APS RESUMO FILME CAPITÃO FANTÁSTICO

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CURSO LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
DISCIPLINA: Arte, cultura e educação
 SUGESTÃO DE ATIVIDADE 
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE:
Filmes:
Capitão Fantástico (https://www.youtube.com/watch?v=ScCFKDlVt6w) ou
Banksy ocupa Nova York (https://www.youtube.com/watch?v=sGqGiijex2M)
 
Escolha um dos dois filmes acima e construa, em no máximo 15 linhas, um texto que traga suas impressões sobre o filme. 
O filme Capitão Fantástico desperta várias reflexões acerca da educação familiar e escolar. Um pai cria os seis filhos numa floresta longe da civilização. A família tem consciência da “civilização”, pois os pais já fizeram parte dela. Ambos sempre sonharam em criar os filhos de forma diferente, sem submetê-los às instituições opressoras da sociedade, como escola e mercado de trabalho. A mãe adoeceu e ficou internada num hospital, mas o pai levou as crianças para longe da civilização como haviam planejado. As crianças estão cientes do paradeiro e estado de saúde da mãe, assim como, possuem consciência da existência da “sociedade”. A relação entre pai e filhos é de confiança e sinceridade e as crianças são estimuladas o tempo todo ao pensamento crítico e autônomo acerca do mundo. A autoridade do pai estimula e obriga as crianças a estudarem, lerem livros, realizarem provas físicas e teóricas.
A meu ver, o filme não quer discutir o conceito de “liberdade”, mas o conceito de “autoridade”. A frase de impacto do filme repetida pela família fantástica mais de uma vez é: “Poder ao povo. Desobedeça a autoridade”. Seja qual for a autoridade, inclusive do próprio pai, como acontece no decorrer do filme. Entretanto, a autoridade do pai permite a crítica dos filhos, pois afinal, eles estão sendo estimulados para isso (contestar a autoridade). Diferente de uma autoridade escolar, como um professor ou professora, que não permite, muitas vezes, qualquer posicionamento autônomo do aluno. As crianças contestam o pai durante o filme e são estimuladas por ele a defenderem seu posicionamento com argumentos bem fundamentados. O pai não dá uma ordem dizendo: “porque eu quero! ”. Ele argumenta e dialoga com as crianças sobre a ordem (mas não deixa de dar a ordem), o que não acontece nas escolas.