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AULA 02: CULTURA E A PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL NO BRASIL Técnicas retrospectivas TÉCNICAS RETROSPECTIVAS Aula 02: Cultura e a preservação do patrimônio cultural no Brasil AULA 02: CULTURA E A PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL NO BRASIL Técnicas retrospectivas Introdução Conceituação de patrimônio cultural; 1 História da preservação no Brasil; 2 O inventário do patrimônio artístico nacional e os modernistas; 3 A criação do SPHAN. 4 PRÓXIMOS PASSOS AULA 02: CULTURA E A PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL NO BRASIL Técnicas retrospectivas O que é patrimônio histórico? A noção de preservação, fundada no século XIX na França, foi construída no âmbito dos museus e arquivos, nos sítios arqueológicos, nas pranchetas e nos canteiros dos arquitetos restauradores e nas pesquisas de historiadores e de historiadores da arte. Os monumentos, bens móveis e imóveis, eram vistos como a memória coletiva. (SANTOS, 2012) Figura: Patrimônio Cultural - IPHAN Fonte: http://portal.iphan.gov.br AULA 02: CULTURA E A PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL NO BRASIL Técnicas retrospectivas O que é patrimônio histórico? Conceituação: "O Patrimônio Cultural de uma nação, de uma região ou de uma comunidade é composto de todas as expressões materiais e espirituais que lhe constituem, incluindo o meio ambiente natural". (DECLARAÇÃO DE CARACAS, 1992). Patrimônio histórico a partir do reconhecimento do artefato cultural humano como documento histórico e a recuperação de seu significado como monumento histórico: “tudo o que for edificado por uma comunidade de indivíduos para rememorar ou fazer que outras gerações de pessoas rememorem acontecimentos, sacrifícios, ritos ou crenças”. (CHOAY, 2001) Figura: Patrimônio Cultural - IPHAN Fonte: http://portal.iphan.gov.br AULA 02: CULTURA E A PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL NO BRASIL Técnicas retrospectivas O que é patrimônio histórico? É “o conjunto de bens móveis e imóveis existentes no país e cuja conservação seja de interesse público, quer por sua vinculação a fatos memoráveis da história do Brasil, quer por seu excepcional valor arqueológico ou etnográfico, bibliográfico ou artístico” (DECRETO LEI 25 ,1937) Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem as formas de expressão; os modos de criar, fazer e viver; as criações científicas, artísticas e tecnológicas; as obras, os objetos, os documentos, as edificações e os demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais; e os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico. (Art. 216, BRASIL, 1988) Figura: Patrimônio Cultural - IPHAN Fonte: http://portal.iphan.gov.br AULA 02: CULTURA E A PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL NO BRASIL Técnicas retrospectivas Patrimônio histórico e meio ambiente Constituição Federal de 1988, em seus artigos 215 e 216, ampliou a noção de patrimônio cultural ao reconhecer a existência de bens culturais de natureza material e imaterial e, também, ao estabelecer outras formas de preservação – como o Registro e o Inventário – além do Tombamento, instituído pelo Decreto-Lei nº. 25, de 30 de novembro de 1937, que é adequado, principalmente, à proteção de edificações, paisagens e conjuntos históricos urbanos. O artigo 1º, § único, o artigo 216, § 1º e o artigo 225, caput, da Constituição Federal, que combinados, prescrevem à coletividade o direito e o dever de defender o Meio Ambiente Cultural para as presentes e futuras gerações. (MIRANDA, 2006, p. 39) • Meio Ambiente Construído • Bens materiais: imóveis, móveis e bens integrados • Meio Ambiente Natural • Paisagens culturais Foto: Patrimônio Imaterial Fonte: http://portal.iphan.gov.br AULA 02: CULTURA E A PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL NO BRASIL Técnicas retrospectivas Compõem patrimônio histórico PATRIMÔNIO DE NATUREZA MATERIAL • Imóveis como cidades históricas, sítios arqueológicos e paisagísticos, bens individuais móveis; coleções arqueológicas, acervos museológicos, documentais, bibliográficos, arquivísticos, videográficos, fotográficos e cinematográficos. Instrumento de proteção – Tombamento PATRIMÔNIO DE NATUREZA IMATERIAL • Dizem respeito àquelas práticas e domínios da vida social que se manifestam em: saberes, ofícios e modos de fazer; celebrações; formas de expressão cênicas, plásticas, musicais ou lúdicas; lugares (como mercados, feiras e santuários que abrigam práticas culturais coletivas) Instrumento de proteção – Registro Foto: Patrimônio Material Fonte: http://portal.iphan.gov.br AULA 02: CULTURA E A PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL NO BRASIL Técnicas retrospectivas Compõem patrimônio histórico PAISAGEM CULTURAL • É uma porção peculiar do território nacional, representativa do processo de interação do homem com o meio natural, à qual a vida e a ciência humana imprimiram marcas ou atribuíram valores. A criação da chancela da Paisagem Cultural representa uma inovação na maneira de trabalhar com o patrimônio cultural brasileiro. Instrumento de proteção – Chancela Os inventários também são instrumentos de preservação — buscam identificar as diversas manifestações culturais e os bens de interesse de preservação, de natureza imaterial e material. O principal objetivo é compor um banco de dados que possibilite a valorização e salvaguarda, o planejamento e a pesquisa, o conhecimento de potencialidades e a educação patrimonial. (Portal IPHAN, 2016) Foto: Paisagem Cultural - Olinda Fonte: http://portal.iphan.gov.br AULA 02: CULTURA E A PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL NO BRASIL Técnicas retrospectivas A função social do patrimônio histórico • A função social da cultura aponta para a importância do patrimônio coletivo na construção de uma verdadeira nação, não apenas no sentido estrito do sentimento de pátria, mas também como alternativa de inclusão social, democratização dos bens culturais e geração de emprego e renda. • O patrimônio apresenta uma função social única como elemento formador de cidadania, referência de um povo de um determinado lugar com uma história comum, o que gera laços comunitários e formas também únicas de compreender o mundo e expressá-lo em arte, história e personalidade urbana. (CARSALADE, 2011) Foto: Patrimônio Cultural - IPHAN Fonte: http://portal.iphan.gov.br AULA 02: CULTURA E A PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL NO BRASIL Técnicas retrospectivas O inventário do patrimônio artístico nacional e a criação do SPHAN • A produção da Identidade Nacional e o Movimento Modernista de 1922; • Gustavo Capanema pede a Mário de Andrade a elaboração de um anteprojeto voltado à preservação do Patrimônio Cultural. Apresentado em 1936, o anteprojeto propõe a criação do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN) e torna-se base para o Decreto Lei 25 em 1937. (CHUVA, 2011); • O primeiro presidente do SPHAN foi Rodrigo de Melo Franco de Andrade, que ficou à frente da instituição até 1967; • Os intelectuais, modernistas, que construíram a identidade cultural brasileira, envolvendo-se na pesquisa do patrimônio histórico e artístico nacional, foram, entre outros: Lucio Costa, Rodrigo Melo Franco de Andrade e Carlos Drummond de Andrade. Foto: Mário de Andrade, Praia do Chapéu Virado. Fonte: CHUVA, AULA 02: CULTURA E A PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL NO BRASIL Técnicas retrospectivas O inventário do patrimônio artístico nacional e os modernistas A formação espiritual da nação – em todos os níveis, para todas as classes – ao ver de Rodrigo e, a bem da verdade, de muitos dos intelectuais brasileiros de seu tempo, herdeiros de nosso modernismo, seria tão ou mais importante que a sua construção material. E a proteção a nosso patrimônio histórico, artístico,arqueológico, etnológico, bibliográfico e paisagístico deveria ser compreendida como garantia de um futuro em que o progresso não implicasse a predação dos valores que nos identificam. (ALVIM, 2012). As circunstâncias históricas e políticas que caracterizaram no Brasil a concepção de preservação do patrimônio especialmente no IPHAN, além da ausência de outros instrumentos que não o tombamento, determinaram que as ações de proteção se concentrassem quase que exclusivamente até os anos 1990, na identificação e na proteção de monumentos, edifícios e conjuntos urbanos de relevante interesse histórico e artístico, na denominada “pedra e cal”. Foto: São Francisco de Assis, Ouro Preto MG - Luiz Philippe Torelly Fonte: http://www.vitruvius.com.br AULA 02: CULTURA E A PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL NO BRASIL Técnicas retrospectivas O inventário do patrimônio artístico nacional e os modernistas Foram importantes para a evolução da abrangência do conceito de patrimônio cultural, nesse período, a descaracterização e a perda de qualidade dos espaços públicos, bem como o reconhecimento de aspectos psicossociais ligados à memória urbana, não relacionados especificamente a critérios históricos ou de excepcionalidade, mas a referências espaciais e vivências afetivas reconhecidas como o “espírito do lugar”. (TORELLY, 2012) A ação cotidiana do SPHAN extrapolava o trabalho com o tradicional patrimônio histórico e artístico, pois ultrapassava a ação de tombar e abrangia quase todo o universo cultural, partindo de um entendimento amplo por aqueles que participavam da ação considerada política. Os inventários realizados por Mario de Andrade, ilustram bem a construção e a continuidade dessa opção de caráter conceitual e prático de sua gestão. (SANTOS, 2012) Foto: Cândido Portinari, Antonio Bento, Mario de Andrade e Rodrigo Melo Franco de Andrade, exposição de Portinari no Palace Hotel, Rio de Janeiro, julho de 1936 [Acervo Iphan] Fonte: http://www.vitruvius.com.br AULA 02: CULTURA E A PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL NO BRASIL Técnicas retrospectivas O inventário do patrimônio artístico nacional e os modernistas A política de reconhecimento do patrimônio brasileiro se amplia e, após 1937, se soma ao esforço de reconhecimento internacional, por intermédio da divulgação de livros e textos de escritores estrangeiros, como o francês German Bazin, o inglês John Bury e o austríaco Stefan Zweig – autores, respectivamente, de Arquitetura religiosa barroca no Brasil, Arquitetura e arte no Brasil Colonial. Após 1937, o esforço de reconhecimento internacional, por intermédio da divulgação de livros e textos de escritores estrangeiros, tratando a Arquitetura religiosa barroca no Brasil, Arquitetura e arte no Brasil Colonial, período denominado “fase heroica”, coincidiu com os 30 anos (1937/1967) que Rodrigo Mello Franco de Andrade dirigiu o SPHAN, tornou-as símbolo do patrimônio no Brasileira, um das mais importantes do mundo. (TORELLY, 2012) Foto: Centro Histórico Olinda, Pernambuco. Fonte: http://portal.iphan.gov.br AULA 02: CULTURA E A PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL NO BRASIL Técnicas retrospectivas O inventário do patrimônio artístico nacional e os modernistas A prestigiada fase heroica foi condicionada por um processo estrutural, cujas forças eram poderosas e velozes: a urbanização. Apesar das centenas de tombamentos, desde pequenas capelas a conjuntos urbanos e cidades inteiras, e de terem sido protegidas centenas de milhares de bens móveis de grande valor histórico e artístico, muito se perdeu. (TORELLY, 2012). A urbanização, até os anos 1960, se concentra nas grandes cidades da região Sudeste, especialmente São Paulo e Rio de Janeiro, a assimetria desenvolvimentista inter regional acaba por ajudar a preservar, em um primeiro momento, conjuntos urbanos, em especial na região Nordeste, em cidades como Salvador, Cachoeira, São Cristóvão, Recife e Olinda, entre outras. (TORELLY, 2012) Foto: Igreja Nossa Senhora do Carmo, Salvador. Fonte: http://portal.iphan.gov.br AULA 02: CULTURA E A PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL NO BRASIL Técnicas retrospectivas O inventário do patrimônio artístico nacional e os modernistas A visão modernista defendeu a arquitetura colonial e as artes barrocas como símbolo da identidade cultural brasileira. Para eles a arquitetura colonial representava um estilo genuinamente brasileiro e fonte de inspiração para uma moderna arquitetura autenticamente brasileira. Para recuperar as origens, o patrimônio deveria voltar ao seu estado primitivo buscando identificar vestígios materiais através da prática de restauração, que revelaria à nação sua origem barroca, retornando ao seu período colonial. O colonial foi considerado, pelos modernistas, como o primeiro momento da produção autenticamente nacional. O barroco foi considerado um estilo pleno, renovador, puro e verdadeiro, tornando-se o responsável pela inserção do Brasil na sagrada História da Arte Universal. O inventario dos Monumentos Históricos, o projeto de Mário de Andrade e a criação do SPHAN, iniciam o processo de regulamentação a proteção dos bens culturais no Brasil. Imagem: Mosteiro de São Bento, RJ Foto: Clélia Monasterio AULA 02: CULTURA E A PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL NO BRASIL Técnicas retrospectivas O inventário do patrimônio artístico nacional O tombamento foi o instrumento que surgiu a partir das pesquisas e descobertas do inicio do processo de inventariado no país. Foi a partir dessa iniciativa que surgiu o Brasil histórico e artístico, revelando quatro séculos de uma história. Os primeiros bens reconhecidos, enquanto patrimônio cultural, fizeram parte do passado vinculado à catequização católica no país, à defesa do território, ao latifúndio, às formas de governo, à corte e às pessoas ilustres protagonistas dos ciclos econômicos. Os primeiros bens tombados no Brasil, entre 1938 e 1967, concentraram-se nos estados da Bahia, Minas Gerais, Pernambuco, São Paulo e no Rio de Janeiro. Minas Gerais, devido ao ciclo do ouro, foi o estado de maior representatividade patrimonial. O Barroco Colonial foi a expressão genuína da arte nacional, tornando-se o estilo mais considerado enquanto patrimônio histórico e artístico. Imagem: Mosteiro de São Bento, RJ Foto: Clélia Monasterio AULA 02: CULTURA E A PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL NO BRASIL Técnicas retrospectivas História da preservação no Brasil A preservação do patrimônio histórico cultural de nosso país girou em torno de concepções que corresponderiam às elites políticas e econômicas do país. Em 1938, o IPHAN tombou seis cidades em Minas Gerais (Ouro Preto, Mariana, Diamantina, Serro, Tiradentes e São João Del Rei). Nesse momento, inicia-se a preservação de áreas urbanas. O século XVIII, época do Brasil colônia foi eleito o século por excelência. O século XIX foi representado por edifícios imperiais monumentais, edificações públicas (Palácio da Moeda/ Paço de São Cristóvão) e alguns neoclássicos (Palácio do catete/ Guanabara/ Itamarati). O século XX foi representado pela arquitetura Moderna defendida pelos intelectuais modernistas ligados ao SPHAN como sendo um marco da evolução arquitetônica reconhecida internacionalmente. Imagem: Igreja Nossa Senhora da Conceição, Vassouras, Rio de Janeiro Foto: Clélia Monasterio AULA 02: CULTURA E A PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL NO BRASIL Técnicas retrospectivas História da preservação no Brasil A área urbana declarada patrimônio era concebida como um monumento artístico, uma obra de arte pronta e acabada, que deveria ser preservada como tal. Esse conceito gerou normas muito rígidas para controle de intervenções. (SANT’ANNA, 1995) Com o aumento da taxa populacional, a aprovação de loteamentos e pedidos de parcelamento de terra, em cidades como Ouro Preto, surgiu uma nova arquitetura nas décadas de 1950/60. Procurou-se, então, construir um padrão estético semelhante ao existente, de maneiraa diminuir o contraste entre o passado e presente, sem reproduzir as velhas construções, contudo criando uma imagem urbana estética de fachada. (MOTTA, 1987) Na década de 1960, aconteceram encontros internacionais que colocavam novas questões e recomendações em relações ao patrimônio: as cartas Patrimoniais. Imagem: Olinda, Pernambuco Foto: Gustavo Monteiro AULA 02: CULTURA E A PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL NO BRASIL Técnicas retrospectivas História da preservação no Brasil Na década de 1970, aconteceu a ampliação da noção de patrimônio cultural. Passou-se a considerar o sujeito responsável pelo patrimônio e deu-se mais valor a grupos representativos da identidade nacional e da diversidade cultural. A competência de proteção dos bens culturais de valor regional passou a ser compartilhada pelos estados e municípios nacionais sob orientação do DPHAN - Diretoria do Patrimônio Histórico Artístico Nacional. Novo nome dado ao SPHAN em 1946. Rodrigo Melo Franco, tinha consciência de que o patrimônio ultrapassava sua materialidade e que também se deveria preservar seus valores simbólicos. Na prática, o IPHAN e demais órgãos privilegiavam a pedra e o cal. Praticamente se preservavam bens tombados materiais. Foto: Prêmio Rodrigo de Melo Franco Fonte: http://portal.iphan.gov.br AULA 02: CULTURA E A PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL NO BRASIL Técnicas retrospectivas História da preservação no Brasil Na década de 1980, renovou-se o despertar para uma concepção mais completa do patrimônio, próxima à visão de Mário de Andrade, formada a partir de suas viagens pelo interior do Brasil. Retoma-se o viés antropológico de patrimônio cultural, considerando-se toda sua complexidade em torno de um novo conceito. Esse novo pensamento influenciou diretamente a Constituição Federal de 1988. Na década de 1990, novos instrumentos foram discutidos e colocados em vigor, atendendo às preocupações da UNESCO, que reconhece a importância de se preservar e transmitir o patrimônio imaterial em seus diversas formas de expressão, modos, saberes e fazeres. Foto: Patrimônio Imaterial - IPHAN Fonte: http://portal.iphan.gov.br AULA 02: CULTURA E A PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL NO BRASIL Técnicas retrospectivas Indicação de leitura específica ALVIM, Clara de Andrade. Rodrigo Melo Franco de Andrade, meu pai. In: Arquitextos, São Paulo, ano 13, n. 149, Vitruvius, out. 2012. Disponível em: <www.vitruvius.com.br>. Acesso em 18 maio 2017; BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988. BRASIL. Decreto Lei no 25. de 30 de novembro de 1937. Organiza a proteção do patrimônio histórico e artístico nacional. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, 1937. CARSALADE, Flávio de Lemos. Desenho Contextual - uma abordagem fenomenológico-existencial ao problema da intervenção em lugares especiais feitos pelo homem. Tese de Doutorado em Arquitetura e Urbanismo. Universidade Federal da Bahia, 2007, p.158 _________. Fortaleza do tempo, força da cidade. Ciclo de Seminários preparatórios para a IV Conferência Municipal de Cultura, Prefeitura de Fortaleza, 2011. Figura: Montagem de Referências Bibliográficas Fonte: imagens de diversas editoras AULA 02: CULTURA E A PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL NO BRASIL Técnicas retrospectivas Indicação de leitura específica CHOAY, F. A alegoria do patrimônio. São Paulo: Ed. da UNESP, Estação Liberdade, 2001. CHUVA, Márcia Regina Romeiro (org.). A invenção do patrimônio: continuidade e ruptura na constituição de uma política oficial de preservação no Brasil. Rio de Janeiro: IPHAN, 1995. _________. Os arquitetos da memória: sociogênese das práticas de preservação do patrimônio cultural no Brasil? Anos 1930-1940. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2009. _________. Por uma história da noção de patrimônio cultural no Brasil. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, nº 34. Brasília: IPHAN, 2011. ICOM - International Council of Museums. Declaração de Caracas. Venezuela, 1992. IPHAN/Ministério da Cultura. (org.) Portal IPHAN. Disponível em: <IPHAN>. Acesso: nov. de 2016 Figura: Montagem de Referências Bibliográficas Fonte: imagens de diversas editoras AULA 02: CULTURA E A PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL NO BRASIL Técnicas retrospectivas Indicação de leitura específica MIRANDA, Marcus Paulo. Tutela do patrimônio cultural brasileiro. Belo Horizonte: Del Rey, 2006. p. 39. MOTTA, Lia. O SPHAN em Ouro Preto: uma história de conceitos e critérios. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional nº 22, 1987. SANTANNA, Márcia. Da cidade-monumento à cidade-documento. A trajetória da norma de preservação de áreas urbanas no Brasil (1937-1990). Dissertação de Mestrado. Salvador, Faculdade de Arquitetura da UFBA, 1995. SANTOS, Cecília Rodrigues dos. A noção de patrimônio e a origem das ideias e das práticas da preservação no Brasil. In: Arquitextos, São Paulo, ano 13, n. 149.01, Vitruvius, out. 2012 . Disponível em: <www.vitruvius.com.br>. TORELLY, Luiz Philippe. Patrimônio cultural. Notas sobre a evolução do conceito. In: Arquitextos, São Paulo, ano 13, n. 149, Vitruvius, out. 2012 . Disponível em: <www.vitruvius.com.br>. Figura: Montagem de Referências Bibliográficas Fonte: imagens de diversas editoras AULA 02: CULTURA E A PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL NO BRASIL Técnicas retrospectivas VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS? Teoria da Restauração e seus principais protagonistas: Viollet Le Duc, John Ruskin, Alois Riegl, Camilo Boito, Luca Beltrami, Gustavo Giovannoni, Cesare Brandi, Salvador Muñoz Viñas entre outros. AVANCE PARA FINALIZAR A APRESENTAÇÃO.
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