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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
FACULDADE DE NUTRIÇÃO
TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL: COMPARAÇÃO ENTRE AS NECESSIDADES ENERGÉTICAS PRESCRITAS E ADMINISTRADAS EM UMA UNIDADE CORONARIANA
JÉSSICA KARINE GOMES MONTEIRO
CUIABÁ-MT
2019
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
FACULDADE DE NUTRIÇÃO
TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL: COMPARAÇÃO ENTRE AS NECESSIDADES ENERGÉTICAS PRESCRITAS E ADMINISTRADAS EM UMA UNIDADE CORONARIANA
JÉSSICA KARINE GOMES MONTEIRO
Monografia apresentada ao Curso de Nutrição da Universidade Federal de Mato Grosso como parte dos requisitos exigidos para obtenção do título de Especialista em Nutrição Clínica, sob orientação da professora Bruna Teles. 
CUIABÁ-MT
2019
SUMÁRIO
	1. INTRODUÇÃO
	3
	2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
	5
	2.1 TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL
	5
	2.2 PACIENTE EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA 
	8
	3. OBJETIVOS
	11
	3.1 OBJETIVO GERAL
	11
	3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
	11
	4.MATERIAIS E MÉTODOS
	12
	 4.1. TIPO DE ESTUDO, LOCAL E PERÍODO DO ESTUDO
	12
	 4.2 PRESCRIÇÃO DA TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL 
	12
	4.3. PARTICIPANTES: CRITÉRIOS DE INCLUSÃO/EXCLUSÃO
	13
	 4.4. COLETA DOS DADOS
	13
	4.5. ANÁLISE DOS DADOS
	14
	4.6. ASPECTOS ÉTICOS
	14
	5.CRONOGRAMA
	16
	6.ORÇAMENTO
	17
	7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
	18
	ANEXO 1
	20
	ANEXO 2
	21
	ANEXO 3
	22
	ANEXO 4
	23
1. INTRODUÇÃO
	A Terapia Nutricional Enteral (TNE) é definida como um conjunto de procedimentos terapêuticos que promovem a manutenção ou recuperação do estado nutricional do paciente por meio da nutrição enteral (NE) (BRASIL, 2000). A NE é um método que irá fornecer nutrientes no trato gastrointestinal (TGI) através de um tubo. Esse tipo de terapia é indicado quando o trato gastrointestinal está total ou parcialmente funcionante entretanto o paciente apresenta alguma impossibilidade de ingestão pela via oral ou a quantidade de alimentos ingerida pela via oral é insuficiente para atingir as necessidades nutricionais do paciente (ASSIS et al, 2010; SANTOS e ALVES, 2018 ).
	O aporte nutricional adequado é fundamental para o prevenir a desnutrição, e seu alcance dependerá da adequação entre calorias, proteínas e micronutrientes ofertados ao paciente em relação ao seu gasto energético, que pode variar de acordo com o tipo de agressão (trauma, sepse, intervenção cirúrgica), grau de atividade (ventilação mecânica, sedação), estágio da doença e seu estado nutricional prévio (SILVA, 2014). Nos países latino-americanos a taxa de desnutrição varia entre 20 e 50% em adultos hospitalizados, sendo de 40 a 60% no momento da admissão do paciente. Além disso, pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos, idosos e pacientes críticos internados em unidades intensivas, apresentando maiores chances de desnutrição durante a internação hospitalar (TOLEDO, et al. 2018).
	Nas unidades de terapia intensiva, a depleção nutricional é frequente, pois a resposta metabólica ao estresse, conhecida como resposta de fase aguda, promove intenso catabolismo no organismo e mobilização de proteínas para reparo de tecidos lesados e fornecimento de energia (GAMBATO e BOSCAINI, 2015). Dessa maneira, é importante que a prescrição da dieta enteral atenda às necessidades energéticas essenciais conforme a patologia existente, com isso o volume prescrito tem que ser infundido por completo, com o objetivo de atenuar o estresse metabólico (ASSIS et al, 2010).
	Há na literatura vários estudos evidenciando que o volume infundido das dietas enterais é menor que o volume prescrito, deixando assim de atender as necessidades nutricionais do paciente, contribuindo para a desnutrição e, consequentemente, desencadeando um impacto negativo na sobrevida do paciente, possíveis complicações, permanência na terapia intensiva e tempo de internação hospitalar (TEIXEIRA, CARUSO E SORIANO, 2006; SILVA, 2014; SANSEL E SOUSA, 2015; SANTOS et al. 2017, SANTOS e ALVES, 2018). Dentre os fatores associados da não infusão total das dietas enterais descritos nos estudos, os mais citados são: disfunção do trato gastrointestinal, procedimentos médicos, de enfermagem e fisioterapia, como também a necessidade de jejum para exames.
	Diante disso, o presente estudo visa comparar as necessidades energéticas prescritas e administradas de dieta enteral em indivíduos internados em uma unidade de terapia intensiva coronariana. 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL
	A Terapia Nutricional pode ser definida como um conjunto de procedimentos terapêuticos para manutenção ou recuperação do estado nutricional do paciente por meio da Nutrição Parenteral ou Enteral e tem como principais objetivos prevenir e tratar a desnutrição, preparar o paciente para o procedimento cirúrgico e clínico, melhorar a resposta imunológica e cicatricial, modular a resposta orgânica ao tratamento, prevenir e tratar as complicações infecciosas e não infecciosas decorrentes do tratamento e da doença, melhorar a qualidade de vida do paciente, reduzir o tempo de internação hospitalar, reduzir a mortalidade e, consequentemente, reduzir custos hospitalares (BRASIL, 2000; BRASIL, 2016).
	Segundo a Resolução RCS nº 63 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, de 06/07/00, define Nutrição Enteral como: 
“alimento para fins especiais, com ingestão controlada de nutrientes, na forma isolada ou combinada, de composição definida ou estimada, especialmente formulada e elaborada por uso de sondas ou via oral, industrializada ou não, utilizada exclusiva ou parcialmente para substituir ou complementar a alimentação oral em pacientes desnutridos ou não, conforme suas necessidades nutricionais, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando a síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas. 
	A Terapia Nutricional Enteral (TNE) é indicada para aqueles pacientes que apresentam o trato gastrointestinal total ou parcialmente funcionante, porém o paciente não quer, não pode ou não deve se alimentar pela via oral. É indicada, ainda quando houver desnutrição ou risco de desnutrição, ou seja, quando a ingestão oral for insuficiente para prover de dois terços a três quartos das necessidades diárias nutricionais (FUGINO e NOGUEIRA, 2007 ). 
	As vias utilizadas para ser infundida a nutrição enteral no paciente podem ser nasogástrica, nasoduodenal, nasojejunal (sondas) ou esofagostomia, gastrostomia e jejunostomia (ostomias). A escolha da melhor via para a nutrição enteral irá depender do tipo da patologia e o tempo de uso da nutrição enteral (ASPEN, 2002). 
	As dietas enterais podem ser classificadas quanto as formas de produção, de apresentação, volume da embalagem (dietas líquidas), em relação a composição química, osmolaridade, densidade calórica, fonte de proteínas, formulação e relação calorias/nitrogênio. Citando as formas de produção podem ser artesanais, preparadas a partir de alimentos naturais com ou sem adição suplementos, e industrializadas, produzidas industrialmente através de misturas dos diversos componentes. Já ss formas de apresentação são em pó, quando necessitam de adição de água para a administração ou dietas líquidas quando já estão prontas para consumo podendo estar dentro de frascos e/ou volumes variados. Quanto a natureza dos componentes, podem ser poliméricas, oligoméricas ou elementares. Quanto à osmolaridade podem ser isotônicas, hipertônicas e hipotônicas. Em relação às calorias/nitrogênio, podem ser hipoproteicas, normoproteicas e hiperproteicas (SILVA, 2014; LIMA E SOUZA, 2015). 
	Dessa maneira, a TNE é uma possibilidade terapêutica de manutenção e/ou recuperação do estado nutricional, naqueles pacientes que apresentarem o trato gastrintestinal funcionante para o processo digestório, porém com a ingestão oral parcial ou totalmente comprometida, além disso ela é fundamental para minimizar agravos provocados pela desnutrição hospitalar e manter o funcionamento corporal (ASSIS et al, 2010). 
	Nesse contexto, a prescrição da dieta enteral precisa atender as necessidadesenergéticas essenciais de acordo com o gasto metabólico diário do paciente conforme a patologia existente. Portanto, para atender o aporte energético adequado, o volume prescrito tem que ser infundido por completo, pois a prescrição da dieta estimada contempla a energia necessária para minimizar o catabolismo ocasionado pelo estresse metabólico em que os pacientes internados estão sujeitos, evitando o balaço energético negativo e, consequentemente, a desnutrição (FERREIRA, 2007; ASSIS et al, 2010). 
	Stefanello e Poll (2014) em seu estudo verificou o estado nutricional de pacientes em uso da TNE, relacionando com a adequação do valor energético, proteico e volume prescrito e recebido durante a internação na UTI, foi observado que a maioria dos pacientes da UTI estava eutrófico e com excesso de peso no início do acompanhamento nutricional, porém, quanto ao intervalo referente ao recebimento da dieta enteral, da adequação do volume de dieta e da ingestão calórica e proteica muitos pacientes não tiveram suas exigências nutricionais atendidas (STEFANELLO e POLL 2014). 	
	Santos e Viana (2016) avaliaram o estado nutricional e a terapêutica dietética de pacientes internados em uma UTI, eles encontraram um total de 53,7 % dos pacientes com o estado nutricional de eutrofia, porém o valor médio da adequação do volume prescrito em relação ao infundido foi de 82,9%, o que pode conduzir a um aumento do estado nutricional de desnutrição. 
	A desnutrição intra-hospitalar é caracterizada por uma desordem nutricional ou condição resultante da falta ou inadequada nutrição, que pode levar às carências nutricionais ou doenças crônicas não transmissíveis, se tornando um problema de saúde pública e está ligada ao aumento significativo de morbidade e mortalidade (OLIVEIRA E FORTES, 2015). 
	A má nutrição em indivíduos internados é resultado de uma série de fatores, podendo estar associada à doença e/ou ao tratamento. Uma das principais causas é o consumo alimentar inadequado, e são várias as situações clínicas que podem causar perda de apetite ou dificultar a ingestão de alimentos, além de procedimentos de investigação e tratamento que acarretam a necessidade de jejum e alterações na composição da dieta. Além disso, detecção e intervenção inadequadas também podem ocasionar o agravamento do estado nutricional durante a internação (AQUINO e PHILIPPI, 2011). 
	O Inquérito Brasileiro de Avaliação Nutricional Hospitalar (IBRANUTRI) publicado em 2001 mostrou que a prevalência de desnutrição nos pacientes hospitalizados era de 48,1%, sendo que 12,6% apresentavam desnutrição grave (MACIEL, FERREIRA e TADA, 2008). Uma recente revisão sistemática revelou que a taxa de desnutrição varia entre 20 e 50% em adultos hospitalizados, sendo de 40 a 60% no momento da admissão do paciente (TOLEDO et al. 2018).
	Vale ressaltar que, a oferta inadequada da TNE é uma das causas associadas à desnutrição e a complicações advindas deste agravo, com consequente aumento da mortalidade em pacientes criticamente enfermos em uso de TNE (SANTOS et al. 2017). Nesta última década, várias pesquisas vêm apontando a existência e o agravamento de um déficit nutricional no ambiente hospitalar, caracterizado pela ingestão deficiente de macro e micronutrientes, atingindo principalmente os pacientes internados nas unidades de terapia intensiva (TEIXEIRA, CARUSO E SORIANO, 2006; FERREIRA, 2007; SILVA, 2014; SILVA e OLIVEIRA, 2016). 
2.2 PACIENTE EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA 
	A Unidade de Terapia Intensiva Coronariana (UCO) compreende todas as ações dedicadas ao cuidado a paciente com síndrome coronariana aguda em leito dotado de sistema de monitoração contínua e que com o suporte e tratamento intensivos tenha possibilidade de se recuperar (BRASIL, 2012). Segundo Mendes (2011) todos os serviços de terapia intensiva são ambientes hospitalares destinados a pacientes em estado grave que precisem de cuidados e controle intenso. 
	De acordo com Lins et al. (2015) pacientes em estado grave apresentam suas funções básicas prejudicadas, falentes ou em curso de falência, com órgãos ou sistemas orgânicos comprometidos. Esses pacientes estão em resposta de fase aguda, e sofrem uma série de alterações hormonais visando manter a homeostase hemodinâmica, que causam, dentre outros efeitos, intolerância à glicose, sobrecarga fluida e catabolismo proteico elevado (FERREIRA, 2007; LINS et al. 2015) 
	Nessa circunstância, os pacientes graves frequentemente apresentam condições potenciais para a desnutrição que podem ocorrer de forma mais agressiva e acelerada por possuírem como agravante a própria condição clínica (FUGINO e NOGUEIRA, 2007). A oferta de nutrientes, embora não possa reverter a proteólise, a gliconeogênese e a lipólise associadas ao estresse, pode reduzir as consequências do catabolismo exacerbado, melhorando a evolução clínica (FERREIRA, 2007). 
	Nesta última década, várias pesquisas vêm apontando a existência e o agravamento de um déficit nutricional no ambiente hospitalar, caracterizado pela ingestão deficiente de macro e micronutrientes, atingindo principalmente os pacientes das UTIs. Esses estudos evidenciam que o volume infundido das dietas enterais é menor que o volume prescrito, deixando assim de atender as necessidades nutricionais do paciente, contribuindo para a desnutrição e, consequentemente, desencadeando um impacto negativo na sobrevida do paciente. A dificuldade de manter um adequado aporte proteico e calórico vem sendo responsabilizada por um grande aumento do percentual de perda de peso durante o período de internação, o que contribui com a dificuldade de recuperação do paciente, aumentando o seu tempo de permanência hospitalar e a possibilidade da ocorrência de óbito (TEIXEIRA, CARUSO E SORIANO, 2006; FERREIRA, 2007; SILVA, 2014; SILVA e OLIVEIRA, 2016). 
	Conforme Santos e Alves (2018) várias situações podem ocasionar redução no aporte nutricional, dentre elas estão intercorrências com pausas na dieta enteral para realização de exames e outros procedimentos, que acarretam em volume infundido inferior ao prescrito (SANTOS e ALVES, 2018).
	 Dentre os fatores associados da não infusão total das dietas enterais descritos nesses estudos, os mais citados são: disfunção do TGI, procedimentos médicos, de enfermagem e fisioterapia e necessidade de jejum para exames (TEIXEIRA, CARUSO E SORIANO, 2006; SILVA, 2014; SANSEL E SOUSA, 2015; SANTOS et al. 2017, SANTOS e ALVES, 2018).. 
	Diante do exposto, verifica-se a importância de avaliar a adequação da dieta enteral para que novas estratégias terapêuticas sejam aplicadas no tratamento desses pacientes. 
3. OBJETIVOS
3.1 OBJETIVO GERAL
Comparar as necessidades energéticas prescritas com administradas de dieta enteral em indivíduos internados em uma unidade de terapia intensiva coronariana.
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
	Caracterizar o perfil sociodemográfico dos indivíduos que receberam TNE na unidade de terapia intensiva coronariana. 
	Verificar o tempo para início da TNE e o tipo de TNE recebida ;
	Observar a ocorrência de inadequação e números de dias com a TNE;
	Identificar os fatores que impediram a efetiva administração da NE. 
	Comparar a dieta infundida com as necessidades energéticas calculadas;
	Verificar se a oferta energética do volume infundido está adequado em relação ao volume prescrito; 
4.MATERIAIS E MÉTODOS
 4.1. TIPO DE ESTUDO, LOCAL E PERÍODO DO ESTUDO
	Trata-se de um estudo de coorte retrospectivo, com abordagem quantitativa, realizado a partir da análise de dados secundários, registrados em prontuários individualizados, durante o ano de 2019. O estudo foi realizado na unidade de terapia intensiva coronariana de um hospital particular de alta complexidade em Cuiabá - MT
 4.2 PRESCRIÇÃO DA TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL 
	A TNE dos pacientes internados na UCO é prescrita pelo médico e a prescrição dietética é realizada pelas nutricionistas. A avaliação nutricional é realizada pela Avaliação Subjetiva Global (ASG) e o cálculo das necessidades energéticase proteicas é realizada através da fórmula de bolso. O acompanhamento nutricional é realizado diariamente pela nutricionista do setor, através da análise de exames laboratoriais, sinais vitais, sinais clínicos, tolerância e balanço hídrico, inseridos nos prontuários de cada paciente internados na unidade. A dieta é iniciada com 30% do volume total prescrito e de acordo com a tolerância o volume total prescrito é alcançado no 3º dia de nutrição enteral. 
Para a administração da NE é utilizado o sistema aberto (SA), sendo que o volume prescrito é fracionado em 4 frascos de igual volume. Os frascos de dieta são graduados, o que possibilita identificar o volume em mililitros (ml). O tempo previsto para administração de cada frasco é de 5 horas, totalizando 20 horas e previsto um período de 1 horas para passagem de água, onde não é infundida dieta. Todas as dietas são infundidas através de bomba de infusão contínua (BIC), pelas ostomias ou em sondas entéricas em posição pós-pilórica, confirmada através de Raios-X aos pacientes.
4.3. PARTICIPANTES: CRITÉRIOS DE INCLUSÃO/EXCLUSÃO
	Foi incluídos pacientes internados na unidade de terapia intensiva coronariana., com idade igual ou superior a 18 anos, de ambos os sexos, que receberam nutrição via enteral exclusiva. Os critérios de exclusão foram: usar de nutrição enteral por menos de 72 horas, pacientes que receberem dieta via oral, internação/transferência para enfermarias e se o paciente evoluir a óbito antes de atingir 100% das necessidades nutricionais. Menores de idade serão excluídos pela condição de vulnerabilidade, pacientes em uso de dieta via oral foram excluídos pela dificuldade de calcular a adequação entre a aceitação da dieta via oral com a enteral. Pacientes em uso de terapia nutricional nas enfermarias foram excluídos pois não há registro do volume de dietas infundidas nessas unidades. 
 4.4. COLETA DOS DADOS
	 Após aprovação do Comitê de Ética iniciou-se uma coleta de dados retrospectivos nos prontuários dos pacientes com dieta enteral internados no mês de janeiro a dezembro de 2019 internados na UCO. A coleta de dados foi realiza no período de novembro de 2019 a janeiro de 2020. Para obter o volume prescrito foi realizada consulta ao prontuário de cada participante onde é anotado diariamente a quantidade de dieta prescrita pela nutricionista. 
Para a determinação do volume administrado, os dados foram coletados através das anotações no mapa de visitas diários das nutricionistas, onde é anotado diariamente a quantidade de dieta que foi prescrita e a de fato infundida (ANEXO 4). A nutricionista do setor coleta a informação do volume infundida através da folha de balanço hídrico de todos os pacientes que são internados na unidade de terapia intensiva coronariana. A folha de balanço hídrico contém os horários de instalação dos frascos com seus respectivos volumes (ANEXO 2).
A adequação entre o volume prescrito e o administrado foi avaliada de duas maneiras: contabilizando a quantidade de NE recebida diariamente por cada um dos pacientes (acompanhamento em dias) e também pela quantidade total recebida durante o período de acompanhamento por cada um dos participantes. Nos dois casos, o volume recebido será comparado com o volume prescrito (no dia e no período de acompanhamento, respectivamente). 
	Além do monitoramento do volume de dieta prescrito e administrado, também foi verificado diariamente nos prontuários as anotações referentes aos fatores que impediram a infusão adequada da dieta nas anotações da equipe de enfermagem. 
As variáveis idade, gênero, diagnóstico, data de internação, data de início da TNE, prescrição da NE, intercorrências com o paciente e com a administração das dietas e causas de interrupção da TNE foram obtidas nos prontuários dos pacientes. 
4.5. ANÁLISE DOS DADOS
	Os dados foram tabulados em planilhas do Microsoft Excell®. As variáveis gênero, idade, diagnóstico, tempo para início e o tipo de dieta serão apresentados descritivamente por porcentagem, média e desvio padrão. A adequação da infusão da dieta enteral será obtida através da fórmula: Adequação do volume administrado (%) = (volume infundido ÷ volume prescrito) x 100, avaliado de duas maneiras: analisando o volume total recebido pelo paciente durante o tempo de monitoramento e o volume administrado por dia. Em ambos os métodos será considerado como adequado o volume infundido de no mínimo de 90% do volume prescrito (SILVA, 2014; O’LEARY-KELLEY et al., 2005).
4.6. ASPECTOS ÉTICOS
	O presente estudo foi submetido ao Comitê de Ética da Universidade Federal de Mato Grosso, após assinatura do Termo de Anuência pelo diretor do hospital onde foi realizado o estudo (ANEXO 3). O termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) foi dispensado.
5. RESULTADO
	A população estudada foi composta por um total de 28 pacientes em uso exclusivo de TNE na unidade coronariana. As características descritivas da amostra se apresentam na Tabela 1, sendo 61% (n=17) da população composta por indivíduos do sexo feminino e 71% (n=20) dos pacientes se encontraram em Risco Nutricional. 
	Ainda na Tabela 1, destaca-se as principais causas de interrupção de dietas notificadas em prontuário, observa-se que o jejum para exame foi registrado em 5 interrupções (7%), realização de traqueostomia em 16 (22%), realização de gastrostomia em 3 intercorrências (4%), diarreia em 10 (14%), êmese em 2 (3%), sacou a SNE em 6 (8%), além de baixas infusões sem motivos, os quais foram declarados como sem registro, encontrados em 19 (25%) das intercorrências analisadas. 
	Na variável diferença entre o volume prescrito e infundido, 16 (57%) pacientes receberam de 60 à 89% da dieta prescrita, 12 pacientes (43%) receberam ≥ 90% do volume prescrito e nenhum dos pacientes avaliados recebeu quantidades menores que 59% do volume prescrito. 
Tabela 1 – Descrição das variáveis de exposição em pacientes com terapia nutricional exclusiva de um hospital em uma unidade coronariana / MT, 2019 (n=28). 
	Variáveis 
	 n (%) 
	Sexo
	
	 Feminino
	17 (61)
	 Masculino
	11 (39)
	Estado Nutricional
	
	 Bem nutrido
	0 (0)
	 Risco Nutricional
	20 (71,4)
	 Desnutrição moderada
	6 (21,4)
	 Desnutrição Grave
	2 (7,14)
	Causas de interrupção da dieta 
	
	 Jejum para exame
	5 (7)
	 Traqueostomia
	16 (22)
	 Gastrostomia
	3 (4)
	 Diarreia
	10 (14)
	 Êmese
	2 (3)
	 Distensão abdminal
	1 (1)
	 Sacou a SNE
	6 (8)
	 Obstrução da SNE
	1 (1)
	 Instabilidade 
	8 (11)
	 Outros
	4 (5)
	 Sem registro
	19 (25)
	Diferença de volume prescrito e infundido 
	
	<59%
	0 (0)
	60 à 89%
	16 (57)
	≥ 90%
	12 (43)
Tabela 2 – Descrição de médias de idade e volume de dieta prescrito e infundido em pacientes com terapia nutricional exclusiva de um hospital em uma unidade coronariana / MT, 2019 (n=28). 
	Variáveis 
	Média
	Mínimo
	Máximo
	Desvio Padrão
	Idade (anos) 
	71,8
	25
	88
	15,2
	Volume de dieta prescrito ( mL)
	1367
	1075
	1941
	189,4
	Volume de dieta infundido (mL)
	1186
	875
	1823
	230,3
	Diferença entre o volume prescrito e infundido (%) 
	87
	63
	100
	9,7
	A Tabela 2 apresenta a média de idade dos indivíduos estudados, sendo esta 71 anos, com idade máxima de 88 e mínima de 25 anos. Ainda na Tabela 2, descreve-se o volume de dieta prescrito, infundido e a diferença entre ambos. A diferença entre o volume de dieta prescrito e infundido se deu por meio de porcentagem, sendo o valor máximo, 100% e o valor mínimo de 63%, para a média encontrou-se o valor de 87% de diferença (infundido menor que prescrito). 
6. DISCUSSÃO
	De acordo com os resultados apresentados, pode-se observar o predomínio de pacientes do sexo feminino, correspondendo a 61% da amostra. Resultados divergente foram encontrados no estudo de Susin e Zanotti (2019), no qual dos 27 pacientes estudados % era do sexo masculino. 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AQUINO, R de C de; PHILIPPI, S. T. Identificação de fatores de risco de desnutrição em pacientes internados. Revista da Associação Médica Brasileira, v. 52.n. 6, p. 637-643, 2011. 
ASPEN. Board of Directors and the Clinical Guidelines Task Force.Guidelines for the use of parenteral and enteral nutrition in adult and pediatric patients. Journal of Parenteral and Enteral Nutrition, n. 26, n. l1, p. 1-138, 2002. 
ASSIS, M. C. S. de. Nutrição enteral: diferenças entre volume, calorias e proteínas prescritos e administrados em adultos. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, v. 22, n. 4, p. 346-350, 2010.
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da Diretoria Colegiada – RDC/Anvisa Nº 63, de 06 de julho de 2000. Dispõe sobre Este Regulamento Técnico fixa os requisitos mínimos exigidos para a Terapia de Nutrição Enteral. Brasília: Diário Oficial da União da República Federativa do Brasil; 2000
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de terapia nutricional na atenção especializada hospitalar no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS. Brasília: Ministério da Saúde, 2016. 
BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Portaria nº 26, de 12 de janeiro de 2012. In: SAÚDE LEGIS - SISTEMA DE LEGISLAÇÃO DA SAÚDE. Ministério da Saúde. São Paulo, 2012. 
FERREIRA, I. K. C. Terapia nutricional em unidade de terapia intensiva. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, v. 19, n. 1, p. 90-97, 2007. 
FUJINO, V; NOGUEIRA, L. A. B. N. S. Terapia nutricional enteral em pacientes graves: revisão de literatura. Arquivos de Ciências da Saúde, v. 14, n. 4, p. 220 - 226, 2007.
GAMBATO, J.; BOSCAINI, C. Adequação da prescrição dietética e sua associação com intercorrências em pacientes em uso de terapia nutricional enteral. Revista Brasileira de Nutrição Clínica, v. 30, n. 4, p. 338-343, 2015.
LIMA, V. S.; SOUZA, F das C. do A. Composição nutricional de dieta enteral artesanal a partir de alimentos convencionais do Município de Coari, Estado do Amazonas, Brasil. Revista Pan-Amazônica de Saúde, v. 6, n. 2, p. 29-36, 2015.
LINS, N. F. et al. Adequação da terapia nutricional enteral em pacientes críticos de um centro de referência em Pernambuco. Revista Brasileira de Nutrição Clínica, v. 30, n. 1, p. 76-81, 2015. 
MACIEL, J. R. V.; OLIVEIRA, C. J. R; TADA, C. de M. Associação entre risco de disfagia e risco nutricional em idosos internados em hospital universitário de Brasília. Revista de Nutrição, v. 21, n. 4, p. 411-421, 2008. 
MENDES, G. de S. Humanização como expressão ética: uma abordagem teórica em unidade de terapia intensiva- UTI. Ariquemes: Faculdade de Educação e Meio Ambiente, 2011. 
OLIVEIRA, T. R.; FORTES, R. C. Prevalência de desnutrição em pacientes cirúrgicos em Terapia nutricional e sua relação com os parâmetros objetivos e subjetivos de avaliação nutricional. Revista Comunicação em Ciências da Saúde, v. 26, n. 3/4, p. 115-126, 2015.
SANSEL, D. C.; SOUSA, S.B. Relação do volume prescrito e infundido com as necessidades energéticas em pacientes internados em um hospital público de Porto Velho-RO. Porto Velho: Centro de Ensino Faculdade São Lucas, 2015.
SANTOS, A. L.; ALVES, T. C. H. S. Terapia nutricional enteral: relação entre percentual de dieta prescrito e administrado e intercorrências associadas em hospital público de Salvador-BA. BRASPEN, v. 33, n. 1, p. 58-63, 2018.
SANTOS, F. A.; VIANA, K. D. A. L.; Avaliação do estado nutricional e da terapêutica dietética de pacientes internados em uma unidade de terapia intensiva. Revista Brasileira de Pesquisa em Saúde, v. 17, n. 1, p. 42-46, 2016. 
SANTOS, P. R. et al. Inadequação calórico-proteica e associação com Indicadores de Qualidade em Terapia Nutricional na assistência ao paciente crítico. O mundo da Saúde, v. 41, n.4, p. 661-672, 2017.
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SILVA, M. T. G da; OLIVEIRA, M. M. e. A importância da terapia nutricional nas Unidades de Terapia Intensiva. BRASPEN, v. 31, n. 4, p. 347-356, 2016. 
STEFANELLO, M. D.; POLL, F. A. Estado nutricional e dieta enteral prescrita e recebida por pacientes de uma Unidade de Terapia Intensiva. ABCS Health Sciences, v. 30, n. 2, p. 71-76, 2014. 
TEIXEIRA, A. C. de C.; CARUSO, L. SORIANO, F. G. Terapia Nutricional Enteral em Unidade de Terapia Intensiva: Infusão Versus Necessidades. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, v. 18, n.4, p. 331- 337, 2006.
TODELO, et al. Campanha “Diga não à desnutrição”: 11 passos importantes para combater a desnutrição hospitalar. BRASPEN, v. 33, n. 1, p. 86-100, 2018.
ANEXO 1
	NORMOCAL/NORMOPROT S/SAC 1.0KCAL/ML
	NORMOCAL/NORMOPROT C/S 1.0KCAL/ML
	NORMOCAL/NORMOPROT S/S C/F 1.0KCAL/ML
	NORMOCAL/NORMOPROT C/S C/F 1.5KCAL/ML
	HIPERCAL/NORMOPROTEICA S/S 1.2KCAL/ML
	HIPERCAL/NORMOPROT C/F 1.2KCAL/ML
	HIPERCAL/NORMOPROTEICA S/F 1.5KCAL/ML
	HIPERCAL/NORMOPROT C/F 1.5KCAL/ML
	NORMOCAL/HIPERPROTEICA S/F 1.0KCAL/ML
	NORMOCAL/HIPERPROT C/F 1.0KCAL/ML
	HIPERCAL/HIPERPROTEICA S/F 1.2KCAL/ML
	HIPERCAL/HIPERPROT C/F 1.2KCAL/ML
	HIPERCAL/HIPERPROTEICA S/F 1.5KCAL/ML
	HIPERCAL/HIPERPROTEICA C/F 1.5KCAL/ML
	INSUF RENAL-DIALISE 2.0 KCAL/ML
	INSUF RENAL-CONSERVADOR 2.0 KCAL/ML
	INSUF RESPIRATORIA 1.5 KCAL/ML
	INSUF HEPATICA 1.3 KCAL/ML
	DIABETES 1.0 KCAL/ML
	DIABETES 1.5 KCAL/ML
	IMUNOMODULADORA 1.0 KCAL/ML
	IMUNOMODULADORA 1.4 KCAL/ML
	OLIGOMERICA 1.0 KCAL/ML
	OLIGOMERICA 1.3 KCAL/ML
	OLIGOMONOMERICA 1.0 KCAL/ML
	OLIGOMONOMERICA 1.5 KCAL/ML
	OLIGOMONOMERICA C/GLUTAMINA 1KCAL/ML
ANEXO 2
ANEXO 3
TERMO DE ANUÊNCIA
Eu, Drº Cervantes Caporossi , abaixo assinado, Diretora do Hospital Santo Rosa, tenho ciência e autorizo a realização da Pesquisa Intitulada “TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL: RELAÇÃO ENTRE O VOLUME DE DIETA PRESCRITO E ADMINISTRADO EM UMA UNIDADE CORONARIANA DE UM HOSPITAL - CUIABÁ-MT”, sob responsabilidade da pesquisadora Profa. Dra. Bruna Teles Soares Beserra.
Fui informado, pela responsável do estudo, sobre as caraterísticas e objetivos da pesquisa, bem como das atividades que serão realizadas na instituição a qual represento. 
Cuiabá, 16 de julho de 2019.
_______________________________________________________
Drº. Cervantes Caporossi
Diretor do Hospital Santa Rosa 
ANEXO 4
	L
	NOME
	ATEND
	DN
	ID
	CONVÊNIO
	DIAGNÓSTICO
	PESO
	ASG
	NC (kcal)
	NP (g)
	TEV
	EVAC
	EVOLUÇÃO
	CONDUTA ORAL/ VOLUME ENTERAL 
	ACEIT VO/ VOL.INF ENTERAL 
	SVO
	UPP
	REAV
	DATA INTERNAÇÃO
	A/O/T
	DATA ALTA
	ASG Inicial
	ASG Final
	L1
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	L2
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	L3
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	L4
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	L5
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	L6
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	L7
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	L8
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	L9
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	L10
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	L11

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