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Disciplina: Tanatologia Resumo sobre os Cuidados Paliativos – Grupo 2 CONCEITO: “Cuidado Paliativo é uma abordagem que promove a qualidade de vida de pacientes e seus familiares, que enfrentam doenças que ameacem a continuidade da vida, através da prevenção e alívio do sofrimento. Requer a identificação precoce, avaliação e tratamento da dor e outros problemas de natureza física, psicossocial e espiritual.” (OMS, 2002) PRINCÍPIOS: · Promover o alívio da dor e outros sintomas desagradáveis; · Afirmar a vida e considerar a morte como um processo normal da vida; · Não acelerar nem adiar a morte; · Integrar os aspectos psicológicos e espirituais no cuidado ao paciente; · Oferecer um sistema de suporte que possibilite o paciente viver tão ativamente quanto possível, até o momento da sua morte; · Oferecer sistema de suporte para auxiliar os familiares durante a doença do paciente e a enfrentar o luto; · Abordagem multiprofissional para focar as necessidades dos pacientes e seus familiares, incluindo acompanhamento no luto; · Melhorar a qualidade de vida e influenciar positivamente o curso da doença; · Deve ser iniciado o mais precocemente possível, juntamente com outras medidas de prolongamento da vida, como a quimioterapia e a radioterapia e incluir todas as investigações necessárias para melhor compreender e controlar situações clínicas estressantes. LEGISLAÇÃO: A Resolução Nº 41, de 31 de outubro de 2018, dispõe sobre as diretrizes para a organização dos cuidados paliativos, à luz dos cuidados continuados integrados, no âmbito Sistema Único de Saúde (SUS). DIAGRAMA DE ABORDAGEM MULTIDIMENSIONAL (DAM): Percebemos o Ser Humano como uma unidade indivisível, mas que para nosso melhor entendimento utilizamos o Diagrama de Abordagem Multidimensional (DAM) que está dividido em quatro aspectos: Analisando os aspectos expostos no DAM, é possível identificar as características do paciente e os seus respectivos sofrimentos. A partir disto, condutas são tomadas para prevenção e alívio do sofrimento do paciente, proporcionando uma melhor qualidade de vida para ele e seus familiares no momento em que a continuidade da vida está ameaçada. A abordagem ao paciente e sua família é feita por uma equipe multiprofissional com atividades diretamente ligadas às necessidades biopsicossociais. Esta equipe é composta por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, assistentes sociais, psicólogos, fonoaudiólogos e farmacêuticos. PAPEL DO ENFERMEIRO: As habilidades do enfermeiro deverão estar voltadas para avaliação sistemática dos sinais e sintomas. Além disso, para o auxílio da equipe multiprofissional no estabelecimento de prioridades para cada cliente, para interação da dinâmica familiar e especialmente para o reforço das orientações clínicas, a fim de que os objetivos terapêuticos traçados pela equipe multiprofissional sejam alcançados. Especificamente nos Cuidados Paliativos o Conselho Internacional de Enfermagem afirma que ‘’[...] uma pronta avaliação, identificação e gestão de dor e das necessidades físicas, sociais, psicológicas, espirituais e culturais’’ podem diminuir o sofrimento e melhorar a qualidade de vida dos pacientes de Cuidados Paliativos e seus familiares. É papel do enfermeiro atuar em prol da comunicação eficaz, aberta e adaptada ao contexto terapêutico. É fundamental que o enfermeiro tenha habilidades de comunicação, pois estas asseguram o melhor desenvolvimento de suas práticas clínicas. Vale salientar que a comunicação vai muito além das palavras e do conteúdo, uma vez que contempla a escuta atenta, o olhar e a postura. Quando o enfermeiro utiliza esse recurso de forma verbal e não verbal, permite que o paciente possa participar nas decisões e cuidados específicos relacionados com a sua doença e, dessa forma obtenha um tratamento digno. “O sofrimento humano só é intolerável quando ninguém cuida”. Cícely Saunders
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