Buscar

EBOOK urgência e emergÊncia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 98 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 98 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 98 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

E-BOOK
@enfe_daianny
ELABORADO POR DAIANNY PAES
URGÊNCIA
E 
EMERGÊNCIA PARA A
ENFERMAGEM
@enfe_daianny
sumário
@enfe_daianny
sumário
1.0Gasometria arterial........................................................ 3
1.1Interpretação da gasometria ........................................ 9
1.2Distúrbio primário.......................................................... 17
1.3Distúrbio secundário..................................................... 20
2.0 Eletrocardiograma ........................................................36
3.0 Ressuscitação Cardiopulmonar.................................. 61
4.0 Questões ..................................................................... 81
Gabarito ............................................................................ 98
A Gasometria Arterial é um exame
bastante utilizado nas Enfermarias e,
principalmente, nos ambientes de
Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e
Pronto Atendimento (urgência e
emergência).
 
É um procedimento realizado através de
punção arterial para a medição direta da
concentração do íon hidrogênio (Ph), da
pressão de oxigênio (PaCo2) e da pressão
de dióxido de carbono (PCO2).
@enfe_daianny
3
Gasometria Arterial
@enfe_daianny
4
Objetivos da gasometria
Monitorar pacientes com qualquer
doença de base que estão em
 Estabelecer parâmetros basais pré-
operatórios e potencializar o
monitoramento da terapia eletrolítica.
Fornecer dados clínicos prioritários
referentes à função respiratória, gases
sanguíneos (Pressão parcial de oxigênio
- PaO2; Pressão parcial de dióxido de
carbono - PaCO2), hipoxemia (baixos
níveis de PaO2), hipóxia e consequente
perfusão
Referenciar o potencial hidrogeniônico
(pH - acidose e alcalose), bem
uso de ventilação, apresentando sinais
clássicos de insuficiência respiratória
aguda (IRpA);
tecidual.
como bicarbonato e excesso de bases, além
de outros parâmetros como a dosagem de
alguns eletrólitos.
- Ph : concentração de íon de
hidrogênio;
- pC02: pressão parcial de
dióxido de carbono;
- HCO3: Bicarbonato;
- pO2: pressão parcial de
oxigênio;
- SatO2: saturação de
oxigênio;
@enfe_daianny
5
Componentes da gasometria
G
ASO
M
ETRIA
@enfe_daianny
7
Valor de referência é 22 a 26;
Valor de referência varia de +2 a -2;
Valor de referência = OU > 95%;
4. HCO3: BICARBONATO 
 
 
5. BE: BASE EXCESS
 
 
 
6. SO2: SATURAÇÃO DE OXIGÊNIO
 
Gases e valores de referência
Valor de referência é de de 85 a
100mmHg.
3.PaO2- PRESSÃO PARCIAL DE OXIGÊNIO
 
 2.PaCO2 - PRESSÃO DE PARCIAL DE
DIÓXIDO DE CARBONO
Valor de referência é de 35 a 45mmHg;
 Qualquer valor > 45 mmHg demonstra
que provavelmente o paciente esteja em
IRpA com consequente queda dos níveis
de pressão parcial de oxigênio (PaO2);
Varia de 7,35 a 7,45 (para qualquer valor
abaixo de 7,35, estaremos diante de uma
acidemia; valores acima de 7,45
correspondem a uma alcalemia);
Valores < 6,8 e > 8,0 poderão representar
graves alterações do equilíbrio ácido-
básico, com disfunções orgânicas
consideráveis e provável morte celular;
 
1.Ph - POTENCIAL HIDROGENIÔNICO
 
 
@enfe_daianny
6
Gases e valores de referência
FONTE: GOOGLE IMAGENS
@enfe_daianny
8
Locais de coleta da gasometria:
- Artéria radial (mais comum);
- Artéria femural ;
-Catéter venoso ou
intracardíaco;
- Cateter umbilical (venoso ou
arterial);
- Cateter arterial;
FÓRMULA DE HENDERSON- HASSELBACH
Alterações na quantidade de dióxido de carbono
(eliminação ou retenção) causará como
consequência uma elevação ou diminuição na
quantidade de íons de H+. Isso levará o paciente a
apresentar uma acidose (níveis altos do íons H+ou
<pH) ou alcalose (níveis baixo de íons H+ ou >pH).
Além de causar uma alteração na quantidade de
bicarbonato, com o objetivo de realizar a
compensação.
REGRAS DA GASOMETRIA
@enfe_daianny
9
INTERPRETAÇÃO DA GASOMETRIA
CO2 + H2O ↔ H2CO3 ↔ H+ + HCO3
1
A quantidade de íons de Hidrogênio (H+)
é inversamente proporcional ao Ph.
H+ PH 
FÓRMULA DE HENDERSON- HASSELBACH
REGRAS DA GASOMETRIA
@enfe_daianny
10
INTERPRETAÇÃO DA GASOMETRIA
CO2 + H2O ↔ H2CO3 ↔ H+ + HCO3
Quanto maior a quantidade de íons de
hidrogênio disponíveis no sangue, mais ácida
estará a solução e, consequentemente, menor
será o pH.
Por isso, o sistema-tampão tenta ao máximo
solucionar, distribuindo íons H+ a substâncias
como hemoglobinas, fosfatos, bicarbonatos e
proteína. Quando temos exatamente o
contrário, temos a devolução desses íons H+
que foram entregues as essas substâncias
anteriormente. Com esse funcionamento do
sistema tampão o pH consegue retornar ao seu
patamar de equilíbrio.
@enfe_daianny
11
2
PaCO2 e o pH são inversamente
proporcionais.
REGRAS DA GASOMETRIA
Quanto maior a quantidade de PaCO2, menor
será o pH e maior será a quantidade de íons
de H+.
PaCO2 pH H+
 
Exemplo 01: Um paciente está com
pneumonia, internado na unidade de terapia
intensiva, em IrpA, apresentando cianose de
extremidades, batimento de asas do nariz,
triagem intercostal, dispneia, com roncos
dispersos em base de hemitórax esquerdo e
saturando 87%. Devido ao quadro de IRpA, o
paciente está retendo CO2 na corrente
sanguínea.
O paciente apresenta um quadro grave e 
 distúrbio respiratório severo, mais
precisamente uma acidose respiratória.
CO2 + H2O H2CO3 H+ + HCO3
@enfe_daianny
12
2
PaCO2 e o pH são inversamente
proporcionais.
REGRAS DA GASOMETRIA
A ausência de troca gasosa – hematose – na
região alveolar, devido a problemas
relacionados ao parênquima pulmonar
(excesso de secreção, no caso em questão:
pneumonia), fez com que o paciente entrasse
em IRpA e acumulasse CO2 na corrente
sanguínea (hipercapnia - PaCO2 elevada).
CO2 + H2O H2CO3 H+ + HCO3
Como consequência, teve o aumento da
produção de íons H+, pois a reação foi
deslocada para a direita, causando portanto
uma acidose (Basta lembrar da 1º regra da
gasometria: quanto maior a quantidade de
íons H+ menor será o pH).
Como o problema está relacionado ao trato
respiratório (retenção de CO2 -
Hipercapnia), a acidose é respiratória.
@enfe_daianny
13
3 pH e HCO3 são diretamente proporcionais
REGRAS DA GASOMETRIA
Pois quanto menor o pH (acidose), menor
será o HCO3 (metabólica) e maior será a
quantidade de íons H+ (vice e versa).
HCO3 pH H+
Exemplo 02: Um paciente que está
apresentando insuficiência renal aguda, com
escórias renais (ureia e creatinina)
elevadíssimas, necessitando de hemodiálise, 
não está conseguindo eliminar o íon H+
com facilidade.
Causando o acúmulo do íon, o que exige um
consumo de HCO3- para completar a reação
e deslocá-la para a esquerda, com o
objetivo de formar o H2CO3. Temos então
uma diminuição do HCO3-, por consumo, e a
consequente diminução do pH.
CO2 + H2O H2CO3 H+ + HCO3
4
REGRAS DA GASOMETRIA
É possível aplicarmos a primeira e
segunda regra da gasometria ao mesmo
tempo e consequentemente obtermos o
diagnóstico clínico de uma acidose
(respiratória ou metabólica) e alcalose
(respiratória ou metabólica), baseada na
ideia central de que se o pH estiver < 7,35
será uma acidose e pH > 7,45 uma
alcalose.
A identificação se é um distúrbio
respiratório ou metabólico estará fixada
no reconhecimento se a PaCO2 ou HCO3
respeitaram a segunda regra da
gasometria.
Leva o nome do distúrbio quem seguiu a
regra
@enfe_daianny
14
2º REGRA:
PaCO2 e o pH
são
inversamente
proporcionais
pH = HCO3
 pCO2
 MACETE PARA LEMBRAR
4
REGRAS DA GASOMETRIA
@enfe_daianny
Leva o nome do distúrbio quem seguiu a
regra
15
HC03 e BE: parâmetros metabólicos
(avaliar primeiro, pois está a mais tempo)
PaCO2: parâmetros respiratórios 
(avaliado por último, pois sua alteração é
mais rápida)
Para que o distúrbio seja respiratório o
PaCO2 deverá seguir a proporcionalidade
de forma inversa ao pH.
Quando o distúrbio é metabólico, o foco da
avaliação estará no HCO3-, com análise dos
valores encontrados, comparando-os com o
de referencia (22 e 26mEq/L) e se seguiuou
não a segunda regra da gasometria (pH e
HCO3 são diretamente proporcionais).
Sistema Renal:
-Tenta compensar o meio
retendo H+, para segurar base;
-Reação mais lenta;
-Efeito em horas ou em dias
(potente);
Sistema ventilatório:
-Diminui a velocidade para
diminuir a retenção de C02 e
tornar o meio básico;
- Reação mais rápida;
Efeito em minutos ou horas;
4
REGRAS DA GASOMETRIA
PH: 7,30 | PC02: 25 |HCO3: 15
Leva o nome do distúrbio quem seguiu a
regra
@enfe_daianny
16
 
acidose metabólica 
O pH está abaixo de 7,35, logo o
distúrbio é uma acidose.
Nesse caso o HCO3 seguiu a regra,
por isso recebeu o nome do distúrbio
(metabólico).
PH: 7,48 | PC02: 28 |HCO3: 26
 
alcalose respiratório
O pH está acima de 7,45 logo o
distúrbio é uma alcalose.
Nesse caso o PCO2 seguiu a regra,
por isso recebeu o nome do distúrbio
(respiratório).
1
COMO AVALIAR O DISTÚRBIO PRIMÁRIO
2
3
 Identificar quem cumpriu a regra pois
esse merece o título 
@enfe_daianny
17
Quem não cumpriu a regra é o
parâmetro oposto
 pH normal : avaliar parâmetros
-Distúrbio compensado: pH normal
 
-Distúrbio parcialmente compensado:
parâmetro oposto está fora da
normalidade 
-Distúrbio descompensado :
parâmetro oposto dentro da
normalidade
PASSOS PARA AVALIAR A GASOMETRIA
@enfe_daianny
18
Hemogasometria arterial : pH: 7,29 | HCO3: 10
pCO2:23
1º Determinar pH
• O pH é 7,29 está abaixo do valor de referência,
então é uma ACIDEMIA
2º Determinar se o distúrbio primário é metabólico ou
respiratório:
• HCO3 e pCO2 estão abaixo do valor de referência,
então é ACIDOSE METABÓLICA (HCO3 cumpriu a 2º
regra)
3º Determinar se o distúrbio primário está
compensado:
O parâmetro oposto segue a direção do distúrbio
para tentar compensar.
PASSOS PARA AVALIAR A GASOMETRIA
CUIDADO !!!!
 
Em caso de o pH está normal, não significa que não há
distúrbio, devemos analisar os outros parâmetros, pois
teremos ou uma hemogasometria normal ou um distúrbio
compensado.
Nesse caso , avalia-se primeiro o HCO3, visto que o
parâmetro renal demora mais a sofrer alterações, logo se
esse estiver alterado, é quem está causando o distúrbio
primário.
@enfe_daianny
PH: 7,40 | PC02: 25 | HCO3: 15
19
NORMAL (valor de
referência: 7,35- 7.45)
ALTERADO
(valor de r. 22-26)
PH: 7,40 | PC02: 40 |HCO3 : 24
NORMAL (valor de
referência: 35 - 45)
NORMAL (valor de
referência: 22-26)
hemogasometria normal
NORMAL (valor de
referência: 7,35- 7.45)
NORMAL (valor de
referência: 35 - 45)
 Distúrbio primário: acidose metabólica compensado
(HCO3 está baixo, por isso é uma acidose metabólica e
compensado porquê o PH está normal)
AVALIAR O DISTÚRBIO SECUNDÁRIO
@enfe_daianny
20
 Valor do PCO2 esperado na Acidose
Metabólica:
(BIC x 1,5 + 8 ) +2 
 BIC= bicarbonato
1- pCO2 dentro do valor esperado: (Compensação) Acidose
Metabólica COMPENSADA
2- pC02 abaixo do valor esperado: (hiperventilação) Alcalose
respiratória associada
3- PC02 valor acima do esperado, (o paciente não hiperventila)
Acidose respiratória associada
NA ALCALOSE METABÓLICA:
A resposta compensatória deve ser uma
hipoventilação a fim de reter o CO2;
Para avaliar essa resposta compensatória,
calcula se o valor do pCO2 através da fórmula: 
 (pCO= 2 BIC+ 15) + 2
AVALIAR A PCO2 ESPERADA
PH: 7,32 | PC02: 25 | HCO3: 15
2- PCO2 esperado:
(BIC x 1,5) + 8 + 2 = 15 x 1,5 + 8 (+ 2) = 28,5 a 32,5
@enfe_daianny
1- Distúrbio primário: acidose metabólica
pH está abaixo de 7,35 (acidose) e o HCO3
seguiu a regra , por isso o distúrbio leva o
nome de metabólico.
Distúrbio secundário: Alcalose
respiratória
21
Após descobrir o distúrbio primário, iremos
utilizar a fórmula ideal para analisar qual o
distúrbio secundário, no exemplo em questão é
a fórmula para acidose metabólica.
A partir da regra, analisaremos a pCO2 ideal
para a gasometria específica, esquecendo o
valor de referência da regra geral, dessa forma
passa a ser o referencial, o resultado da
fórmula.
No exemplo dado, podemos verificar que a
pCO2 está abaixo(25) do valor esperado (28,5 -
32,5) para essa gasometria, sendo assim uma
alcalose respiratória.
AVALIAR A PCO2 ESPERADA
PC02 esperado: (BIC+ 15) + 2 = 36 +15 + 2
 = 49 a 53
@enfe_daianny
1- distúrbio primário: Alcalose metabólica 
pH está acima de 7,45 (alcalose) e o HCO3
seguiu a regra (metabólico).
Distúrbio secundário: Alcalose
respiratória
22
O PCO2 esperado para essa gasometria é
de 49 a 53 mmHg, porém a gasometria
apresenta um PCO2 de 48 mmHg (abaixo
do esperado), causando um distúrbio
secundário de alcalose respiratória.
PH: 7,48 | PC02: 48 | HCO3: 36
EXEMPLOS
Sempre que o PH não estiver normal, e as setas dos
parâmetros estiverem em sentidos opostos ( )
trata-se de um distúrbio misto.
@enfe_daianny
VAMOS EXERCITAR:
 pH: 7,20 | PCO2: 36 mmHg | HCO3: 7 1.
23
DISTÚRBIO PRIMÁRIO :ACIDOSE METABÓLICA
DESCOMPENSADA
 
O Ph encontra-se abaixo do valor de referência, por isso
uma acidose; o HCO3 seguiu a regra, dando o nome do
distúrbio metabólico; A PCO2 está normal, ou seja não está
compensando o distúrbio, por isso é desconmpensado.
BAIXO (valor de
referência: 7,35- 7.45)
NORMAL (valor de
referência: 35 - 45)
BAIXO (valor de
referência: 22-26)
Caso o PCO2 estivesse para cima , o dísturbio
seria uma acidose metabólica mista, pois
ambos os parâmentros estariam diminuindo
esse PH.
EXEMPLOS
Distúrbio secundário: Alcalose respiratória 
O PCO2 esperado para essa gasometria era de 49 -
53, portanto o valor do PCO2 da gaso apresentada
está abaixo (48) do valor de referência encontrado,
por isso uma alcalose respiratória. 
@enfe_daianny
VAMOS EXERCITAR:
 PH: 7,48 | PC02: 48 | HCO3: 361.
24
DISTÚRBIO PRIMÁRIO :ALCALOSE METABÓLICA 
 PARCIALMENTE COMPENSADA
 
O Ph encontra-se acima do valor de referência, por isso uma
alcalose; o HCO3 seguiu a regra, dando o nome do distúrbio
metabólico; A PCO2 está acima do valor esperado, como
parêmetro oposto está na direção do distúrbio, significa
que está tentando compensar, por isso é um distúrbio
parcialmente compensado
ALTO (valor de
referência: 7,35- 7.45)
ALTO (valor de
referência: 35 - 45)
ALTO (valor de
referência: 22-26)
DISTÚRBIO SECUNDÁRIO
PC02 esperado: (BIC + 15) + 2 = 36 +15 (+ 2) = 49 a
53
resposta final: Alcalose metabólica parcialmente
compensada , associada a uma alcalose respiratória
AVALIAR O DISTÚRBIO SECUNDÁRIO
@enfe_daianny
25
Avaliar a resposta compensatória
do HC03 - Casos agudos
Avaliar a resposta compensatória do
HC03- Casos crônicos:
1. Na Acidose Respiratória:
+3,5 mEq /l para cada 10 mmHg de
2. Na Alcalose Respiratória:
0,5 x variação de PCo2
1.Na Acidose Respiratória :
+ 1 mEq/l para cada aumento de 10 mmhg de
PCO 2 (Referência de 40 mmHg)
2. Na Alcalose Respiratória: 
- 2mEq/l para cada aumento de 10mmHg de
PCO2 (Referência de 40 mmHg)
EXEMPLOS
BIC esperado= + 1 mEq/l para cada aumento de 10
mmhg de PCO 2 (Referência de 40 mmHg) 
 
@enfe_daianny
1- distúrbio primário: Acidose respiratória 
 parcialmente compensada
pH está abaixo de 7,35 por isso acidose; o
PC02 seguiu a regra , por isso é um
distúrbio respiratório; o HCO3 (parâmetro
oposto) seguiu a direção do distúrbio, ou
seja está tentando compensar .
Distúrbio secundário
26
PCO2: 60 ( +20) 
BIC ESPERADO: + 2 mEq/l ao BIC de
referência mais próximo ( valor de
referência : 22-26).
No exemplo em questão o bic mais
aproximado seria 26:
BIC ESPERADO: 26 + 2 mEq/l = 28
PH: 7,30 | PC02: 60 | HCO3: 30
Distúrbio secundário: Alcalose metabólica
é uma alcalose, pois o HCO3 da gasometria está
acima (30) do valor de referÊncia (28).
EXEMPLOS
1- Alcalose respiratória pura
Para o distúrbio primário, teriamos uma
alcalose respiratória, pois o pH está acima
de 7,45 (alcalose); o PC02 seguiu a regra ,
por isso é um distúrbio respiratório; o
HCO3 (parâmetro oposto) permaneceu
normal,ou seja não estava compensando o
distúrbio (descompensado).
Ao verificar qual o HCO3 esperado:
PCO2: 30
BIC ESPERADO para alcalose
respiratória: -2 mEq/l para cada 10
No PCO2 diminuiu 10 do valor de
referência, por isso sera -2 mEq
BIC ESPERADO: 26 - 2 : 24
27
PH: 7,52 | PC02: 30 | HCO3: 24
Podemos verificar que o HCO3 é exatamente o
valor esperado, sendo assim , não há distúrbio
secundário, sendo então uma ALCALOSE
RESPIRATÓRIA PURA.
 
@enfe_daianny
VAMOS EXERCITAR 
28
PH: 7,20 | PC02: 60 | HCO3: 30
@enfe_daianny
1. Paciente admitido com insuficiência
respiratória aguda (IRpA), suspeita de
doença pulmonar obstrutiva crônica. Na
admissão apresentava-se consciente,
confuso, agitado e com os valores da
gasometria arterial de 
pH: 7.20 - PaCO²: 60 - PaO²: 40 - HCO³: 30 - BE
-9 SatO²: 88. Qual a interpretação da
gasometria arterial apresentada acima? 
A) alcalose respiratória 
B) acidose respiratória parcialmente
compensada
C) acidose metabólica 
D) alcalose metabólica 
E) acidose mista 
pH está abaixo de 7,35 por isso acidose; o
PC02 seguiu a regra , por isso é um distúrbio
respiratório; o HCO3 (parâmetro oposto)
seguiu a direção do distúrbio, ou seja está
tentando compensar .
VAMOS EXERCITAR 
29
PH: 7,18 | PC02: 52 | HCO3: 17
@enfe_daianny
2. Ao admitir um paciente com história
diagnóstica de DM tipo I e doença pulmonar
obstrutiva crônica verificou-se que no exame
gasométrico apresentava um pH: 7,18 - PaO2:
68 - PaCO2: 52 - HCO3: 17 - BE: -2. Diante dessa
situação clínica o paciente apresenta qual
diagnóstico gasométrico?
a)acidose metabólica compensada 
b)alcalose metabólica compensada 
c)acidose mista 
d)acidose metabólica parcialmente
compensada 
e)alcalose respiratória descompensada
pH está abaixo de 7,35 por isso acidose;
O distúrbio é misto, pois ambos os parâmetros
estão acidificando o meio.
Sempre que o PH não estiver normal, e as setas dos
parâmetros estiverem em sentidos opostos ( )
trata-se de um distúrbio misto.
VAMOS EXERCITAR 
30
PH: 7,49 | PC02: 25 | HCO3: 18
@enfe_daianny
3. Paciente de 23 anos foi admitido na UTI
com história de IRpA e dois episódios de
convulsão. Ao exame inicial apresentava-se
consciente, porém confuso e com agitação
psicomotora. Respirava espontaneamente
sem aporte de oxigênio com sinais de
hiperpneia, taquicardia e cianose de
extremidades. Como conduta inicial o médico
solicitou os exames laboratoriais e dentre
eles estava a gasometria, que apresentou o
seguinte resultado: pH: 7,49 / PaO2: 90mmHg
/ PaCO2: 25mmHg / HCO3: 18mEq/L e BE
-2mEq/L. Diante dessa situação clínica o
paciente apresenta qual o diagnóstico
gasométrico?
a) acidose metabólica 
a)alcalose metabólica 
b)alcalose respiratória parcialmente
compensada
c)acidose metabólica 
d)alcalose respiratória 
VAMOS EXERCITAR 
31
PH: 7,56 | PC02: 45 | HCO3: 31
@enfe_daianny
4. Paciente admitido com os seguintes
valores: pH: 7,56 / PaO2: 135mmHg / PaCO2:
45mmHg / HCO3: 31mEq/L e BE: +2mEq/L.
Diante desses resultados qual o diagnóstico
gasométrico?
a) acidose metabólica compensada 
b)alcalose metabólica descompensada 
c)alcalose respiratória parcialmente
compensada 
d)acidose metabólica parcialmente
compensada 
e)alcalose respiratória compensada 
 
O Ph encontra-se acima do valor de referência,
por isso uma alcalose; o HCO3 seguiu a regra,
dando o nome do distúrbio metabólico; A PCO2
está normal, ou seja não está compensando o
distúrbio, por isso é desconmpensado.
VAMOS EXERCITAR 
32
PH: 7,56 | PC02: 45 | HCO3: 31
@enfe_daianny
DISTÚRBIO SECUNDÁRIO
 
PC02 esperado: (BIC + 15) + 2 = 31 +15 (+ 2) = 46
+2 = 44 - 48 
A PCO2 está dentro do valor esperado, nesse
caso o distúrbio secundário está compensado
VAMOS EXERCITAR 
33
PH: 7,28 | PC02: 55 | HCO3: 30
@enfe_daianny
5. Foi admitido um paciente com
traumatismo torácico contuso, no qual teve
lesão de quatro costelas, efetivando um
tórax instável. Durante a realização do
exame foi observado que o paciente
apresentava dor, lesões torácicas e intensa
dispneia, necessitando de condutas
imediatas. Realizou-se gasometria arterial
que evidenciou pH 7,28 / PaO2 55mmHg /
PaCO2 55mmHg / HCO3 30mEq/L e BE
-2mEq/L. Qual a interpretação da gasometria
arterial apresentada acima? 
a)alcalose respiratória 
b)acidose respiratória parcialmente
compensada 
c)acidose metabólica 
d)alcalose metabólica 
acidose mista
VAMOS EXERCITAR 
34
@enfe_daianny
DISTÚRBIO SECUNDÁRIO
nome final: acidose respiratória
parcialmente compensada associada a
uma alcalose metabólica
PH: 7,28 | PC02: 55 | HCO3: 30
BIC esperado= + 1 mEq/l para cada aumento de 10
mmhg de PCO 2 (Referência de 40 mmHg) 
 
Ao verificar qual o HCO3 esperado:
PCO2: 55
BIC ESPERADO para acidose respiratória: -2
mEq/l para cada 10
No PCO2 aumentou 15 do valor de referência,
por isso sera + 1,5mEq
BIC ESPERADO: 26 + 1,5 : 27,5
Distúrbio secundário: alcalose metabólica
35
@enfe_daianny
UFFAAA !!!
 
É muita coisa não é mesmo?
Sei que são muitos conteúdos e
muitos assuntos, mas não se
desespere, você é capaz !!!
Respeite o seu tempo, pois cada um
de nós temos nosso rítmo.
 
ELETROCARDIOGRAMA
@enfe_daianny
36
ELETROCARDIOGRAMA
A incidência de pacientes com
problemas cardiológicos que
buscam os serviços de urgência e
emergência tem aumentado
significativamente nas últimas
décadas. A rapidez dos enfermeiros
na avaliação e indicação da
realização do eletrocardiograma
(ECG) tem impacto significativo no
prognóstico dos pacientes.Para a
avaliação do ECG, o enfermeiro
precisa possuir conhecimentos
sólidos, baseado em evidência
clínica e fundamentação teórica de
anatomia, fisiologia, patologias
cardiológicas, fisiopatologia e a
própria realização do
eletrocardiograma e áreas afins.
VAMOS RELEMBRAR:
ELETROCARDIOGRAMA
@enfe_daianny
ELETROCARDIOGRAMA
Sistema de condução cardíaca:
- Capaz de gerar e conduzir os impulsos
cardíacos;
- Miócitos especializados ( interconexão
intercelular)
37
NÓDULO SINOATRIAL:
- Situado na
desembocadura da veia
cava superior no AD;
- Despolarização mais
rápida;
- Marca passo primário
(natural);
Nódulo AV (NAV) - localizado na parte
inferior do átrio direito na base da válvula
tricúspuide;
NAV retarda a velocidade do impulso em
razão da disposição das junções
intercelulares, dando tempo ao
enchimento ventricular;
JUNÇÃO ATRIOVENTRICULAR
VAMOS RELEMBRAR:
ELETROCARDIOGRAMA
@enfe_daianny
ELETROCARDIOGRAMA
Marca-passo secundário junto do feixe de
Hiss;
JUNÇÃO ATRIOVENTRICULAR
38
TIPOS DE CÉLULA DO CORAÇÃO:
1.Sistema de condução: fonte de poder
elétrico do coração e por onde se propaga
o impulso cardíaco;
2. Miocárdio: responsáveis pela sua
contratilidade que desenha a morfologia
do ECG;
POLARIZAÇÃO:
célula em repouso (equilíbrio iónico: cargas
- no interior e + no exterior);
Potencial repouso( não a atividade elétrica
no ECH);
Despolarização (excitação): a célula recebe uma
descarga elétrica, rompendo o equilíbrio entre as
cargas - Potencial de ação ( transmembrana);
Esse processo desenvolve-se com a entrada
rápida de sódio, lenta de cálcio, contínua saída de
potássio e restabelece a eletronegatividade do
interior (repolarização);
ELETROCARDIOGRAMA
@enfe_daianny
ELETROCARDIOGRAMA
39
DESPOLARIZAÇÃO E REPOLARIZAÇÃO:
(deslocamento de K + para o interior e P- para o exterior)
ELETROCARDIOGRAMA
@enfe_daianny
ELETROCARDIOGRAMA
40
1Nó sinusal: 60 a 100 batimentos em
descanso;
2.Nó AV: recebe os impulsos do Nó SA; Envia
impulsos para o sistema de Purkinje; 40- 60
BPM se o Nó SA falhar no envio de um
impulso;
3. Feixe de Hiss: inicia a condução para os
ventrículos; ;Nó AV : 40- 60 BPM;
4. Fibras de Purkinje: fornece "ritmo de
escape" :20 -40 BPM;
anatomia do batimento cardíaco
fibras de Purkinje
ELETROCARDIOGRAMAELETROCARDIOGRAMA
Eletrocardiograma:
Registro gráfico da atividade elétrica do
coração
@enfe_daianny41
Ondas:
P- despolarização dos
átrios :
- efeito elétrico: sístole
atrial;
- efeito mecânico:
contração atrial;
Complexo QRS: despolarização ventricular
- efeito elétrico: sístole ventricular;
- efeito mecânico: contração ventricular;
Onda T: repolarização ventricular ( efeito elétrico)
- efeito mecânico: relaxamento - diástole
obs: o relaxamento atrial está por trás do complexo QRS;
Onda patológica;
Geralmente significa hipocalemia ( diminuição dos
níveis de K+ );
Entretanto existem algumas excessões que devemos
tomar cuidado:
Onda u:
 - mulheres = pode aparecer onda U no traçado e ser
normal ( por conta dos níveis de hormônios);
 - pacientes em uso de amiodarona (FIV- A crônica);
 - pacientes com hemorragias cerebrais (AVC) - deve
se fazer um ECG para descobrir se é um AVC
hemorrágico;
 - pacientes com insuficiência cardíaca ( anamnese);
 - pacientes com hipertireoidismo;
 - homens que fazem uso de hormônios femininos;
ELETROCARDIOGRAMAELETROCARDIOGRAMA
Eletrocardiograma:
@enfe_daianny
42
ELETROCARDIOGRAMAELETROCARDIOGRAMA
Eletrocardiograma:
Registro gráfico da atividade elétrica do
coração
@enfe_daianny
43
ELETROCARDIOGRAMAELETROCARDIOGRAMA
Eletrocardiograma:
Possui 12 derivações
@enfe_daianny
44
Derivações são ligações de
dois eletródos com pólos
elétricos diferentes ( - e + ),
que "olham" o coração de
diversos Ângulos.
- 6 derivações no plano frontal
(localizadas nos membros superiores
e inferiores)
- 6 derivações no plano horizontal 
 ( localizadas na região precórdial)
ELETROCARDIOGRAMAELETROCARDIOGRAMA
Derivações de Eithoven:
Formam um triângulo equilátero=
eixo elétrico do coração
D1,D2 e D3
@enfe_daianny
45
D2, D3 e AVF : parede inferior;
V1, V4: superfície anterior,
incluindo o septo intraventricular;
D1, VL, V5 e V6 : parede lateral;
V1R - V6R : ventrículo direito;
 V7 e V8: quando registrados: na
face dorsal do coração;
1.
2.
3.
4.
5.
ELETROCARDIOGRAMAELETROCARDIOGRAMA
Derivações de Wilson (unipolares)
@enfe_daianny
46
ELETROCARDIOGRAMAELETROCARDIOGRAMA
Derivações e locais:
@enfe_daianny
47
D1: MSD e MSE
D2: MSD e MIE
D3: MSE e MIE
aVR : MSD
aVL: MSE
aVF: MIE
V1: 4º EIC com a borda esternal direita
V2: 4º EIC com a borda esternal esquerda
V3: 5º EICE, entre V2 e V4 (V3R: 5º EICD)
V4: 5º EICE na linha hemiclavicular esquerda
(V4R: 5º EICD / LHCD)
ELETROCARDIOGRAMAELETROCARDIOGRAMA
Derivações e locais:
@enfe_daianny
48
V5: 5º EICE na linha axilar anterior
V6: 5º EICE na linha axilar média
V7: 5º EICE na linha axilar posterior
V: 5º EICE na linha hemiclavicular posterior
LEGENDA:
MSD: membro superior direito
MSE: membro superior esquerdo
MID: membro inferior direito
MIE: membro inferior esquerdo
EIC: espaço intercostal
Apresentação dos traçados em cada 
derivação:
ELETROCARDIOGRAMAELETROCARDIOGRAMA
@enfe_daianny
49
INTERPRETAÇÃO DO ECG:
ELETROCARDIOGRAMAELETROCARDIOGRAMA
@enfe_daianny
50
FREQUÊNCIA: FC = 1500/RR
INTERVALO 
RITMO 
EIXO
SOBRECARGA
ARRITMIAS
BLOQUEIOS
ISQUEMIA E INFARTO
- Informações do paciente( idade
dados clínicos)
- Identificar as derivações
- Observar a qualidade do traçado
(ausência de interferência
elétrica; ausência de tremor
muscular);
- Identificar a onda P , o complexo
QRS e a onda T;
CONDUTA SISTEMÁTICA
ELETROCARDIOGRAMAELETROCARDIOGRAMA
@enfe_daianny
51
Qual a frequência ?
 O ritmo é regular ou irregular?
Tem onda P ?
 Existe uma onda P para cada
complexo QRS?
1.
2.
3.
4.
TRAÇADOS DE ECG MAIS COMUNS
 Ritmo sinusal 
 Fibrilação atrail/ Flutter atrial
 Bradicardia 
Taquicardia 
 Bloqueios Atrioventriculares
 AESP (atividade elétrica sem pulso)
Fibrilação Ventricular
 Assistolia
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
@enfe_daianny
CÁLCULO DA FREQUêNCIA CARDÍACA
ELETROCARDIOGRAMAELETROCARDIOGRAMA
52
Tem onda P?
Tem complexo QRS?
Tem onda P para cada complexo QRS?
Ritmo regular ou irregular?
@enfe_daianny
TRAÇADOS CARDÍACOS
ELETROCARDIOGRAMAELETROCARDIOGRAMA
53
Ritmo sinual1.
2. Bradicardia sinuasal
Espaço entre uma onda P e outra é maior;
FC em repouso abaixo de 50 bpm;
Sinais e sintomas: Dor torácica; síncope;
hipotensão; dispneia; queda do nível de
consciência;
Espaço entre uma onda P e outra é
menor
@enfe_daianny
TRAÇADOS CARDÍACOS
ELETROCARDIOGRAMAELETROCARDIOGRAMA
54
3. Taquicardia sinual
4. Arritimia Sinusal
As distÂncias entre as ondas P são
diferentes
Não tem onda P
Monomórfica
Se o paciente estiver sem pulso = parada
cardíaca : precisa desfibrilar
Não tem onda P e nem complexo QRS
Traçado desorganizado
Chocável : uso de desfibrilação e RCP
@enfe_daianny
TRAÇADOS CARDÍACOS
ELETROCARDIOGRAMAELETROCARDIOGRAMA
55
5. Taquicardia Ventricular
6. Fibrilação Ventricular
Não tem mais oxigênio no coração ;
Fase terminal;
Não chocável, somente RCP e
epinefrina;
Não tem onda P, tem complexo QRS e
ritmo irregular;
Nó sinoatrial não está comandando;
@enfe_daianny
TRAÇADOS CARDÍACOS
ELETROCARDIOGRAMAELETROCARDIOGRAMA
56
7. Assistolia
8. Fibrilação atrial
Não tem onda P, tem complexo QRS e
ritmo regular;
Se diferencia da fibrilação atrial pelo
ritmo;
@enfe_daianny
TRAÇADOS CARDÍACOS
ELETROCARDIOGRAMAELETROCARDIOGRAMA
57
9. Flutter atrial
Sem supra de ST - não diagnóstica
ou ECG normal (Al de baixo risco);
Infra de ST ou inversão e T -
isquemia ( Al de alto risco);
Supra de ST- lesão atual;
1.
2.
3.
@enfe_daianny
SÍNDROMES CORONARIANAS AGUDAS
ELETROCARDIOGRAMAELETROCARDIOGRAMA
58
Supra de ST- IAM
@enfe_daianny
SÍNDROMES CORONARIANAS AGUDAS
ELETROCARDIOGRAMAELETROCARDIOGRAMA
59
Infra de ST- IAM
Onda T invertida (angina estável) no ECG
significa isquemia, que pode levar a um
pré- infarto;
Se todas as ondas T´s estiverem invertidas,
não é isquemia, é um distúrbio eletrolítico;
@enfe_daianny
SÍNDROMES CORONARIANAS AGUDAS
ELETROCARDIOGRAMAELETROCARDIOGRAMA
60
Onda T invertida
@enfe_daianny
61
RESSUCITAÇÃO 
 CARDIOPULMONAR
RESSUCITAÇÃO 
 CARDIOPULMONAR
É a interrupção abruptada
atividade mecânica cardíaca.
- O QUE É PARADA
CARDIORESPIRATÓRIA - PCR?
- COMO DIAGNOSTICAR UMA PCR?
• Inconsciência
• Ausência respiração / respiração
anormal ou Gasping
• Ausência de pulso nas grandes
artérias
"Apesar dos avanços
recentes,menos de 40% dos
adultos recebem RCP iniciada
por leigos e menos de 12% têm
um DEA aplicado antes da
chegada do SME. "
• PCR ≠ Óbito
• A FV (fibrilação ventricular)
corresponde por 80- 85% das PCR’s;
• Uma FV revertida no 1º minuto tem
80% de chance de sobrevida–a chance
cai 10% a cada minuto, chegando a
ZERO após 10-12 minutos ;
• As conduta se manobras devem ser
realizadas da forma mais organizada
e o mais breve possível;
• "Qualquer pessoa, em qualquer
lugar, pode iniciar ressuscitação
cardíaca... tudo o que é necessário são
duas mãos”
@enfe_daianny
62
RESSUCITAÇÃO 
 CARDIOPULMONAR
RESSUCITAÇÃO 
 CARDIOPULMONAR
PCR/RCP
@enfe_daianny
63
RESSUCITAÇÃO 
 CARDIOPULMONAR
RESSUCITAÇÃO 
 CARDIOPULMONAR
@enfe_daianny
64
RESSUCITAÇÃO 
 CARDIOPULMONAR
RESSUCITAÇÃO 
 CARDIOPULMONAR
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES PARA RCP -2020
Início precoce
de RCP por
socorristas
leigos
Administração
precoce de
epinefrina
Monitoramento
fisiológico da
qualidade da
RCP
Feedback
audiovisual em
tempo real
2020 (Atualizado):
Recomendamos que leigos
iniciem a RCP para uma suposta
PCR, pois o risco de dano ao
paciente é baixo se o paciente
não estiver em PCR.
2020(Inalterado/reafirmado):
Com relação à marcação do
tempo, para PCR com um ritmo
não chocável, é aceitável
administrar a epinefrina
assim que for possível.
2020(Inalterado/reafirmado):
Pode ser aconselhável usar
dispositivos de feedback
audiovisual durante a RCP para
otimização em tempo real
do desempenho da RCP.
2020 (Atualizado): Pode ser
aconselhável usar parâmetros
fisiológicos,como pressão arterial
ou ETCO2, quando viável para
monitorar e otimizar a qualidade
da RCP.
@enfe_daianny
65
RESSUCITAÇÃO 
 CARDIOPULMONAR
RESSUCITAÇÃO 
 CARDIOPULMONAR
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES PARA RCP-2020
A desfibrilação
sequencial dupla
não é
recomendada
O acesso IV é
preferível em
relação ao
acesso IO
Atendimento e
suporte
durante a
recuperação
2020 (Novo): A utilidade da
desfibrilação sequencial dupla
para ritmo chocável refratário
não foi estabelecida.
2020 (Novo): É aconselhável
para os profissionais tentarem,
primeiro, estabelecer o acesso
IV para administração de
medicamento em PCR.
2020 (Novo): Recomendamos
que os sobreviventes de PCR
tenham avaliação de
reabilitação multimodal e
tratamento para prejuízos
fisiológicos, neurológicos e
cognitivos antes da alta do
hospital.
@enfe_daianny
66
RESSUCITAÇÃO 
 CARDIOPULMONAR
RESSUCITAÇÃO 
 CARDIOPULMONAR
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES PARA RCP -2020
Cuidados pós-PCR
e
neuroprognóstico
As diretrizes de 2020 contêm
dados clínicos
significativamente novos
sobre o atendimento ideal nos
dias seguintes à PCR.
Recomendações das
atualização das Diretrizes da
AHA de 2015 para RCP e ACE
sobre tratamento de
hipotensão, titulação de
oxigênio para evitar hipóxia
e hiperóxia, detecção e
tratamento de convulsões e
controle direcionado da
temperatura foram
reafirmados com novas
evidências para corroboração.
Para ser confiável, o
neuroprognóstico deve ser
realizado, no mínimo, depois de
72 horas do retorno para
monotermia e as
decisões de prognóstico
deverão ser baseadas em
vários modos de
avaliação do paciente.
@enfe_daianny
67
RESSUCITAÇÃO 
 CARDIOPULMONAR
RESSUCITAÇÃO 
 CARDIOPULMONAR
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES PARA RCP -2020
Debriefings para
socorristas
PCR durante a
gravidez
2020 (Novo): Debriefings e
encaminhamento para
acompanhamento para suporte
emocional a socorristas leigos,
profissionais do SME e
trabalhadores da saúde do
hospital depois de um evento
de PCR pode ser benéfico.
2020 (Novo): Como as
pacientes grávidas são mais
propensas à hipóxia, a
oxigenação e o manejo da via
aérea,devem ser priorizados
durante a ressuscitação de
uma PCR a ressuscitação
maternal, com a preparação
para uma cesariana de
emergência, se necessário,
para salvar o bebê e melhorar
as chances de ressuscitação
bem-sucedida da mãe.
 
@enfe_daianny
68
RESSUCITAÇÃO 
 CARDIOPULMONAR
RESSUCITAÇÃO 
 CARDIOPULMONAR
MECANISMOS DE PCR
1.FV/TVSP (chocáveis - uso de
desfibrilador) 
2. AESP (todo traçado
eletriocárdiográfico que aparecer
no ECG do paciente em parada e
não seja FV/TVSP) 
3. Assistolia (linha reta- ausência
de oxígÊnio)
Apenas os traçados de FV (fibrilação
ventricular) e TVSP (taquicardia ventricular
com supra) são indicados ao uso de
desfibrilador. Nos demais traçados é
indicado o uso de epinefrina e realização
das compressões cardíacas.
RESSUCITAÇÃO 
 CARDIOPULMONAR
RESSUCITAÇÃO 
 CARDIOPULMONAR
MECANISMOS DE PCR
TAQUICARDIA VENTRICULAR
 
FIBRILAÇÃO VENTRICULAR
@enfe_daianny
69
ritmo organizado
ritmo desorganizado
checar sempre o pulso do paciente, pois
mesmo que haja atividade elétrica e não
houver pulso, não é chocável
RESSUCITAÇÃO 
 CARDIOPULMONAR
RESSUCITAÇÃO 
 CARDIOPULMONAR
MECANISMOS DE PCR
ATIVIDADE ELÉTRICA SEM PULSO - AESP
ASSISTOLIA
@enfe_daianny
70
ritmo não chocável, realiza-se compressão
toráxica e epinefrina
RESSUCITAÇÃO 
 CARDIOPULMONAR
RESSUCITAÇÃO 
 CARDIOPULMONAR
ALGORITMO DA OCR PARA ADULTOS
@enfe_daianny
71
inicie a RCP
- Forneça oxigênio
- Acople o monitor/ desfibrilador
RÍTMO CHOCÁVEL?
FV/ TVSP ASSISTOLIA/AESP
SIM NÃO
RCP 2 min
acesso IV/IO
RCP 2 min
acesso IV/IO
Epinefrina a cada 3/5 min
Considere via aérea
avançada capnografia
RÍTMO CHOCÁVEL?
RÍTMO CHOCÁVEL?
RÍTMO CHOCÁVEL?
RÍTMO CHOCÁVEL?
RCP 2 min
acesso IV/IO
Epinefrina a cada 3/5 min
Considere via aérea avançada
capnografia
SIM
NÃO
SIM
NÃO
SIM
NÃO
NÃO
SIM
RCP 2 min
Trate as causas reversíveis
RCP 2 min
Trate as causas reversíveis
Amiodarona ou lidocaína
vá para 5 ou 7
- Se não houver sinais de retorno da
circulação espontânea (RCE), vá para
10 ou 11;
- Se houver RCE , vá para os cuidados 
pós-PCR;
- Considere se é adequado continuar
com a ressucitação;
choque
choque
choque
epinefrina
imediatamente
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
RESSUCITAÇÃO 
 CARDIOPULMONAR
RESSUCITAÇÃO 
 CARDIOPULMONAR
RCP
@enfe_daianny
72
RELAÇÃO
COMPRESSÃO E
VENTILAÇÃO (ATÉ
A COLOCAÇÃO DA
VIA AÉREA
AVANÇADA)
PROFUNDIDADE
DAS
COMPRESSÕES
TORÁXICAS
ADULTOS
CRIANÇAS
BEBÊS
ADULTOS
CRIANÇAS
BEBÊS
30- 2 : 1 OU 2 SOCORRISTAS
30- 2 : 1 SOCORRISTA
15:2 : 2 SOCORRISTAS
30- 2 : 1 SOCORRISTA
15:2 : 2 SOCORRISTAS
NO MÍNIMO 2 POLEGADS
(5CM) - NÃO EXCEDER 6 CM;
NO MÍNIMO 1/3 DE DIâMETRO
ANTEROPOSTERIOR DO TÓRAX;
cerca de 2 polegadas;
NO MÍNIMO 1/3 DE DIâMETRO
ANTEROPOSTERIOR DO TÓRAX;
cerca de 1,5 polegadas (4cm);
RESSUCITAÇÃO 
 CARDIOPULMONAR
RESSUCITAÇÃO 
 CARDIOPULMONAR
RCP
@enfe_daianny
73
Comprima com força ( pelo menos 5
cm) e rápidp (100 a 120/min) e
aguarde o retorno total do tórax;
Minimize interrupções nas
compressões;
Evite ventilação excessiva;
Alterne os responsáveis pelas
compressões a cada 2 min ou antes,
se houver cansaço;
Sem via aérea avançada, relação
compressão-ventilação de 30:2;
Capnografia quantitativa com forma
de onda;
Se PETCO2 estiver baixo ou caindo,
reavalie a qualidade da RCP.
 QUALIDADE DA RCP
 
CARGA DO CHOQUE PARA
DESFIBRILAÇÃO:
 
Bifásica: Recomendação do
fabricante (ex: dose inicial de 120
a 200 J); Se desconhecida, usar o
máximo disponível. A segunda
dose e as subsequentes devem
ser equivalentes, podendo ser
consideradas doses mais altas;
Monofásica: 360 J;
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO:
 
Dose IV/IO de epinefrina: 1mg a
cada 3 a 5 minutos;
Dose IV/IO de amiodarona:
Primeira dose: Bolus de 300mg;
Segunda dose: 150 mg ou
Dose IV/IO de lidocaína: 
Primeira dose: 1 a 1,5 mg/kg;
Segunda dose: 0,5 a 0,75 mg/kg;
Intubação endotraqueal ou via
aérea extraglótida avançada;
Capnografia com forma de
onda ou capnometria para
confirmar e monitorar o
posicionamento do tubo ET;
Quando houver uma via aérea
avançada, administre 1
ventilação a cada 6 segundos 
 ( 10 ventilações/min) com
compressões torácicas
contínuas;
VIA AÉREA AVANÇADA:
 
RESSUCITAÇÃO 
 CARDIOPULMONAR
RESSUCITAÇÃO 
 CARDIOPULMONAR
RCP
@enfe_daianny
74
RETORNO DA CIRCULAÇÃO
ESPONTÂNEA (RCE):
 
Pulso e pressão arterial;
Aumento abrupto prolongado na
PETCO2 ( tipicamente, > 40 mmHg);
Ondas de pressão arterial
espontâneas com monitoramento
intra-arterial;
CAUSAS REVERSÍVEIS:
 
Hipovolemia;
Hipóxia;
Hidrogêrnio (acidemia);
Hipo/hipercalemia;
Hipotermia;
Tensão do tórax por pneumotórax;
Tamponamento cardíaco;
Toxínas;
Trombose coronária;
Trombose pulmonar;
Evitar o tecido mamário;
Gel condutor;
Retirar os adesivos e limpar;
Vítima molhada- secar;
Em portadores de marca-passo
respeitar distância de 8 cm;
CUIDADOS:
 
RESSUCITAÇÃO 
 CARDIOPULMONAR
RESSUCITAÇÃO 
 CARDIOPULMONAR
DESFIBRILADOR
@enfe_daianny
75
DEA MONOFÁSICO
BIFÁSICO
RESSUCITAÇÃO 
 CARDIOPULMONAR
RESSUCITAÇÃO 
 CARDIOPULMONAR
PASSOS PARA USAR O DEA
@enfe_daianny
76
1º PASSO: abra e ligue o DEA
2º PASSO: posicione as pás
3º PASSO: analise os ritmos
4º PASSO: se ritmo chocável,
prosseguir;
5º PASSO: caso o ritmo não seja
chocável, iniciar as compressões.
RESSUCITAÇÃO 
 CARDIOPULMONAR
RESSUCITAÇÃO 
 CARDIOPULMONAR
DESFIBRILAR OU INICIAR A RCP?
@enfe_daianny
77
BIFÁSICO
PCS > 4 MINUTOS:
1º PASSO: 5 ciclos de RCP;
2º PASSO: desfibrilador;
 
PCS < 4 MINUTOS:
1º PASSO: desfibrilador - 360 J
2º PASSO: RCP
CORAÇÃO DURANTE A PARADA:
 
0-2 MINUTOS: fase elétrica (tem
oxigênio / chocável)
4-10 MINUTOS: fase circulatória
(acabando oxigênio - reanimanação)
10-20 MINUTOS: fase metabólica
(imprevisível)
 
1. administrar a medicação
(Enfermeiro/técnico/fisioterapéuta)
2. realizar a desfibrilação (Médico)
3. realizar ventilação 
4. comando do atendimento
5. cronometrar o tempo
 
RESSUCITAÇÃO 
 CARDIOPULMONAR
RESSUCITAÇÃO 
 CARDIOPULMONAR
EQUIPE PARA REALIZAR RCOP
@enfe_daianny
78
1 2
3
45
1. INTRAVENOSA:
Não interromperas compressões;
2. ENDOTRAQUEAL:
Adrenalina, Naloxona, Epinefrina e Lidocaína;
Doses: dobro da via intravenosa - diluir em 10
ml
Realizar hiperventilação;
3. INTRAÓSSEA:
Todas as medicações podem ser utilizadas nas
dosagens preconizadas para a via intravenosa;
 
RESSUCITAÇÃO 
 CARDIOPULMONAR
RESSUCITAÇÃO 
 CARDIOPULMONAR
VIAS DE ACESSO PARA MEDICAÇÃO
@enfe_daianny
79
1 2
3
45
Controlar a temperatura corporal;
Otimizar a avaliação neurológica;
Identificar e tratar síndrome coronária aguda;
Reduzir risco de injúria em múltiplos orgãos;
Tratar a hipotensão ( pressão sistólica < 90 mmHg);
Ventilação/ oxigenação
Hipotensão
 solução salina 1 a 2 litros ou ringer lactado;
 se decidido pela hipotermina infundir solução a 4º C
 - ventilar em 10 a 12 ciclos por minuto;
 - ajustar FIO² para saturação > 94%
 - bollus
1.
2.
 
Paciente reanima 
Suporte avançado chega
Exaustão da equipe
Ambiente toma-se de risco
Capnografia < 10 mmHg por mais de 20 min
RESSUCITAÇÃO 
 CARDIOPULMONAR
RESSUCITAÇÃO 
 CARDIOPULMONAR
CUIDADOS PÓS-PCR
@enfe_daianny
80
QUANDO PARAR A RCP?
HORA DE EXERCITAR
@enfe_daianny
81
GASOMETRIA
1- Considere a seguinte questão: “ homem 
 de 25 anos admitido em hospital público 
 com história de lesão por arma branca no 
 tórax, submetido a toracotomia à D, com 
 colocação de dreno torácico em selo 
 d´água HTD de corrente de 
 hemopneumotórax traumático . permaneceu 
em suporte ventilatório por quatro dia s. 
 Após extubação, observou- se respiração
superficial e bradipnéia. A gasometria 
 arterial revelou PH = 7,20, PCO² = 60 mmHg,
HCO ³ =28 mE q/l” . Com base nos dados
expostos, podemos considerar que o
paciente se encontra em: 
 
A) acidose metabólica
B) acidose respiratória
C) Alcalose respiratória
D) alcalose metabólica
2. Um paciente com insuficiência respiratória
devido a pneumonia alveolar necessitou de
ventilação mecânica invasiva apresentando a
seguinte gasometria:
HORA DE EXERCITAR
@enfe_daianny
82
GASOMETRIA
2. PH:7.23 | PaCO² : 66 |PaO² : 40 |HCO³: 14 
 BE: - 9 | SatO² : 88
Qual a interpretação da gasometria acima
A) acidose respiratória
B) acidose metabólica
C) alcalose respiratória 
D)acidose mista 
E) alcalose metabólica
3. Paciente de 23 anos foi admitido na UTI
com história de IRpA e dois episódios de
convulsão. Ao exame inicial apresentava-se
consciente, porém confuso e com agitação
psicomotora. Respirava espontaneamente sem
aporte de oxigênio com sinais de hiperpneia,
taquicardia e cianose de extremidades. Como
conduta inicial o médico solicitou os exames
laboratoriais e dentre eles estava a
gasometria, que apresentou o seguinte
resultado: pH 7,49 / PaO2 90mmHg / PaCO2
25mmHg / HCO3 18mEq/L e BE -2mEq/L. 
HORA DE EXERCITAR
@enfe_daianny
83
GASOMETRIA
3. Diante dessa situação clínica o paciente
apresenta qual o diagnóstico gasométrico?
a) acidose metabólica 
a)alcalose metabólica 
b)alcalose respiratória parcialmente
compensada
c)acidose metabólica 
alcalose respiratória 
4. Paciente realizou gasometria na admissão e
os valores apresentados foram os seguintes:
pH= 7,42; pCO2 = 40 mmHg; HCO3- = 24
mEq/l. 
Qual a interpretação da gasometria arterial
apresentada acima? 
a)estado ácido-basico normal 
b)acidose respiratória parcialmente
compensada
c)acidose metabólica parcialmente
compensada
d)alcalose metabólica compensada
acidose mista 
HORA DE EXERCITAR
@enfe_daianny
84
GASOMETRIA
5.Considere hipoteticamente que determinado
paciente com histórico de vômitos, perda de
peso e poliúria apresenta-se alerta, orientado
e sem febre. Observam-se os seguintes sinais
vitais: FC = 130 bpm; FR = 28 Irpm; PA = 112
mmHg x 80 mmHg; saturação de O2 = 98%.
Gasometria: pH = 7,21; PaCO2 = 20 mmHg;
HCO3 = 15 mEq/L. 
Com base no caso clínico apresentado, é
correto afirmar que o paciente apresenta
acidose
A) metabólica pura. 
B) respiratória não compensada com
hipoxemia grave. 
C) metabólica com compensação respiratória.
D) respiratória pura. 
E) metabólica associada à acidose respiratória
com hipoxemia grave.
HORA DE EXERCITAR
@enfe_daianny
85
GASOMETRIA
6. Em uma análise gasométrica, é correto
afirmar que:
A) quando o pH está abaixo de 7,35, haverá
baixa concentração de íons de H. 
B) quando se aumenta a PCO2 no sangue
arterial, haverá uma alcalose respiratória. 
C) PO2 de 81 mmHg pode ser classificado
como uma hipoxemia leve. 
D) uma acidose metabólica parcialmente
compensada a PCO2 estará dentro da
normalidade. 
E) em uma alcalose mista, a PCO2 estará
diminuída e o HCO3 aumentado, em relação
aos valores de referência. 
7. Paciente está há 3 dias em VMI por IRpA, e o
fisioterapeuta solicitou uma gasometria
arterial (pH: 7,23, PCO2 : 68 mmHg, PO2 : 60
mmHg, HCO3 : 25 mEq/L) para ajuste dos
parâmetros da VMI. 
HORA DE EXERCITAR
@enfe_daianny
86
GASOMETRIA
7.Assinale a alternativa que apresenta o
distúrbio acido-básico deste exame:
A) Acidose mista.
B) Alcalose respiratória descompensada.
C) Acidose respiratória descompensada.
D)Acidose metabólica em compensação
parcial.
E)Acidose respiratória em compensação
parcial.
8. Paciente A.P. foi atendido às 10h na
unidade de dor torácica pós-infarto e no ECG
detectou-se lesão em parede anterolateral. Na
sequência do atendimento, apresentou parada
cardíaca foi entubado e transferido para a UTI.
Ao chegar à UTI foi colocado em ventilação
mecânica, modalidade A/C, VC 600; com FR:
12, PEEP :5, (relação I:E : 1.2.3), Fi02 95%. Após
1 hora da sua chegada à unidade, a
gasometria teve o seguinte resultado: 
pH: 7,32; PaCO2: 30 mmHg; PaO2: 150 mmHg;
HCO3: 15; BE: (-) 8,5 mEq; Sat O2: 99 %. Na
gasometria, temos:
HORA DE EXERCITAR
@enfe_daianny
87
GASOMETRIA
8.
A)Acidose metabólica parcialmente
compensada por alcalose respiratória 
B)Alcalose respiratória totalmente
descompensada por acidose metabólica 
C)Acidose metabólica parcialmente
descompensada por alcalose respiratória 
D) Alcalose metabólica parcialmente
compensada por alcalose respiratória 
E) Acidose respiratória parcialmente
compensada por alcalose respiratória 
9. Paciente admitido com os seguintes valores:
pH 7,56 / PaO2 135mmHg / PaCO2 45mmHg /
HCO3 31mEq/L e BE +2mEq/L. 
Diante desses resultados qual o diagnóstico
gasométrico?
HORA DE EXERCITAR
@enfe_daianny
88
GASOMETRIA
9. 
a) acidose metabólica compensada 
b)alcalose metabólica descompensada 
c)alcalose respiratória parcialmente
compensada 
d)acidose metabólica parcialmente
compensada 
e)alcalose respiratória compensada 
10. Paciente realizou gasometria na admissão
e os valores apresentados foram os seguintes:
pH= 7,40; pCO2 = 25 mmHg; HCO3- = 15
mEq/l. 
Qual a interpretação final da gasometria
arterial apresentada acima? 
A)estado ácido-basico normal 
B)alcalose respiratória compensada
C)acidose metabólica parcialmente
compensada 
D)alcalose metabólica associada a alcalose
respiratória
E)acidose metabólica associada a uma
Alcalose respiratória. 
HORA DE EXERCITAR
@enfe_daianny
89
ELETROCARDIOGRAMA
1.Em um eletrocardiograma (ECG), os
eletrodos são responsáveis por fornecer as
derivações que darão origem aos traçados,
por isso é importante que sejam posicionados
da forma correta. 
Em um ECG padrão, os eletrodos posicionados
nos membros (braços e pernas) fornecem as
seguintes derivações:
A).I, II, III e IV;
B).V1, V2, V3 e aVF;
C).I, II, III, IV e aVL;
D).V1, V2, V3, V4 e aVR;
E).I, II, III, aVR, aVL e aVF.
2. No eletrocardiograma há três tipos de
derivações: bipolares, unipolares periféricas e
unipolares torácicas. 
Constitui uma derivação unipolar torácica e a
respectiva posição do eletrodo:
A) VF: eletrodo explorador no membro
superior esquerdo.
B) DII: eletrodos situados entre o braço direito
e a perna esquerda e o eletrodo explorador na
extremidade da perna esquerda.
HORA DE EXERCITAR
@enfe_daianny
90
ELETROCARDIOGRAMA
2. 
C) V1: eletrodo no 2º espaço intercostal
esquerdo, próximo ao esterno.
D) V4: eletrodo no 5º espaço intercostalsobre
a linha média clavicular esquerda.
E) aVR: eletrodo explorador no membro
superior direito.
3. É imprescindível ao enfermeiro o
conhecimento e a interpretação de um
eletrocardiograma (ECG) para garantir um
atendimento de qualidade ao paciente.
 Sendo assim, assinale a alternativa que
corresponde a uma interpretação de ECG
correta:
A) A onda P resulta em contração ventricular.
B) A onda T resulta na repolarização dos
ventrículos.
C) O intervalo PR representa a despolarização
ventricular.
D)O complexo QRS resulta na contração atrial.
E)Para calcular a frequência cardíaca, conta-se
a quantidade de quadrados grandes entre o
complexo QRS e divide-se o total por 100.
HORA DE EXERCITAR
@enfe_daianny
91
ELETROCARDIOGRAMA
4. Para a realização do eletrocardiograma
(ECG) é necessário saber que:
1. O aparelho de ECG tem 10 cabos que são
instalados no paciente.
2. Caso o paciente apresente amputação de
algum membro, um eletrodo pode ser
colocado na porção proximal desse
membro.
3. Cinco cabos são conectados aos eletrodos
precordiais, formando o plano horizontal.
4. No braço esquerdo deve ser colocado o
cabo terra.
Assinale a alternativa que indica todas as
afirmativas corretas.
A) São corretas apenas as afirmativas 1 e 2.
B) São corretas apenas as afirmativas 1 e 4.
C) São corretas apenas as afirmativas 2 e 3.
D) São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 3.
E)São corretas apenas as afirmativas 2, 3 e 4.
HORA DE EXERCITAR
@enfe_daianny
92
ELETROCARDIOGRAMA
5.Julgue os itens seguintes, acerca de
enfermagem em cardiologia. 
No papel de eletrocardiograma, a distância
horizontal representada por um quadrado
grande, ou seja, de lados mais espessos ou
escuros, equivale ao lapso temporal de um
décimo de segundo.
( ) Certo
( )Errado
6. Com relação às atribuições do enfermeiro
na unidade de terapia intensiva coronariana
(UCO), jugue os itens a seguir.
É importante que o enfermeiro saiba ler os
traçados do eletrocardiograma para conseguir
detectar, por exemplo, um infarto agudo do
miocárdio com supradesnível do segmento ST.
( ) Certo
( ) Errado
HORA DE EXERCITAR
@enfe_daianny
93
ELETROCARDIOGRAMA
7. Com relação às atribuições do enfermeiro
na unidade de terapia intensiva coronariana
(UCO), jugue os itens a seguir.
Na derivação D II, a onda P do
eletrocardiograma deve ser sempre positiva.
( ) Certo
( ) Errado
8. O conhecimento do profissional sobre o
significado das ondas no traçado
eletrocardiográfico (ECG) pode ser
determinante para diagnóstico precoce da
insuficiência coronariana e desfecho positivo
da situação. Desta forma, o enfermeiro deve
ter conhecimento de que:
A) a onda P é a primeira onda do ECG normal,
representa a despolarização ventricular,
precede todos os complexos QRS e tem
duração normal de 0,05 a 0,10 segundo.
B) o complexo QRS é a segunda onda do ECG
normal, corresponde à despolarização atrial e
tem duração normal de 0,10 a 0,12 segundo.
HORA DE EXERCITAR
@enfe_daianny
94
ELETROCARDIOGRAMA
8. 
C) o intervalo P-R representa a sístole
ventricular e o intervalo Q-T significa o tempo
que o impulso cardíaco leva para despolarizar
os átrios.
D) a onda T é a terceira onda do ECG normal,
representa a repolarização ventricular, tem
forma ligeiramente arredondada e
habitualmente não tem sua duração medida.
9. O Eletrocardiograma (ECG) registra a
atividade elétrica do coração em formas de
onda que mostram a despolarização e
repolarização cardíaca. Em relação a esse
tema, analise as afirmativas.
I - Cada derivação do ECG fornece uma visão
da atividade elétrica do coração entre um polo
positivo e um polo negativo.
II - As informações são registradas a partir de
12 projeções cardíacas diferentes, por meio de
eletrodos colocados nos membros (V1, V2, V3,
V4 ,V5 e V6) e eletrodos colocados no tórax do
paciente (I, II, III, aVR, aVL e aVF).
HORA DE EXERCITAR
@enfe_daianny
95
ELETROCARDIOGRAMA
9. III - A Onda P representa a repolarização
atrial, precede o complexo QRS e tem duração
de 0,06 a 0,20 segundos.
IV - O complexo QRS representa a
despolarização ventricular, tem amplitude de
5 a 30 mm de altura e tem duração de 0,06 a
0,10 segundos ou metade do intervalo PR.
V - O supradesnivelamento do seguimento ST
é considerado quando está a 1 mm ou mais da
linha de base e pode indicar lesão miocárdica.
Estão corretas as afirmativas
a) I, III e IV.
b) I, II e V.
c) II, III e V. 
d) I, IV e V
10. O critério de interpretação de ECG da
questão anterior que foi seguido para o
diagnóstico foi:
a) presença de ondas delta 
b) ausência de ondas P.
c) ondas "P" serrilhadas.
d) ausência de relação P/QRS.
HORA DE EXERCITAR
@enfe_daianny
96
ELETROCARDIOGRAMA
11.O eletrocardiograma (ECG) representa
valioso registro do funcionamento cardíaco,
quanto à atividade elétrica. 
Com referência ao traçado no ECG, é correto
afirmar que:
a) o nódulo sinoauricular inicia o impulso
elétrico que se difunde nas duas aurículas
como uma onda de despolarização e
determina a onda T.
b) após o complexo QRS, existe uma pausa
representada pelo segmento QT.
c) a estimulação auricular é registrada como
onda Q. 
d) o complexo QRS representa o início da
contração ventricular.
e) a onda P representa, eletricamente,
despolarização ventricular.
12. O eletrocardiograma é um exame
diagnóstico que registra atividade elétrica do
coração, evidenciando lesões miocárdicas,
arritmias, entre outras. São cuidados de
enfermagem na realização do exame:
HORA DE EXERCITAR
@enfe_daianny
97
ELETROCARDIOGRAMA
12. 
A) realização de tricotomia em áreas do tórax,
por ser um método invasivo que predispõe à
infecção.
B) posicionamento dos eletrodos
aleatoriamente no tórax do cliente, pois o
resultado independe do local em que forem
colocados. 
C) aplicação de eletrodo com gel condutor
para evitar interferência durante o exame.
D) orientação ao cliente quanto ao jejum
absoluto durante as 24 horas que antecedem
o exame.
E) acomodação do cliente na posição de Sims,
durante o exame, a fim de registrar a
atividade elétrica cardíaca com maior
precisão.
HORA DE EXERCITAR
@enfe_daianny
98
GABARITO
GASOMETRIA:
1.B
2.D
3.C
4.A
5.C
6.E
7.C
8.A
9.B
10.E 
ELETROCARDIOGRAMA
1. E
2. D
3. B
4. A
5. ERRADO 
6. CERTO
7. CERTO 
8. D
9. D
10. B
11. D
12. C

Continue navegando