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Gerenciamento de Resíduos Sólidos Perigosos

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GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS PERIGOSOS:
SAVS
Profa. Ms. Marissol Bastos de Carvalho
■ Os produtos considerados perigosos por apresentarem características como
inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade estabelecidas pela NBR
10.004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT_NBR 10.004), que
oferecem risco potencial aos seres vivos e/ ou ao ambiente.
■ Essas atividades, consequentemente, geram resíduos também considerados
perigosos.
■ Destinar corretamente esses resíduos é responsabilidade de seus geradores.
■ Para ratificar essa afirmação a Anvisa publica a Resolução da Diretoria Colegiada
(RDC n.33), de 2003, relativa ao gerenciamento dos RSS, com vistas a preservar a
saúde pública e a qualidade do ambiente, atualizada pela RDC n.306, de 2004.
Nessas resoluções fica definido que: 
■ geradores de RSS todos os serviços relacionados com o atendimento à saúde humana ou
animal, inclusive os serviços de assistência domiciliar e de trabalhos de campo;
■ laboratórios analíticos de produtos para saúde; necrotérios, funerárias e serviços onde se
realizem atividades de embalsamamento (tanatopraxia e somatoconservação);
■ serviços de medicina legal;
■ drogarias e farmácias inclusive as de manipulação; estabelecimentos de ensino e
pesquisa na área de saúde;
■ centros de controle de zoonoses;
■ distribuidores de produtos farmacêuticos, importadores, distribuidores e produtores de
materiais e controles para diagnóstico in vitro;
■ unidades móveis de atendimento à saúde;
■ serviços de acupuntura;
■ serviços de tatuagem, dentre outros similares.
Resíduos Sólidos
■ São todos os materiais descartados que chegaram ao fim de sua vida útil.
■ Esses resíduos são produzidos por residências, estabelecimentos comerciais,
industriais, hospitalares e instalações físicas em geral.
■ A classificação dos resíduos no Brasil é normatizada pela NBR 10.004/2004 , que
caracterizou todos os tipos de resíduos como perigosos ou não perigosos.
■ Conhecer os critérios de classificação do resíduo é fundamental para realizar a
gestão adequada de resíduos.
■ Segundo a ABNT NBR 10.004:2004, resíduos sólidos são aqueles que:
https://www.vgresiduos.com.br/blog/15-perguntas-e-respostas-sobre-a-nbr-10004/
https://www.vgresiduos.com.br/blog/descubra-a-principais-normas-de-classificacao-de-residuos/
Resíduos Sólidos
Segundo a ABNT NBR 10.004:2004, resíduos sólidos são aqueles que:
■ “resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial,
agrícola, de serviços e de varrição.
■ Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento
de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição,
bem como determinados líquidos cuja particularidades tornem inviável o seu
lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso
soluções, técnica e economicamente, inviáveis em face à melhor tecnologia
disponível.”
Classificação dos resíduos sólidos
■ Conforme a norma NBR 10.004 os resíduos sólidos são classificados em:
■ resíduos classe I – perigosos resíduos não perigosos classe II A não inertes e classe II B inertes.
■ O resíduo classe II B inerte é composto por um material onde não ocorreu transformações físicas,
químicas ou biológicas, mantendo-se inalterados por um longo período de tempo.
■ Exemplos de resíduos inertes: entulhos de demolição, pedras, areia e sucata de ferro. Esses materiais
possuem a característica de não se decompor e sofrer qualquer alteração em sua composição com o
passar do tempo.
■ Resíduos classe II A não inertes são os que não se apresentam como inflamáveis, corrosivos, tóxicos,
patogênicos, e nem possuem tendência a sofrer uma reação química. Os materiais desta classe podem
apresentar propriedades biodegradáveis, comburentes ou solúveis em água.
■ Resíduos perigosos classe I são aqueles que apresentam riscos à saúde pública e ao meio ambiente,
exigindo tratamento e disposição especiais.
■ São considerados resíduos perigosos: restos de tinta (são inflamáveis, podem ser tóxicas); material
hospitalar (são patogênicos); produtos químicos (podem ser tóxicos, reativos ou corrosivos); produtos
radioativos; lâmpadas fluorescentes; pilhas e baterias (têm vários metais em sua composição que
podem ser corrosivos, reativos e tóxicos dependendo do ambiente).
■ Resíduos perigosos possuem as seguintes características: inflamabilidade; corrosividade; reatividade;
toxicidade e; patogenicidade.
https://www.vgresiduos.com.br/blog/entenda-a-diferenca-entre-residuos-inertes-e-nao-inertes/
Legislação aplicável aos resíduos 
sólidos■ Há uma série de leis e normas específicas aplicáveis aos resíduos sólidos no Brasil.
Contudo, a principal é a lei nº 12.305/2010, que institui a Política Nacional de Resíduos
Sólidos (PNRS).
■ Todas as demais legislações auxiliares se submetem a esta lei, embora boa parte das
normas tenha sido criada antes mesmo da publicação da PNRS.
■ A PNRS determina que todas as empresas tem responsabilidade pelos seus resíduos até
a destinação ou disposição final.
■ A lei, também, determina quais empresas deverão elaborar um Plano de Gerenciamento
de Resíduos e como deve ser realizada a destinação desses materiais.
■ Além da PNRS, existem normas específicas para o transporte de resíduos perigosos,
como a ANTT 5232 e norma geral para transporte de resíduos, a NBR 13.221/20.
■ Há, também, a portaria nº 280/20 que institui o Manifesto de Transporte de Resíduos -
MTR nacional, como ferramenta de gestão e documento declaratório de implantação e
operacionalização do plano de gerenciamento de resíduos e, que dispõe sobre o
Inventário Nacional de Resíduos Sólidos.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm
https://www.vgresiduos.com.br/blog/antt-5232-veja-o-que-mudou-na-resolucao-de-transportes-de-produtos-perigosos/
http://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-280-de-29-de-junho-de-2020-264244199#:~:text=Regulamenta%20os%20arts.%2056%20e,plano%20de%20gerenciamento%20de%20res%C3%ADduos
Destinação dos resíduos sólidos
■ De acordo com a PNRS, a destinação de resíduos sólidos inclui: reutilização,
reciclagem, compostagem, recuperação e aproveitamento energético ou outras
destinações admitidas pelos órgãos ambientais.
■ Observar as normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à
saúde pública e segurança, além de minimizar impactos ambientais.
■ Cada tipo de empresa possui uma obrigação em relação à destinação dos
resíduos sólidos. No caso de pequenas empresas, que não geram resíduos de
preocupação ambiental, não há a necessidade de destinação específica.
Exemplos: os pequenos escritórios, lojas de rua e afins.
■ Já as empresas que gerem resíduos com algum nível de risco ambiental, é
necessário obedecer às regras de destinação específica, como: indústrias, postos
de combustível, oficinas de manutenção de máquinas e etc.
■ A destinação dos resíduos com algum risco ambiental deve ser feita por tratador
autorizado e com licenciamento ambiental válido. É necessário gerar um
manifesto de transporte de resíduos e coletar um certificado de destinação final
assinado pelo tratador, pois só assim a destinação estará comprovada.
Qual o procedimento para a destinação de resíduos 
sólidos?
Todos os resíduos sólidos gerados em uma empresa devem ter destinação ambientalmente correta. Para isso são 
necessárias algumas etapas, são elas:
■ avaliação do inventário dos resíduos: quais e quantidade de resíduos gerados;
■ informações sobre as principais fontes geradoras;
■ classificação dos resíduos;
■ definição do acondicionamento, da coleta, do transporte e do tratamento final.
■ Antes da destinação final é necessário separar os resíduos recicláveis e reutilizáveis dos não recicláveis. O
resíduo sólido reciclável deve ser separado e encaminhado até uma usina de reciclagem, onde será
beneficiado para voltar ao processo produtivo, podendo ser transformado em outros produtos. Ou então,
vendidos a outras organizaçõesque os reutilizam em seus processos.
■ A destinação de resíduos sólidos não recicláveis pode ser, por exemplo, em aterros, coprocessamento e
incineração. A escolha dependerá da classificação do resíduo.
■ Após o envio do resíduo para a destinação final, o tratador deverá disponibilizar o comprovante de destinação
final. Este importante documento provará que a empresa destinou o resíduo sólido de forma ambientalmente
correta.
■ A emissão, o controle e rastreio desses documentos pode ser feito através de um sistema automatizado. Há
softwares específicos para o gerenciamento de resíduos que possibilitam o controle da geração e da
destinação dos materiais.
Tratamento e transporte dos resíduos sólidos
■ Os tipos de tratamento mais comum são: reciclagem, biodigestores,
compostagem, aterro sanitário e incineração.
■ O transporte dos resíduos sólidos só pode ser feito por uma empresa cujo
licenciamento ambiental prevê este tipo de atividade e que apresente
regularidade mediante as todas as exigências legais. A transportadora deverá
emitir uma série de documentações para conseguir movimentar a carga.
■ O transporte dos resíduos sólidos das áreas geradoras até os centros de
destinação final deve ser feito com base na norma NBR 13.221 e ANTT 5232. A
carga deve ser acompanhada da ficha de emergência e rótulo de identificação
quando for exigido pela legislação aplicável. Além disso, deve ser emitido o MTR
(Manifesto de Transporte de Resíduos).
■ Materiais perigosos ou inflamáveis devem ser conduzidos em veículos com
identificação do que está sendo carregado, no caso de inflamáveis há placas
específicas e o código ONU aplicável para identificação da carga.
https://www.vgresiduos.com.br/blog/antt-5232-veja-o-que-mudou-na-resolucao-de-transportes-de-produtos-perigosos/
https://www.vgresiduos.com.br/blog/o-que-e-manifesto-de-transportes-de-residuos/
Tratamento e transporte dos resíduos sólidos
■ Os tipos de tratamento mais comum são: reciclagem, biodigestores,
compostagem, aterro sanitário e incineração.
■ O transporte dos resíduos sólidos só pode ser feito por uma empresa cujo
licenciamento ambiental prevê este tipo de atividade e que apresente
regularidade mediante as todas as exigências legais. A transportadora deverá
emitir uma série de documentações para conseguir movimentar a carga.
■ O transporte dos resíduos sólidos das áreas geradoras até os centros de
destinação final deve ser feito com base na norma NBR 13.221 e ANTT 5232. A
carga deve ser acompanhada da ficha de emergência e rótulo de identificação
quando for exigido pela legislação aplicável. Além disso, deve ser emitido o MTR
(Manifesto de Transporte de Resíduos).
■ Materiais perigosos ou inflamáveis devem ser conduzidos em veículos com
identificação do que está sendo carregado, no caso de inflamáveis há placas
específicas e o código ONU aplicável para identificação da carga.
https://www.vgresiduos.com.br/blog/antt-5232-veja-o-que-mudou-na-resolucao-de-transportes-de-produtos-perigosos/
https://www.vgresiduos.com.br/blog/o-que-e-manifesto-de-transportes-de-residuos/
https://youtu.be/TPY1QD7dgpU
https://youtu.be/TPY1QD7dgpU

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