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1 
 
 
 
NÚCLEO DE PÓS GRADUAÇÃO 
 
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO 
Coordenação Pedagógica – IBRA 
 
 
 
 
 
DISCIPLINA 
 
BIOLOGIA CELULAR 
 
 
 
 
 
 
2 
 
Sumário 
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 3 
2. HISTORICO ......................................................................................................................... 4 
3. A INVENÇÃO DO MICROSCÓPIO LEVOU À DESCOBERTA DAS CÉLULAS ...... 5 
4. A CELULA PROCARIÓTICA ............................................................................................ 8 
5. A CELULA EUCARIÓTICA ............................................................................................. 10 
5.1 O NUCLEO É O DEPÓSITO DE INFORMAÇÕES DA CÉLULA ............................... 10 
5.2 AS MITOCONDRIAS GERAM ENERGIA UTIL A PARTIR DE NUTRIENTES PARA 
SUSTENTAR A CÉLULA. ....................................................................................................... 10 
5.3 OS CLOROPLASTOS CAPTURAM ENERGIA DA LUZ SOLAR .............................. 12 
5.4 MEMBRANAS INTERNAS ORIGINAM COMPARTIMENTOS INTRACELULARES 
COM FUNÇÕES DISTINTAS ................................................................................................. 14 
5.5 CITOSOL – GEL AQUOSO CONCENTRADO, FORMADO POR MOLÉCULAS 
GRANDES E PEQUENAS ...................................................................................................... 15 
5.6 CITOESQUELETO ............................................................................................................ 16 
5.7 SINALIZAÇÃO CELULAR ................................................................................................ 17 
6. NUCLEO INTERFÁSICO .................................................................................................... 19 
7. DNA SILENCIOSO E DNA INFORMACIONAL ............................................................... 20 
7.1 DNA, RNA: Transcrição e Tradução .............................................................................. 21 
8. SUBSTÂNCIAS QUE COMPÕEM OS SERES VIVOS .................................................. 21 
8.1 ÁGUA ................................................................................................................................... 21 
8.2 MINERAIS ........................................................................................................................... 22 
8.3 CARBOIDRATOS .............................................................................................................. 23 
8.4 LIPÍDIOS ............................................................................................................................. 23 
8.5 PROTEINAS ....................................................................................................................... 24 
8.6 ACIDOS NUCLEICOS ....................................................................................................... 25 
8.7 DIVISÃO CELULAR ........................................................................................................... 25 
8.7.1 MITOSE ............................................................................................................................ 26 
8.7.1.1 A DIVISÃO DA DIVISÃO ............................................................................................ 26 
8.7.2 CÉLULAS SEXUAIS – MEIOSE .................................................................................. 28 
8.7.2.1 FASES DA MEIOSE ................................................................................................... 28 
9. CONCLUSÃO ....................................................................................................................... 29 
 
 
 
 
3 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
A Citologia ou Biologia Celular é o ramo da Biologia que estuda as 
células. A palavra citologia deriva do grego kytos, célula e logos, estudo. A 
citologia foca-se no estudo das células, abrangendo a sua estrutura e 
metabolismo. O nascimento da citologia e a invenção do microscópio são fatos 
relacionados. 
Em 1663, Robert Hooke cortou um pedaço de cortiça e observou ao 
microscópio. Ele notou que existiam compartimentos, os quais ele denominou de 
células. A partir daí a citologia começou a desenvolver-se como ciência. O 
avanço dos microscópios contribuiu para que as estruturas das células fossem 
observadas e estudadas. 
Biologia Celular é um campo científico que estuda as células. É também 
chamado de Citologia ou Histologia e tem como propósito analisar como funciona 
uma célula, suas organelas (espécie de órgão das células) e as relações entre 
tecidos, órgãos e seres vivos que as células possibilitam. Seu início aconteceu 
com a invenção do microscópio, isso porque, a partir daí, foi possível o estudo 
das células e, posteriormente, das organelas. Mais tarde os microscópios foram 
se aperfeiçoando e viraram microscópios eletrônicos. Então, com a imagem mais 
ampliada, as estruturas celulares de células animais, vegetais e de vírus 
puderam ser mais analisadas. 
Existem as células animais e as células vegetais. As diferenças entre as 
duas são bastante acentuadas. Mas também existem semelhanças. Algumas 
diferenças vistas são, por exemplo, a forma da rígida da parede celular da célula 
vegetal, em comparação com a membrana plasmática. Apesar da célula vegetal 
ter essa parede semirrígida, a membrana tem menos rigidez, as duas fazem a 
mesma função: a proteção da célula e o controle do que entra e sai dela. Muitas 
outras organelas das duas células se parecem e outras divergem, é comum ver 
semelhanças e diferenças em ambas. 
As células são as menores partes vivas presentes no nosso corpo. É a 
unidade responsável por formar todo o corpo humano, sendo que seu bom 
funcionamento significa o correto funcionamento do corpo. Existem vários tipos 
de células dentro do corpo humano, por exemplo. Essa variedade se explica pelo 
http://biologia-celular.info/
http://classificacao-dos-seres-vivos.info/mos/view/V%C3%83%C2%ADrus/
4 
 
fato das células serem parte de diferentes sistemas e funções no nosso 
funcionamento. Existem células para o sistema digestivo, para o nervoso e 
outros. Isso não impede que, entre as células, existem algumas características 
semelhantes em todas; a presença de núcleo é um exemplo disso. 
2. HISTORICO 
As células começaram a ser estudadas a partir da invenção do 
microscópio, em 1590. Uma empresa que fabricava lentes, a Zacharias Janssen, 
conseguiu criar esse objeto que permite a visualização de pequenos organismos, 
ampliando a imagem diversas vezes. Como a célula é muito pequena, ela 
somente passou a ser estudada depois dessa invenção. A empresa colocou 
duas lentes em um tubo. 
No século XVII, Robert Hooke, avaliou um pedaço de cortiça e neles, 
verificou cavidades minúsculas. Elas receberam o nome de células (derivada do 
latim cella que significa lugar fechado e pequeno cômodo). O que ele observou 
foi a parte que envolve a célula, a parede celular. Já em 1838, verificou-se que 
as células eram algo básico em todas as plantas e, no ano seguinte, também 
passou a ser a unidade básica dos animais. A partir dessas descobertas, surgiu 
a seguinte teoria celular: 'Todos os seres vivos são formados por células.' 
Nos anos seguintes, foram sendo descobertas diversas estruturas em 
seu interior e as funções desempenhadas por eles. Em 1858, um médico alemão 
afirmou que as células também eram responsáveis pela hereditariedade e 
evolução. 
- O pioneiro nas pesquisas com células foi o cientista inglês Robert 
Hooke. Foi ele quem, em 1665, fez a primeira observação de uma célula ao 
examinar um pedaço de cortiça em seu microscópio. Foi ele ainda quem utilizou 
pela primeira vez o termo “célula” para fazer referência aos espaços que havia 
observado na cortiça. 
- No século XIX, a Citologia apresentougrandes avanços e descobertas, 
com o aprimoramento dos microscópios. Em 1838, o botânico alemão Matthias 
Schleiden, considerado o fundador da Teoria Celular, conseguiu comprovar a 
existência de células em plantas. 
5 
 
- Já em 1839, o fisiologista alemão Theodor Schwann, considerado o pai 
da Histologia Moderna, conseguiu mostrar que os seres humanos também 
possuíam células. 
- Em 1858, ocorreu mais um grande avanço na Biologia Celular. O 
médico patologista alemão Rudolf Ludwig Karl Virchow chegou à conclusão de 
que as células dão origem a outras células. 
3. A INVENÇÃO DO MICROSCÓPIO LEVOU À DESCOBERTA DAS 
CÉLULAS 
O desenvolvimento do microscópio optico dependeu dos avanços na 
produção das lentes de vidro. No século XVII, as lentes tinham poder suficiente 
para perceber detalhes invisíveis a olho nu. Utilizando um instrumento equipado 
com tais lentes, Robert Hooke examinou um pedaço de rolha e, em 1665, relatou 
Royal Society of London que a rolha era composta de uma massa de minúsculas 
câmeras. Ele chamou essas câmeras de “células” com base na sua semelhança 
a cômodos simples ocupados pelos monges em um mosteiro. O nome célula foi 
estendido até para as estruturas que Hooke descreveu, que eram, na verdade, 
as paredes celulares que permaneceram, depois que as células vegetais vivas 
no seu interior morreram. Mais tarde, Hooke e seu contemporâneo Holandês 
Antoni Van Leeuwenhoek foram capazes de observar células vivas, vendo pela 
primeira vez em um mundo pululante com organismos microscópicos móveis. 
Por quase 200 anos, atrás e Instrumentos - os primeiros microscópios 
ópticos - permaneceram equipamentos exóticos, disponíveis apenas para 
poucos indivíduos prósperos. Foi apenas no século 19 que eles começaram a 
ser amplamente utilizados para visualizar células. A emergência da biologia 
celular como uma ciência distinta foi um processo gradual para o qual vários 
indivíduos contribuíram, mas o seu nascimento oficial foi marcado por duas 
publicações: uma pelo Botânico Matthias Schleiden, em 1838, e outra pelo 
zoólogo Teodoro Schwann em 1839. Nesses artigos, Schleiden e Schwann 
documentaram os resultados de uma investigação sistemática de tecidos 
vegetais e animais com microscópio óptico, mostrando que as células eram os 
blocos universais de construção de todos os tecidos vivos. O seu trabalho e de 
outros microscopistas no século 19 lentamente conduziram a compreensão de 
que todas as células vivas eram formadas pelo crescimento e divisão de células 
6 
 
existentes - um princípio algumas vezes chamado de teoria celular. A dedução 
de que os organismos vivos não surgem espontaneamente, mas são gerados 
apenas a partir de organismos existentes, foi bastante contestada, mas foi 
finalmente confirmada na década de 1860 por um conjunto elegante de 
experimentos realizados por Louis Pasteur. 
O princípio de que as células são geradas a partir de células pre-
existentes e herdam suas características a partir delas fundamenta toda a 
Biologia e lhes confere um aspecto único: em Biologia, as questões sobre o 
presente estão inevitavelmente ligadas às questões sobre o assado. Para 
entender porque as células dos organismos de hoje se comportam dessa 
maneira, precisamos compreender a sua história, todo caminho até as origens 
das primeiras células sobre a terra. Charles Darwin forneceu a ideia chave que 
torna compreensível essa história. Sua teoria sobre evolução, publicado em 
1859, explica como a variação aleatória e seleção natural dão origem a 
diversidade dos organismos que compartilham um ancestral comum. Quando 
combinada com a teoria celular a Teoria da Evolução nos levou a ver toda a vida, 
desde seu início até os dias atuais, como uma grande árvore genealógica de 
células individuais. 
O microscópio óptico nos permite aumentar as células em até mil vezes 
e resolver detalhes tão pequenos quantos 0,2um (uma limitação imposta pela 
natureza de comprimento de onda da luz não pela qualidade das lentes). Três 
fatores são necessários para visualizar células em um microscópio óptico. 
Primeiro, uma luz incandescente deve ser focalizada sobre o espécime por 
lentes no condensador. Segundo, o espécime deve ser cuidadosamente 
preparado para permitir que a luz passa através dele. Terceiro, um conjunto 
apropriado de lentes (objetiva e ocular) deve ser arranjado para focalizar a 
imagem do espécime no olho. 
7 
 
 
Além do microscópio óptico, existem também os seguintes tipos: 
 Microscopia de Fluorescência; 
 Microscopia Confocal; 
 Microscopia Eletrônica de transmissão; 
 Microscopia Eletrônica de varredura. 
 
 
8 
 
Até mesmo os mais poderosos microscópios eletrônicos, entretanto, não 
podem visualizar os átomos individuais que formam as moléculas biológicas. 
Para estudar os componentes-chave da célula em detalhe atômico, os biólogos 
desenvolveram ferramentas ainda mais sofisticadas. Uma técnica chamada 
cristalografia e difração de raios-x, por exemplo, é utilizada para determinar a 
estrutura tridimensional precisa das células proteicas. 
4. A CELULA PROCARIÓTICA 
De todos os tipos de células reveladas pelo microscópio, as bactérias 
têm a estrutura mais simples e quase chegam a nos mostrar a vida no seu 
aspecto mais essencial. As bactérias basicamente não contêm organelas - nem 
mesmo um núcleo para conter o seu DNA -. Essa propriedade - a presença ou 
ausência de um núcleo - é utilizada como base para uma classificação simples, 
mas fundamental, para todos os organismos vivos. Os organismos cujas células 
tem um núcleo são chamadas de eucariotos (a partir da palavra grega eu, 
significando “verdadeiro” ou “real”), e karyon, uma “parte central” ou “núcleo”). 
Os organismos cujas células não tem núcleo são chamadas de procariotos (de 
pro, significando “antes”). Os termos “bactéria” e “procariotos” são 
frequentemente utilizados de forma alternada, embora vejamos que a categoria 
dos procariotos também inclui outra classe de células, as arqueias que são tão 
remotamente relacionadas as bactérias que lhes é dado um nome separado. 
Os procariotos normalmente são esféricos, em forma de bastão, ou em 
forma espiralada. Eles também são pequenos - normalmente apenas alguns 
micrômetros, embora existam algumas espécies gigantes 100 vezes mais longas 
do que isso. Os procariotos frequentemente têm uma cobertura protetora 
resistente, ou parede celular, circundando a membrana plasmática, que envolve 
o único compartimento contendo o citoplasma e o DNA. Ao microscópio 
eletrônico, esse interior da célula normalmente aparece como uma matriz de 
texturas variáveis sem qualquer estrutura interna óbvia organizada. As células 
se reproduzem rapidamente, dividindo-se em duas. Sob condições ideais, 
quando há alimento abundante, diversas células procarióticas podem se duplicar 
em apenas 20 minutos. Em 11 horas, por divisões repetidas, um único procarioto 
pode dar origem a mais de 8 milhões de descendentes (o que excede o número 
total de humanos presentes sobre a terra). Graças ao seu grande número, 
9 
 
velocidade rápida de crescimento e capacidade de trocar porções de material 
genético por um processo similar ao sexo, as populações de células procarióticas 
podem desenvolver-se velozmente, adquirindo de forma rápida a capacidade de 
utilizar uma nova fonte de alimento ou resistir a morte induzida por um antibiótico 
novo. 
A maioria dos procariotos vive com um organismo unicelular, embora 
alguns se unam para formar cadeias, grupos ou outras estruturas multicelulares 
organizadas. Na forma e na estrutura, os procariotos podem se parecer simples 
e limitados, mas em termos de química eles são a classe mais diversas e criativo 
de células. Os membros dessa classe exploram uma ampla variedade de 
habitats, dentre poças quentes de lama vulcânica até o interior de outras células 
vivas, e excedem amplamente todos os organismos eucariotos sobre a terra. 
Algunssão aeróbios, utilizando oxigênio para oxidar moléculas de alimento, 
outros são estritamente anaeróbicos e morrem a mínima exposição ao oxigênio. 
Acredita-se que as mitocôndrias - as organelas que geram energia em células 
eucarióticas - tenham evoluído a partir de bactérias aeróbias que viviam no 
interior dos seus ancestrais anaeróbios das células eucarioticas atuais. Desse 
modo, nosso próprio metabolismo com base em oxigênio pode ser considerado 
como produto das atividades de células bacterianas. 
Tradicionalmente, todos os procariotos eram classificados juntos em um 
grande grupo. Porém, estudos moleculares revelaram que existe uma linha 
divisória nas classes dos procariotos que a divide em dois domínios distintos, 
chamado de Bactéria e Archaea. Extraordinariamente, em nível molecular, os 
membros desses dois domínios diferentes tanto um do outro quando dos 
eucariotos. A maioria dos procariotos familiares do dia-a-dia - as espécies que 
vivem no solo ou nos fazem adoecer - pertence ao domínio Bactéria. Os 
procariotos do domínio Archaea não são apenas encontrados nesses ambientes, 
mas também é meios que são muito mais hostis para a maioria das outras 
células: alta concentração de sal, fontes vulcânicas ácidas e quentes, 
profundezas rarefeitas de sedimentos marinhos, o lodo proveniente de indústrias 
de tratamento de detritos, lagoas abaixo da superfície congelada da Antártica, e 
no ambiente anaeróbico ácido do estômago dos bovinos, onde é degradada e 
celulose é gerado o gás metano. Muitos desses ambientes extremos lembram 
as condições severas que devem ter existido na terra primitiva, onde os seres 
10 
 
vivos se desenvolveram inicialmente, antes que a atmosfera se tornasse rica em 
oxigênio. 
5. A CELULA EUCARIÓTICA 
As células eucarióticas, em geral, são maiores e mais complexas do que 
bactéria e Archaea. Algumas apresentam vidas Independentes, como 
organismos unicelulares, como as amebas e as leveduras, outras vivem em 
agrupamentos multicelulares. Todos os organismos multicelulares mais 
complexos - incluindo plantas animais e fungos - são formados a partir de células 
eucarióticas. 
Por definição, todas as células eucarióticas possuem um núcleo. Mas a 
posse de um núcleo acompanha a posse de uma variedade de outras organelas, 
das quais a maioria é envolta por membrana e comum a todos os organismos 
eucarióticos. 
5.1 O NUCLEO É O DEPÓSITO DE INFORMAÇÕES DA CÉLULA 
O núcleo é normalmente organela mais proeminente em uma célula 
eucariótica. Ele está envolvido por duas membranas concêntricas que formam o 
envelope nuclear e contém moléculas de DNA - polímeros extremamente longos 
que codificam as informações genéticas do organismo. Ao microscópio óptico, 
essas moléculas gigantes de DNA se tornam visíveis como cromossomos 
individuais, quando se tornam mais compactas antes da divisão da célula em 
duas células-filhas. O DNA também carrega a informação genética nas células 
procarióticas: essas células não apresentam um núcleo distinto, não porque não 
tem DNA, mas porque elas não mantêm dentro de um envelope nuclear, 
segregado do resto do conteúdo da célula. 
5.2 AS MITOCONDRIAS GERAM ENERGIA UTIL A PARTIR DE 
NUTRIENTES PARA SUSTENTAR A CÉLULA. 
As mitocôndrias estão presentes em essencialmente todas as células 
eucarióticas e estão entre as organelas mais evidentes no citoplasma. Em um 
microscópio de fluorescência, elas aparecem como estruturas vermiformes que 
muitas vezes formam redes ramificadas. Quando visualizadas sob um 
microscópio eletrônico, as mitocôndrias individuais aparecem envoltas por duas 
11 
 
membranas individuais, com a membrana externa formando dobras que se 
projetam para o interior da organela. 
 
Entretanto, a observação por microscopia por si só fornece pouco 
indicação sobre a função das mitocôndrias. Sua função foi descoberta com o 
rompimento das células e então centrifugação da sopa de fragmentos celulares 
em uma centrífuga; isso separa as organelas de acordo com seu tamanho e 
densidade. As mitocôndrias purificadas foram então testadas para se saber 
quais os processos químicos que elas poderiam realizar. Os testes revelam que 
as mitocôndrias são geradoras de energia química para célula. Elas aproveitam 
energia a partir da oxidação de moléculas de alimento, como os açúcares, para 
produzir trifosfato de adenosina, ou ATP - o combustível químico básico que 
fornece energia para a maioria das atividades das células. Como as mitocôndrias 
consomem oxigênio e liberam dióxido de carbono no curso de suas atividades, 
todo o processo é chamado de respiração celular –fundamentalmente, 
respiração em um nível celular. 
 
12 
 
 
Sem as mitocôndrias, animais, os fungos e as plantas seriam incapazes 
de utilizar o oxigênio para extrair a energia de que precisa partir das moléculas 
de alimentos que as nutrem. As mitocôndrias contêm seu próprio DNA e se 
produzem dividindo-se em duas. Como elas parecem com bactérias de diversas 
maneiras, acredita-se que tem origem nas bactérias que foram incorporadas por 
alguns estral das células eucarióticas atuais. Isso, evidentemente, criou uma 
relação simbiótica - um relacionamento entre eucarioto hospedeiro e a bactéria 
incorporaria beneficiaram um ao outro para sobreviver e se reproduzir. 
5.3 OS CLOROPLASTOS CAPTURAM ENERGIA DA LUZ SOLAR 
Os cloroplastos são grandes organelas verdes encontradas apenas nas 
células de vegetais e algas, e não nas células de animais ou fungos. Essas 
organelas tem uma estrutura ainda mais complexa do que a das mitocôndrias: 
além das duas membranas que as envolvem, possuem pilhas internas de 
membranas contendo pigmento verde, a clorofila. 
13 
 
 
 
 
Os cloroplastos realizam a fotossíntese - armazenando energia da luz 
solar nas suas moléculas de clorofila e usando essa energia para promover a 
produção de moléculas de Açúcar ricas em energia. No processo, eles liberam 
oxigênio como um subproduto molecular. Quando necessário, as células 
vegetais podem então extrair essa energia química armazenada, pela oxidação 
desses açúcares em suas mitocôndrias, assim como as células animais ou 
fazem. Assim, os cloroplastos permitem que as plantas obtêm sua energia 
diretamente da luz solar. E permitem que as plantas produzam as moléculas de 
alimento, e o oxigênio, que as mitocôndrias utilizam para gerar energia química 
na forma de ATP. 
14 
 
Assim como as mitocôndrias, os cloroplastos contêm o seu próprio DNA, 
reproduzem-se dividindo-se em dois, e supõe-se que se tenham desenvolvido a 
partir de bactérias - neste caso a partir de bactérias fotossintéticas que foram de 
algum modo incorporadas por células eucarióticas primitivas. 
5.4 MEMBRANAS INTERNAS ORIGINAM COMPARTIMENTOS 
INTRACELULARES COM FUNÇÕES DISTINTAS 
Núcleo, mitocôndrias e cloroplastos não são as únicas organelas 
delimitadas por membranas no interior das células eucarióticas. O citoplasma 
contém uma profusão de outras organelas que são envoltas por membrana 
simples. A maior dessas estruturas está relacionada com a capacidade celular 
de importar materiais cruz e exportar tanto as substâncias úteis como as lutas 
que são reproduzidas pelas células. 
O retículo endoplasmático (RE) é um labirinto irregular de espaços 
interconectados delimitados por uma membrana. É o local onde são produzidos 
a maioria dos componentes da membrana celular e os materiais destinados para 
exportação a partir da célula. Essa organela é bastante aumentada nas células 
especializadas para secreção de proteínas. Pilhas de sacos achatados 
delimitados por membrana constituem o aparelho de Golgi, que modifica e 
empacota moléculas produzidas no retículo endoplasmático que são destinadas 
a secreção pelas células ou ao transporte para outro compartimento celular. Os 
lisossomos são organelas pequenas e irregulares, nas quais ocorre a digestão 
intracelular, liberando nutrientes a partir de partículas alimentaresingeridas e 
degradando moléculas indesejadas para reciclagem dentro das células ou 
inscrição a partir das células. De fato, muita das moléculas grandes e pequenas 
no interior das células estão constantemente sendo degradados e sintetizadas 
novamente. Os peroxissomos são pequenas vesículas delimitadas por 
membranas, que fornecem um meio seguro para uma variedade de reações nas 
quais o peróxido de hidrogênio é utilizado para inativar moléculas tóxicas. As 
membranas também formam muitos tipos diferentes de pequenas vesículas de 
transporte que carregam materiais entre uma e outra organela delimitada por 
membrana. 
Uma troca contínua de materiais ocorre entre o retículo endoplasmático, 
o aparelho de Golgi, e os lisossomos e o exterior da célula. A troca é medida por 
15 
 
vesículas de transporte envolvidas por membrana, que brotam a partir da 
membrana de uma organela e se fusionam com outra, como minúsculas bolhas 
de sabão que se formam e depois se unem em bolhas maiores. Na superfície da 
célula, por exemplo, porções da membrana plasmática se dobram para dentro e 
se destacam para formar vesículas que transportam material capturado no meio 
externo para dentro da célula - um processo chamado de endocitose. As células 
animais podem incorporar partículas muito grandes ou até mesmo células 
estranhas inteiras por endocitose. No processo contrário, chamado exocitose, 
vesículas no interior das células que funcionam com a membrana plasmática e 
liberam seu conteúdo no meio externo; a maioria dos hormônios e moléculas 
sinal que permitem que a célula se comuniquem umas com as outras é secretada 
a partir das células por exocitose. 
 
5.5 CITOSOL – GEL AQUOSO CONCENTRADO, FORMADO POR 
MOLÉCULAS GRANDES E PEQUENAS 
Se conseguíssemos retirar a membrana plasmática de uma célula 
eucariótica e então remover todas as suas organelas delimitadas por 
membranas, incluindo o núcleo, o retículo endoplasmático, o aparelho de Golgi, 
as mitocôndrias e os cloroplastos, ficaríamos com citosol. Em outras palavras, o 
citosol é a parte do citoplasma que não é contida por membranas intracelulares. 
Na maioria das células, o citosol é o maior compartimento único, contendo um 
grande número de moléculas grandes e pequenas, associadas estão 
intimamente que ele se comporta mais como um gel à base de água do que 
como uma solução líquida. Ele é o local de várias reações químicas 
fundamentais para a existência da célula. As etapas iniciais da quebra das 
16 
 
moléculas nutrientes ocorre no citosol, por exemplo, é aqui que a maioria das 
proteínas são produzidas pelos ribossomos. 
5.6 CITOESQUELETO 
O citoplasma não é apenas uma sopa desorganizada de compostos e 
organelas. Sob o microscópio eletrônico, pode-se ver que, nas células 
eucarióticas, o citosol é cruzado por filamentos longos e finos. Frequentemente, 
os filamentos podem ser vistos ancorados em uma extremidade à membrana 
plasmática ou irradiando-se a partir de um local central adjacente ao núcleo. 
Esse sistema de filamentos proteicos, chamado de citoesqueleto, é composto de 
três tipos principais de filamentos. 
Os filamentos mais finos são os filamentos de actina, eles são 
abundantes em todas as células eucarióticas, mas estão presentes em grande 
quantidade no interior das células musculares, onde servem como parte central 
da maquinaria responsável por contração muscular. Os filamentos mais 
espessos, no citosol, são chamados de microtúbulos, porque tem a forma de 
diminutos tubos ocos. Eles se reorganizam em disposições espetaculares nas 
células em divisão, ajudando a puxar os cromossomos duplicados em direções 
opostas e distribuindo-se igualmente entre as duas células-filhas. De espessura 
intermediária, entre os filamentos de actina e os microtúbulos, estão os 
filamentos intermediários, que servem para reforçar a célula. Esses três tipos de 
filamentos, assim como as proteínas que se ligam a eles, formam um sistema de 
vigas, de cabos e de motores que conferem as células o reforço mecânico, 
controlam o seu formato e promovem e guiam seus movimentos. 
Como o citoesqueleto controla organização interna da célula, assim 
como as suas características externas, ele é tão necessário para a célula vegetal 
- contida em um espaço limitado por uma parede resistente de matriz celular - 
como é para uma célula animal que se dobra, estica, nada ou arrasta e 
livremente. Em uma célula vegetal, por exemplo, organelas como as 
mitocôndrias são orientados por uma corrente constante pelo interior celular ao 
longo das trilhas citoesquelética. As células animais e células vegetais 
dependem também do citoesqueleto para separar seus componentes internos 
em duas células-filhas durante a divisão celular. 
17 
 
O papel do citoesqueleto na divisão celular pode ser sua função mais 
antiga. Até mesmo as bactérias contêm proteínas que são distante mente 
relacionadas àquela dos filamentos de actina e microtúbulos eucarióticos, 
formando filamentos que contribui na divisão celular procariótica. 
O interior da célula está em constante movimento. O citoesqueleto é uma 
selva dinâmica de cordões proteicos que estão continuamente sendo lesionados 
e afastados, seus filamentos podem se polimerizar e depois desaparecer em 
questão de minutos. As proteínas motoras utilizam a energia armazenada nas 
moléculas de ATP para se deslocar ao longo dessas trilhas e cabos, carregando 
organelas e proteínas pelo citoplasma, percorrendo toda célula em segundos. 
Além disso, as pequenas e grandes moléculas que preenche em cada espaço 
livre na célula são movidas de um lado para o outro que o movimento térmico 
aleatório, colidindo constantemente umas com as outras e com outras estruturas 
no citoplasma congestionado da célula. 
Nem a natureza alvoroçada do interior da célula, nem os detalhes de 
estrutura da célula foram apreciados quando os cientistas observaram pela 
primeira vez as células por um microscópio; nossa compreensão sobre a 
estrutura da célula foi-se acumulando lentamente. 
 
5.7 SINALIZAÇÃO CELULAR 
Nos organismos multicelulares complexos tanto a sobrevivência das 
células como as atividades que realizam depende de estimulas externos 
provenientes de outras células. 
De acordo com o tipo e estímulo emitido e o tipo que o recebe, esta 
responde, entre outras, com alguma das seguintes alterações: 
 Mantém-se viva ou morre 
 Diferencia-se 
18 
 
 Multiplica-se 
 Degrada ou sintetiza substâncias 
 Segrega substâncias 
 Incorpora soluto ou macromoléculas 
 Contrai-se 
 Mobiliza-se 
 Conduz estímulos elétricos 
Ao incitar a célula do externo é denominada indução; é mediada por uma 
substância indutora, entendida como ligante. A célula que produz o ligante é 
denominada célula indutora; a célula que o recebe é denominada célula induzida 
ou célula-alvo. 
A substância indutora interage com a célula induzida mediante um 
receptor, que é uma proteína o u um complexo proteico localizado no citosol ou 
na membrana plasmática da célula-alvo. 
Existem diferentes tipos de indução, dependentes das distâncias entre 
as células indutoras e as células induzidas: 
 Endócrinas: quando a célula indutora e a célula-alvo estão distantes entre 
si, a substância indutora, depois de ser segregada pela primeira, entra no 
sangue e, por ele, alcança a célula induzida. Sinal: hormônio - células: gl. 
Endócrina 
 Neuroendócrinas: a substância indutora sai da terminação axônica do 
neurônio e deve ser lançada no sangue para poder chegar à célula 
induzida. 
 Parácrina: quando a célula indutora se acha próxima da célula induzida. 
A substância percorre um curto trecho da matriz extracelular para alcançar 
a célula-alvo. 
 Autócrina: sinal que atua sobre a célula que o sintetizou. 
Moléculas sinalizadoras pertencem a duas classes: 
 Moléculas grandes hidrofílicas: receptor de superfície celular 
 Moléculas pequenas hidrofóbicas:receptor intracelular 
Receptores: 
19 
 
 Intracelulares: pequenas e hidrofóbicas – difusão pela membrana 
plasmática 
 Superfície 
I. Canal iônico 
II. Proteína G 
III. Enzima 
Vias de sinalização: 
I. Via da fosfolipase C-Ca
2+
 
II. Vias Camp 
III. Via fato de transcrição NF-kB 
IV. Via MAP 
V. Via JAK-STAT 
6. NUCLEO INTERFÁSICO 
Assim é chamado o período de alto metabolismo, pois a célula está 
preparando-se para iniciar a divisão. Nesta fase ocorre a multiplicação das 
organelas e a duplicação do material genético. O núcleo interfásico recebe esta 
denominação, pois, só pode ser observado durante a interfase. Os Componentes 
do núcleo interfásico: 
 
- Membrana nuclear/carioteca: apresenta dupla membrana, sendo esta 
porosa e com ribossomos incluídos. Por meio dos poros, há trocas entre o núcleo 
e o citoplasma. Percebe-se por meio do microscópio que em sua constituição 
duas lâminas, uma interna e outra externa. Sendo que a interna envolve o 
nucleoplasma, e a externa está relacionada com o hialoplasma. No final da 
divisão celular a carioteca desaparece. 
20 
 
- Carioplasma / nucleoplasma / cariolinfa): localizado no núcleo, é gel 
constituído de proteinas onde ficam imersos os componentes nucleares. 
- Nucléolo: de RNAr (ribossômico), principal componente químico dos 
ribossomos, de onde os mesmos surgem. Assim como a membrana nuclear, o 
nucléolo desaparece na divisão celular, mas volta a aparecer na telófase. 
 - Cromatina: conjunto de moléculas de DNA que se encontram na forma 
desespiralizada. Em relação ao grau de condensação, a cromatina é classificada 
em eucromatina e heterocromatina. 
 
A função dos núcleos interfásicos isolados é deteriorar a glicose, 
condensar ATP e proteínas. No nível do DNA nuclear, depositário de caracteres 
hereditários e controlador de atividade celular, estão as informações genéticas 
da célula. O núcleo tem atividade auto-sintética. Cada uma de suas moléculas 
de DNA pode originar uma cópia idêntica de si mesma, em um processo 
chamado replicação. As informações do DNA são passadas para o citoplasma 
por moléculas de RNA mensageiro, cuja produção é a transcrição, que emprega 
as moléculas de DNA como "molde". O RNA mensageiro dirige-se ao citoplasma, 
onde a sua leitura pelos ribossomos determina a produção de proteínas, na 
tradução. 
 
Desse modo, conclui-se que as proteínas têm função catalítica ou 
estrutural, e o DNA nuclear manipula o metabolismo e mantém a arquitetura 
celular. 
7. DNA SILENCIOSO E DNA INFORMACIONAL 
21 
 
Não contendo gene, o DNA silencioso integra 75% a 85% do corpo 
humano, é o agente que manifesta nossa cor do olho, cor da pele, enfim, nossas 
características. O DNA informacional possui gene e compõem entre 25% a 15% 
do corpo humano, são genes que sinalizam as células. 
7.1 DNA, RNA: Transcrição e Tradução 
Na transcrição, um conjunto de proteínas se ligam especificas 
sequencias de DNA (FITA codificante) promovendo ou reprimindo sua 
transcrição para RNA, pela enzima RNA polimerase. O transcrito RNA não é 
idêntico a fita codificante pois nas moléculas de RNA não possui a timina, mas 
sim a uracila, que como a timina no DNA se une com a adenina. Posteriormente 
ocorre um processo com esse RNA transformando-o em RNAm (RNA 
mensageiro) maduro. 
No processo de tradução, acontece no interior dos ribossomos a 
sequência do RNAm é de codificada em códons (grupos de três nucleotídeos –
T- A- C- G) de terminando, através do RNAt, a sequência de aminoácidos do 
polipeptídio. A sequência de RNAm é traduzida de forma completamente 
diferente do que se encontrava no DNA inicialmente. Relação entre os códons e 
os aminoácidos é chamada de código genético. 
8. SUBSTÂNCIAS QUE COMPÕEM OS SERES VIVOS 
O que faz com que os seres vivos tenham algo em comum é sua 
constituição química. Ao analisarmos os componentes das células de diversos 
seres vivos, veremos que existem algumas substâncias que estarão sempre 
presentes. São elas: água, minerais, carboidratos, lipídios, proteínas e ácidos 
nucleicos. A quantidade de cada um desses elementos varia de acordo com a 
espécie, a idade e o tecido analisado. No entanto, a água é o componente que 
está sempre presente em maior quantidade, chegando a representar até mais 
de 85% do peso de um organismo. Os minerais aparecem sempre em menor 
quantidade. 
8.1 ÁGUA 
22 
 
A molécula de água é formada por dois átomos de hidrogênio e um de 
oxigênio. Por meio de pontes de hidrogênio, as moléculas de água fazem 
ligações com suas vizinhas. Nas pontes de hidrogênio, os átomos de hidrogênio 
de uma molécula são atraídos pelo átomo de oxigênio de sua vizinha. Entre as 
funções da água nos organismos, podemos citar seu papel como solvente, 
reagente, na regulação do equilíbrio térmico e como lubrificante. Quase todas as 
reações químicas ocorrem em solução. A água é capaz de dissolver muitas 
substâncias. Assim, possui papel importantíssimo na dissolução dos reagentes 
que participam das reações metabólicas dos organismos. A água participa como 
reagente de muitas reações de síntese e de quebra (hidrólise) de substâncias. 
Através da dissipação do calor, a água impede que a temperatura dos 
organismos varie de maneira abrupta. Outro papel das moléculas da água é 
evitar o atrito entre partes, como ossos, cartilagens e órgãos internos, atuando 
como uma espécie de lubrificante. 
8.2 MINERAIS 
É necessário que exista minerais no metabolismo dos organismos, por 
mais que seja em uma quantidade baixa. As variedades de minerais e a sua 
quantidade muda de acordo com a espécie. Alguns minerais estão presentes em 
grandes quantidades e outros em baixíssimas concentrações. Entre eles, 
podemos citar o cálcio, o magnésio, o ferro, o sódio e o potássio. O cálcio 
compõe ossos e dentes, ativa enzimas atuam nas células do sistema nervoso, 
entre outras funções. O magnésio atua no funcionamento de células do sistema 
nervoso humano e é o principal componente da molécula de clorofila, presente 
nas células vegetais. 
O ferro age na reação de fotossíntese em espécies vegetais e é um dos 
elementos que mais se destacam na produção de hemoglobina, proteína 
existente no interior das hemácias, no plasma e em certas plantas e cuja principal 
função é o transporte de oxigênio nos seres humanos. O sódio atua no balanço 
de substâncias entre o meio externo e o interior da célula; encontra-se sempre 
em maior concentração no meio extracelular. O potássio também atua no 
balanço de substâncias dentro e fora da célula, porém é encontrado sempre em 
maior quantidade no meio intracelular. 
23 
 
8.3 CARBOIDRATOS 
Reconhecidos como monossacarídeos, dissacarídeos e 
polissacarídeos. Podemos definir os carboidratos como elementos constituídos 
por átomos de carbono, oxigênio e hidrogênio. Alguns exemplos: 
 Monossacarídeos carboidratos não polimerizados devido a isso, sofrem 
quebra de ligação química de uma molécula com a adição de uma 
molécula de água (são a ribose, a desoxirribose, a glicose, a galactose e 
a frutose). 
 Dissacarídeos são formados pela união de dois monossacarídeos, como 
a lactose (glicose mais galactose) e a sacarose (glicose mais frutose). 
 Polissacarídeos são formados por vários monossacarídeos que se unem, 
como a celulose, o amido e o glicogênio. 
A ribose e a desoxirribose são carboidratos que fazem parte da estrutura 
(da sustentação) do ser vivo, são componentes dos ácidos nucleicos. Já a 
celulose encontra-se em células vegetais, e são formadoras da parede celular. 
Porém, a principal função dos carboidratos é a de reserva de energia para o 
metabolismo celular. O amido, por exemplo, é uma das principais reservas 
energéticas dos vegetais e de algumas espécies de algas. Em muitos animais, 
o glicogênio é armazenado e liberado quando o organismo necessita de energia. 
8.4 LIPÍDIOS 
Os lipídios são moléculas com pouca capacidade de dissolverem água, 
sendo assim, recebem a classificação de hidrofóbicas. Os lipídios são parte 
integrante das membranas plasmáticas, atuam como reserva energética e são 
componentes essenciais de alguns hormônios. Dentre os lipídios, podemos citar, 
por exemplo, os glicerídios, os esteroides e as ceras. Os glicerídios são os óleos 
e as gorduras. São formados por uma molécula de álcool de cadeia curta, 
chamado glicerol, e moléculas de ácidos graxos. Alguns glicerídios servem como 
reserva de energia para o metabolismo celular, tanto em animais quanto em 
vegetais. 
As gorduras são eficientes isolantes térmicos em animais, tornando mais 
difícil a dispersão do calor do corpo para com o ambiente. Os esteróides são 
24 
 
formados por uma série de anéis de carbono. Um exemplo de esteróide é o 
colesterol. O colesterol é uma das substâncias que formam a membrana 
plasmática dos animais. Além disso, ele participa da fabricação de diversos 
hormônios, como o estrógeno e a testosterona. As ceras são lipídios formados 
por uma molécula de álcool de cadeia longa e ácidos graxos. Como os lipídios 
são insolúveis em água, as ceras são importantes na impermeabilização de 
superfícies, tais como a epiderme vegetal. 
8.5 PROTEINAS 
São moléculas orgânicas gigantescas, de elevada massa molecular 
relativa, constituída de unidades estruturais que se repetem, sendo 
indispensáveis para sobrevivência e adaptação da célula, formadas por 
subunidades (aminoácidos). Agem estimulando ou bloqueando passagem de 
molécula. Existem diversas proteínas nas células, elas auxiliam na estruturação, 
transformação, transporte e sinalização celular. 
-Proteínas Estruturais: Definem, mantém e movimenta a estrutura tridimensional 
da célula através do citoesqueleto. 
-Proteínas Catalizadoras: Responsáveis pela hidrolise ou síntese das 
moléculas nas células; e aumentar a capacidade das reações químicas na 
célula. Conta com o auxílio de enzimas. 
-Proteínas Transportadoras: Auxilia no transporte de moléculas para dentro 
e para fora das células. 
 Transporte Passivo: Moléculas sem carga. 
 Canal Iônico: Íons positivos ou negativos. 
 Bomba Iônica: Íons; gasto de ATP; Auxilio de enzima. 
 Proteínas Sinalizadoras: Desencadeia as respostas biológicas de uma 
célula, seja de uma célula para ela mesma; de uma célula para outra; ou 
de uma célula para o meio em que se encontra. 
As enzimas são proteínas que facilitam as reações químicas (fenômeno 
onde os átomos permanecem intactos) do metabolismo. Atuam, por exemplo, na 
digestão, na fotossíntese e na respiração. Alguns exemplos de enzimas são a 
25 
 
amilase salivar, que inicia a digestão do amido na boca, e a pepsina, que quebra 
moléculas de proteína no estômago. Os anticorpos, componentes do sistema 
imunológico, também são compostos por proteínas. São produzidos em resposta 
à entrada de substâncias estranhas no organismo, os antígenos. 
8.6 ACIDOS NUCLEICOS 
Os ácidos nucleicos contêm o material genético dos organismos. 
Existem dois tipos de ácidos nucleicos, ácido desoxirribonucleico, ou DNA, e o 
ácido ribonucleico, ou RNA. Eles são constituídos por pequenas unidades 
chamadas de nucleotídeos. Os nucleotídeos são formados por um grupo fosfato, 
um carboidrato (desoxirribose no DNA e ribose no RNA) e uma base 
nitrogenada. Existem cinco tipos diferentes de bases nitrogenadas: 
 Adenina (A), 
 Timina (T), 
 Guanina (G), 
 Citosina (C), e 
 Uracila (U). 
As quatro primeiras são encontradas no DNA. Já no RNA, a timina é 
substituída pela uracila. Os ácidos nucleicos possuem as informações 
necessárias para a síntese de proteínas e transmitem as informações genéticas 
de uma célula para outra - ou entre a geração parental e sua prole. 
8.7 DIVISÃO CELULAR 
Duas subdivisões da divisão celular é a mitose e a meiose. Durante o 
processo da mitose, duas células-filhas se originam de uma com o mesmo 
número de cromossomos da célula-mãe. Na meiose, uma célula da origem a 
quatro células-filhas, cada uma com a metade do número de cromossomos que 
proveio da célula-mãe. Por mitose, uma célula diploide dá origem a duas células 
filhas diploides, ou uma célula haploide da origem a duas células-filhas 
haploides. A divisão meiótica, porém, só ocorre em células diploides, e origina 
quatro células-filhas haploides. 
26 
 
A mitose constitui um tipo de reprodução assexuada em organismos 
unicelulares. A única célula do organismo, ao passar pelo processo de mitose, 
deriva dois novos organismos iguais, que para atingir o tamanho da célula-mãe, 
elas se expandem. Já nos organismos multicelulares, a mitose é processo pelo 
qual se formam todas as células do corpo do indivíduo, a partir da célula inicial 
o zigoto. Para o estudante, é importante saber distinguir cada uma delas: mitose 
ou meiose? Vamos ver quando e como realizamos cada uma delas. 
8.7.1 MITOSE 
Mitose é o processo do ciclo celular que segue a fase G2, e resulta na 
formação de duas células filhas menores, mas idênticas. O primeiro evento da 
mitose é chamado cariocinese, a divisão do material nuclear, e é seguido pela 
citocinese, a divisão do citoplasma. Embora a mitose seja contínua, ela é dividida 
didaticamente em cinco estágios: intérfase, prófase, metáfase, anáfase e 
telófase. 
8.7.1.1 A DIVISÃO DA DIVISÃO 
O processo tem início em uma célula diploide (2n), ou seja, com relação 
a quantidade total de cromossomos da espécie (46 cromossomos nos seres 
humanos). Posteriormente há um período chamado intérfase, em que acontece 
a duplicação do material genético, para depois começar a divisão propriamente 
dita. Para facilitar o estudo, a mitose foi dividida em fases. Vejamos uma a uma: 
 INTÉRFASE: Uma célula começa os preparativos para a mitose ainda na 
interfase, duplicando seus cromossomos. Com base nessa duplicação, os 
cientistas dividem a interfase em três períodos sucessivos: G1, S e G2. O 
período G1 (do inglês gap, intervalo) precede a duplicação dos 
cromossomos. No período S (do inglês synthesis, síntese) está ocorrendo 
síntese de DNA, ou seja, os cromossomos estão se duplicando. O período 
G2 é o intervalo entre o final da duplicação do DNA e o início da divisão 
celular. 
 PRÓFASE: A primeira fase da mitose, a prófase, se caracteriza pela 
condensação dos cromossomos, o desaparecimento do nucléolo, o início 
da fragmentação do núcleo e a divisão do centrossomo em duas metades 
27 
 
que migram para polos opostos da célula. Cada metade do centrossomo 
tem um centríolo e um centro organizador de microtúbulos (COMt). 
Conforme os cromossomos se condensam, cada um formado por duas 
cromátides irmãs unidas pela coesina (uma proteína de ligação à 
cromatina), e se forma um novo COMt na região centromérica de cada 
cromátide, o cinetócoro; e se inicia a montagem do aparelho do fuso 
mitótico, que é responsável pelo direcionamento das cromátides irmãs 
para os polos opostos da célula. 
 METÁFASE: Na metáfase, os cromossomos com condensação máxima 
alinham-se a placa equatorial (placa metafásica) do fuso mitótico de modo 
que cada cromátide se encontra paralelamente ao equador da célula. 
 ANÁFASE: A anáfase se inicia com o desaparecimento da proteína de 
coesão que mantem as cromátides irmãs ligadas entre si, e as cromátides 
(cromossomos) começam a se separar uma das outras. Os cromossomos 
parecem exercer um papel passivo no processo de migração para os 
polos opostos da célula. A despolimerização dos microtúbulos do fuso 
mitótico associados a dineína é o agente responsável pela migração dos 
cromossomos. Durante a anáfase tardia, indicando que a membrana 
plasmática começa a antecipar a citocinese. 
 TELÓFASE: Na telófase, os cromossomos chegam aos polos opostos da 
célula e o envoltório nuclear é restabelecido devido à desfosforilação das 
lâminas necleares. Os cromossomos começam a se descondensar e as 
regiões organizadoras do nucléolo cinco paresde cromossomos se 
deslocam. 
É preciso que o citoplasma se divida em duas partes, cada uma com seu 
núcleo, para que a divisão celular se complete. Esse processo é chamado 
citocinese. A maneira de dividir o citoplasma, isto é, o tipo de citocinese, varia-
nos diferentes organismos. Nas células animais, por exemplo, a membrana 
plasmática sofre um estrangulamento progressivo na região mediana da célula, 
até separar duas células-filhas. Como a divisão citoplasmática avança de fora 
para dentro, a citocinese animal é denominada centrípeta. 
Nas células de plantas e da maioria das algas, a divisão do citoplasma 
ocorre pela formação de uma placa central, formada por substâncias gelatinosas 
28 
 
chamadas pectinas. Essa placa cresce do centro para a periferia da célula, à 
medida que as pectinas se depositam. Por esse motivo, a citocinese vegetal é 
chamada centrífuga. 
8.7.2 CÉLULAS SEXUAIS – MEIOSE 
Meiose é um modo de divisão celular e é profundamente relacionada ao 
sistema de concepção sexuada. Pela meiose aparecem células haploides, que 
se relacionam duas a duas, gerando organismos diploides. Na natureza humana, 
por exemplo, a meiose aparece no ovário, formando óvulos (haploides), e no 
testículo, originando espermatozoides (haploides). A união do óvulo com o 
espermatozoide forma a primeira célula diploide de uma pessoa, o zigoto. 
8.7.2.1 FASES DA MEIOSE 
O sistema meiótico compreende em duas divisões seguidas a meiose I 
(ou primeira divisão meiótica) e a meiose II (ou segunda divisão meiótica). As 
duas são subdivididas em quatro partes, que têm os mesmos nomes que as 
fases da mitose. Como na mitose, os cromossomos das células que vão sofrer 
meiose também se duplicam na interfase que precede a primeira divisão, 
passando a ser constituídos por duas cromátides unidas pelo centrômero. Não 
há duplicação dos cromossomos antes da segunda divisão. 
Logo, as únicas duplicações cromossômicas acontecem com duas 
duplicações cromossômicas tendo duas divisões celulares consequentes, por 
causa disso, há perda da quantidade de cromossomos obtidos pelas células 
filhas ao meio. A grosso modo, o que diferencia a meiose da mitose, além da 
formação de células com metade do número de cromossomos (n = 23), é que na 
prófase I da meiose acontecem as subfases: 
 Leptóteno; 
 Zigóteno; 
 Paquíteno; 
 Diplóteno; 
 Diacinese. 
29 
 
Elas são necessárias, porque possibilita o "crossing-over", ou seja, a 
combinação do material genético, com a fim e troca de extremos entre os 
cromossomos. Porém, por que esse feito é necessário? Para contribuir a 
variedade genética, o que salvaguarda a nossa diversidade. É importante 
também que a meiose seja reducional, pois durante a fecundação (união do 
óvulo com o espermatozoide) forma-se um novo ser com 46 cromossomos, 23 
vindos do pai e 23 da mãe. Desse modo, fica garantida a perpetuação da 
espécie. 
 FOTOSSÍNTESE: Foto (luz) e síntese (construção), ou seja, a construção 
ou síntese de compostos orgânicos pela luz. Essa propriedade somente 
atribuída aos seres autotróficos (vegetais), capazes de capturar, 
transformar e armazenar energia radiante eletromagnética gerada pelo 
sol, em compostos orgânicos com ligações químicas ricas em energia. 
Esses compostos orgânicos são sintetizados a partir da matéria-prima 
inorgânica (CO2 e H2O), na presença da luz e clorofila, em compostos 
orgânicos oxigênio (O2). 
9. CONCLUSÃO 
As células são as unidades fundamentais da vida. Acredita-se que todas 
as células atuais se desenvolveram a partir de uma célula ancestral que existiu 
há mais de três bilhões de anos. Todas as células são envolvidas por uma 
membrana plasmática que separa o interior da célula do seu ambiente. Todas 
as células contêm DNA como um depósito de informação genética e utilizam 
para promover a síntese de moléculas de RNA e proteínas. 
Mesmo que todas as células de um organismo multicelular contenham 
um mesmo DNA, elas podem ser muito diferentes. Elas ativam diferentes grupos 
de genes de acordo com sua história do desenvolvimento e estímulos ou sinais 
que recebem do seu meio. As células animais vegetais normalmente tem 5 a 20 
um de diâmetro e podem ser observadas ao microscópio óptico, que também 
pode revelar alguns de seus componentes internos, incluindo as organelas 
maiores. O microscópio eletrônico revela até as menores organelas, mas os 
espécimes requerem uma preparação elaborada e não podem ser visualizados 
enquanto estiverem vivos. 
30 
 
Moléculas grandes específicas podem ser localizadas nas células 
fixadas ou vivas com microscópio de fluorescência. 
As células vivas atuais mais simples são procarióticas: embora 
contenham DNA, não tem núcleo nem outras organelas, e provavelmente se 
parecem mais com a célula ancestral. 
Diferentes espécies de procariotos São diversas nas suas capacidades 
químicas e habita uma ampla variedade de habitats. Duas subdivisões 
evolucionárias fundamentais são reconhecidas: Bactéria e Archaea. As células 
eucarióticas possuem um núcleo e outras organelas não encontradas nos 
procariotos. Elas provavelmente evoluíram em uma série de etapas, incluindo 
aquisição de mitocôndrias por incorporação de bactérias aeróbias e (para as 
células vegetais) a aquisição de cloroplastos por incorporação de bactérias 
fotossintéticas. O núcleo contém a informação genética do organismo eucarioto 
armazenada em moléculas de DNA. 
O citoplasma inclui todo o conteúdo das células, exceto o núcleo, e 
contém uma variedade de organelas delimitadas por membranas com funções 
especializadas: as mitocôndrias realizam a oxidação final das moléculas de 
alimento; nas plantas, cloroplastos realizam a fotossíntese; o retículo 
endoplasmático e o aparelho de Golgi sintetizam moléculas complexas para 
exportação a partir da célula e para a inserção das membranas celulares; os 
lisossomos dirigem moléculas grandes. Ao redor das organelas delimitadas por 
membranas no citoplasma está o citosol, uma mistura muito concentrada de 
moléculas grandes e pequenas que realizam vários processos bioquímicos 
essenciais. 
O citoesqueleto é composto de filamentos de proteínas que se estendem 
pelo citoplasma e são responsáveis pelo formato movimento celular e pelo 
transporte de organelas e outros complexos moleculares grandes de um local 
para o outro. 
Microrganismos unicelulares de vida livre são células complexas que 
podem nadar, se reproduzir, caçar e devorar outros microrganismos. Animais, 
plantas e alguns fungos consistem em tipos celulares eucarióticos diversos, 
todos derivados de um único óvulo fertilizado; o número dessas células que 
cooperam para formar um organismo multicelular grande, como um humano, 
chega a trilhões. 
31 
 
10. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
[1]. ALBERTS, B., BRAY, D, LEWIS, J., RAFF, M. , ROBERTS, K. & WATSON, 
J. D. Biologia Molecular da Célula. 3ed. Porto Alegre: Artes Médicas Editora, 
1997. 
[2]. KÜHNEL, W. Atlas de Citologia, Histologia e Anatomia Microscópica para 
Teoria e Prática. Ed. Guanabara Koogan, 1991. 
[3]. ALBERTS, Bruce et al. Fundamentos da biologia celular. Artmed Editora, 
2002. 
[4]. DE ROBERTIS, E. M.; HIB, José. Bases da biologia celular e molecular. 
In: Bases da biologia celular e molecular. 2006. 
[5]. VIDAL, B. C. Métodos em biologia celular. Biologia Celular, p. 485-494, 
1987. 
[6]. AZEVEDO, Carlos. Biologia celular e molecular. 1999.

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