Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
E-BOOK @enfe_daianny ELABORADO POR DAIANNY PAES URGÊNCIA E EMERGÊNCIA PARA A ENFERMAGEM @enfe_daianny sumário @enfe_daianny sumário 1.0Gasometria arterial........................................................ 3 1.1Interpretação da gasometria ........................................ 9 1.2Distúrbio primário.......................................................... 17 1.3Distúrbio secundário..................................................... 20 2.0 Eletrocardiograma ........................................................36 3.0 Ressuscitação Cardiopulmonar.................................. 61 4.0 Questões ..................................................................... 81 Gabarito ............................................................................ 98 A Gasometria Arterial é um exame bastante utilizado nas Enfermarias e, principalmente, nos ambientes de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e Pronto Atendimento (urgência e emergência). É um procedimento realizado através de punção arterial para a medição direta da concentração do íon hidrogênio (Ph), da pressão de oxigênio (PaCo2) e da pressão de dióxido de carbono (PCO2). @enfe_daianny 3 Gasometria Arterial @enfe_daianny 4 Objetivos da gasometria Monitorar pacientes com qualquer doença de base que estão em Estabelecer parâmetros basais pré- operatórios e potencializar o monitoramento da terapia eletrolítica. Fornecer dados clínicos prioritários referentes à função respiratória, gases sanguíneos (Pressão parcial de oxigênio - PaO2; Pressão parcial de dióxido de carbono - PaCO2), hipoxemia (baixos níveis de PaO2), hipóxia e consequente perfusão Referenciar o potencial hidrogeniônico (pH - acidose e alcalose), bem uso de ventilação, apresentando sinais clássicos de insuficiência respiratória aguda (IRpA); tecidual. como bicarbonato e excesso de bases, além de outros parâmetros como a dosagem de alguns eletrólitos. - Ph : concentração de íon de hidrogênio; - pC02: pressão parcial de dióxido de carbono; - HCO3: Bicarbonato; - pO2: pressão parcial de oxigênio; - SatO2: saturação de oxigênio; @enfe_daianny 5 Componentes da gasometria G ASO M ETRIA @enfe_daianny 7 Valor de referência é 22 a 26; Valor de referência varia de +2 a -2; Valor de referência = OU > 95%; 4. HCO3: BICARBONATO 5. BE: BASE EXCESS 6. SO2: SATURAÇÃO DE OXIGÊNIO Gases e valores de referência Valor de referência é de de 85 a 100mmHg. 3.PaO2- PRESSÃO PARCIAL DE OXIGÊNIO 2.PaCO2 - PRESSÃO DE PARCIAL DE DIÓXIDO DE CARBONO Valor de referência é de 35 a 45mmHg; Qualquer valor > 45 mmHg demonstra que provavelmente o paciente esteja em IRpA com consequente queda dos níveis de pressão parcial de oxigênio (PaO2); Varia de 7,35 a 7,45 (para qualquer valor abaixo de 7,35, estaremos diante de uma acidemia; valores acima de 7,45 correspondem a uma alcalemia); Valores < 6,8 e > 8,0 poderão representar graves alterações do equilíbrio ácido- básico, com disfunções orgânicas consideráveis e provável morte celular; 1.Ph - POTENCIAL HIDROGENIÔNICO @enfe_daianny 6 Gases e valores de referência FONTE: GOOGLE IMAGENS @enfe_daianny 8 Locais de coleta da gasometria: - Artéria radial (mais comum); - Artéria femural ; -Catéter venoso ou intracardíaco; - Cateter umbilical (venoso ou arterial); - Cateter arterial; FÓRMULA DE HENDERSON- HASSELBACH Alterações na quantidade de dióxido de carbono (eliminação ou retenção) causará como consequência uma elevação ou diminuição na quantidade de íons de H+. Isso levará o paciente a apresentar uma acidose (níveis altos do íons H+ou <pH) ou alcalose (níveis baixo de íons H+ ou >pH). Além de causar uma alteração na quantidade de bicarbonato, com o objetivo de realizar a compensação. REGRAS DA GASOMETRIA @enfe_daianny 9 INTERPRETAÇÃO DA GASOMETRIA CO2 + H2O ↔ H2CO3 ↔ H+ + HCO3 1 A quantidade de íons de Hidrogênio (H+) é inversamente proporcional ao Ph. H+ PH FÓRMULA DE HENDERSON- HASSELBACH REGRAS DA GASOMETRIA @enfe_daianny 10 INTERPRETAÇÃO DA GASOMETRIA CO2 + H2O ↔ H2CO3 ↔ H+ + HCO3 Quanto maior a quantidade de íons de hidrogênio disponíveis no sangue, mais ácida estará a solução e, consequentemente, menor será o pH. Por isso, o sistema-tampão tenta ao máximo solucionar, distribuindo íons H+ a substâncias como hemoglobinas, fosfatos, bicarbonatos e proteína. Quando temos exatamente o contrário, temos a devolução desses íons H+ que foram entregues as essas substâncias anteriormente. Com esse funcionamento do sistema tampão o pH consegue retornar ao seu patamar de equilíbrio. @enfe_daianny 11 2 PaCO2 e o pH são inversamente proporcionais. REGRAS DA GASOMETRIA Quanto maior a quantidade de PaCO2, menor será o pH e maior será a quantidade de íons de H+. PaCO2 pH H+ Exemplo 01: Um paciente está com pneumonia, internado na unidade de terapia intensiva, em IrpA, apresentando cianose de extremidades, batimento de asas do nariz, triagem intercostal, dispneia, com roncos dispersos em base de hemitórax esquerdo e saturando 87%. Devido ao quadro de IRpA, o paciente está retendo CO2 na corrente sanguínea. O paciente apresenta um quadro grave e distúrbio respiratório severo, mais precisamente uma acidose respiratória. CO2 + H2O H2CO3 H+ + HCO3 @enfe_daianny 12 2 PaCO2 e o pH são inversamente proporcionais. REGRAS DA GASOMETRIA A ausência de troca gasosa – hematose – na região alveolar, devido a problemas relacionados ao parênquima pulmonar (excesso de secreção, no caso em questão: pneumonia), fez com que o paciente entrasse em IRpA e acumulasse CO2 na corrente sanguínea (hipercapnia - PaCO2 elevada). CO2 + H2O H2CO3 H+ + HCO3 Como consequência, teve o aumento da produção de íons H+, pois a reação foi deslocada para a direita, causando portanto uma acidose (Basta lembrar da 1º regra da gasometria: quanto maior a quantidade de íons H+ menor será o pH). Como o problema está relacionado ao trato respiratório (retenção de CO2 - Hipercapnia), a acidose é respiratória. @enfe_daianny 13 3 pH e HCO3 são diretamente proporcionais REGRAS DA GASOMETRIA Pois quanto menor o pH (acidose), menor será o HCO3 (metabólica) e maior será a quantidade de íons H+ (vice e versa). HCO3 pH H+ Exemplo 02: Um paciente que está apresentando insuficiência renal aguda, com escórias renais (ureia e creatinina) elevadíssimas, necessitando de hemodiálise, não está conseguindo eliminar o íon H+ com facilidade. Causando o acúmulo do íon, o que exige um consumo de HCO3- para completar a reação e deslocá-la para a esquerda, com o objetivo de formar o H2CO3. Temos então uma diminuição do HCO3-, por consumo, e a consequente diminução do pH. CO2 + H2O H2CO3 H+ + HCO3 4 REGRAS DA GASOMETRIA É possível aplicarmos a primeira e segunda regra da gasometria ao mesmo tempo e consequentemente obtermos o diagnóstico clínico de uma acidose (respiratória ou metabólica) e alcalose (respiratória ou metabólica), baseada na ideia central de que se o pH estiver < 7,35 será uma acidose e pH > 7,45 uma alcalose. A identificação se é um distúrbio respiratório ou metabólico estará fixada no reconhecimento se a PaCO2 ou HCO3 respeitaram a segunda regra da gasometria. Leva o nome do distúrbio quem seguiu a regra @enfe_daianny 14 2º REGRA: PaCO2 e o pH são inversamente proporcionais pH = HCO3 pCO2 MACETE PARA LEMBRAR 4 REGRAS DA GASOMETRIA @enfe_daianny Leva o nome do distúrbio quem seguiu a regra 15 HC03 e BE: parâmetros metabólicos (avaliar primeiro, pois está a mais tempo) PaCO2: parâmetros respiratórios (avaliado por último, pois sua alteração é mais rápida) Para que o distúrbio seja respiratório o PaCO2 deverá seguir a proporcionalidade de forma inversa ao pH. Quando o distúrbio é metabólico, o foco da avaliação estará no HCO3-, com análise dos valores encontrados, comparando-os com o de referencia (22 e 26mEq/L) e se seguiuou não a segunda regra da gasometria (pH e HCO3 são diretamente proporcionais). Sistema Renal: -Tenta compensar o meio retendo H+, para segurar base; -Reação mais lenta; -Efeito em horas ou em dias (potente); Sistema ventilatório: -Diminui a velocidade para diminuir a retenção de C02 e tornar o meio básico; - Reação mais rápida; Efeito em minutos ou horas; 4 REGRAS DA GASOMETRIA PH: 7,30 | PC02: 25 |HCO3: 15 Leva o nome do distúrbio quem seguiu a regra @enfe_daianny 16 acidose metabólica O pH está abaixo de 7,35, logo o distúrbio é uma acidose. Nesse caso o HCO3 seguiu a regra, por isso recebeu o nome do distúrbio (metabólico). PH: 7,48 | PC02: 28 |HCO3: 26 alcalose respiratório O pH está acima de 7,45 logo o distúrbio é uma alcalose. Nesse caso o PCO2 seguiu a regra, por isso recebeu o nome do distúrbio (respiratório). 1 COMO AVALIAR O DISTÚRBIO PRIMÁRIO 2 3 Identificar quem cumpriu a regra pois esse merece o título @enfe_daianny 17 Quem não cumpriu a regra é o parâmetro oposto pH normal : avaliar parâmetros -Distúrbio compensado: pH normal -Distúrbio parcialmente compensado: parâmetro oposto está fora da normalidade -Distúrbio descompensado : parâmetro oposto dentro da normalidade PASSOS PARA AVALIAR A GASOMETRIA @enfe_daianny 18 Hemogasometria arterial : pH: 7,29 | HCO3: 10 pCO2:23 1º Determinar pH • O pH é 7,29 está abaixo do valor de referência, então é uma ACIDEMIA 2º Determinar se o distúrbio primário é metabólico ou respiratório: • HCO3 e pCO2 estão abaixo do valor de referência, então é ACIDOSE METABÓLICA (HCO3 cumpriu a 2º regra) 3º Determinar se o distúrbio primário está compensado: O parâmetro oposto segue a direção do distúrbio para tentar compensar. PASSOS PARA AVALIAR A GASOMETRIA CUIDADO !!!! Em caso de o pH está normal, não significa que não há distúrbio, devemos analisar os outros parâmetros, pois teremos ou uma hemogasometria normal ou um distúrbio compensado. Nesse caso , avalia-se primeiro o HCO3, visto que o parâmetro renal demora mais a sofrer alterações, logo se esse estiver alterado, é quem está causando o distúrbio primário. @enfe_daianny PH: 7,40 | PC02: 25 | HCO3: 15 19 NORMAL (valor de referência: 7,35- 7.45) ALTERADO (valor de r. 22-26) PH: 7,40 | PC02: 40 |HCO3 : 24 NORMAL (valor de referência: 35 - 45) NORMAL (valor de referência: 22-26) hemogasometria normal NORMAL (valor de referência: 7,35- 7.45) NORMAL (valor de referência: 35 - 45) Distúrbio primário: acidose metabólica compensado (HCO3 está baixo, por isso é uma acidose metabólica e compensado porquê o PH está normal) AVALIAR O DISTÚRBIO SECUNDÁRIO @enfe_daianny 20 Valor do PCO2 esperado na Acidose Metabólica: (BIC x 1,5 + 8 ) +2 BIC= bicarbonato 1- pCO2 dentro do valor esperado: (Compensação) Acidose Metabólica COMPENSADA 2- pC02 abaixo do valor esperado: (hiperventilação) Alcalose respiratória associada 3- PC02 valor acima do esperado, (o paciente não hiperventila) Acidose respiratória associada NA ALCALOSE METABÓLICA: A resposta compensatória deve ser uma hipoventilação a fim de reter o CO2; Para avaliar essa resposta compensatória, calcula se o valor do pCO2 através da fórmula: (pCO= 2 BIC+ 15) + 2 AVALIAR A PCO2 ESPERADA PH: 7,32 | PC02: 25 | HCO3: 15 2- PCO2 esperado: (BIC x 1,5) + 8 + 2 = 15 x 1,5 + 8 (+ 2) = 28,5 a 32,5 @enfe_daianny 1- Distúrbio primário: acidose metabólica pH está abaixo de 7,35 (acidose) e o HCO3 seguiu a regra , por isso o distúrbio leva o nome de metabólico. Distúrbio secundário: Alcalose respiratória 21 Após descobrir o distúrbio primário, iremos utilizar a fórmula ideal para analisar qual o distúrbio secundário, no exemplo em questão é a fórmula para acidose metabólica. A partir da regra, analisaremos a pCO2 ideal para a gasometria específica, esquecendo o valor de referência da regra geral, dessa forma passa a ser o referencial, o resultado da fórmula. No exemplo dado, podemos verificar que a pCO2 está abaixo(25) do valor esperado (28,5 - 32,5) para essa gasometria, sendo assim uma alcalose respiratória. AVALIAR A PCO2 ESPERADA PC02 esperado: (BIC+ 15) + 2 = 36 +15 + 2 = 49 a 53 @enfe_daianny 1- distúrbio primário: Alcalose metabólica pH está acima de 7,45 (alcalose) e o HCO3 seguiu a regra (metabólico). Distúrbio secundário: Alcalose respiratória 22 O PCO2 esperado para essa gasometria é de 49 a 53 mmHg, porém a gasometria apresenta um PCO2 de 48 mmHg (abaixo do esperado), causando um distúrbio secundário de alcalose respiratória. PH: 7,48 | PC02: 48 | HCO3: 36 EXEMPLOS Sempre que o PH não estiver normal, e as setas dos parâmetros estiverem em sentidos opostos ( ) trata-se de um distúrbio misto. @enfe_daianny VAMOS EXERCITAR: pH: 7,20 | PCO2: 36 mmHg | HCO3: 7 1. 23 DISTÚRBIO PRIMÁRIO :ACIDOSE METABÓLICA DESCOMPENSADA O Ph encontra-se abaixo do valor de referência, por isso uma acidose; o HCO3 seguiu a regra, dando o nome do distúrbio metabólico; A PCO2 está normal, ou seja não está compensando o distúrbio, por isso é desconmpensado. BAIXO (valor de referência: 7,35- 7.45) NORMAL (valor de referência: 35 - 45) BAIXO (valor de referência: 22-26) Caso o PCO2 estivesse para cima , o dísturbio seria uma acidose metabólica mista, pois ambos os parâmentros estariam diminuindo esse PH. EXEMPLOS Distúrbio secundário: Alcalose respiratória O PCO2 esperado para essa gasometria era de 49 - 53, portanto o valor do PCO2 da gaso apresentada está abaixo (48) do valor de referência encontrado, por isso uma alcalose respiratória. @enfe_daianny VAMOS EXERCITAR: PH: 7,48 | PC02: 48 | HCO3: 361. 24 DISTÚRBIO PRIMÁRIO :ALCALOSE METABÓLICA PARCIALMENTE COMPENSADA O Ph encontra-se acima do valor de referência, por isso uma alcalose; o HCO3 seguiu a regra, dando o nome do distúrbio metabólico; A PCO2 está acima do valor esperado, como parêmetro oposto está na direção do distúrbio, significa que está tentando compensar, por isso é um distúrbio parcialmente compensado ALTO (valor de referência: 7,35- 7.45) ALTO (valor de referência: 35 - 45) ALTO (valor de referência: 22-26) DISTÚRBIO SECUNDÁRIO PC02 esperado: (BIC + 15) + 2 = 36 +15 (+ 2) = 49 a 53 resposta final: Alcalose metabólica parcialmente compensada , associada a uma alcalose respiratória AVALIAR O DISTÚRBIO SECUNDÁRIO @enfe_daianny 25 Avaliar a resposta compensatória do HC03 - Casos agudos Avaliar a resposta compensatória do HC03- Casos crônicos: 1. Na Acidose Respiratória: +3,5 mEq /l para cada 10 mmHg de 2. Na Alcalose Respiratória: 0,5 x variação de PCo2 1.Na Acidose Respiratória : + 1 mEq/l para cada aumento de 10 mmhg de PCO 2 (Referência de 40 mmHg) 2. Na Alcalose Respiratória: - 2mEq/l para cada aumento de 10mmHg de PCO2 (Referência de 40 mmHg) EXEMPLOS BIC esperado= + 1 mEq/l para cada aumento de 10 mmhg de PCO 2 (Referência de 40 mmHg) @enfe_daianny 1- distúrbio primário: Acidose respiratória parcialmente compensada pH está abaixo de 7,35 por isso acidose; o PC02 seguiu a regra , por isso é um distúrbio respiratório; o HCO3 (parâmetro oposto) seguiu a direção do distúrbio, ou seja está tentando compensar . Distúrbio secundário 26 PCO2: 60 ( +20) BIC ESPERADO: + 2 mEq/l ao BIC de referência mais próximo ( valor de referência : 22-26). No exemplo em questão o bic mais aproximado seria 26: BIC ESPERADO: 26 + 2 mEq/l = 28 PH: 7,30 | PC02: 60 | HCO3: 30 Distúrbio secundário: Alcalose metabólica é uma alcalose, pois o HCO3 da gasometria está acima (30) do valor de referÊncia (28). EXEMPLOS 1- Alcalose respiratória pura Para o distúrbio primário, teriamos uma alcalose respiratória, pois o pH está acima de 7,45 (alcalose); o PC02 seguiu a regra , por isso é um distúrbio respiratório; o HCO3 (parâmetro oposto) permaneceu normal,ou seja não estava compensando o distúrbio (descompensado). Ao verificar qual o HCO3 esperado: PCO2: 30 BIC ESPERADO para alcalose respiratória: -2 mEq/l para cada 10 No PCO2 diminuiu 10 do valor de referência, por isso sera -2 mEq BIC ESPERADO: 26 - 2 : 24 27 PH: 7,52 | PC02: 30 | HCO3: 24 Podemos verificar que o HCO3 é exatamente o valor esperado, sendo assim , não há distúrbio secundário, sendo então uma ALCALOSE RESPIRATÓRIA PURA. @enfe_daianny VAMOS EXERCITAR 28 PH: 7,20 | PC02: 60 | HCO3: 30 @enfe_daianny 1. Paciente admitido com insuficiência respiratória aguda (IRpA), suspeita de doença pulmonar obstrutiva crônica. Na admissão apresentava-se consciente, confuso, agitado e com os valores da gasometria arterial de pH: 7.20 - PaCO²: 60 - PaO²: 40 - HCO³: 30 - BE -9 SatO²: 88. Qual a interpretação da gasometria arterial apresentada acima? A) alcalose respiratória B) acidose respiratória parcialmente compensada C) acidose metabólica D) alcalose metabólica E) acidose mista pH está abaixo de 7,35 por isso acidose; o PC02 seguiu a regra , por isso é um distúrbio respiratório; o HCO3 (parâmetro oposto) seguiu a direção do distúrbio, ou seja está tentando compensar . VAMOS EXERCITAR 29 PH: 7,18 | PC02: 52 | HCO3: 17 @enfe_daianny 2. Ao admitir um paciente com história diagnóstica de DM tipo I e doença pulmonar obstrutiva crônica verificou-se que no exame gasométrico apresentava um pH: 7,18 - PaO2: 68 - PaCO2: 52 - HCO3: 17 - BE: -2. Diante dessa situação clínica o paciente apresenta qual diagnóstico gasométrico? a)acidose metabólica compensada b)alcalose metabólica compensada c)acidose mista d)acidose metabólica parcialmente compensada e)alcalose respiratória descompensada pH está abaixo de 7,35 por isso acidose; O distúrbio é misto, pois ambos os parâmetros estão acidificando o meio. Sempre que o PH não estiver normal, e as setas dos parâmetros estiverem em sentidos opostos ( ) trata-se de um distúrbio misto. VAMOS EXERCITAR 30 PH: 7,49 | PC02: 25 | HCO3: 18 @enfe_daianny 3. Paciente de 23 anos foi admitido na UTI com história de IRpA e dois episódios de convulsão. Ao exame inicial apresentava-se consciente, porém confuso e com agitação psicomotora. Respirava espontaneamente sem aporte de oxigênio com sinais de hiperpneia, taquicardia e cianose de extremidades. Como conduta inicial o médico solicitou os exames laboratoriais e dentre eles estava a gasometria, que apresentou o seguinte resultado: pH: 7,49 / PaO2: 90mmHg / PaCO2: 25mmHg / HCO3: 18mEq/L e BE -2mEq/L. Diante dessa situação clínica o paciente apresenta qual o diagnóstico gasométrico? a) acidose metabólica a)alcalose metabólica b)alcalose respiratória parcialmente compensada c)acidose metabólica d)alcalose respiratória VAMOS EXERCITAR 31 PH: 7,56 | PC02: 45 | HCO3: 31 @enfe_daianny 4. Paciente admitido com os seguintes valores: pH: 7,56 / PaO2: 135mmHg / PaCO2: 45mmHg / HCO3: 31mEq/L e BE: +2mEq/L. Diante desses resultados qual o diagnóstico gasométrico? a) acidose metabólica compensada b)alcalose metabólica descompensada c)alcalose respiratória parcialmente compensada d)acidose metabólica parcialmente compensada e)alcalose respiratória compensada O Ph encontra-se acima do valor de referência, por isso uma alcalose; o HCO3 seguiu a regra, dando o nome do distúrbio metabólico; A PCO2 está normal, ou seja não está compensando o distúrbio, por isso é desconmpensado. VAMOS EXERCITAR 32 PH: 7,56 | PC02: 45 | HCO3: 31 @enfe_daianny DISTÚRBIO SECUNDÁRIO PC02 esperado: (BIC + 15) + 2 = 31 +15 (+ 2) = 46 +2 = 44 - 48 A PCO2 está dentro do valor esperado, nesse caso o distúrbio secundário está compensado VAMOS EXERCITAR 33 PH: 7,28 | PC02: 55 | HCO3: 30 @enfe_daianny 5. Foi admitido um paciente com traumatismo torácico contuso, no qual teve lesão de quatro costelas, efetivando um tórax instável. Durante a realização do exame foi observado que o paciente apresentava dor, lesões torácicas e intensa dispneia, necessitando de condutas imediatas. Realizou-se gasometria arterial que evidenciou pH 7,28 / PaO2 55mmHg / PaCO2 55mmHg / HCO3 30mEq/L e BE -2mEq/L. Qual a interpretação da gasometria arterial apresentada acima? a)alcalose respiratória b)acidose respiratória parcialmente compensada c)acidose metabólica d)alcalose metabólica acidose mista VAMOS EXERCITAR 34 @enfe_daianny DISTÚRBIO SECUNDÁRIO nome final: acidose respiratória parcialmente compensada associada a uma alcalose metabólica PH: 7,28 | PC02: 55 | HCO3: 30 BIC esperado= + 1 mEq/l para cada aumento de 10 mmhg de PCO 2 (Referência de 40 mmHg) Ao verificar qual o HCO3 esperado: PCO2: 55 BIC ESPERADO para acidose respiratória: -2 mEq/l para cada 10 No PCO2 aumentou 15 do valor de referência, por isso sera + 1,5mEq BIC ESPERADO: 26 + 1,5 : 27,5 Distúrbio secundário: alcalose metabólica 35 @enfe_daianny UFFAAA !!! É muita coisa não é mesmo? Sei que são muitos conteúdos e muitos assuntos, mas não se desespere, você é capaz !!! Respeite o seu tempo, pois cada um de nós temos nosso rítmo. ELETROCARDIOGRAMA @enfe_daianny 36 ELETROCARDIOGRAMA A incidência de pacientes com problemas cardiológicos que buscam os serviços de urgência e emergência tem aumentado significativamente nas últimas décadas. A rapidez dos enfermeiros na avaliação e indicação da realização do eletrocardiograma (ECG) tem impacto significativo no prognóstico dos pacientes.Para a avaliação do ECG, o enfermeiro precisa possuir conhecimentos sólidos, baseado em evidência clínica e fundamentação teórica de anatomia, fisiologia, patologias cardiológicas, fisiopatologia e a própria realização do eletrocardiograma e áreas afins. VAMOS RELEMBRAR: ELETROCARDIOGRAMA @enfe_daianny ELETROCARDIOGRAMA Sistema de condução cardíaca: - Capaz de gerar e conduzir os impulsos cardíacos; - Miócitos especializados ( interconexão intercelular) 37 NÓDULO SINOATRIAL: - Situado na desembocadura da veia cava superior no AD; - Despolarização mais rápida; - Marca passo primário (natural); Nódulo AV (NAV) - localizado na parte inferior do átrio direito na base da válvula tricúspuide; NAV retarda a velocidade do impulso em razão da disposição das junções intercelulares, dando tempo ao enchimento ventricular; JUNÇÃO ATRIOVENTRICULAR VAMOS RELEMBRAR: ELETROCARDIOGRAMA @enfe_daianny ELETROCARDIOGRAMA Marca-passo secundário junto do feixe de Hiss; JUNÇÃO ATRIOVENTRICULAR 38 TIPOS DE CÉLULA DO CORAÇÃO: 1.Sistema de condução: fonte de poder elétrico do coração e por onde se propaga o impulso cardíaco; 2. Miocárdio: responsáveis pela sua contratilidade que desenha a morfologia do ECG; POLARIZAÇÃO: célula em repouso (equilíbrio iónico: cargas - no interior e + no exterior); Potencial repouso( não a atividade elétrica no ECH); Despolarização (excitação): a célula recebe uma descarga elétrica, rompendo o equilíbrio entre as cargas - Potencial de ação ( transmembrana); Esse processo desenvolve-se com a entrada rápida de sódio, lenta de cálcio, contínua saída de potássio e restabelece a eletronegatividade do interior (repolarização); ELETROCARDIOGRAMA @enfe_daianny ELETROCARDIOGRAMA 39 DESPOLARIZAÇÃO E REPOLARIZAÇÃO: (deslocamento de K + para o interior e P- para o exterior) ELETROCARDIOGRAMA @enfe_daianny ELETROCARDIOGRAMA 40 1Nó sinusal: 60 a 100 batimentos em descanso; 2.Nó AV: recebe os impulsos do Nó SA; Envia impulsos para o sistema de Purkinje; 40- 60 BPM se o Nó SA falhar no envio de um impulso; 3. Feixe de Hiss: inicia a condução para os ventrículos; ;Nó AV : 40- 60 BPM; 4. Fibras de Purkinje: fornece "ritmo de escape" :20 -40 BPM; anatomia do batimento cardíaco fibras de Purkinje ELETROCARDIOGRAMAELETROCARDIOGRAMA Eletrocardiograma: Registro gráfico da atividade elétrica do coração @enfe_daianny41 Ondas: P- despolarização dos átrios : - efeito elétrico: sístole atrial; - efeito mecânico: contração atrial; Complexo QRS: despolarização ventricular - efeito elétrico: sístole ventricular; - efeito mecânico: contração ventricular; Onda T: repolarização ventricular ( efeito elétrico) - efeito mecânico: relaxamento - diástole obs: o relaxamento atrial está por trás do complexo QRS; Onda patológica; Geralmente significa hipocalemia ( diminuição dos níveis de K+ ); Entretanto existem algumas excessões que devemos tomar cuidado: Onda u: - mulheres = pode aparecer onda U no traçado e ser normal ( por conta dos níveis de hormônios); - pacientes em uso de amiodarona (FIV- A crônica); - pacientes com hemorragias cerebrais (AVC) - deve se fazer um ECG para descobrir se é um AVC hemorrágico; - pacientes com insuficiência cardíaca ( anamnese); - pacientes com hipertireoidismo; - homens que fazem uso de hormônios femininos; ELETROCARDIOGRAMAELETROCARDIOGRAMA Eletrocardiograma: @enfe_daianny 42 ELETROCARDIOGRAMAELETROCARDIOGRAMA Eletrocardiograma: Registro gráfico da atividade elétrica do coração @enfe_daianny 43 ELETROCARDIOGRAMAELETROCARDIOGRAMA Eletrocardiograma: Possui 12 derivações @enfe_daianny 44 Derivações são ligações de dois eletródos com pólos elétricos diferentes ( - e + ), que "olham" o coração de diversos Ângulos. - 6 derivações no plano frontal (localizadas nos membros superiores e inferiores) - 6 derivações no plano horizontal ( localizadas na região precórdial) ELETROCARDIOGRAMAELETROCARDIOGRAMA Derivações de Eithoven: Formam um triângulo equilátero= eixo elétrico do coração D1,D2 e D3 @enfe_daianny 45 D2, D3 e AVF : parede inferior; V1, V4: superfície anterior, incluindo o septo intraventricular; D1, VL, V5 e V6 : parede lateral; V1R - V6R : ventrículo direito; V7 e V8: quando registrados: na face dorsal do coração; 1. 2. 3. 4. 5. ELETROCARDIOGRAMAELETROCARDIOGRAMA Derivações de Wilson (unipolares) @enfe_daianny 46 ELETROCARDIOGRAMAELETROCARDIOGRAMA Derivações e locais: @enfe_daianny 47 D1: MSD e MSE D2: MSD e MIE D3: MSE e MIE aVR : MSD aVL: MSE aVF: MIE V1: 4º EIC com a borda esternal direita V2: 4º EIC com a borda esternal esquerda V3: 5º EICE, entre V2 e V4 (V3R: 5º EICD) V4: 5º EICE na linha hemiclavicular esquerda (V4R: 5º EICD / LHCD) ELETROCARDIOGRAMAELETROCARDIOGRAMA Derivações e locais: @enfe_daianny 48 V5: 5º EICE na linha axilar anterior V6: 5º EICE na linha axilar média V7: 5º EICE na linha axilar posterior V: 5º EICE na linha hemiclavicular posterior LEGENDA: MSD: membro superior direito MSE: membro superior esquerdo MID: membro inferior direito MIE: membro inferior esquerdo EIC: espaço intercostal Apresentação dos traçados em cada derivação: ELETROCARDIOGRAMAELETROCARDIOGRAMA @enfe_daianny 49 INTERPRETAÇÃO DO ECG: ELETROCARDIOGRAMAELETROCARDIOGRAMA @enfe_daianny 50 FREQUÊNCIA: FC = 1500/RR INTERVALO RITMO EIXO SOBRECARGA ARRITMIAS BLOQUEIOS ISQUEMIA E INFARTO - Informações do paciente( idade dados clínicos) - Identificar as derivações - Observar a qualidade do traçado (ausência de interferência elétrica; ausência de tremor muscular); - Identificar a onda P , o complexo QRS e a onda T; CONDUTA SISTEMÁTICA ELETROCARDIOGRAMAELETROCARDIOGRAMA @enfe_daianny 51 Qual a frequência ? O ritmo é regular ou irregular? Tem onda P ? Existe uma onda P para cada complexo QRS? 1. 2. 3. 4. TRAÇADOS DE ECG MAIS COMUNS Ritmo sinusal Fibrilação atrail/ Flutter atrial Bradicardia Taquicardia Bloqueios Atrioventriculares AESP (atividade elétrica sem pulso) Fibrilação Ventricular Assistolia 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. @enfe_daianny CÁLCULO DA FREQUêNCIA CARDÍACA ELETROCARDIOGRAMAELETROCARDIOGRAMA 52 Tem onda P? Tem complexo QRS? Tem onda P para cada complexo QRS? Ritmo regular ou irregular? @enfe_daianny TRAÇADOS CARDÍACOS ELETROCARDIOGRAMAELETROCARDIOGRAMA 53 Ritmo sinual1. 2. Bradicardia sinuasal Espaço entre uma onda P e outra é maior; FC em repouso abaixo de 50 bpm; Sinais e sintomas: Dor torácica; síncope; hipotensão; dispneia; queda do nível de consciência; Espaço entre uma onda P e outra é menor @enfe_daianny TRAÇADOS CARDÍACOS ELETROCARDIOGRAMAELETROCARDIOGRAMA 54 3. Taquicardia sinual 4. Arritimia Sinusal As distÂncias entre as ondas P são diferentes Não tem onda P Monomórfica Se o paciente estiver sem pulso = parada cardíaca : precisa desfibrilar Não tem onda P e nem complexo QRS Traçado desorganizado Chocável : uso de desfibrilação e RCP @enfe_daianny TRAÇADOS CARDÍACOS ELETROCARDIOGRAMAELETROCARDIOGRAMA 55 5. Taquicardia Ventricular 6. Fibrilação Ventricular Não tem mais oxigênio no coração ; Fase terminal; Não chocável, somente RCP e epinefrina; Não tem onda P, tem complexo QRS e ritmo irregular; Nó sinoatrial não está comandando; @enfe_daianny TRAÇADOS CARDÍACOS ELETROCARDIOGRAMAELETROCARDIOGRAMA 56 7. Assistolia 8. Fibrilação atrial Não tem onda P, tem complexo QRS e ritmo regular; Se diferencia da fibrilação atrial pelo ritmo; @enfe_daianny TRAÇADOS CARDÍACOS ELETROCARDIOGRAMAELETROCARDIOGRAMA 57 9. Flutter atrial Sem supra de ST - não diagnóstica ou ECG normal (Al de baixo risco); Infra de ST ou inversão e T - isquemia ( Al de alto risco); Supra de ST- lesão atual; 1. 2. 3. @enfe_daianny SÍNDROMES CORONARIANAS AGUDAS ELETROCARDIOGRAMAELETROCARDIOGRAMA 58 Supra de ST- IAM @enfe_daianny SÍNDROMES CORONARIANAS AGUDAS ELETROCARDIOGRAMAELETROCARDIOGRAMA 59 Infra de ST- IAM Onda T invertida (angina estável) no ECG significa isquemia, que pode levar a um pré- infarto; Se todas as ondas T´s estiverem invertidas, não é isquemia, é um distúrbio eletrolítico; @enfe_daianny SÍNDROMES CORONARIANAS AGUDAS ELETROCARDIOGRAMAELETROCARDIOGRAMA 60 Onda T invertida @enfe_daianny 61 RESSUCITAÇÃO CARDIOPULMONAR RESSUCITAÇÃO CARDIOPULMONAR É a interrupção abruptada atividade mecânica cardíaca. - O QUE É PARADA CARDIORESPIRATÓRIA - PCR? - COMO DIAGNOSTICAR UMA PCR? • Inconsciência • Ausência respiração / respiração anormal ou Gasping • Ausência de pulso nas grandes artérias "Apesar dos avanços recentes,menos de 40% dos adultos recebem RCP iniciada por leigos e menos de 12% têm um DEA aplicado antes da chegada do SME. " • PCR ≠ Óbito • A FV (fibrilação ventricular) corresponde por 80- 85% das PCR’s; • Uma FV revertida no 1º minuto tem 80% de chance de sobrevida–a chance cai 10% a cada minuto, chegando a ZERO após 10-12 minutos ; • As conduta se manobras devem ser realizadas da forma mais organizada e o mais breve possível; • "Qualquer pessoa, em qualquer lugar, pode iniciar ressuscitação cardíaca... tudo o que é necessário são duas mãos” @enfe_daianny 62 RESSUCITAÇÃO CARDIOPULMONAR RESSUCITAÇÃO CARDIOPULMONAR PCR/RCP @enfe_daianny 63 RESSUCITAÇÃO CARDIOPULMONAR RESSUCITAÇÃO CARDIOPULMONAR @enfe_daianny 64 RESSUCITAÇÃO CARDIOPULMONAR RESSUCITAÇÃO CARDIOPULMONAR PRINCIPAIS ALTERAÇÕES PARA RCP -2020 Início precoce de RCP por socorristas leigos Administração precoce de epinefrina Monitoramento fisiológico da qualidade da RCP Feedback audiovisual em tempo real 2020 (Atualizado): Recomendamos que leigos iniciem a RCP para uma suposta PCR, pois o risco de dano ao paciente é baixo se o paciente não estiver em PCR. 2020(Inalterado/reafirmado): Com relação à marcação do tempo, para PCR com um ritmo não chocável, é aceitável administrar a epinefrina assim que for possível. 2020(Inalterado/reafirmado): Pode ser aconselhável usar dispositivos de feedback audiovisual durante a RCP para otimização em tempo real do desempenho da RCP. 2020 (Atualizado): Pode ser aconselhável usar parâmetros fisiológicos,como pressão arterial ou ETCO2, quando viável para monitorar e otimizar a qualidade da RCP. @enfe_daianny 65 RESSUCITAÇÃO CARDIOPULMONAR RESSUCITAÇÃO CARDIOPULMONAR PRINCIPAIS ALTERAÇÕES PARA RCP-2020 A desfibrilação sequencial dupla não é recomendada O acesso IV é preferível em relação ao acesso IO Atendimento e suporte durante a recuperação 2020 (Novo): A utilidade da desfibrilação sequencial dupla para ritmo chocável refratário não foi estabelecida. 2020 (Novo): É aconselhável para os profissionais tentarem, primeiro, estabelecer o acesso IV para administração de medicamento em PCR. 2020 (Novo): Recomendamos que os sobreviventes de PCR tenham avaliação de reabilitação multimodal e tratamento para prejuízos fisiológicos, neurológicos e cognitivos antes da alta do hospital. @enfe_daianny 66 RESSUCITAÇÃO CARDIOPULMONAR RESSUCITAÇÃO CARDIOPULMONAR PRINCIPAIS ALTERAÇÕES PARA RCP -2020 Cuidados pós-PCR e neuroprognóstico As diretrizes de 2020 contêm dados clínicos significativamente novos sobre o atendimento ideal nos dias seguintes à PCR. Recomendações das atualização das Diretrizes da AHA de 2015 para RCP e ACE sobre tratamento de hipotensão, titulação de oxigênio para evitar hipóxia e hiperóxia, detecção e tratamento de convulsões e controle direcionado da temperatura foram reafirmados com novas evidências para corroboração. Para ser confiável, o neuroprognóstico deve ser realizado, no mínimo, depois de 72 horas do retorno para monotermia e as decisões de prognóstico deverão ser baseadas em vários modos de avaliação do paciente. @enfe_daianny 67 RESSUCITAÇÃO CARDIOPULMONAR RESSUCITAÇÃO CARDIOPULMONAR PRINCIPAIS ALTERAÇÕES PARA RCP -2020 Debriefings para socorristas PCR durante a gravidez 2020 (Novo): Debriefings e encaminhamento para acompanhamento para suporte emocional a socorristas leigos, profissionais do SME e trabalhadores da saúde do hospital depois de um evento de PCR pode ser benéfico. 2020 (Novo): Como as pacientes grávidas são mais propensas à hipóxia, a oxigenação e o manejo da via aérea,devem ser priorizados durante a ressuscitação de uma PCR a ressuscitação maternal, com a preparação para uma cesariana de emergência, se necessário, para salvar o bebê e melhorar as chances de ressuscitação bem-sucedida da mãe. @enfe_daianny 68 RESSUCITAÇÃO CARDIOPULMONAR RESSUCITAÇÃO CARDIOPULMONAR MECANISMOS DE PCR 1.FV/TVSP (chocáveis - uso de desfibrilador) 2. AESP (todo traçado eletriocárdiográfico que aparecer no ECG do paciente em parada e não seja FV/TVSP) 3. Assistolia (linha reta- ausência de oxígÊnio) Apenas os traçados de FV (fibrilação ventricular) e TVSP (taquicardia ventricular com supra) são indicados ao uso de desfibrilador. Nos demais traçados é indicado o uso de epinefrina e realização das compressões cardíacas. RESSUCITAÇÃO CARDIOPULMONAR RESSUCITAÇÃO CARDIOPULMONAR MECANISMOS DE PCR TAQUICARDIA VENTRICULAR FIBRILAÇÃO VENTRICULAR @enfe_daianny 69 ritmo organizado ritmo desorganizado checar sempre o pulso do paciente, pois mesmo que haja atividade elétrica e não houver pulso, não é chocável RESSUCITAÇÃO CARDIOPULMONAR RESSUCITAÇÃO CARDIOPULMONAR MECANISMOS DE PCR ATIVIDADE ELÉTRICA SEM PULSO - AESP ASSISTOLIA @enfe_daianny 70 ritmo não chocável, realiza-se compressão toráxica e epinefrina RESSUCITAÇÃO CARDIOPULMONAR RESSUCITAÇÃO CARDIOPULMONAR ALGORITMO DA OCR PARA ADULTOS @enfe_daianny 71 inicie a RCP - Forneça oxigênio - Acople o monitor/ desfibrilador RÍTMO CHOCÁVEL? FV/ TVSP ASSISTOLIA/AESP SIM NÃO RCP 2 min acesso IV/IO RCP 2 min acesso IV/IO Epinefrina a cada 3/5 min Considere via aérea avançada capnografia RÍTMO CHOCÁVEL? RÍTMO CHOCÁVEL? RÍTMO CHOCÁVEL? RÍTMO CHOCÁVEL? RCP 2 min acesso IV/IO Epinefrina a cada 3/5 min Considere via aérea avançada capnografia SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO NÃO SIM RCP 2 min Trate as causas reversíveis RCP 2 min Trate as causas reversíveis Amiodarona ou lidocaína vá para 5 ou 7 - Se não houver sinais de retorno da circulação espontânea (RCE), vá para 10 ou 11; - Se houver RCE , vá para os cuidados pós-PCR; - Considere se é adequado continuar com a ressucitação; choque choque choque epinefrina imediatamente 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 RESSUCITAÇÃO CARDIOPULMONAR RESSUCITAÇÃO CARDIOPULMONAR RCP @enfe_daianny 72 RELAÇÃO COMPRESSÃO E VENTILAÇÃO (ATÉ A COLOCAÇÃO DA VIA AÉREA AVANÇADA) PROFUNDIDADE DAS COMPRESSÕES TORÁXICAS ADULTOS CRIANÇAS BEBÊS ADULTOS CRIANÇAS BEBÊS 30- 2 : 1 OU 2 SOCORRISTAS 30- 2 : 1 SOCORRISTA 15:2 : 2 SOCORRISTAS 30- 2 : 1 SOCORRISTA 15:2 : 2 SOCORRISTAS NO MÍNIMO 2 POLEGADS (5CM) - NÃO EXCEDER 6 CM; NO MÍNIMO 1/3 DE DIâMETRO ANTEROPOSTERIOR DO TÓRAX; cerca de 2 polegadas; NO MÍNIMO 1/3 DE DIâMETRO ANTEROPOSTERIOR DO TÓRAX; cerca de 1,5 polegadas (4cm); RESSUCITAÇÃO CARDIOPULMONAR RESSUCITAÇÃO CARDIOPULMONAR RCP @enfe_daianny 73 Comprima com força ( pelo menos 5 cm) e rápidp (100 a 120/min) e aguarde o retorno total do tórax; Minimize interrupções nas compressões; Evite ventilação excessiva; Alterne os responsáveis pelas compressões a cada 2 min ou antes, se houver cansaço; Sem via aérea avançada, relação compressão-ventilação de 30:2; Capnografia quantitativa com forma de onda; Se PETCO2 estiver baixo ou caindo, reavalie a qualidade da RCP. QUALIDADE DA RCP CARGA DO CHOQUE PARA DESFIBRILAÇÃO: Bifásica: Recomendação do fabricante (ex: dose inicial de 120 a 200 J); Se desconhecida, usar o máximo disponível. A segunda dose e as subsequentes devem ser equivalentes, podendo ser consideradas doses mais altas; Monofásica: 360 J; TRATAMENTO MEDICAMENTOSO: Dose IV/IO de epinefrina: 1mg a cada 3 a 5 minutos; Dose IV/IO de amiodarona: Primeira dose: Bolus de 300mg; Segunda dose: 150 mg ou Dose IV/IO de lidocaína: Primeira dose: 1 a 1,5 mg/kg; Segunda dose: 0,5 a 0,75 mg/kg; Intubação endotraqueal ou via aérea extraglótida avançada; Capnografia com forma de onda ou capnometria para confirmar e monitorar o posicionamento do tubo ET; Quando houver uma via aérea avançada, administre 1 ventilação a cada 6 segundos ( 10 ventilações/min) com compressões torácicas contínuas; VIA AÉREA AVANÇADA: RESSUCITAÇÃO CARDIOPULMONAR RESSUCITAÇÃO CARDIOPULMONAR RCP @enfe_daianny 74 RETORNO DA CIRCULAÇÃO ESPONTÂNEA (RCE): Pulso e pressão arterial; Aumento abrupto prolongado na PETCO2 ( tipicamente, > 40 mmHg); Ondas de pressão arterial espontâneas com monitoramento intra-arterial; CAUSAS REVERSÍVEIS: Hipovolemia; Hipóxia; Hidrogêrnio (acidemia); Hipo/hipercalemia; Hipotermia; Tensão do tórax por pneumotórax; Tamponamento cardíaco; Toxínas; Trombose coronária; Trombose pulmonar; Evitar o tecido mamário; Gel condutor; Retirar os adesivos e limpar; Vítima molhada- secar; Em portadores de marca-passo respeitar distância de 8 cm; CUIDADOS: RESSUCITAÇÃO CARDIOPULMONAR RESSUCITAÇÃO CARDIOPULMONAR DESFIBRILADOR @enfe_daianny 75 DEA MONOFÁSICO BIFÁSICO RESSUCITAÇÃO CARDIOPULMONAR RESSUCITAÇÃO CARDIOPULMONAR PASSOS PARA USAR O DEA @enfe_daianny 76 1º PASSO: abra e ligue o DEA 2º PASSO: posicione as pás 3º PASSO: analise os ritmos 4º PASSO: se ritmo chocável, prosseguir; 5º PASSO: caso o ritmo não seja chocável, iniciar as compressões. RESSUCITAÇÃO CARDIOPULMONAR RESSUCITAÇÃO CARDIOPULMONAR DESFIBRILAR OU INICIAR A RCP? @enfe_daianny 77 BIFÁSICO PCS > 4 MINUTOS: 1º PASSO: 5 ciclos de RCP; 2º PASSO: desfibrilador; PCS < 4 MINUTOS: 1º PASSO: desfibrilador - 360 J 2º PASSO: RCP CORAÇÃO DURANTE A PARADA: 0-2 MINUTOS: fase elétrica (tem oxigênio / chocável) 4-10 MINUTOS: fase circulatória (acabando oxigênio - reanimanação) 10-20 MINUTOS: fase metabólica (imprevisível) 1. administrar a medicação (Enfermeiro/técnico/fisioterapéuta) 2. realizar a desfibrilação (Médico) 3. realizar ventilação 4. comando do atendimento 5. cronometrar o tempo RESSUCITAÇÃO CARDIOPULMONAR RESSUCITAÇÃO CARDIOPULMONAR EQUIPE PARA REALIZAR RCOP @enfe_daianny 78 1 2 3 45 1. INTRAVENOSA: Não interromperas compressões; 2. ENDOTRAQUEAL: Adrenalina, Naloxona, Epinefrina e Lidocaína; Doses: dobro da via intravenosa - diluir em 10 ml Realizar hiperventilação; 3. INTRAÓSSEA: Todas as medicações podem ser utilizadas nas dosagens preconizadas para a via intravenosa; RESSUCITAÇÃO CARDIOPULMONAR RESSUCITAÇÃO CARDIOPULMONAR VIAS DE ACESSO PARA MEDICAÇÃO @enfe_daianny 79 1 2 3 45 Controlar a temperatura corporal; Otimizar a avaliação neurológica; Identificar e tratar síndrome coronária aguda; Reduzir risco de injúria em múltiplos orgãos; Tratar a hipotensão ( pressão sistólica < 90 mmHg); Ventilação/ oxigenação Hipotensão solução salina 1 a 2 litros ou ringer lactado; se decidido pela hipotermina infundir solução a 4º C - ventilar em 10 a 12 ciclos por minuto; - ajustar FIO² para saturação > 94% - bollus 1. 2. Paciente reanima Suporte avançado chega Exaustão da equipe Ambiente toma-se de risco Capnografia < 10 mmHg por mais de 20 min RESSUCITAÇÃO CARDIOPULMONAR RESSUCITAÇÃO CARDIOPULMONAR CUIDADOS PÓS-PCR @enfe_daianny 80 QUANDO PARAR A RCP? HORA DE EXERCITAR @enfe_daianny 81 GASOMETRIA 1- Considere a seguinte questão: “ homem de 25 anos admitido em hospital público com história de lesão por arma branca no tórax, submetido a toracotomia à D, com colocação de dreno torácico em selo d´água HTD de corrente de hemopneumotórax traumático . permaneceu em suporte ventilatório por quatro dia s. Após extubação, observou- se respiração superficial e bradipnéia. A gasometria arterial revelou PH = 7,20, PCO² = 60 mmHg, HCO ³ =28 mE q/l” . Com base nos dados expostos, podemos considerar que o paciente se encontra em: A) acidose metabólica B) acidose respiratória C) Alcalose respiratória D) alcalose metabólica 2. Um paciente com insuficiência respiratória devido a pneumonia alveolar necessitou de ventilação mecânica invasiva apresentando a seguinte gasometria: HORA DE EXERCITAR @enfe_daianny 82 GASOMETRIA 2. PH:7.23 | PaCO² : 66 |PaO² : 40 |HCO³: 14 BE: - 9 | SatO² : 88 Qual a interpretação da gasometria acima A) acidose respiratória B) acidose metabólica C) alcalose respiratória D)acidose mista E) alcalose metabólica 3. Paciente de 23 anos foi admitido na UTI com história de IRpA e dois episódios de convulsão. Ao exame inicial apresentava-se consciente, porém confuso e com agitação psicomotora. Respirava espontaneamente sem aporte de oxigênio com sinais de hiperpneia, taquicardia e cianose de extremidades. Como conduta inicial o médico solicitou os exames laboratoriais e dentre eles estava a gasometria, que apresentou o seguinte resultado: pH 7,49 / PaO2 90mmHg / PaCO2 25mmHg / HCO3 18mEq/L e BE -2mEq/L. HORA DE EXERCITAR @enfe_daianny 83 GASOMETRIA 3. Diante dessa situação clínica o paciente apresenta qual o diagnóstico gasométrico? a) acidose metabólica a)alcalose metabólica b)alcalose respiratória parcialmente compensada c)acidose metabólica alcalose respiratória 4. Paciente realizou gasometria na admissão e os valores apresentados foram os seguintes: pH= 7,42; pCO2 = 40 mmHg; HCO3- = 24 mEq/l. Qual a interpretação da gasometria arterial apresentada acima? a)estado ácido-basico normal b)acidose respiratória parcialmente compensada c)acidose metabólica parcialmente compensada d)alcalose metabólica compensada acidose mista HORA DE EXERCITAR @enfe_daianny 84 GASOMETRIA 5.Considere hipoteticamente que determinado paciente com histórico de vômitos, perda de peso e poliúria apresenta-se alerta, orientado e sem febre. Observam-se os seguintes sinais vitais: FC = 130 bpm; FR = 28 Irpm; PA = 112 mmHg x 80 mmHg; saturação de O2 = 98%. Gasometria: pH = 7,21; PaCO2 = 20 mmHg; HCO3 = 15 mEq/L. Com base no caso clínico apresentado, é correto afirmar que o paciente apresenta acidose A) metabólica pura. B) respiratória não compensada com hipoxemia grave. C) metabólica com compensação respiratória. D) respiratória pura. E) metabólica associada à acidose respiratória com hipoxemia grave. HORA DE EXERCITAR @enfe_daianny 85 GASOMETRIA 6. Em uma análise gasométrica, é correto afirmar que: A) quando o pH está abaixo de 7,35, haverá baixa concentração de íons de H. B) quando se aumenta a PCO2 no sangue arterial, haverá uma alcalose respiratória. C) PO2 de 81 mmHg pode ser classificado como uma hipoxemia leve. D) uma acidose metabólica parcialmente compensada a PCO2 estará dentro da normalidade. E) em uma alcalose mista, a PCO2 estará diminuída e o HCO3 aumentado, em relação aos valores de referência. 7. Paciente está há 3 dias em VMI por IRpA, e o fisioterapeuta solicitou uma gasometria arterial (pH: 7,23, PCO2 : 68 mmHg, PO2 : 60 mmHg, HCO3 : 25 mEq/L) para ajuste dos parâmetros da VMI. HORA DE EXERCITAR @enfe_daianny 86 GASOMETRIA 7.Assinale a alternativa que apresenta o distúrbio acido-básico deste exame: A) Acidose mista. B) Alcalose respiratória descompensada. C) Acidose respiratória descompensada. D)Acidose metabólica em compensação parcial. E)Acidose respiratória em compensação parcial. 8. Paciente A.P. foi atendido às 10h na unidade de dor torácica pós-infarto e no ECG detectou-se lesão em parede anterolateral. Na sequência do atendimento, apresentou parada cardíaca foi entubado e transferido para a UTI. Ao chegar à UTI foi colocado em ventilação mecânica, modalidade A/C, VC 600; com FR: 12, PEEP :5, (relação I:E : 1.2.3), Fi02 95%. Após 1 hora da sua chegada à unidade, a gasometria teve o seguinte resultado: pH: 7,32; PaCO2: 30 mmHg; PaO2: 150 mmHg; HCO3: 15; BE: (-) 8,5 mEq; Sat O2: 99 %. Na gasometria, temos: HORA DE EXERCITAR @enfe_daianny 87 GASOMETRIA 8. A)Acidose metabólica parcialmente compensada por alcalose respiratória B)Alcalose respiratória totalmente descompensada por acidose metabólica C)Acidose metabólica parcialmente descompensada por alcalose respiratória D) Alcalose metabólica parcialmente compensada por alcalose respiratória E) Acidose respiratória parcialmente compensada por alcalose respiratória 9. Paciente admitido com os seguintes valores: pH 7,56 / PaO2 135mmHg / PaCO2 45mmHg / HCO3 31mEq/L e BE +2mEq/L. Diante desses resultados qual o diagnóstico gasométrico? HORA DE EXERCITAR @enfe_daianny 88 GASOMETRIA 9. a) acidose metabólica compensada b)alcalose metabólica descompensada c)alcalose respiratória parcialmente compensada d)acidose metabólica parcialmente compensada e)alcalose respiratória compensada 10. Paciente realizou gasometria na admissão e os valores apresentados foram os seguintes: pH= 7,40; pCO2 = 25 mmHg; HCO3- = 15 mEq/l. Qual a interpretação final da gasometria arterial apresentada acima? A)estado ácido-basico normal B)alcalose respiratória compensada C)acidose metabólica parcialmente compensada D)alcalose metabólica associada a alcalose respiratória E)acidose metabólica associada a uma Alcalose respiratória. HORA DE EXERCITAR @enfe_daianny 89 ELETROCARDIOGRAMA 1.Em um eletrocardiograma (ECG), os eletrodos são responsáveis por fornecer as derivações que darão origem aos traçados, por isso é importante que sejam posicionados da forma correta. Em um ECG padrão, os eletrodos posicionados nos membros (braços e pernas) fornecem as seguintes derivações: A).I, II, III e IV; B).V1, V2, V3 e aVF; C).I, II, III, IV e aVL; D).V1, V2, V3, V4 e aVR; E).I, II, III, aVR, aVL e aVF. 2. No eletrocardiograma há três tipos de derivações: bipolares, unipolares periféricas e unipolares torácicas. Constitui uma derivação unipolar torácica e a respectiva posição do eletrodo: A) VF: eletrodo explorador no membro superior esquerdo. B) DII: eletrodos situados entre o braço direito e a perna esquerda e o eletrodo explorador na extremidade da perna esquerda. HORA DE EXERCITAR @enfe_daianny 90 ELETROCARDIOGRAMA 2. C) V1: eletrodo no 2º espaço intercostal esquerdo, próximo ao esterno. D) V4: eletrodo no 5º espaço intercostalsobre a linha média clavicular esquerda. E) aVR: eletrodo explorador no membro superior direito. 3. É imprescindível ao enfermeiro o conhecimento e a interpretação de um eletrocardiograma (ECG) para garantir um atendimento de qualidade ao paciente. Sendo assim, assinale a alternativa que corresponde a uma interpretação de ECG correta: A) A onda P resulta em contração ventricular. B) A onda T resulta na repolarização dos ventrículos. C) O intervalo PR representa a despolarização ventricular. D)O complexo QRS resulta na contração atrial. E)Para calcular a frequência cardíaca, conta-se a quantidade de quadrados grandes entre o complexo QRS e divide-se o total por 100. HORA DE EXERCITAR @enfe_daianny 91 ELETROCARDIOGRAMA 4. Para a realização do eletrocardiograma (ECG) é necessário saber que: 1. O aparelho de ECG tem 10 cabos que são instalados no paciente. 2. Caso o paciente apresente amputação de algum membro, um eletrodo pode ser colocado na porção proximal desse membro. 3. Cinco cabos são conectados aos eletrodos precordiais, formando o plano horizontal. 4. No braço esquerdo deve ser colocado o cabo terra. Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas. A) São corretas apenas as afirmativas 1 e 2. B) São corretas apenas as afirmativas 1 e 4. C) São corretas apenas as afirmativas 2 e 3. D) São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 3. E)São corretas apenas as afirmativas 2, 3 e 4. HORA DE EXERCITAR @enfe_daianny 92 ELETROCARDIOGRAMA 5.Julgue os itens seguintes, acerca de enfermagem em cardiologia. No papel de eletrocardiograma, a distância horizontal representada por um quadrado grande, ou seja, de lados mais espessos ou escuros, equivale ao lapso temporal de um décimo de segundo. ( ) Certo ( )Errado 6. Com relação às atribuições do enfermeiro na unidade de terapia intensiva coronariana (UCO), jugue os itens a seguir. É importante que o enfermeiro saiba ler os traçados do eletrocardiograma para conseguir detectar, por exemplo, um infarto agudo do miocárdio com supradesnível do segmento ST. ( ) Certo ( ) Errado HORA DE EXERCITAR @enfe_daianny 93 ELETROCARDIOGRAMA 7. Com relação às atribuições do enfermeiro na unidade de terapia intensiva coronariana (UCO), jugue os itens a seguir. Na derivação D II, a onda P do eletrocardiograma deve ser sempre positiva. ( ) Certo ( ) Errado 8. O conhecimento do profissional sobre o significado das ondas no traçado eletrocardiográfico (ECG) pode ser determinante para diagnóstico precoce da insuficiência coronariana e desfecho positivo da situação. Desta forma, o enfermeiro deve ter conhecimento de que: A) a onda P é a primeira onda do ECG normal, representa a despolarização ventricular, precede todos os complexos QRS e tem duração normal de 0,05 a 0,10 segundo. B) o complexo QRS é a segunda onda do ECG normal, corresponde à despolarização atrial e tem duração normal de 0,10 a 0,12 segundo. HORA DE EXERCITAR @enfe_daianny 94 ELETROCARDIOGRAMA 8. C) o intervalo P-R representa a sístole ventricular e o intervalo Q-T significa o tempo que o impulso cardíaco leva para despolarizar os átrios. D) a onda T é a terceira onda do ECG normal, representa a repolarização ventricular, tem forma ligeiramente arredondada e habitualmente não tem sua duração medida. 9. O Eletrocardiograma (ECG) registra a atividade elétrica do coração em formas de onda que mostram a despolarização e repolarização cardíaca. Em relação a esse tema, analise as afirmativas. I - Cada derivação do ECG fornece uma visão da atividade elétrica do coração entre um polo positivo e um polo negativo. II - As informações são registradas a partir de 12 projeções cardíacas diferentes, por meio de eletrodos colocados nos membros (V1, V2, V3, V4 ,V5 e V6) e eletrodos colocados no tórax do paciente (I, II, III, aVR, aVL e aVF). HORA DE EXERCITAR @enfe_daianny 95 ELETROCARDIOGRAMA 9. III - A Onda P representa a repolarização atrial, precede o complexo QRS e tem duração de 0,06 a 0,20 segundos. IV - O complexo QRS representa a despolarização ventricular, tem amplitude de 5 a 30 mm de altura e tem duração de 0,06 a 0,10 segundos ou metade do intervalo PR. V - O supradesnivelamento do seguimento ST é considerado quando está a 1 mm ou mais da linha de base e pode indicar lesão miocárdica. Estão corretas as afirmativas a) I, III e IV. b) I, II e V. c) II, III e V. d) I, IV e V 10. O critério de interpretação de ECG da questão anterior que foi seguido para o diagnóstico foi: a) presença de ondas delta b) ausência de ondas P. c) ondas "P" serrilhadas. d) ausência de relação P/QRS. HORA DE EXERCITAR @enfe_daianny 96 ELETROCARDIOGRAMA 11.O eletrocardiograma (ECG) representa valioso registro do funcionamento cardíaco, quanto à atividade elétrica. Com referência ao traçado no ECG, é correto afirmar que: a) o nódulo sinoauricular inicia o impulso elétrico que se difunde nas duas aurículas como uma onda de despolarização e determina a onda T. b) após o complexo QRS, existe uma pausa representada pelo segmento QT. c) a estimulação auricular é registrada como onda Q. d) o complexo QRS representa o início da contração ventricular. e) a onda P representa, eletricamente, despolarização ventricular. 12. O eletrocardiograma é um exame diagnóstico que registra atividade elétrica do coração, evidenciando lesões miocárdicas, arritmias, entre outras. São cuidados de enfermagem na realização do exame: HORA DE EXERCITAR @enfe_daianny 97 ELETROCARDIOGRAMA 12. A) realização de tricotomia em áreas do tórax, por ser um método invasivo que predispõe à infecção. B) posicionamento dos eletrodos aleatoriamente no tórax do cliente, pois o resultado independe do local em que forem colocados. C) aplicação de eletrodo com gel condutor para evitar interferência durante o exame. D) orientação ao cliente quanto ao jejum absoluto durante as 24 horas que antecedem o exame. E) acomodação do cliente na posição de Sims, durante o exame, a fim de registrar a atividade elétrica cardíaca com maior precisão. HORA DE EXERCITAR @enfe_daianny 98 GABARITO GASOMETRIA: 1.B 2.D 3.C 4.A 5.C 6.E 7.C 8.A 9.B 10.E ELETROCARDIOGRAMA 1. E 2. D 3. B 4. A 5. ERRADO 6. CERTO 7. CERTO 8. D 9. D 10. B 11. D 12. C
Compartilhar