o número de migrantes em 23% entre 2010 e 2019; · Segundo a ONU, em 2016, cerca de 244 milhões de habitantes já haviam deixado seu país de origem; · Desse total, cerca de 15% migram por perseguição política, seca e outras catástrofes; a maioria dos restantes são migrantes por motivos econômicos; · Em 2015, cerca de 2 a cada 3 migrantes internacionais viviam na Europa ou na Ásia; · Cerca de metade dos migrantes nasceram na Ásia; · Países com as maiores diásporas do mundo: 1º) Índia; 2º) México; 3º) China; 4º) Rússia; 5º) Síria; · Até 2009, a maioria dos imigrantes viviam em países desenvolvidos; · Porém, com a estagnação econômica de alguns países desenvolvidos, hoje cerca de 60% das migrações ocorrem entre países em desenvolvimento; · EUA, Alemanha, Rússia, Arábia Saudita, Reino Unido e Emirados Árabes, nessa ordem, são os países com maiores números de imigrantes; · Regiões que mais recebem imigrantes (2019): · Europa (82 milhões); · América do Norte (59 milhões); · Norte da África e Ásia Ocidental (49 milhões). · A intensificação das migrações internacionais nas últimas duas décadas, veio acompanhada de muitas proibições e restrições; · No Brasil, muitos imigrantes chegam em situação irregular; assim, não usufruem dos direitos reservados aos demais trabalhadores. · Refugiados: · A maioria se movimenta entre países da mesma região; · Segundo o ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados), há no mundo 65,6 milhões de refugiados; · O conflito na Síria continua fazendo com que o país seja o local de origem da maioria dos refugiados; · Porém, em 2016, um novo elemento de destaque foi o Sudão do Sul, onde a ruptura dos esforços de paz levou ao êxodo de muita gente; · Crianças representam metade dos refugiados no mundo; · No Brasil, os países com maiores números de solicitantes de refúgio são Venezuela, Cuba, Angola, Haiti, Síria; · Apesar do número de solicitações gerais ter diminuído, houve um aumento expressivo de solicitações de venezuelanos; · O Brasil, de forma geral, não tem uma taxa de imigração expressiva. · Estados Unidos: · É o país com o maior número de imigrantes; · A fronteira com o México é o mais movimentado corredor de imigração do mundo; · Após as Grandes Guerras, latino-americanos e asiáticos se tornaram os principais imigrantes do país; · Cerca de 10% da população norte-americana é constituída por imigrantes e 27% destes são mexicanos. · Europa: · Após a Revolução Industrial, foi a mais importante zona de repulsão do globo; · Os países europeus foram os maiores responsáveis pela colonização da América, África e Ásia; · Após a Segunda Guerra, com a reconstrução econômica europeia, esses fluxos migratórios de inverteram; · A partir da década de 1970, tornou-se o maior polo de atração proveniente das antigas colônias (processo de descolonização); · Houve também grandes imigrações do Oriente Médio (países em guerra) e países pobres da África, Ásia e América; · Isso provocou uma onda de xenofobia, devido ao aumento do desemprego em muitos países do continente; · Antes da década de 1970, a chegada de imigrantes não era um problema, pois eram mão de obra barata; · Alemanha e Inglaterra são os países europeus com mais imigrantes. · África: · Há regiões que são polos de atração e outras de repulsão: · Atração: África do Sul (única economia industrial do continente), produtores de petróleo do Golfo da Guiné e Costa Atlântica; · Repulsão: Sudão do Sul, Somália, Líbano etc.; · Na Nigéria, por conta o Boko Haram, há crise nas fronteiras. · Ásia: · Síria e Afeganistão são os principais países de origem dos refugiados; · Os imigrantes asiáticos se dirigem há tempos aos EUA, Europa e, mais recentemente, para o Golfo Pérsico; · Na década de 1980, Japão e, em menor escala, Coreia do Sul, Taiwan e Cingapura tornaram-se fortes zonas de atração; · Golfo Pérsico: · Foi uma zona de forte atração na década de 1970, devido à elevação do preço do petróleo (maior oferta de emprego); · Esse fenômeno vem mudando, devido aos constantes conflitos na região; · Há um grande fluxo de refugiados que deixaram a região. · Migrações internas no Brasil: · Considerações: · Até a década de 1940, o crescimento demográfico do Brasil se deu por imigração, e depois disso por crescimento vegetativo; · O Brasil, no geral, não tem um grande saldo migratório, mas cidades industriais e médias, sim (deslocamentos internos); · O Norte e o Centro-Oeste são as regiões com o maior número de população não nativa; · Hoje há um aumento no número de migrações internacionais; · A partir da década de 1980, com crises econômicas e o desemprego, muitos brasileiros emigraram (fluxo migratório negativo); · Porém, a partir de 2008, com a crise financeira mundial, o Brasil deixa de ser um país emigratório; · Imigrações importantes: · Portugueses (1530-1980): viram em maior número e tiveram maior capilaridade; porém, há uma inversão no fluxo a partir de 1986; · Italianos; · Espanhóis; · Alemães. · Migrações antigas pelo território: · Sempre estiveram ligadas ao processo de mudança na economia e a criação de novos polos de desenvolvimento; · Criação de gado no Sertão nordestino, quando nordestinos deixaram a zona da mata, devido à decadência da cana; · Mineração no século XVIII, quando nordestinos e paulistas se deslocaram para Minas Gerais; · Cultura do café, que determinou o novo movimento migratório (nordestinos e mineiros) para São Paulo e Paraná, entre os séculos XIX e XX; · Coleta do látex, entre os séculos XIX e XX, na Amazônia e no Acre, principalmente por nordestinos; · Surto algodoeiro na década de 1930, atraindo nordestinos e mineiros para São Paulo. · Migrações internas mais recentes: · Década de 1950: · Saída de nordestinos rumo ao Centro-Oeste para trabalhar na construção de Brasília, oschamados candangos; · Período denominado “Marcha para Oeste”. · Décadas de 1950 e 1960: · Saída de nordestinos, principalmente, rumo ao Sudeste motivada pela industrialização desta região; · Também secas e más condições de vida no Nordeste; · Rio de Janeiro e São Paulo recebem o maior número de imigrantes. · Décadas de 1960 e 1970: · Mais saída de nordestinos rumo ao Sudeste, Centro-Oeste (Mato Grosso) e Sul (Paraná); · A partir de 1967, com a criação da ZFM, ocorreu uma intensa migração de nordestinos rumo à Amazônia, principalmente Manaus; · Esse processo, em grande parte, foi orientado pelo Governo Federal (política de “Integrar para não entregar”). · Décadas de 1970 a 1990: · Migração sulista rumo ao Centro-Oeste, devido à expansão da fronteira agrícola; · Nordestinos rumo à Amazônia (agropecuária e garimpo); · Nessa época, as regiões Norte e Centro-Oeste foram as com maior taxa de crescimento populacional do país. · Pós-década de 1990: · Aumento das migrações intrarregionais; · Aumento da migração de retorno rumo ao Nordeste (porém, a migração Nordeste-Sudeste ainda é maior); · Paraná e Rio Grande do Sul também apresentam grande migração de retorno; · Hoje, com a crise econômica, a migração de retorno perde intensidade; · Aumento da expansão da soja em novas regiões de fronteira agrícola do país, principalmente MAPITOBA; · Migração de trabalhadores qualificados do Sudeste (engenheiros e agrônomos) rumo às regiões agropecuárias do Centro-Oeste. · Emigração brasileira: · Do início da década de 1980, muitos brasileiros se transferiram para os EUA, Japão e União Europeia; · Principais destinos dos emigrantes brasileiros hoje: 1º) Estados Unidos; 2º) Portugal; 3º) Paraguai; 4º) Japão; · Dentre os que foram para o Paraguai, o fizeram por busca por terras baratas e uma carga tributária menor; · Muitos desses brasileiros imigraram para lá clandestinamente; · Porém, desde a crise econômica de 2008, o Brasil passou a receber mais imigrantes, principalmente de países latino-americanos; · Além disso, muitos brasileiros que moravam no exterior retornaram; · A emigração brasileira só voltou a crescer em 2015, com o agravamento da crise financeira aqui. · Diversidade étnica do Brasil: · País miscigenado: · Pardos: 46,7% · Brancos: 44,2% · Negros: 8,2% · Índios, amarelos e outros: 0,9% · Negros: · Segundo estimativas, ingressaram no país pelo menos 4 milhões de negros, entre 1550 e 1850; · Trazidos para atender à demanda por escravos; · Dos grupos principais: sudaneses e bantos. · Índios: · Concentrados no Norte e no Centro-Oeste (no Censo de 2010, havia 896 mil índios no Brasil); · Não há consenso quanto à quantidade de indígenas que viviam aqui antes da chegada dos portugueses; · Estimativas indicam que é entre 1 e 6,8 milhões, pertencentes a várias etnias; · Entre 1500 e os dias atuais, sofreram um intenso genocídio: · Doenças trazidas e que os índios não tinham imunidade; · Guerras contra os colonizadores. · Muitos povos sofreram também o etnocídio, pois muitos passaram a adotar hábitos dos colonizadores; · A partir da metade do século passado, verificou-se uma tendência de aumento do contingente indígena, principalmente pela demarcação de suas terras. · Principais imigrantes: · Portugueses: · Foi a imigração mais importante, pois sua entrada iniciou em 1530 e se estendeu até 1980; · Além de serem numericamente mais significativos, tiveram maior capilaridade pelo território; · Porém, a partir de 1986, começou ocorrer uma inversão do fluxo, explicada principalmente pela entrada de Portugal na UE; · Como há livre circulação de pessoas na UE, muitos usavam o país ibérico como porta de entrada para outros países; · Isso fez com que os demais países da União pressionassem Portugal para dificultar a entrada de brasileiros. · Outros povos: · A segunda maior imigração foi de italianos; a terceira, de espanhóis; a quarta, de alemães; · A partir de 1850, o Governo criou incentivos à vinda de imigrantes europeus para substituir a mão de obra escrava; · Medidas divulgadas na Europa: financiamento de passagem e garantia de emprego, com moradia, alimentação e salário; · Porém, essa propaganda se revelou enganosa, pois escondia o que ficaria conhecido como escravidão por dívida; · No Sul, os imigrantes formavam colônias de povoamento que prosperaram, no geral, bastante; · Portugueses, alemães, poloneses, italianos fundaram várias cidades no Sul; · Os espanhóis não fundaram cidades, mas se espalharam pelos grandes centros urbanos do Centro-Sul. · Japoneses: · Chegaram no Brasil em 1908; · O destino de quase todos foram as lavouras de café de São Paulo e norte do Paraná; · Também sofreram com a escravidão por dívida e tiveram dificuldade de adaptação e integração social e cultural; · As diferenças sociais e o medo da escravidão, levou-os a criar núcleos de ocupação pouco integrados à sociedade; · Gradativamente, tornaram-se pequenos e médios proprietários; · Na década de 1980, muitos dos seus descendentes migraram para o Japão (Dekasseguis) para trabalhar em linhas de produção; · Com a crise de 2008 e o aumento do desemprego no Japão, esse fluxo se estagnou e muitos voltaram ao Brasil; · Os japoneses estão localizados, principalmente, na cidade de São Paulo. · Estrutura ocupacional: · População em idade ativa (PIA): · Classificação étnico-profissional que compreende as pessoas teoricamente aptas a exercer atividade econômica; · No Brasil, a PIA é composta por toda população de 10 ou mais anos de idade; · A população com menos de 10 anos é chamada de População em Idade Economicamente não Ativa (PINA); · A população em idade ativa é classificada em PEA e PNEA. · População Economicamente Ativa (PEA): · Pessoas que estão em condições de trabalho; · Constituída também por pessoas desocupadas, mas dispostas a trabalhar; · Trabalhadores ocupados, sejam empregados (registrados ou não), autônomos, empregadores ou não remunerados. · PEA no Brasil: · 57%: homens; · 43%: mulheres. · População Não Economicamente Ativa (PNEA): · Constituída por desalentados (aqueles que estão dispostos a trabalhar, mas estão desestimulados a buscar emprego); · Inativos (aposentados, estudantes que não trabalham, inválidos e crianças). · Considerações: · Os países com menores taxas de natalidade e de mortalidade são os que têm maior proporção de população ativa; · No Brasil, embora a lei proíba, 3 milhões de crianças e 4,6 milhões de adolescentes estavam trabalhando em 1990; · Em 1995, entre pessoas de 10 e 14 anos, praticamente 3,3 milhões (4,7%) faziam parte da PEA. · Setores da Economia: · Classificação por setores: · Primário: agrupa atividades agropecuárias, extrativismo vegetal e pesca; · Secundário: indústria, construção civil e extrativismo mineral; · Terciário: reúne atividades comerciais e de serviços (educação, comunicação, administração pública etc.); · Quaternário: abrange a pesquisa de alto desenvolvimento tecnológico (biotecnologia, robótica, aeroespacial etc.). · Setor terciário é diferente de 3º setor: · Primeiro setor: povo; · Segundo setor: livre iniciativa (mercado); · Terceiro setor: organizações sem fins lucrativos. · Setor informal: · Trabalhadores que não participam do sistema tributário, não têm carteira assinada e direitos trabalhistas; · Em 2002, o setor informal abrigava 30% da PEA nas nações desenvolvidas, 60% na América Latina e 90% na Índia; · A diferença entre população ocupada e PEA costuma ser mínima até a década de 70, quando apenas 3 ou 4% da PEA estava desempregada; · Após a 3ª Revolução Industrial e a consolidação da globalização, houve um aumento da taxa de desemprego; · Hoje, há países que atingem 30% de desemprego; · Distribuição da PEA: · É uma medida de desenvolvimento econômico de uma sociedade; · Nos países desenvolvidos, a diminuição da PEA nos setores primário e secundário não significava o enfraquecimento desses setores; · Significava a transformação do campo e da indústria através de modernas formas de produção, que “economizavam” mão de obra; · Países da África, Ásia meridional, e alguns da AméricaLatina apresentam predomínio do setor primário; · Países desenvolvidos, no geral, apresentam absorção mínima da força de trabalho no setor primário, quase sempre inferior a 10%; · Isso porque a Revolução Industrial foi acompanhada de uma revolução agrícola, que liberou a força de trabalho do campo para a cidade; · Em alguns países da antiga URSS, houve uma industrialização tardia e intensa, o que prejudicou outros setores; · Hoje, o setor secundário já reduziu sua absorção da força de trabalho, direcionando boa parte para o terciário; · Alguns países subdesenvolvidos tiveram rápidas transformações sociais por terem uma industrialização dependente; · A PEA empregada no primário transferiu-se intensamente para o terciário, causando um inchaço ou hipertrofia desse setor. · Indicadores Sociais: · IDH (Índice de Desenvolvimento Humano): · Usado pelo programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) para medir o grau de desenvolvimento social de um país; · Variáveis consideradas: · RNB (Renda Nacional Bruta) per capta: indicador econômico; · Média dos anos de escolaridade e anos de escolaridade esperados; · Expectativa de vida ao nascer. · Varia de 0 a 1: quanto mais próximo de 1, melhor é; · Muito alto desenvolvimento humano: · Noruega (0,953); · Suíça (0,944); · Austrália (0,939). · Alto desenvolvimento humano: · Cuba (0,777); · Venezuela (0,761); · Brasil (0,759). · Coeficiente de Gini: · Adotado internacionalmente para medir a concentração de renda de um país; · Quanto mais próximo de 0, menor é a desigualdade; · O Brasil é um dos países com maior índice de concentração de renda; · Um estudo realizado pelo PNUD demonstra que houve melhora no coeficiente de Gini brasileiro (redução de 7% entre 2001 e 2007); · A queda desse índice continua e é a mais duradoura dos últimos 30 anos, porém ainda está longe do ideal; · Contudo, observa-se que a concentração de renda voltou a aumentar em 2018 no país; · Motivos para a concentração de renda: · Sistema tributário ruim; · Inflação (quase sempre não repassa integralmente aos salários). · Índice de Desenvolvimento Humano Municipal: · É uma medida composta de indicadores de três dimensões do desenvolvimento humano: longevidade, educação e renda; · Quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano; · adequa a metodologia global ao contexto brasileiro e à disponibilidade de indicadores nacionais; · Embora meçam os mesmos fenômenos, os indicadores levados em conta no IDHM são mais adequados para avaliar o desenvolvimento dos municípios brasileiros. · População paranaense: · Imigração no Paraná: · O Paraná é um dos estados com maior diversidade étnica do Brasil; · O estado foi colonizado por 28 etnias; · Começo da imigração: · Foram feitas propagandas na Europa mostrando o Paraná como uma terra de oportunidades; · Porém, essas propagandas eram, muitas vezes, enganosas o que levou muitos colonos a abandonarem a província; · Por exemplo, em 1860 foi fundada a colônia Assungui (atual Cerro Azul); · Porém, a falta de infraestrutura deixava-a em condição de isolamento, fazendo com que muitos a abandonassem. · Linismo: · O presidente do Paraná, Adolfo Lamenha Lins (1875-1877), permitiu e incentivou a formação de várias colônias; · Sua intenção era que os imigrantes pudessem adquirir em condições facilitadas bons lotes de terra; · Para isso, construiu estradas e pontes, para permitir o melhor escoamento da produção e evitar o isolamento; · Colônias fundadas: Orleans, Santo Inácio, Lamenha etc.; · Essa política foi criticada pelos que defendiam que as colônias deveriam ser para colonos pobres nacionais; · A partir de 1885, depois de uma crise na imigração, Alfredo de Taunay retorna a essa política imigratória. · Portugueses: · Presença sempre marcante e intensa; · Paranaguá possui a maior parte desses imigrantes; · No Norte do Paraná, ainda hoje os portugueses se destacam por suas fortes atividades comerciais. · Alemães: · Foram os primeiros não ibéricos a chegar no Paraná, no ano de 1829, fixando-se em Rio Negro; · Essa iniciativa veio do comerciante João da Silva Machado, o Barão de Antonina; · A imigração alemã no Paraná se estendeu até meados do século XX; · Durante a 1º e a 2º Guerras Mundiais, muitos alemães se espalharam pelo Paraná; · Trouxeram consigo atividades tradicionais, como a agricultura, a olaria, a marcenaria e a carpintaria; · Principais concentrações: Rolândia, Cambé, Rio Negro e, principalmente, Marechal Cândido Rondon (maior colônia alemã). · Espanhóis: · Formaram suas colônias em Jacarezinho, Wenceslau Brás, Santo Inácio da Platina; · Imigração mais interna entre 1942 e 1952; · Principais atividades: comércio e indústria moveleira. · Holandeses: · Vieram para o estado por volta de 1909 e se fixaram em Irati; · Algumas famílias não se adaptaram e voltaram para a Holanda; · Outras, que permaneceram, fundaram a Companhia Holandesa de Laticínios em 1925, que é destaque até hoje. · Italianos: · Contribuíram muito para o trabalho nas lavouras de café e, posteriormente, em outras culturas, além da indústria; · No Norte do Paraná, praticamente não há cidades sem a presença de italianos; · Fundaram a colônia anarquista de Santa Cecília. · Poloneses: · Chegaram ao Paraná em 1871, transmigrados de Brusque, SC; · Principais concentrações: Mallet, Cruz Machado, Ivaí, São Mateus do Sul e Curitiba (Santa Cândida e Abranches). · Árabes: · Foz do Iguaçu tem a maior concentração de Árabes do Paraná; · Além da influência gastronômica, influenciaram a música, a dança e a arquitetura; · Se instalaram primeiramente em Paranaguá; · E depois: Londrina, Maringá, Curitiba, Lapa, Ponta Grossa, Cerro Azul e Guarapuava; · Japoneses: · Maringá, Londrina, Uraí, Assaí são grandes núcleos de presença japonesa, sendo as duas últimas fundadas por japoneses; · Em 2008, tivemos o centenário da imigração japonesa no Brasil; · Dirigiram-se principalmente para as lavouras de café de São Paulo e Paraná; · Dedicaram-se também a: psicultura, cultivo de hortaliças, fruticultura e a introdução do bicho-da-seda; · Distribuição da população paranaense: · Total: 11.433.957 de habitantes (2019); · Maior população da região Sul; · O Centro-Sul é uma das regiões mais urbanizadas do estado; · Indicadores demográficos: · 5ª Unidade da Federação mais populosa (1ª: São Paulo; 2ª Minas Gerais; 3º Rio de Janeiro; 4ª Bahia); · Densidade demográfica: 52,4 hab./km²; · 85,3% da população é urbana e 14,7 é rural; · Taxa de fecundidade: 1,86 filhos por mulher; · IDH do estado: 0,820 (5º do país): · Curitiba (0,850); · Maringá (0,806); · Dr. Ulysses (0,570). · O maior e o menor IDH encontram-se na mesorregião metropolitana de Curitiba. · 399 municípios. · População acima de 500 mil habitantes: Curitiba e Londrina; · População de 100 mil a 500 mil: 16 municípios; · População de 50 mil a 100 mil: 14 municípios; · População de até 2 mil habitantes: 5 municípios; · A maior concentração de municípios é de cidades pequenas, de até 20 mil habitantes (307 municípios); · A maior concentração populacional ocorre na Região Metropolitana de Curitiba (leste) e região norte (Maringá e Londrina). · Composição da população do estado: · Brancos (70,6%); · Pardos (25,35%); · Negros (3,15%); · Amarelos (1,19%); · Indígenas (0,25%). · Indicadores sociais: · Segundo dados do último censo demográfico, o Paraná ainda é uma região de evasão migratória (é um dos estados com menores índices de crescimento populacional); · Porém, referente ao quinquênio 1995-2000, essa taxa evasiva diminuiu; · O Paraná tem crescimento populacional abaixo da média nacional: · Saldo migratório negativo; · Taxas de fecundidade menor do que outras regiões do país. · Taxa de fecundidade: · Atualmente, o Paraná possui uma taxa de fecundidade acima da média nacional, com média de 1,86 filhos por mulher; · No Brasil, a média atual é de 1,77 filhos por mulher; · Projeção paranaense para 2060: 1,68 filhos por mulher. · Taxa de natalidade: · A população paranaense deve crescer até o ano de 2047 e, a partir daí, começar a diminuir (projeção do IBGE);· Segundo a projeção, a população do estado deve alcançar 12,5 milhões de habitantes em 2047 e 12,3, em 2060; · A diminuição ocorrerá por fluxos migratórios negativos e a diminuição da taxa de fecundidade; · Expectativa de vida: · Até 2060, as mulheres paranaenses devem ter a segunda maior expectativa de vida ao nascer, com 87 anos; · Já os homens devem viver em média 80 anos; · Atualmente a expectativa de vida de homens no Paraná é de 77,2 anos; · Em 2036, o número de pessoas com mais de 65 anos deve ultrapassar a taxa da população com menos de 15 anos. · Taxa de mortalidade infantil: · Representa o número de mortes de crianças no primeiro ano de vida; · A taxa de mortalidade infantil no Paraná é de 8,6 para cada mil nascimentos; · A taxa de mortalidade infantil no Brasil é de 13,9 para cada mil nascimentos.
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