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Ciências Humanas e Sociais Aplicadas - 2° Ano

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Secretaria Adjunta de Gestão Educacional - SAGE 
http://www.aprendizagemconectada.mt.gov.br/ 
 
 
 
 
Aprendizagem Conectada 
Atividades Escolares e Tarefa Semanal 
4ª semana 
2ºAno/EM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
História 
 
ESCRAVIDÃO NO BRASIL
1
 
Origem 
A escravidão no Brasil foi implantada nas primeiras décadas da colonização e 
aconteceu na década de 1530, quando os portugueses implantaram o sistema das capitanias 
hereditárias e deram início ao processo de colonização da América Portuguesa. Até então, a 
relação de trabalho utilizada pelos portugueses baseava-se no escambo com os indígenas 
na exploração do pau-brasil. A partir de 1534, os portugueses implantaram as capitanias 
hereditárias, com isso, passaram a incentivar o cultivo de cana-de-açúcar e o desenvolvimento de 
engenhos para produzir açúcar. Como essa era uma atividade complexa e que necessitava de 
 
1 As referências estão publicadas na aba das orientações. 
 
Nome da Escola 
Nome do Estudante 
Ano/Ciclo 
CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS 
Unidade 
1 
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiadobrasil/capitanias-hereditarias.htm
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiadobrasil/capitanias-hereditarias.htm
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiadobrasil/paubrasil.htm
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiadobrasil/economia-acucareira.htm
 
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mão de obra, os portugueses encontraram na escravidão a saída para a falta de trabalhadores – 
já que eles próprios não queriam realizar o trabalho pesado. Assim, o primeiro grupo a sofrer 
com a escravização foram os indígenas. 
Escravização dos indígenas 
Os indígenas foram a principal mão de obra escrava dos portugueses até meados do 
século XVII, quando, então, começaram a ser superados em números pelos escravos africanos. 
Escravizar um indígena, em comparação com um africano, era muito mais acessível para os 
colonos portugueses, mas uma série de questões tornava essa prática mais problemática. 
Primeiro, havia a questão cultural, uma vez que os índios não estavam familiarizados 
com a ideia de trabalho contínuo para produção de excedente, o que fazia parte da cultura 
europeia. Além disso, os indígenas eram vistos pelos padres jesuítas como rebanho em 
potencial para serem convertidos ao catolicismo. Isso criava um impasse muito grande, porque 
os colonos queriam escravizar os indígenas irrestritamente, enquanto que os jesuítas criavam 
barreiras para isso. 
Os conflitos entre colonos e jesuítas foram frequentes, e foi muito comum 
que bandeirantes atacassem missões jesuíticas para sequestrar os índios instalados lá e revendê-
los como escravos. De toda forma, a pressão dos jesuítas contra a escravização dos indígenas 
poderia gerar inúmeros problemas jurídicos para os colonos que não os escravizavam em caso de 
“guerra justa”. 
A pressão dos jesuítas sobre a Coroa para proibir a escravização dos indígenas resultou 
em uma lei proibindo a escravização dos índios em 1570. Apesar da lei, os índios continuaram 
sendo escravizados, sobretudo em locais que não tinham economia tão próspera, e que a 
quantidade de africanos enviados era pequena. 
Outro obstáculo para a escravização dos indígenas era a suscetividade deles para doenças, como 
varíola, gripe, sarampo etc. A falta de defesa biológica foi algo marcante na história da 
colonização da América. Ao longo desse período, aconteceram inúmeras epidemias que mataram 
indígenas aos milhares. A mortalidade dos indígenas também ocorria por meio da guerra e da 
própria escravização. 
Chamados de “negros da terra”, os indígenas eram até três vezes mais baratos que um 
escravo africano. O historiador Stuart Schwartz afirmou que, na década de 1570, um escravo 
indígena custava cerca de 7 mil-réis, enquanto que um escravo africano custava cerca de 20 mil-
réis. E, nessa época, era necessário que um escravo africano trabalhasse de 13 a 16 meses para 
que o seu senhor recuperasse o valor gasto. 
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiadobrasil/os-jesuitas-no-brasil.htm
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiadobrasil/entradas-bandeiras.htm
 
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Como mencionamos, os indígenas foram a principal mão de obra escrava até meados do século 
XVII e existem inúmeros levantamentos que mostram que o número de escravos indígenas era 
superior nos engenhos instalados pelo país. Essa situação começou a se modificar aos poucos, e 
foi a prosperidade da economia açucareira que permitiu que locais, como Pernambuco e 
Bahia, recebessem tantos africanos. 
Escravização de africanos 
Os primeiros africanos começaram a chegar ao Brasil na década de 1550 e foram trazidos 
por meio do tráfico negreiro, negócio que fez fortunas ao longo de três séculos. Os portugueses 
tinham feitorias instaladas na costa africana, desde o século XV, e, desde então, mantinham 
relações comerciais com reinos africanos, dos quais incluía a compra de escravos. 
À medida que a colonização do Brasil se desenvolveu, a necessidade por trabalhadores era tão 
grande que fez que esse comércio prosperasse em larga escala. O sucesso 
do tráfico negreiro está relacionado, dessa forma, com a necessidade da colônia por 
trabalhadores e esse negócio foi altamente lucrativo para os traficantes, assim como para a 
Coroa. 
Ao longo dos 300 anos de existência do tráfico negreiro, cerca de 4,8 milhões de 
africanos foram trazidos para o Brasil, o que significa que nosso país foi o que mais recebeu 
africanos para serem escravizados ao longo de três séculos em todo o continente americano. 
O trabalho dos escravos africanos, a princípio, foi utilizado para atender as demandas da 
produção de açúcar nos engenhos. A vida de um escravo era dura e era marcada pela violência 
dos senhores e das autoridades coloniais. A jornada diária de trabalho poderia se estender por 
até 20 horas por dia e o trabalho no engenho era mais pesado e perigoso que trabalhar nas 
plantações. 
Nas moendas – local onde a cana era moída para extrair o seu caldo – eram comuns 
acidentes que faziam com que escravos perdessem mãos ou braços. Nas fornalhas e caldeiras – 
local de cozimento do caldo da cana – as queimaduras eram o acidente mais comum que atingia 
os escravos. Essa etapa do trabalho era tão dura, que era reservada para os escravos mais 
rebeldes e fujões. 
Engenhos grandes chegavam a possuir 100 escravos ou mais e, por isso, o senhor de 
escravos nem sempre tinha contato direto com todos os escravos. Os escravos dormiam no chão 
duro na senzala e lá eram monitorados para evitar que fugissem. A alimentação era 
pobre e insuficiente, e os escravos precisavam complementá-la com os alimentos obtidos de 
uma pequena lavoura que cultivavam aos domingos. 
 
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Os escravos que trabalhavam na casa-grande, residência do senhor de escravos, eram 
mais bem tratados, mais bem alimentados e mais bem-vestidos em relação aos escravos que 
trabalhavam na lavoura ou no engenho. Existiam também escravos que trabalhavam nas cidades 
em ofícios dos mais variados tipos. 
Muitos dos escravos eram acorrentados para evitar que fugissem e outros utilizavam 
máscaras de ferros, como a máscara de flandres, utilizada para impedir os escravos de engolir 
diamantes (nas regiões mineradoras), ou para impedir que se embriagassem ou mesmo para 
impedir que cometessem suicídio por meio da ingestão de terra. 
A violência praticada sistematicamente contra os escravos tinha o objetivo de incutir-lhes 
o temor de seus senhores e impedir que fugas e revoltas acontecessem. No caso das escravas, a 
violência ganhava outra dimensão, pois além de tudo que sofriam em relação ao trabalho, ainda 
eram vítimasde estupros frequentes praticados por seus senhores e feitores. 
Os escravos rebeldes ou os que cometessem algum delito (por menor que fosse) 
poderiam receber punições pesadas. Entre as punições praticadas contra os escravos, podem ser 
destacados os açoitamentos. Muitos dos escravos punidos com o açoite eram castigados com 
300 ou mais chibatadas – o suficiente para levar um ser humano à morte. 
O historiador Thomas Skidmore resgatou um relato que afirma que “por ofensas 
insignificantes jogavam seus escravos vivos na fornalha, ou os matavam de várias maneiras 
bárbaras e desumanas”. A forca e o envenenamento também eram formas utilizadas para 
executar os escravos. 
Os escravos africanos, porém, não aceitavam a escravização e a violência direcionadas a 
eles de maneira passiva. A história da escravização africana no Brasil é marcada 
pela resistência e luta dos africanos que fugiam, formavam quilombos, revoltavam-se, matavam 
seus feitores e senhores etc. Dois grandes episódios de resistência escrava foram a formação 
do Quilombo dos Palmares e a Revolta dos Malês. 
 
Fim da escravidão 
O Brasil foi o último país do continente americano a abolir o trabalho escravo e isso 
ocorreu por meio da Lei Áurea, aprovada pelo Senado e assinada pela princesa Isabel, em 13 
de maio de 1888. O fim da escravidão no Brasil não foi por um ato de bondade da monarquia 
brasileira, mas foi uma conquista realizada por meio do engajamento popular e da 
resistência dos escravos. O abolicionismo ganhou força em nosso país a partir da década de 
1870, mas um ponto de partida importante a ser considerado foi a proibição do tráfico 
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiadobrasil/quilombos.htm
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiadobrasil/revolta-males.htm
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiageral/abolicao-escravatura.htm
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiadobrasil/princesa-isabel.htm
 
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negreiro, que aconteceu por meio da Lei Eusébio de Queirós, em 1850. Com essa lei, cortava-
se a fonte que renovava os números de escravos no território brasileiro. 
A força do abolicionismo em nosso país apresentou-se de diversas maneiras. 
Associações abolicionistas surgiram aos montes no país, conferências abolicionistas foram 
organizadas, eventos públicos realizados, levantaram-se fundos para pagar a alforria de escravos, 
advogados passaram a atuar efetivamente contra senhores de escravos, jornalistas publicavam 
textos defendendo a abolição e populares abrigavam escravos fugidos em suas casas. 
Os escravos também atuaram na desestabilização da escravidão e realizavam fugas em 
massa ou fugas individuais, formavam quilombos que se tornavam centros de resistência, 
organizavam revoltas que resultavam na morte de seus senhores etc. A década de 1880 registrou 
inúmeros casos de revoltas e fugas de escravos. 
A pressão realizada pela população livre e pelos escravos era tamanha que o clima de 
desordem no final da década de 1880 era evidente: o Império não tinha mais o controle sobre a 
situação. Pressionado, o Império teve de agir, dessa forma, aprovou-se a Lei Áurea em 13 de 
maio de 1888. 
A reação da população mediante a lei foi de festa, e as celebrações estenderam-se por 
dias. A abolição, porém, não foi acompanhada por medidas de suporte aos negros libertos, e eles 
continuaram sendo vítimas do preconceito, violência e sofreram com a falta de acesso ao estudo 
e às boas oportunidades. 
Fonte: SILVA, Daniel Neves. Escravidão no Brasil. 
 
Formas de resistência dos escravos indígenas e africanos na América 
 
Não podemos entender a escravização indígena e africana no território americano, 
sobretudo no período colonial, sem considerar as formas de resistência por parte desses grupos. 
Durante muito tempo, indígenas e pretos (o termo negro ainda não era utilizado) foram 
considerados apenas vítimas da ação colonizadora. 
Essa visão provoca uma distorção histórica: leva muitas pessoas a entender esses sujeitos 
como pessoas sem ação e até como grupos homogêneos. Além disso, ela não possibilita 
compreender como aqueles seres humanos poderiam resistir tanto fisicamente como 
 
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culturalmente à imposição do processo colonial que existiu desde o norte da América do Norte 
até o sul do nosso continente [...].
2
 
 
Ainda sobre resistência 
 
[...] é possível verificar que, embora a escravidão tenha sido sem questionamentos um ato 
irreparável de violência contra muitas vidas, os escravos ainda assim conseguiram perseverar em 
suas atitudes criativas e inteligentes, buscar seus direitos e viver de uma forma um pouco menos 
“mutilada”. Suas raízes identitárias, seja na família, na cultura e na religião (embora não 
tenhamos comentado), se faziam presentes, pois essa continuidade era motivo de luta, de 
originalidade diante de momentos em que “camuflar” a cultura era necessário. Por tudo isso, a 
imagem de passivo do escravo não se associa mais a certas interpretações da historiografia a 
respeito dos escravos. O ato de ceder, negociar e resistir eram constantes, assim como a luta pela 
liberdade.
3
 
 
Sugestão de vídeo: OS BANDEIRANTES PAULISTAS - HISTÓRIA DO BRASIL PELO BRASIL, EP.5 
(Débora Aladim). Disponível em:<https://www.youtube.com/watch?v=NhpPJIlOq10>. Acesso em: 24 abr. 2020. 
 
Desafios – História 
 
1. (UFPE) As razões que fizeram com que no Brasil colonial e mesmo durante o império a 
escravidão africana predominasse em lugar da escravidão dos povos indígenas podem ser 
atribuídas a (à): 
a. Setores da Igreja e da Coroa que se opunham à escravização indígena; fugas, epidemias e 
legislação antiescravista indígena que a tornaram menos atraente e lucrativa. 
b. Religião dos povos indígenas, que proibia o trabalho escravo. Preferiam morrer a ter que 
se submeterem às agruras da escravidão que lhes era imposta nos engenhos de açúcar ou mesmo 
em outros trabalhos. 
c. Reação dos povos indígenas, que, por serem bastante organizados e unidos, toda vez que 
se tentou capturá-los, eles encontravam alguma forma de escapar ao cerco dos portugueses. 
 
2 As referências estão publicadas na aba das orientações. 
3 As referências estão publicadas na aba das orientações. 
https://cursoenemgratuito.com.br/a-conquista-da-america/
https://www.youtube.com/watch?v=NhpPJIlOq10
 
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d. Ausência de comunicação entre os portugueses e os povos indígenas e à dificuldade de 
acesso ao interior do continente, face ao pouco conhecimento que se tinha do território e das 
línguas indígenas. 
e. Um enorme preconceito que existia do europeu em relação ao indígena, e não em relação 
ao africano, o que dificultava enormemente o aproveitamento do indígena em qualquer 
atividade. 
 
 
2. (PUC-RIO 2009) Sobre as características da sociedade escravista colonial da América 
portuguesa estão corretas as afirmações abaixo, exceto uma. Indique a que não está correta. 
 
a) O início do processo de colonização na América portuguesa foi marcado pelos índios – 
denominados “negros da terra” – como mão de obra. 
b) A partir do século XVI, com a introdução da mão de obra escrava africana, a escravidão 
indígena acabou por completo em todas as regiões da América portuguesa. 
c) Em algumas regiões da América portuguesa, os senhores permitiram que alguns de seus 
escravos pudessem realizar uma lavoura de subsistência dentro dos latifúndios agroexportadores, 
o que os historiadores denominam de “brecha camponesa”. 
d) Nas cidades coloniais da América portuguesa, escravos e escravas trabalharam vendendo 
mercadorias como doces, legumes e frutas, sendo conhecidos como “escravos de ganho”. 
e) O termo “criadomudo” remonta ao período colonial, no qual o escravo era obrigado a passar 
a noite ao lado da cama de seu senhor, com um pote de água nas mãos. 
 
3. (FUVEST 2009) Trabalho escravo ou escravidão por dívida é uma forma de escravidão que 
consiste na privação da liberdade de uma pessoa (ou grupo), que fica obrigada a trabalhar para 
pagar uma dívida que o empregador alega ter sido contraída no momento da contratação. Essa 
forma de escravidão já existia no Brasil, quando era preponderante a escravidão de negros 
africanos que os transformava legalmente em propriedade dos seus senhores. As leis 
abolicionistas não se referiram à escravidão por dívida. Na atualidade, pelo artigo 149 do Código 
Penal Brasileiro, o conceito de redução de pessoas à condição de escravos foi ampliado de modo 
a incluir também os casos de situação degradante e de jornadas de trabalho excessivas.
4
 
(Adaptado de Neide Estergi. A luta contra o trabalho escravo, 2007.). 
 
4 As referências estão publicadas na aba das orientações. 
 
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Com base no texto, considere as afirmações abaixo: 
 
I. O escravo africano era propriedade de seus senhores no período anterior à Abolição. 
II. O trabalho escravo foi extinto, em todas as suas formas, com a Lei Áurea. 
III. A escravidão de negros africanos não é a única modalidade de trabalho escravo na história 
do Brasil. 
IV. A privação da liberdade de uma pessoa, sob a alegação de dívida contraída no momento do 
contrato de trabalho, não é uma modalidade de escravidão. 
V. As jornadas excessivas e a situação degradante de trabalho são consideradas formas de 
escravidão pela legislação brasileira atual. 
São corretas apenas as afirmações: 
a) I, II e IV 
b) I, III e V 
c) I, IV e V 
d) II, III e IV 
e) III, IV e V 
 
 
 
Geografia 
Origem do Capitalismo
5
 
Olá! Caro Estudante, nesta unidade você vai estudar sobre a origem do capitalismo. Você 
sabe como o capitalismo influencia a sua vida? 
O capitalismo pode ser entendido como um 
sistema econômico e social baseado na propriedade 
privada e na acumulação de capital. Este modelo 
econômico está gerindo a maioria dos sistemas 
econômicos dos países. Então vamos compreender 
suas origens. 
A explicação sobre as origens do 
 
5 As referências estão publicadas na aba das orientações. 
 
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capitalismo remonta uma história de longa duração em que nos deparamos com as mais diversas 
experiências políticas, sociais e econômicas. Em geral, compreendemos a deflagração desse 
processo com o renascimento comercial experimentado nos primeiros séculos da Baixa Idade 
Média. Nesse período, vemos uma transformação no caráter autossuficiente das propriedades 
feudais na qual as terras começaram a ser arrendadas e a mão de obra começou a ser remunerada 
com um salário. 
Essas primeiras mudanças vieram junto do surgimento de uma classe de comerciantes e 
artesãos que viviam à margem da unidade feudal habitando uma região externa, chamada de 
burgo. Foi baseado nesse nome que a classe social anteriormente referida ganhou o nome de 
burguesia. A burguesia medieval implantou uma nova configuração à economia europeia na qual 
a busca pelo lucro e a circulação de bens a serem comercializados. A prática comercial 
experimentada imprimiu uma nova lógica econômica em que o comerciante substituiu o valor de 
uso das mercadorias pelo seu valor de troca. Isso fez com que a economia começasse a se basear 
em cima de quantias que determinavam numericamente o valor de cada mercadoria. Dessa 
maneira, o comerciante deixou de julgar o valor das mercadorias tendo como base sua utilidade e 
demanda, para calcular custos e lucros a serem convertidos em uma determinada quantia 
monetária. Com esse processo de monetarização, o comerciante passou a trabalhar tendo como 
fim máximo a obtenção de lucros e o acúmulo de capitais. 
Essas transformações que marcaram a passagem da Idade Média para a Idade Moderna 
incentivaram o nascimento do chamado capitalismo mercantil e das grandes navegações. Além 
de possibilitar uma impressionante acumulação de riquezas, o capitalismo mercantil criou uma 
economia de aspecto concorrencial na qual as potências econômicas buscavam acordos, 
implantavam tarifas e promoveram guerras com o objetivo de ampliar suas perspectivas 
comerciais. No entanto, a relação harmônica entre a burguesia e os monarcas ganhou uma nova 
feição na medida em que a manutenção dos privilégios da nobreza se transformava em um 
empecilho ao desenvolvimento burguês. 
Foi nesse período que os princípios da filosofia iluminista defenderam uma maior 
autonomia das instituições políticas e criticaram a ação autoritária da realeza. Foi nesse contexto 
de valores que as revoluções liberais foram iniciadas pela convulsão sociopolítica que ganhou 
espaço na Inglaterra do século XVII. Na ilha britânica, observamos a primeira experiência de 
limitação do poder real em favor de uma maior autonomia da economia durante o processo da 
Revolução Inglesa. Pela primeira vez, as autoridades monárquicas passaram a estar submetidas 
ao interesse de outro poder com forte capacidade de intervenção política. Essa mudança na 
 
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Inglaterra beneficiou diretamente a burguesia nacional ao conceder maiores liberdades para 
empreender acordos diplomáticos e articular os diversos setores da economia britânica ao 
interesse das atividades comerciais. Não é por acaso que foi nesse mesmo lugar que o 
capitalismo passou a ganhar novas forças com a Revolução Industrial. 
A experiência da revolução imprimiu um novo ritmo de progresso tecnológico e 
integração da economia no qual percebemos as feições mais próximas da economia 
experimentadas no mundo contemporâneo. O desenvolvimento tecnológico, a obtenção de 
matérias-primas a baixo custo e a expansão dos mercados consumidores fez com que o sistema 
capitalista conseguisse gerar uma situação de extrema ambiguidade: o ápice do enriquecimento 
das elites capitalistas e o empobrecimento da classe operária. 
No século passado, o capitalismo viveu diversos momentos de crise nos quais 
percebemos claramente os problemas de sua lógica de crescimento permanente. Apesar disso, 
vemos que novas formas de rearticulação das políticas econômicas e o afamado progresso 
tecnológico conseguiram dar suporte para que o capitalismo alcançasse novas fronteiras. Com 
isso, muitos chegam a acreditar que seria impossível imaginar um outro mundo fora do 
capitalismo. 
No entanto, seria mesmo plausível afirmar que o capitalismo nunca teria um fim? Para 
uma afirmativa tão segura e linear como essa, podemos somente lançar mão do tempo e de suas 
transformações para que novas perspectivas possam oferecer uma nova forma de 
desenvolvimento. Sendo imortal ou mortal, o capitalismo ainda se faz presente em nossas vidas 
sob formas que se reconfiguram com uma velocidade cada vez mais surpreendente. 
 
 
Vídeos para pesquisas: 
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=jNeUx0LAJXQ>. Acesso em: 27 abr. 2020 
 
 
Desafios – Geografia 
 
1. Observe a imagem abaixo e de acordo com texto estudado defina as principais características 
do Capitalismo comercial. 
https://www.youtube.com/watch?v=jNeUx0LAJXQ
 
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__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________ 
 
 
2. Observe a foto abaixo e estabeleça pontos de contato entrea imagem e o modelo de 
produção capitalista. 
____________________________________
____________________________________
____________________________________
____________________________________
____________________________________
____________________________________
____________________________________
__________ 
 
 
 
 
Sociologia 
 
As transformações recentes no mundo do trabalho
6
 
 
6 As referências estão publicadas na aba das orientações. 
 
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 Novas transformações ocorreram na sociedade capitalista, principalmente depois da 
década de 1970, e todas têm a ver com a busca desenfreada por mais lucro. Como a recessão 
aumentou por causa da crise do petróleo, os capitalistas inventaram novas formas de elevar a 
produtividade do trabalho e expandir os lucros. Começaram, então, a surgir formas de 
flexibilização do trabalho e do mercado. Em seu livro Condição pós-moderna, o sociólogo 
estadunidense David Harvey chamou essa fase de pós-fordismo, ou fase de acumulação flexível. 
 Existem duas formas de flexibilização próprias desse processo que merecem ser 
lembradas aqui: a flexibilização dos processos de trabalho e de produção e a flexibilização e 
mobilidade dos mercados de trabalho. 
 A primeira forma ocorre com a automação e consequente eliminação do controle manual 
por parte do trabalhador. Desse modo, o engenheiro que entende de programação eletrônica, de 
supervisão ou análise de sistemas passa a ter uma importância estratégica nas novas instalações 
industriais. 
 Com o processo de automação, não existe mais um trabalhador específico para uma 
tarefa específica. O trabalhador deve estar disponível para adaptar-se às diversas funções 
existentes na empresa. Os que não se adaptam normalmente são despedidos. A nova 
configuração mundial do trabalho cria, assim, muita incerteza e insegurança; por isso, a situação 
dos trabalhadores no mundo de hoje é bastante sombria. 
 A flexibilização e mobilidade dos mercados de trabalho ocorre quando os empregadores 
passam a utilizar as mais diferentes formas de trabalho: doméstica e familiar, autônoma, 
temporária, por hora ou por curto prazo, terceirizada, em outras. Elas substituem a forma clássica 
do emprego regular, sob contrato, sindicalizado, permitindo alta rotatividade da mão de obra e, 
consequentemente, baixo nível de especialização e forte retrocesso da ação dos sindicatos na 
defesa dos direitos trabalhistas. 
 
A sociedade salarial está no fim? 
 Até há pouco tempo, o trabalhador podia entrar numa empresa, trabalhar anos seguidos e 
aposentar-se nela. Era o chamado posto fixo de trabalho. Hoje, isso está desaparecendo, 
conforme explica o sociólogo francês Robert Castel, em seu livro A metamorfose da questão 
social: uma crônica do salário. O sociólogo mostra que, na França, essa situação está dando 
lugar a uma nova sociedade, na qual o trabalho e a previdência já não significam segurança, o 
que causa transtornos terríveis em termos sociais e individuais. Ele destaca quatro aspectos que 
parecem estar se generalizando no mundo: 
 
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• A desestabilização dos estáveis. As pessoas que têm emprego estão sendo “invalidadas” por 
vários motivos. Algumas porque são consideradas “velhas” (em torno de 50 anos); outras porque 
não têm formação suficiente para o que se quer; há ainda aquelas que são consideradas jovens 
demais para se aposentar. 
• A precariedade do trabalho. Há um desemprego constante nos últimos anos, e a maioria dos 
trabalhadores desempregados normalmente só encontra postos de trabalho instáveis, de curta 
duração ou em períodos alternados. 
• O déficit de lugares. Não há postos de trabalho para todos, nem para os que estão 
envelhecendo, nem para os mais novos que procuram emprego pela primeira vez. Isso sem falar 
naqueles que estão desempregados há muito tempo e até participam de programas de 
requalificação. 
• A qualificação do emprego. Há tantas exigências para a formação do trabalhador que se cria 
uma situação aparentemente sem solução. É o caso dos jovens, que não são contratados porque 
não têm experiência, mas nunca poderão ter experiência se não forem contratados. Pessoas em 
torno de 20 anos ficam vagando de estágio em estágio ou de programas de estágio para outros 
programas. Há, ainda, jovens com boa qualificação que ocupam empregos inferiores, tirando o 
trabalho dos que têm pouca qualificação. 
Todas essas situações criam indivíduos como que estranhos à sociedade, pois não 
conseguem se integrar nela, desqualificando-se também do ponto de vista cívico e político. Eles 
próprios consideram-se inúteis sociais. Ocorre praticamente uma perda de identidade, já que o 
trabalho é uma espécie de “passaporte” para alguém fazer parte da sociedade. No Brasil, tudo 
isso acontece, principalmente nos grandes centros urbanos. 
 
Para conhecer mais sobre as transformações recentes no mundo do trabalho, assista ao vídeo no 
link abaixo: Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=knE89EcI-LI>. Acesso em: 25 
Abr. 2020. 
 
Desafios – Sociologia 
 
1. “Sem trabalho eu não sou nada 
Não tenho dignidade 
Não sinto o meu valor 
https://www.youtube.com/watch?v=knE89EcI-LI
 
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Não tenho identidade 
 
Mas o que eu tenho 
É só um emprego 
E um salário miserável 
Eu tenho o meu ofício 
Que me cansa de verdade 
 
Tem gente que não tem nada 
E outros que tem mais do que precisam 
Tem gente que não quer saber de trabalhar”.
7
 
 
Sobre a centralidade do trabalho no mundo contemporâneo, marque V para verdadeiro e 
F para falso: 
 
( ) o desemprego é resultado da falta de vontade de trabalhar. 
( ) o desemprego interfere na integração social do indivíduo. 
( ) o emprego influencia a formação da identidade pessoal. 
( ) o emprego desempenha um papel central para obtenção de renda. 
 
 
Agora, assinale a opção que apresenta a sequência CORRETA. 
 
a) V - F - V - F 
b) V - V - F - V 
c) F - V - F - F 
d) F - V - V - V 
e) V - F - V - V 
 
2. Com a crise dos anos 80-90 do século XX, foi adotado um novo paradigma tecnológico 
organizacional, ao qual seria inerente um novo perfil de qualificação da força de trabalho, ou 
 
7 As referências estão publicadas na aba das orientações. 
 
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seja, um tipo de trabalhador com habilidades e capacidades intelectuais para se adaptar à 
produção flexível.
8
 
 
Sobre o novo perfil da força de trabalho na acumulação flexível, marque V para 
verdadeiro e F para falso: 
 
( ) Pede-se aos trabalhadores que sejam ágeis, estejam abertos a mudanças a curto prazo, 
assumam riscos continuamente, dependam cada vez menos de leis e procedimentos formais. 
( ) Pede-se que esse trabalhador tenha capacidade de abstração, de seleção, interpretação e 
processamento de informações; autonomia intelectual e moral/ética; atenção e responsabilidade. 
( ) Pede-se ao trabalhador conhecimento e dedicação a atividade que foi contratado, que consiga 
realizar cada vez mais rápido o movimento de sua tarefa, e mantenha sua visão focada na 
repetição. 
 
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA 
 
a) V - V - V 
b) V - F - F 
c) F - V - F 
d) V - V - F 
e) F - F - V 
 
Filosofia 
 
No livro a República
9
, Platão formula seu modelo ideal de cidade, a cidade justa, que 
serve de contraste para a cidade concreta, Atenas, cujo sistema político é injusto, corrupto e 
decadente. Para definir o que é a cidade justa, Platão começa a examinar o que é a justiça, o que 
o leva a investigar o conhecimentoda justiça e, por fim, o próprio conhecimento. A Alegoria, ou 
Mito da Caverna, que se encontra no referido livro de Platão, consiste precisamente em uma 
imagem construída por Sócrates para explicar a seu interlocutor, Glauco, o processo pelo qual o 
indivíduo passa ao se afastar do mundo do senso comum e da opinião em busca do saber e da 
visão do Bem e da Verdade. É este precisamente o percurso do prisioneiro até transformar-se no 
sábio, no filósofo, devendo depois retornar à caverna para cumprir sua tarefa político-pedagógica 
de indicar a seus antigos companheiros o caminho da verdade e da liberdade. 
 
8 As referências estão publicadas na aba das orientações. 
9 As referências estão publicadas na aba das orientações. 
 
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A seguir leia os quadrinhos
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 intitulado “As sombras da vida”, produzido por Maurício 
de Souza. O desenho se refere à “A Alegoria da caverna”, um pequeno texto que aparece no 
Livro VII de A República. É uma obra clássica de Platão, escrito no século IV a.C. 
A “Alegoria” é a representação de algumas ideias mais abstratas por meio de imagens; como no 
caso realidade, verdade, ilusão. 
 
 
 
 
 
10 As referências estão publicadas na aba das orientações. 
 
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Desafios – Filosofia 
 
O quadrinho logo abaixo é um fragmento da obra do cartunista Maurício de Souza em que é 
abordada ludicamente a Alegoria da caverna de Platão. Acerca da referida alegoria, analise as 
assertivas a seguir e assinale a alternativa correta
11
. 
 
1. Para Platão, a condição de quem vive nas sombras é de completa vida enganada, portanto, 
cabe ao filósofo fazer com que ele enxergue um mundo que está além das sombras e da caverna. 
I- Apesar da “distância histórica” da obra de Platão (427-347 a. C), a mesma continua exercendo 
influência nos dias de hoje devido aos temas que suscita, relacionados à liberdade, alienação, 
ceticismo, dentre outros. 
II- No Mito da Caverna, Platão demonstra, alegoricamente, a dualidade da existência humana, o 
conflito entre realidade e aparência. 
III- O papel do filósofo no Mito da Caverna é desmistificar as diversas construções da 
“realidade”. 
IV- Para Platão, a condição de quem vive nas sombras é de completa vida enganada, portanto, 
cabe ao filósofo fazer com que ele enxergue um mundo que está além das sombras e da caverna. 
 
a)( ) Apenas I está correta. 
b) ( ) Apenas I e III estão corretas. 
c) ( ) Apenas I e IV estão corretas. 
d) ( ) Apenas IV está correta. 
e) ( ) Todas as assertivas estão corretas. 
 
11 As referências estão publicadas na aba das orientações. 
 
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Em qual livro foi escrito o diálogo a Alegoria da Caverna
12
? 
 
a) ( ) Menón. 
b) ( ) República. 
c) ( ) Protágoras. 
d) ( ) Neméia. 
e) ( ) Piteco. 
 
12 As referências estão publicadas na aba das orientações.

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