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PS - AFOGAMENTO PRONTO

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(
PRIMEIROS SOCORROS
AFOGAMENTO
)
 (
ESTER A. SANTANA
RA209942
HELOISA S. S. BALBINO
RA210107
KAREN A. T. SEIO
RA209819
MAITE C. PALMA
RA209851
)
 (
ARAÇATUBA
2018
)
RESUMO
Por dia dezessete pessoas morrem afogadas no Brasil; sendo a maior parte em represas, rios e piscinas e de sexo masculino. As crianças de um a nove anos são vítimas mais freqüentes de acidentes em piscinas domiciliares, tendo também além do afogamento primário, algumas fatalidades que podem resultar em afogamento, como por exemplo: “mal súbito, convulsões dentro da água, cãibras, uso de drogas (álcool e drogas ilícitas), etc.”; outros acidentes dentro da água podem destacar a hidrocussão ou síndrome de imersão conhecida também como “choque térmico” e a hipotermia. Devemos modificar estes índices até 85% através da Cadeia de Sobrevivência do afogamento, onde há cinco anéis importantíssimos que ensinam a prevenção; reconhecimento de vítima em afogamento; fornecimento de objetos que ajudar a flutuação de vítimas evitando a submersão; remoção correta da vítima e suporte necessário para tratamento correto em solo. A avaliação deverá ser feita minuciosamente e o atendimento deverá ser prestado de acordo com a classificação do grau de complexidade que se encontra a vítima; podendo ser resgate, Grau I, Grau II, Grau III, Grau IV, Grau V, Grau VI, já cadáver. Em alguns casos, será necessária a utilização de oxigênio, a RCP, e a hospitalização da vítima, e nos mais simples a vítima poderá ser dispensada do local por não ter sintomas ou sinais que podem se agravar. Em praias nos deparamos com algumas bandeiras coloridas em verde, amarelo, vermelho, e placas escritas indicando a gravidade do local para nadar ou utilização de pranchas, embarcações e se há salva-vidas no local. Fique atento!
PALAVRAS-CHAVE: afogamento, primeiro socorros, hidrocussão, classificação de afogamentos.
INTRODUÇÃO
Neste trabalho destacaremos os significados e tipos de afogamentos que podemos nos deparar; os locais que podem ocasionar vítimas e como podemos nos prevenir.
Antes de tudo devemos salientar que 85% de acidentes dentro da água poderiam ser evitados com a atenção da população em analisar os folders distribuídos em campanhas ou até mesmo disponibilizados no site da Sobrasa onde explicam as formas de prevenção e atendimento pré-hospital. 
Alguns acidentes como síndrome de imersão ou hidrocussão “conhecido como choque térmico”, pode ser evitado com tão pouco molhando a face e nuca antes de um mergulho. Devemos se atentar a temperatura da água, para não ocorrer à hipotermia.
Em casos de afogamentos, há a necessidade de respeitar a cadeia de sobrevivência de vítimas em afogamentos feita pelo brasileiro David Szpliman; onde menciona passo a passo de como devemos socorrer estas vítimas, com proteção total a nossa vida. O atendimento em solo é muito importante até a chegada de uma equipe médica, suas mãos pode salvar uma vida por isso se atente na hora da avaliação e prestação de socorro.
1. Definição
Os termos utilizados antigamente como: “Afogamento seco, afogamento molhado, afogamento, afogamento secundário e quase afogamento” foram eliminados definitivamente por serem confusos (De Szpilman 2016 apud I Congresso Mundial Sobre Afogamentos “WCOD”, 2002). Porém nesta pesquisa abordaremos “1 termo que foi descartado (Afogamento Secundário)”; para entendermos alguma causas que podem levar um acidente dentro da água.
Atualmente utilizamos os seguintes termos:
Segundo Szpilman, 2017 p. 3 Afogamento é a aspiração de líquido não corporal por submersão ou imersão. Resgate é a “pessoa socorrida da água, sem sinais de aspiração de líquido. Já cadáver por afogamento é a “morte por afogamento (exclui situações de mal súbito dentro da água sem aspiração) sem chances de iniciar reanimação, comprovada por tempo de submersão maior que uma hora ou sinais evidentes de morte a mais de uma hora como rigidez cadavérica, livores, ou decomposição corporal.
1.1. Classificação do Afogamento:
1.1.1 Tipo de Água:
· Afogamento em água Doce;
· Afogamento em água Salgada;
· Afogamento em água salobra;
· Afogamento em outros líquidos não corporais.
1.1.2 Causas de Afogamento:
· Afogamento Primário: este tipo de afogamento é o que mais acontece, onde não há indícios do que “provocou” o afogamento à vítima (SZPILMAN, 2000);
· Afogamento Secundário: termo em desuso, tratado hoje como o afogamento “provocado” por alguma patologia. Neste tipo de afogamento a vítima tem dificuldade em se manter na superfície e ocasiona aspiração de água (SZPILMAN, 2000).
Segundo Szpilman, 2000 p.133 Ocorrem em 13% dos casos de afogamento, como, por exemplo: uso de drogas (36,2%) (quase sempre por álcool), crise convulsiva (18,1%), traumas (16,3%), doenças cardiopulmonares (14,1%), mergulho livre ou autônomo (3,7%), e outros (homicídio, suicídio, lipotimias, câimbras, hidrocussão) (11,6%). O uso do álcool é considerado como o fator mais importante na causa de afogamento Secundário.
1.2. Tipos de acidentes:
1.2.1 Síndrome de Imersão ou Hidrocussão: 
Conhecido como “choque térmico”. É um acidente provocado pela súbita exposição à água mais fria que o corpo, que provoca uma arritmia cardíaca ou parada cardiorrespiratória (PCR). Inicialmente o coração terá dificuldade de bombear sangue, a pressão arterial irá ter uma queda súbita e logo após, a perda da consciência e o início de afogamento resultando em morte súbita caso esta vítima não for socorrida imediatamente.
PREVENÇÃO:
Para prevenir este tipo de acidente, é aconselhável molhar a face e nuca antes de mergulhar.
1.2.2 Hipotermia:
Exposição da vítima a água fria onde há a diminuição excessiva da temperatura normal do corpo (abaixo de 35C), podendo ocasionar arritmia cardíaca e perda da consciência.
2. Primeiros Socorros
2.1. Cadeia de sobrevivência do afogamento.
Esta cadeia foi elaborada por um brasileiro “DAVID SZPILMAN” e publicada nas maiores revistas científicas internacionais do mundo, sendo importantíssima para a sobrevivência de uma vítima de afogamento, onde contém cinco elos “5 anéis”.
a) Primeiro Anel: (PREVENÇÃO) “Prevenir também é salvar!”. Com a prevenção podemos reduzir 85% dos incidentes aquáticos (SOBRASA, folder de ações preventivas, 2016). Abaixo há algumas instruções importantes que devemos analisar com cuidado, a fim de evitarmos qualquer incidente:
 
Destacando também que os pais têm total responsabilidade pelos seus filhos, sendo assim é necessário cuidá-los e protegê-los mantendo a distância de um braço mesmo que eles saibam nadar ou que tenha um guarda-vidas no local; é aconselhável que se aprenda natação e nade sempre acompanhado; ao entrar em embarcações ou praticar esportes aquáticos deve-se colocar colete salva-vidas; caso encontre alguma criança perdida é aconselhável leva - lá ao posto de guarda-vidas ou achar os seus pais caso seja possível.
E ainda, deve-se evita: mergulhar de cabeça; evitar ingerir bebidas alcoólicas ou outras drogas; competições de fôlego embaixo da água; tentar salvar alguém ser ter o preparo técnico necessário podendo se tornar outra vítima; levar animais, objetos de vidros e bóias “principalmente se há a sinalização de (inseguro utilizar objetos flutuantes para lazer)”; nadar em locais proibidos como (locais de embarcações, de sinalização com bandeiras vermelhas, etc.) (SOBRASA, folder de ações preventivas, 2016).
b) Segundo Anel: (RECONHEÇA O AFOGADO – PEÇA PARA LIGAREM 193). É necessário saber identificar se há uma pessoa necessitando de sua ajuda e socorre-lá imediatamente. Caso você identifique alguém gritando por ajuda ou com dificuldade de permanecer na superfície da água, alerte as pessoas ao seu redor para poder ajuda-ló a socorrer a vitima ou o guarda-vidas caso tenha um por perto. 
Caso a vítima se encontre em águas rasas e consiga se levantar com ajuda, deve-se segura-lá pelo punho e passar o braço dela pelos seus ombros, mantendo seu braço livre ao redor da cintura da vítima e o contato firme removendo-a da água; ou pode-se ficar atrás da vítima e arrastar elapara fora da água. (KARREN et al. 2013). 
c) Terceiro Anel: (FORNEÇA FLUTUAÇÃO – EVITE A SUBMERSÃO). O ideal a fazer é procurar por objetos flutuantes ao qual a vítima possa agarrar, exemplo: garrafa pet, tampa de isopor, prancha de isopor, bola, bóia presa a uma corda. Sempre visando se o socorrista não corre perigo.
d) Quarto Anel: (REMOVA DA ÁGUA – SE FOR SEGURO A VOCÊ). Caso se esteja longe demais da vítima, e saiba nadar “muito” bem, o ideal é levar contigo um objeto flutuante (exemplo listado no terceiro anel), onde deve ser entregue a vítima antes de chegar perto dela, para assim a vítima agarra-ló e não correr o risco de no desespero e agitação ela agarrar o socorrista e o torna-ló outra vítima.
e) Quinto Anel: (SUPORTE DE VIDA – HOSPITAL SE NECESSÁRIO). Neste anel a vítima já está fora da água e devem ser prestados os primeiros socorros em solo firme de acordo com o grau de classificação do tratamento.
2.1.1 Classificação do tratamento:
A seguir veremos como é classificada a avaliação da vítima de afogamento segundo (Sobrasa, 2016).
3. ÍNDICE DE ÓBITOS:
Szpilman (2017) ressalta que, em média 17 brasileiros morrem afogados por dia, sendo que, os homens são vítimas 6 vezes mais que as mulheres. A faixa etária dessas vítimas varia, porém, os boletins da Sobrasa (Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático) afirmam que 49% de todos os óbitos ocorrem até os 29 anos.
Tendo 2ª causa geral de óbito entre crianças de 1 a 9 anos, ocorrendo normalmente em piscinas e residências.
4. CONCLUSÃO
Concluímos então que a melhor maneira de salvar as vítimas de afogamento é a forma de prevenção, antes mesmo que aconteça. Medidas simples podem ser tratadas e no final fazerem uma grande diferença.
O intuito deste trabalho não foi somente mostrar como devemos prosseguir o atendimento para salvar essas vítimas, e sim, também ressaltar o índice de mortalidade agravante no Brasil; sendo a maior parte crianças dentro de seus lares.
Vale salientar que nunca devemos nos colocar a risco para salvar uma vida, para atendermos é necessário analisar o ambiente ao nosso redor, e a estatura da vítima, para não ocasionar em acabarmos necessitando de atendimento também. Esteja sempre atento a prestar socorro, mesmo que seja somente para notificar alguém que possa ajudar. Lembre-se PREVENIR É SALVAR!
5. Referências:
1. Dib CZ, Mistrorigo GF. Primeiros Socorros. Edit. Pedagógica e Univ. Ltda. – SP – 1978.
2. KARREN et al. Primeiros Socorros para estudantes. Edit. Manole Ltda. – SP – 2013.
3. HIGA et al. Medicina de urgência. Edit. Manole Ltda. – SP – 2013.
4. AFOGAMENTOS NO BRASIL – Sobrasa – Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático. Disponível em: http://www.sobrasa.org/new_sobrasa/arquivos/baixar/AFOGAMENTOS_Boletim_Brasil_2017.pdf Acesso em: 10 de maio de 2018.
5. BIBLIOTECA SZPILMAN. Disponível em: <http://www.szpilman.com/biblioteca/biblioteca.htm> Acesso em: 10 de maio de 2018.
6. FOLDER AFOGAMENTO – CLASSIFICAÇÃO E TRATAMENTO – BLS. Disponível em: <http://www.sobrasa.org/new_sobrasa/wp-content/uploads/2016/08/folder_afogamento_verso_2016_mini.jpg> Acesso em: 10 de maio de 2018.
7. AFOGAMENTO – Saiba como evitar e agir! Disponivel em: <http://www.sobrasa.org/new_sobrasa/wp-content/uploads/2016/08/folder_afogamento_frente_2016_mini.jpg> Acesso em: 10 de maio de 2018.
8. MANUAL – EMERGÊNCIAS AQUÁTICAS. Disponível em: <http://www.sobrasa.org/new_sobrasa/arquivos/baixar/Manual_de_emergencias_aquaticas.pdf> Acesso em: 10 de maio de 2018.
9. DAVID SZPILMAN. Série “descontruindo antigos mitos”. Disponível em: <http://www.sobrasa.org/crianca-se-afoga-horas-depois-de-sair-da-piscina-isto-e-possivel/> Acesso em: 10 de maio 2018.

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